Para essa segunda-feira, reservei meu companheiro de quase todos os jogos. Luciano Gontijo e eu já fomos juntos em alguns lugares do Brasil e do mundo para ver o Galo e, via de regra, assistimos as partidas juntos. Leitor assíduo, comenta pouco, mas “habla mucho”. Então sigam com ele.
Luciano Gontijo
Ficar em abstinência por falta de jogos do Galo é algo que a Atleticanidade não estava acostumada! Só nos meses de dezembro e início de janeiro, mas, ainda assim, sempre nos acalentava a pré-temporada.
Comecei a escrever este texto, propositalmente, às 13h13m, por motivos óbvios. Ontem – 19 de Abril -, ao me dedicar a isso, meu pai – torcedor do rival azul, da Série-B – completava mais um ano de vida. Mas, como assim, você vai perguntar?
E para respondê-lo me valho da Teoria da Evolução da Espécie, de Charles Darwin: alguém tinha que melhorar a linhagem da família! E, com isso, me tornei ATLETICANO! A ele, Getúlio, tenho muito a agradecer, mas, não por seu gosto futebolístico, digamos, nada recomendável!
Pois é, este é um ano atípico para todos, e para o único time mineiro na Série-A do Brasileirão, não está diferente. E temos sofrido de abstinência de jogos!
Recolhido em home office, a pandemia me trouxe outro dissabor. Não ir ao casamento de um ilustre atleticano, que se daria em Lucca, na Toscana, região norte da Itália. Devo a este grande atleticano, Alysson Paulinelli, a minha escolha de ser torcedor do Galo.
Desde criança era ele quem me levava aos jogos e me presenteava com artigos do time estampados em bola, camisas, calções, chaveiros e toda a espécie de souvenir.
Era minha intenção explorar a arte de Alfredo Volpi. O renomado pintor italiano que, em meados da década de 80, criou o símbolo “GALO VOLPI” se tornando uma marca da torcida atleticana, estampada em vestimentas e materiais esportivos.
A massa tem uma identificação muito especial com o Galo que leva o mesmo sobrenome de seu criador, pois retrata a tradição e a história de raça e garra que molda o torcedor que sempre empurra os jogadores em campo.
Adiante, face à pandemia, e quando isso acabar, teremos um calendário apertadíssimo para a conclusão do Mineiro e o atraso no início do Brasileirão, já tendo sido, inclusive, cogitada a volta dos confrontos de “mata-mata”, devido às dificuldades de realização de 38 (trinta e oito) rodadas.
Outra alternativa que está sob análise da CBF, é a de todos os jogos serem realizados em um único lugar, São Paulo, para que não haja deslocamentos; – sem público – , em turno único e sendo exibidos pela TV.
Mas, em tempos de pandemia, precisamos nos firmar na ESPERANÇA que sempre está presente nos corações ATLETICANOS, continuar firme e ACREDITANDO que tudo vai passar…
O que o comandante Sampaoli precisa entender logo é que torcer para o Atlético não é uma opção, mas um dogma! Por isso, NASCEMOS ATLETICANOS e seguimos empurrando esse clube como se fôssemos uma coisa só: TIME/TORCIDA…Em mais alguns jogos, quando a MASSA voltar aos estádios, ele irá perceber a energia que emana dessa relação.
A volta não será fácil! Com redução salarial do elenco em 25% (vinte e cinco por cento); com as dificuldades causadas pela ausência de recursos de bilheteria e a queda nas vendas dos materiais licenciados.
Mas, o torcedor não perde a esperança de dias melhores ainda nesta temporada, que será um “superintensivo” com muitos jogos em um curto espaço de tempo. Porque ser ATLETICANO é sempre acreditar que o melhor ainda está por vir. E eu SOU ATLETICANO…
Que o mundo volte a respirar aliviado #EuAcredito
*fotos: 1 e 2) arquivo pessoal; 3) Bruno Cantini/Atlético
SAUDAÇÕES ALVINEGRAS.
E saudade do Galo. Saudade do meu pai e saudade de tido aquilo que gira em torno do Galo.
Quando dizíamos que o simples fato do Galo existir já nos dava alegria , eu sempre fui criticado.
E Galão da Massa você me faz muita falta.
Bica Bicudo.
