A boa e, até certo ponto, convincente vitória do Galo devolveu o bom astral à Massa. E, mais que isso, restabeleceu relativa confiança quanto ao resultado do jogo decisivo de amanhã. Entre alguns que ainda mantenho conversas, que se mostravam descrentes, nota-se uma reação e até mesmo admissibilidade quanto ao jogo decisivo do mineiro. Gente que, açodadamente, já tinha jogado a toalha – ainda que com restrições – passou a admitir que o penta é possível. Seja como for, se sim ou se não, fato é que a bipolaridade está em alta. Não sei como vai ser após o final do jogo, seja qual for o resultado.
Pelo que conheço de parceiros da Atleticanidade, confiantes ou desconfiados, no segundo grupo se vencer vai aparecer gente para afirmar que o adversário era muito fraco. Se perder, que o nosso time é horroroso que o treinador isso e a diretoria aquilo. Já os otimistas, ganhando ou perdendo, vão dormir no domingo e acordar na segunda-feira, pensando na partida do meio de semana frente ao Rosário pela Libertadores. É assim a alma e a essência do Torcedor do Galo. Tento me manter nesse grupo de fé na devoção Atleticana, sem perder a oportunidade de criticar e esbravejar, pois jamais farei o jogo do torcedor adversário. Sigamos!
Se na partida, da quinta-feira última, em função do calendário o treinador teve de usar e até improvisar, quero crer que amanhã será diferente. Pedrinho e até mesmo Vargas, ao que penso, estão na reta final de suas atuações. Participaram pela necessidade de preservar alguns jogadores para amanhã. Pensar que cheguei a delirar com Pedrinho, Paulinho e Hulk reeditando o trio maldito. Pois é, puro delírio mesmo. Scarpa, ainda devendo sim, não será opção de lateral esquerda. Seu bom futebol, que ainda pode render muito, é noutra localização do campo e posicionamento tático.
Sejam quais forem os escalados, creio que o time será praticamente o mesmo que iniciou na Venezuela, talvez com uma ou duas alterações, o Galo tem de buscar o gol. Se marcar um, ir atrás do segundo, se chegar a esse, seguir agredindo. Sem tirar o pé. Diferente do que fez no sábado passado e até ameaçou no início do segundo tempo frente ao Caracas. Não pode! Os gols perdidos da semana passada não podem ser repetidos. É balançar as redes adversárias, sempre! E, mais, nosso sistema defensivo ficar atento e ligado. Não podemos tomar tantos gols de bola aérea como tem sido no roteiro recente. Chega!
Já vi muitos jogos e decisões do Galo. Ouso desafiar sobre isso. Talvez alguns tenham presenciado tanto quanto eu, porém mais que acompanhei, posso sim arguir minha dúvida. Assisti, várias vezes, sair derrotado de campo sob aplauso do Atleticano. Decisão de títulos, como de 1977, e rebaixamento naquele empate frente ao Vasco. Saímos do Mineirão derrotados, arrasados, mas cantando o hino do Galo e aplaudindo os jogadores. Reconhecimento pela atuação e honrarem a camisa Atleticana. Presenciei as campanhas vitoriosas de 71, ainda que pelo rádio lá de Araxá, e presencialmente os títulos de 2013, 2014 e 2021. Assim é a nossa alma e coração de Torcedor. E assim, mesmo sem a Massa amanhã, espero o final do confronto de amanhã. Se vencer, festejar, caso contrário, sonhar com um bom futuro. Creio na festa.
É notória a mudança de comportamento do elenco, desde a chegada do Milito. Ah! Sábado sinalizou um novo Galo e cedemos o empate. Sim, e vamos ter outros tropeços similares, mas – diferente do estilo anterior – os jogadores sinalizam maior e melhor entrega. Que seja assim doravante, só dessa maneira, havemos de vencer as competições. Mineiro, Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores, nesse escandaloso calendário do futebol brasileiro. Em todas as competições, dezenas de candidatos aos títulos, mas o campeão sempre será apenas o primeiro. Temos de aprender a conviver com isso, especialmente gente que – parece – cansou de viver frustração e agora se acha em condições de exigir o imponderável. Ainda bem que esses reclamões não eram dirigentes nos anos das conquistas, se fossem, talvez nem essas teríamos comemorado. Pra cima deles, Gaaalooo!
