Depois de quanto dias na folia, nada melhor que ver o nosso time do coração em ação já na volta à quase normalidade de nossas vidas. É que hoje e vai até o final de semana ainda existe um rescaldo de carnaval pelas ruas de Belo Horizonte. Inclusive no sábado, dia do primeiro confronto da final do campeonato mineiro.
Estou conseguindo retornar minha confiança e percebo – ainda que com alguma pequena resistência – a Massa reassumindo sua devoção e paixão com o time para a temporada. E é compreensível o desanimo que experimentamos, afinal os resultados do final do ano anterior deixaram muito a desejar aos sonhos do Atleticano. Reafirmo o que disse na virada do ano, nunca havia percebido tanto desalento no meio da Massa. Os motivos são conhecidos, não vou repetir sobre a frustração relacionada à expectativa criada quando da transformação em SAF. Sigamos e olhando para a frente.
Se vamos ter dois jogos decisivos ainda nesta semana, paralelamente a isso ainda aguardamos outros nomes para fortalecer o elenco para as competições de 2025. Saíram 12 e chegaram oito novos jogadores. Entre os que saíram, seguramente os mais sentidos são Paulinho, Bataglia e Zaracho. Até porque Matheus Mendes, entre todos o que mais tem se destacado, foi emprestado e não deverá ser negociado com o América. Sequer jogar contra o Galo, uma vez que existe uma cláusula contratual que obriga o coelho a meter a mão no bolso. Lembrando que esse clube sempre dificulta eventuais interesses do Galo.
Além desses acima ainda deixaram o Galo o lateral Mariano, os zagueiros Lemos e Fuchs, os volantes Paulo Vitor e Otávio, ainda o meio campista Robert Santos e os atacantes Vargas e Kardec. Já sobre as chegadas, vamos lá: Natanael, assumiu bem a lateral direita; Gabriel Menino, tem sido fundamental ao esquema do Cuca; Rony e Coelho, também titularíssimos e fazendo ótima parceria com Hulk. Os demais: Iván Román, joia chilena (?); Caio (era Caio Paulista, mas prefere apenas o nome), lançado bem em algumas oportunidades pelo meio e não na lateral que seria sua posição; Patrick Silva, entrou em uma única ocasião e deixou ótima impressão; além do Júnior Santos, que foi bem na primeira partida e depois nem tanto até se lesionar.
O que esperar desses novos e até do comando técnico e gestão do Galo? Se os quatro primeiros mencionados, aparentemente, estão assegurando lugar no time e entre os Torcedores, qual a expetativa com relação aos demais. E até aos que ainda deverão ser anunciados. Pois bem, precisamos de elenco e opões para o treinador escalar e olhar para o bando enxergando alternativas. Tanto para eventuais necessidades, DM e suspensões, quanto para alterar esquema em determinadas partidas ou até durante os jogos. Caio e Patrick demonstraram ser capazes de atender a essa expectativa. Creio que Júnior Santos também, ainda que esteja em débito nas primeiras vezes que foi utilizado. Não fez pré temporada com o grupo e teve pouco tempo de recesso durante a virada de ano. Já o chileno, a exemplo de outros, tem tudo para ser uma excelente aposta tanto em termos de aproveitamento quanto de valorização do elenco.
Tive a curiosidade de ver um compacto do jogo Brasil e Chile, vencido pelo time brasileiro por 3 a 0 na última rodada do sub-20 sul-americano. Só fiz isso por causa do zagueiro, se depender de ver jogo do time da cbf, vão mofar esperando. Lembro que ele enfrentou nosso Alisson e no banco do Brasil ainda tinha o goleiro Robert (expulso sem entrar em campo), ambos do Galo. Pois bem, foi um dos jogos mais complicados do Brasil na fase final, apesar do resultado.
Até os 28 m do segundo tempo estava zero no placar. Logo após o gol brasileiro, nosso agora zagueiro – de apenas 18 anos – recebeu o segundo cartão amarelo e foi avermelhado. Sem ele em campo, que vinha bem, ainda saíram os segundo e terceiro gols. A pergunta que fica a mim é a seguinte. Román foi contratado como opção para o time ou investimento futuro? Com essa realidade SAF, confesso, que ainda não recoloquei os pés no chão. Tudo agora é business Embora reconheça que os títulos de 2021 foram graças aos homens que hoje são donos da Sociedade Anônima do Futebol, mas não da minha (nossa) paixão pelo Galo.
*fotos: 1 e 2) Pedro Souza/Atlético; 3) UAI/EM
Salve Massa e Guru
O Galo nunca precisou tanto dos 4R´s como neste início de temporada.
Calma pessoal! Não me refiro aos 4 mecenas ou investidores que tanto nos mataram de raiva ultimamente, mas sim das 4 atitudes que andavam longe do clube:
RENOVAÇÃO, RECONSTRUÇÃO, REJUVENESCIMETO E REESTRTURAÇÃO.
Sim, a torcida estava havida pela mudança de postura da SAF principalmente em relação à renovação do elenco, cansada , dos bois cansados que tivemos até pouco tempo no time.
A hora agora é de confiar em Cuca e nos que chegaram, pois se tivemos que aguentar caras como Vargas, Kardec, Lemos, Edenilson, Patrick (o que foi embora) no clube, não podemos ter paciência com estes que chegaram?
E pela contratação do novo gerente da base, parece que a renovação não irá só ficar no âmbito do profissional.