Em breve estaremos de volta. Com fé em Deus
Jemerson está de saída do Mônaco. É o zagueiro que precisamos! Muito melhor do que todos que temos aqui. Seria titular absoluto! SAN
Imagino aqui a televisão propondo aos times
a seguinte condição de transmissão de jogos:
– abrir a possibilidade do torcedor “comprar ”
o jogo de seu time a cada rodada , como fez
a DAZN na Sula
– o preço , sendo em torno de $15 por ponto
de acesso , estaria de bom tamanho
– assim ,jogo do Atlético teria tranquilamente
um público de 300 mil telespectadores ;
– resultado , “renda” de $4.500mi por jogo
– tá ruim ?
Bom dia, Luciano/Eduardo!
Parabéns pela coluna!
Realmente é isso: “Nascemos atleticanos!”…
Ser Atleticano é provavelmente emocional, divertido, incrível e até mesmo diria irracional. Nós gritamos com televisões, nós abraçamos estranhos em público, achamos que sabemos mais do que as pessoas que dirigem as equipes e também mais que os treinadores. Porque se futebol é amor, ser Atleticano é paixão.
Somos atleticanos! E isso basta!
Um forte abraço, amigos!
Bom dia,
Precisa escrever mais aqui caro Luciano Gontijo, boas palavras, belo texto.
Apesar que concordo com o Domingos Sávio, seu post foi muito ótimo.
Parabéns e abraço.
Caro Domingos, bom dia!
Gostaria de lhe perguntar sobre esse tão ” delicado” tema.
Se estamos há 49 anos sem ganhar um título nacional da série A ( fomos campeões da B), a torcida é a responsável por isso? Ou seria o time que perdeu várias semi finais dentro do Mineirão, ex: Flamengo, Coritiba, Santos, Cólon, Jorge Wilsterman, para citar competições internacionais.
O atual técnico falou que ” time empurra a torcida”.
Se torcida empurra time, estamos como torcedores falhando nesse mister.
Sem elenco não se conquista títulos, algumas vezes consegue-me vagas em competições. Vivemos isso nos últimos anos.
TORCER sempre sem nunca PERDER a capacidade de JULGAR!
Bom dia Luciano. Bom dia Avila. Bom dia a todos. Respeitosamente ouso discordar, em relação ao seu entendimento de que o Comandante Sampaoli precisa entender que torcer para o Galo é uma dogma e não uma opção, pois ao meu cuidar o Sampaoli está certíssimo em mudar a nossa filosofia de que a torcida empurrar o time, pois eu já ouvi várias vezes inclusive no Brasileirão de 2012, que quando o time joga fora de casa, o desempenho cai porque o time senti a ” falta da torcida”. E o Sampaoli foi claro: vai jogar para ganhar dentro ou fora de casa. E se torcida empurrasse time em 77 nao teriamos perdido para o São Paulo o Brasileirão, pois a massa fez a sua parte. E mais recente o.Colon nao teria nos alijado da Sulamericana dentro de casa. Que o Sampoali consiga êxito em mudar a filosofia do Galo para que tenhamos um clube campeão e vencedor. Na minha opinião, ficar esperando que a torcida carregue o time é um equívoco histórico do Galo. E isso precisa mudar….
Bom dia,
Interessante o seu modo de pensar. Vejo que tem muito fundamento.
Ainda não tinha pensado desta forma.
Taí, meu caro Domingos Sávio, concordo com você.
Bom dia Massa e Guru
Caro Domingos, assino embaixo! Um dos motivos que me deram esperança no trabalho de Sampaoli, foi justamente a frase “Tá na hora do time empurrar a torcida e não a torcida empurrar o time”. Há anos isto vem acontecendo e o time jogando toda a responsabilidade para a torcida.
Mas mudando de assunto não sei se é verdade, mas saiu noticias do fim do time de transição, se for verdade pergunto: pra onde irão os jogadores que estão lá hoje? Confesso que esta ideia de time de transição nunca me agradou, simplesmente pelo fato de que jogador precisa é de jogar e não só treinar. Minha sugestão seria o clube fazer um convênio com algum time pequeno de outro estado e o time de transição ser todo empresado para este clube, para ganhar bagagem, nos mesmos moldes do Nacional do amazonas em 1970.
Nota: Show seu post de hoje Gontijo!!!
Este é um Atleticano de VerdsdeGaloooo
ABRAÇO Conteraneo