*fotos: Pedro Souza/Atlético
Boa tarde.
Os “reclamões” nos anos das conquistas ( ou não ) foram os que sempre defenderam a HONRA do CLUBE ATLETICO MINEIRO , não permitindo que os dirigentes fizessem valer suas próprias vontades .
Este espírito de cobrança está consagrado na alma do ATLETICANO, tão bem expresso nos dias de hoje pela LAURINHA : ” eu RECLAMO sim”, disse ela pra essa turma do “ai , se não fossem os Rs estaríamos na série C ” .
O time não é “top de linha” no cenário esportivo mundial , segundo os donos ?
Que cumpra o seu papel e devolva o 6 a 1 , pois os azuis perderam para o Souza . Ou Sousa , sei lá .
Boa tarde!
Se o Galo acabou ou se a SAF acabou com o Galo, o que eu vou fazer? Pra quem eu vou torcer? Hummm….já sei vou torcer pro Galo SAFado.
Bom dia Eduardo. Bom dia a todos. Vestindo a carapuça de frustrado e reclamao, eu já vou reclamar hoje mesmo: este pentacampeonato é o mínimo que esses jogadores estão devendo a torcida, para amenizar o vexame que nos proporcionaran na Arena MRV nas últimas três partidas contra o Cruzeiro. E dos donos do Clube vou continuar reclamando reforços, e para já: abram a carteira e contratem o lateral direito do América. Precisamos de dois zagueiros: o Ciga deve ter assistido a atuação dos zagueiros do Novo Horizontino no Campeonato Paulista. Arrumem a zaga e rescisão de contratos para Vargas, Patrick, Pedrinho, Kardec, Jemerson e Edenilson. Com este time só vamos ganhar o pentacampeonato, por causa da ruindade do time que foi eliminado pelo Souza da Copa do Brasil. Amanhã 3×0 Galooo
Não têm nada decidido nesse Mineiro… queremos o Penta pois sabemos que o time pode render o bastante para ganhar essa batalha, simples assim!!!
E por falar em batalha, passa a faixa de capitão para o Bataglia e vamos em frente… HULK deve se concentrar em só jogar bola… chega de ficar batendo de frente com esses babacas do apito!!!
Eu acredito!!!
SCARPA:
Padre Torga fala que nada acontece por acaso…
Pois bem, SCARPA na Temporada 22 conquistou a bola de ouro e uma transferência para a Europa (futebol inglês) graças ao belo desempenho que foi coroado com 7 gols e 16 assistências e um futebol que encantou no Porco que bateu campeão…
No GALO Scarpa ainda não jogou e por quê?
No Atlético Scarpa está taticamente mais recuado e até como secretário de lateral jogou contra o América e de lateral contra o Caracas. Vem atuando mais na função defensiva de um meio campista, cercando e defendendo, do que criando e atacando como faz o meia ofensivo, o camisa 10. Nem falta nem escanteio o cara bate e olha que é especialista nisso…
Bom enfatizar que a criação no meio é mais por obra do camisa 10 ou do meia ofensivo, como foi o R49 no Atlético. Ronaldinho foi colocado naquele Atlético para criar e buscar gols. E era o quarto atacante que tinha Tardelli e Bernard pelas pontas e Jô de centravatão. Aquele GALO 2013 era muito ofensivo e letal…
Já o time, com Felipão, Scarpa atuou recuado, defendendo na contenção e só. Felipão, o rei da retranca, mantinha um 4-4-2 (dois atacantes) e não jogava com pontas nem centroavante, num futebol sem ofensividade. Nesse esquema recuado, de apenas dois atacantes afunilados lá na frente, o Scarpa simplesmente não conseguiu jogar com a excelência dos tempos de Palmeiras…
Agora é com o Milito. Como o argentino é da escola ofensiva, quem sabe ele consegue armar o time colocando Scarpa onde deveria jogar, como meia ofensivo, e não como terceiro volante ou secretário de lateral…
A conferir…
Boa tarde Ernest.
São essa coisas que nunca vou entender no futebol. Por que diabos se contrata um armador por uma fortuna e coloca o sujeito pra jogar de lateral?
