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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Da série sobre Atleticanos pelo mundo

Notebook Core i3 300x250Já mostramos aqui suíço, português, belga, enfim gente do velho mundo que se rende à paixão pelo Galo. Cada um, com suas particularidades, comprova o quanto é mágico ser Atleticano. Hoje vou contar, brevemente, sobre o espanhol Javier Sánches Álvarez. Ao contrário dos outros, ele, que é bioquímico, se tornou Atleticano antes mesmo de conhecer o Brasil.

Javier contou ao blog que, sendo natural de Oviedo, se mudou para Barcelona para fazer residência de seu curso. Lá, o até então torcedor do Real Oviedo e ainda do Real Madrid dividiu moradia com dois brasileiros e Atleticanos. “De cara, percebi um sentimento diferente de torcer. Paixão, sofrimento, fanatismo e fidelidade por umas cores que vão muito além do futebol”, confessou.

O mais interessante sobre Javier é que quando o Galo entrou na sua vida o momento não era dos mais apreciáveis, ao contrário do que tem sido nos últimos tempos. Foi há oito anos e o Galo lutando para não cair, crise financeira e com uma infinidade de problemas fora do campo atormentamdo a vida do Atleticano, relembra o espanhol. Ele persistiu.

Veio o ano de 2012 e naquela oportunidade a contratação de Ronaldinho, ex-ídolo do Barcelona. “As pessoas na rua falavam  Mineiro e eu corrigia dizendo que era Galo.” A empolgação com aquele momento levou Javier e os amigos a procurarem um lugar para acompanhar os jogos do time, geralmente no horário da madrugada para o europeu. Foi o embrião da “MadruGalo”.

Javier miolo
Fotos do arquivo pessoal de Javier

Sobre a campanha da Copa Libertadores de 2013, o Atleticano espanhol relembra o narrador Mário Henrique Caixa, “porque tem de ser tão sofrido, Galo?” E relaxa rindo dos ataques cardíacos com Riascos partindo para a bola e do jogo com o Newell’s até chegar a final com o Olímpia. Ele, em viagem pelas Ilhas Canárias, acompanhou pelo celular e consumiu todo o seu pacote de dados, uma vez que a internet do hotel não funcionava. Coisa de Atleticano, até a rede de transmissão faz a gente sofrer.

Nestes seus já oito anos de Atleticanismo, tendo vindo ao Brasil em quatro oportunidades, ainda não tinha ido a um jogo do Galo. Até que, no recente jogo com o Coritiba, finalmente Javier encontrou e realizou o seu grande sonho. Criticou uma série de coisas sobre a infraestrutura do Independência, que é algo para ser levado à reflexão dos responsáveis, mas comemorou o encontro com o seu verdadeiro time do coração. Que Real que nada, seja de Oviedo ou de Madrid.

“O que se sente na arquibancada é algo inexplicável, uma emoção diferente. Assistir a um jogo do Galo ao vivo superou minhas expectativas. O show da torcida foi algo que nunca tinha visto antes, com todo o estádio cantando e apoiando o tempo todo. Na Espanha só uma pequena parte do estádio canta e apóia o time. Sem contar o pequeno sofrimento no final, mas com vitória, um resultado 100% Galo!”, festejou antes de retornar para a Espanha.

6 thoughts to “Da série sobre Atleticanos pelo mundo”

  1. Converti 2 portugueses torcedores do Benfica em atleticanos, especialmente um deles que realmente me convenceu ,, foi em 2004 em Cabo Frio, emprestei a minha camisa do Galo para ele, pasear pela praia e no dia anterior, maravilhado, disse que se sentiu uma celebridade ! Tempos depois estava ele lá naquele hotel em Ipatinga de joelhos e cantando o hino recebendo a delegação do Atlético que iria aplicar uma goleada de 6 no Framengo..

  2. Ainda no embalo sobre o treinador Marcelo, não é possível o Galo tomar os gols de cabeça que tomou na Vila Belmiro. O Leonardo Silva já não corre, não ganha na velocidade, e pelo alto também está um desastre. Logicamente, se o zagueiro do Santos foi para a área do Galo para esperar a cobrança de escanteio do seu time, é mais que lógico que o centroavante Fred, tão alto quanto o zagueiro, o acompanha e o marque. Mas não, o Fred fica lá na frente, não marca o zagueiro (que faz o gol) e o Galo dança….. Marcelo, se o Fred tivesse impedido o zagueiro do Santos de fazer aquele primeiro gol, era a mesma coisa dele ter marcado um gol para o Galo. É assim que funciona num campeonato tão difícil quanto este. Detalhes, Marcelo, detalhes………

    1. Clóvis, concordo com quase tudo que vc disse, só discordo quanto ao Léo. Nosso zagueiro sempre foi lento, mesmo quando mais jovem, ele não pode é jogar adiantado como fazia com o Levir e faz agora com o Marcelo. Porém mesmo assim, no jogo contra o Santos, ele se recuperou em dois lances e conseguiu evitar o gol do adversário, saindo atrás e ganhando na velocidade pra tirar a bola do Ricardo Oliveira (se não me engano). É responsabilidade do treinador montar um esquema em que o excepcional zagueiro Léo Silva não tenha suas fragilidades expostas e possa jogar mais protegido. SAN

  3. Caro rabino! Todos os atleticanos do “Mundo” estão P da vida com o Marcelo Oliveira. Está faltando inteligência ao treinador do Galo para poder aproveitar as oportunidades que os adversários estão nos oferecendo. Se o Marcelo fosse um pouquinho inteligente era para ele saber que tradicionalmente o Santos sufoca seus adversários na Vila Belmiro, principalment no início da partida e no primeiro tempo. Assim, era para o time do Galo ter em campo pelo menos mais um volante, não deixar a tartaruga Leonardo Silva avançar e entrar para se defender. Saindo do primeiro tempo com um empate, deixaria o Santos mais propenso ao nervosismo e poderíamos buscar a vitória. Um empate na Vila seria muito bom para o Galo, já que não deixaria o nosso adversário direto ganhar 3 pontos. Mas o Mrcelo não pensa, e se pensa e se pensa, raciocina errado. No Independência, principalmente contra adversários que não estão bem, podemos entrar com 10 atacantes, mas na Vila Belmiro, jogando contra um dos concorrentes diretos não é possível entrar com a escalação do último domingo. O Fred jamais poderia ter ntrado naquele jogo, pois o sufoco do Santos não permitiu que ele recebesse uma bola sequer. Qualquer um, por muito pouco que entende de futebol pensa assim. Menos o Marcelo….. Que pena não tenhamos um treinador estrategista, que escala o time e joga de acordo com o adversário. Marcelo, acorde, pense, pergunte alguém, pede ajuda, não é vergonha…….

  4. De gerações em gerações … contagiando multidões , caro ! Aqui , ali , lá , onde quer que seja; CLUBE ATLÉTICO MINEIRO uma vez até morrer … esse é o diferencial , o resto é resto . SAN
    No peito e na alma , no grito e nas palmas AQUI É GALO phorra !!!!!!!!!!!!!

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