Que assim seja
Bom dia Ávila. Bom dia a todos. O que mais me animou foram as saídas. O Mariano ficou insinuando pretender mais um ano de contrato com redução de salarios. O Otávio teve até entrevista de seu amigo Hulck pedindo sua permanencia. O Bruno Fucks ficou se dizendo insatisfeito por não jogar e foi esquentar banco no Palmeiras. E o Galo não caiu na lorota do André Curi de renovar com Vargas com redução de salarios. Eu não lamento saídas de Bataglia e Zaracho, o primeiro pq não quería ficar e o segundo era de vidrio. E a venda do Paulinho? NEGOCIO DA CHINA. Com o dinheiro dele contratamos Cueelo, Roni e Junior Santos e ainda recebemos Gabriel Menino e Patrick de quebra. Como sou um pé no saco, na minha opinião ainda faltam vazar do Galo o Deyverson, Kadu e Igor Gomes para ficar nos trinques. Ah e o Bernard? Este ano será a travessia do Rubicao para ele. Terá de definir entre ser alegría nas pernas (2013) ou o desenteria nas pernas (2024).
SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!
O Ávila fez uma indagação interessante e uma afirmação provocativa ao final da postagem que vou tentar fazer um contraponto, o que pode ser arriscado, não pelo Ávila, mas pelo Domingos Sávio que decerto vai dar pedradas no meu telhado de vidro (opinião oposta), aiaiai…
Segue o que disse o Ávila…
“(…) A pergunta que fica a mim é a seguinte. Román foi contratado como opção para o time ou investimento futuro? Com essa realidade SAF, confesso, que ainda não recoloquei os pés no chão…”…
Vamos lá…
O jovem zagueiro Román, ou “Lianquinho”, é um investimento futuro, assim como foi o Nathan Silva que depois de emprestado ao Dragão foi encaixado por Cuca no Time na hora certa (2021), performou (considerado ao lado de Alonso a melhor zaga daquele ano vitorioso) e foi vendido para o exterior para fazer caixa ao Clube que precisa não só comprar, e comprar bem (barato), mas também vender e vender bem (caro)…
Afinal, o futebol não é só técnica, tática, preparação física, mas também business e o dinheiro, bem administrado, faz parte da equação do futebol atual…
Fato!!!
A outra parte do que fala o Ávila é “sobre essa realidade SAF, confesso, que ainda não recoloquei os pés no chão…”…
O Ávila não esconde sua frustração dele com a Sociedade Anônima do Futebol Atleticana, até mesmo pela sua afirmação no texto de que isso (“frustração”) estará “relacionada à expectativa criada quando da transformação em SAF…”…
Para lidar com essa frustração o Ávila, um otimista convicto e confesso, a despeito da bipolaridade entranhada em todos nós, sugere que “sigamos olhando para a frente….”…
E eu vou olhar para trás para concluir meu posicionamento…
Explico…
Paulo Roberto Prestes, o lateral esquerdo dos bons, não esconde a pindaíba financeira que era o Atlético no seu tempo no Clube. Ele fala, sem querer desmerecer, que no CAM nunca recebeu em dia, em dez anos, uma vez sequer…
E não muito tempo atrás e o Atlético sequer tinha campo para treinar…
O que imperava era a falta de dinheiro, o atraso de salários, a falta de estrutura, naquele Atlético modelo Clube, que vigorou 114 anos, onde o “NORMAL” era à pindaíba, as vacas magras, as más administrações (salvo honrosas exceções), os poucos títulos de expressão conquistados que levaram os torcedores rivais até cunharem a expressão “monotítulo” para se referir ao Atlético daquele tempo de poucas conquistas de peso…
E falando por mim, com todo respeito as opiniões diferentes, eu prefiro muito mais o modelo SAF de agora que o modelo Clube anterior…
Já sei: lá vem o Domingos Sávio me tachando de “safista safado, passador de pano dos R’$ e blábláblá…”…
Mamãe me acode…
Oh Ernest, pensei que depois da carraspana que levou do João Carlos, inclusive na treplica, na qual o João sem medo esfregou na sua cara o argumento irretorquivel de custo de manutenção do Mineirao, o nobre amigo iria maneirar nas asneiras. Miora Safista. Quem torce para empresa é acionista. Eu prefería aquele Galo, onde a cuica roncava no Conselho e na imprensa. Saudades do Manfredo Palhares, do Celso Martinelli e do Paulo Roberto Pinto Coelho, da charanga do Bororo, da Geral, daqueles paes com pernil que os camelos vendiam próximos aos portoes. É como disse o Billy Kid no filme o retorno da lenda: esse mundo já não me cabe. Tenho aversao a banqueiros, pois a fortuna dessa gente foi construida tirando o couro daqueles que necessitam de seus juros extorsivos. Não deixei de ser atleticano pois não consigo. Não tem apreço NENHUM por estes milionarios, que na minha opinião, foram oportunistas e aproveitaram da situação precaria do Galo para lucrarem no futuro. Nelson Campos, Cecivaldo Bentes e outros que ajudavam o Galo, sem querer auferir lucros devem estar revirando na sepultura. E aquele que lutou para a reversao do Campo do Galo em Lourdes? Tanto esforço para o Shopping que seria a redencao do Galo virar pó? Oh Ernest esses caras expulsaram os pobres do estádio. Eu como sou um pé rapado do Engenho do Ribeiro, permaneço fiel as minhas origens. Não vou ser devoto desses caras, que tomaram o Galo num ” negocio” , no mínimo, antiético e oportunistas.
No “alto” dos meus 67 anos, concordo 100% com tudo dito por você. Tiraram o torcedor raiz do estádio, só pensam em dinheiro e, no caso específico do “campo de Lourdes” não há nada que justifique o que fizeram!
Concordo plenamente com sua avaliação, porque muito sensata, realista e despida de romantismo. O Galo, salvo alguns lampejos de trinta e trinta anos, era terrivelmente mal administrado. Sem querer ser advogado de ninguém, mas se não fosse os 4Rs , estaríamos torcendo por um shopping.