Se bem que eu entendo pouca coisa de muitas coisas.
Abraço.
A torcida atleticana , na verdade ,encara , este final de mineiro , dividida. Os otimistas , no qual me incluo , simples torcedor , acreditando no penta domingo. A outra parte , enxerga o que salta aos olhos de qualquer observador , o que está acontecendo sobre os ultimos e desastrosos embates contra o rival regional : nosso galo , até agora é o responsavel maior de sua sobrevida. Ajudando na reconstrução do time do lado de lá , não levando em conta que o salario de um unico jogador nosso , paga a folha mensal deles. Entregando jogos disputados após comer uma feijoada completa, apatia em campo , desinteresse pela vitoria , salto alto, altissimo, soberba. Enfrentando um adversario que joga como se fosse uma final de copa do mundo, com sangue nos olhos, faca nos dentes. Zagueiros entregando de forma bisonha, atacantes errando gols feitos , apatia irritante e revoltante , mostrando pra torcida a falta de identidade com nosso clube e o total desconhecimento de nossa historia, de galo de briga, forte e vingador. Então , chegamos amanhã , pro teste final , pra prova final , é vencer ou vencer , unico resultado que queremos e exigimos e sem entrega, sem gols feitos perdidos , respeitando a nossa torcida. Sigamos
Bom dia Eduardo e Massa Atleticana.
Muito bem, ótimo comentário geral.
Eu também já vi muitos jogos do nosso Clube Atlético Mineiro. Ainda morando em Prados-MG com apenas 16 anos fui mo Mineirão pela primeira vez assistir os jogos do campeonato Mineiro frente ao time do outro lado da lagoa. Estádio super lotado. Já morando em Volta Redonda-RJ, desde 1973, fui algumas vezes em BH ver nosso Galo jogar como em fevereiro de 1978 decidindo título de 1977. Triste lembrança. Estou dizendo estas histórias para dizer que também não desisto nunca do nosso Galooo Forte e Vingador. Acredito sempre.
Ótimo fim de semana para todos com muitas alegrias.
Aqui é Galooo em Volta Redonda-RJ
Grande Atleticano Magno, final do Brasileiro de 1977 aconteceu em 05/03/1978. Somente para esclarecimento
Salve Massa e Guru
Para corroborar com as palavras ditas pelo nobre escriba, sugiro a todos que acessem os comentários do Josa Novalis abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=G4nmotT1wWc
Depois de ver este comentário, confesso fiquei indignado como Felipão e seu defensor Rodrigo Caetano, foram maléficos para a instituição.
Vida que segue e amanhã, se nossa defesa deixar, que nos sagremos campeões em nosso salão de festas.
Oxalá!!!!
Bom dia !
Falar de títulos e decisões é viajar no tempo e rememorar sentimentos de alegria e, também, de como aprendemos lidar com derrotas.
O primeiro título que vi, tinha 7 anos e foi o título mineiro de 1970. Especial por ser o primeiro e por ver a alegria enorme de meu e tios, já que fazia uns 8 anos que o Galo não era campeão. Já o título de 1976 foi o mais marcante, por já ter consciência do que era ser Galo e ver o surgimento de uma era de domínio do Galo. De 1966, quando meu pai passou a me levar ao campo até 1976, foram só 2 mineiros , algumas taças Minas Gerais. Já o mineiro mais doloroso de perder foi o de 1977. Outro Mineiro marcante para mim foi o de 1980. A minha primeira década de futebol foi de poucos títulos, mas se via o brio dos jogadores que vestiram nossa camisa naquele época e faziam a se tornar mística, apesar da superioridade técnica do adversário local.
Sentavamos sempre perto da Charanga e ali se via todo tipo de torcedor- dos mais simples como nós a época, a juiz , médicos, engenheiros e toda classe de trabalhadores.
Hoje chegamos a torcida única e dentro da própria torcida já está ocorrendo separação . O futebol hoje, como disse o Kalil, vai ficando para o rico.
Vi jogos perto de vc. Tb ficava próximo da charanga.
Eu também sempre ficava perto da Charanga do Júlio. Que emoção ver a entrada com as enormes bandeiras tremulando. O Mineirão balançava.