Bernardo Carbonari, sobrenome de família de origem italiana, filho de pai palmeirense, natural de Vinhedo (SP), e de mãe cruzeirense, natural do distrito de Senhora do Carmo, do município de Itabira (MG). Ela diz que é, mas nunca foi a um jogo e nem sabe de qual partida mais gostou. Por ironia do destino, sempre gostei das cores preto e branco.
Minha vida literalmente mudou, atleticanamente falando, quando recebi um convite do meu amigo de infância, José de Almeida Sana Júnior, o Juninho, como é carinhosamente conhecido na minha cidade natal de Itabira. Ele e seu irmão mais velho, o Érico, fanático, me convidaram para um bate e volta de Itabira ao o Mineirão. Foi simplesmente incrível, tanto pela viagem quanto pela primeira vitória do Galo que assisti no Mineirão. Não sei qual jogo e nem me lembro do placar, mas de uma coisa tenho certeza: era mais atleticano do que nunca ao longo dos meus 13 anos de idade.
Passaram-se os anos e a mudança para BH em função dos estudos facilitou minha ida a alguns jogos. Vêm à minha memória principalmente as atuações do Guilherme e do Marques. Que dupla inesquecível! Após a faculdade de engenharia ambiental, primeiros estágios, primeiro emprego, veio a primeira oportunidade de morar fora… Na Inglaterra, levando na bagagem várias camisas do Galo, reapresentando literalmente o Atlético fora do país, em jogos do Manchester x Juventus, Brasil x Itália, dentre outros… Lembro-me de um amigo italiano que gostava de futebol e principalmente da camisa do Galo, até que na minha volta o presenteei com uma camisa, para que nos representasse lá fora também. Virou atleticano de carteirinha e tudo mais!
Após a volta para BH, novas mudanças, primeiro filho, aguardando ansioso a chegada do João Paulo, que desde seu nascimento em 14 de setembro de 2011 só foi campeão com o Galo. Realmente não tem como não gostar… Até que no dia 25 de março deste ano (Dia do Galo) chegou a nossa princesa Beatriz com muito amor e carinho. Preta e branca até no bercinho. O engraçado é que no dia em que ela nasceu vieram cinco criancinhas, quatro atleticanas e uma do time rival, que chamava-se Maria.
Meu sentimento pelo Galo é meu amor de pai pelos meus filhos. Oportunidade de juntar os amigos e fazer a tradicional resenha antes, durante e depois das partidas e viver momentos inesquecíveis com muita emoção e sofrimento, é claro! Porque se não for sofrido não é Galo. Sair de casa, trabalhar e, quando partir para o jogo, é sentir o orgulho de cantar o hino com emoção, torcer contra tudo e contra todos, uma vez até morrer…
Bela história Bernardo! Aqui é Galo.
Uma história muito bonita desta família Atleticana. Galoooooo