Jair Bolsonaro, o devoto da cloroquina, prometeu retirar Brasília das nossas costas. Não só ele, como nenhum outro governante, jamais tocou nos privilégios indecorosos que usufruem os poderosos do funcionalismo público
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Ser privilegiado é uma delícia! Leia aqui o que estamos perdendo
Deixem-nos morar em palácios imponentes, comer iguarias raras, sorver vinhos únicos, dormir em lençóis egípcios, oferecer jantares luxuosos, não fazer nada, não limpar nada, não pagar por nada.
O amor pela desigualdade é insuperável
Há quem enxergue nas minhas palavras uma questão de revanchismo, de mera revolta em busca de vingança. Ainda que seja fato, há mais além. Há a crença de que somente punição severa inibe a criminalidade. E ao se tratar os criminosos do poder de forma especial, em nada se contribui para o desestímulo ao crime.
Desigualdade pouca é bobagem
Enquanto o empresário brasileiro (do borracheiro da esquina ao empreiteiro, passando pelo dono da padaria e o micro-empreendedor) for o culpado por todos os males, ainda que sejam a Galinha dos Ovos de Ouro a sustentar toda a conta — do assistencialismo, do corporativismo, do favorecimento estatal, da improdutividade, da corrupção, etc — estaremos fadados ao que aí está, ao que aí se vê, ao que sentimos na pele todos os benditos dias neste maldito país.
A mãe de todos os nossos males
Ou criamos nossos filhos cientes e conscientes da individualidade, da meritocracia, do liberalismo, da ética e da justiça, do respeito à ordem e às leis, do absoluto senso de deveres e direitos (nesta ordem e não o contrário!), ou o país estará fadado ao atraso social e econômico. Estaremos atrelados eternamente à populistas, à corporações e à uma elite mesquinha, onde o bem-estar pretendido nunca é o coletivo. Apenas o próprio.
Fora Temer pra quê? Ele vai passar; o resto fica
Mas ao invés de manter-se nesta guerrinha idiota contra um governo que vai “muito bem, obrigado”, os setores mais ideologizados do país, leia-se imprensa e meio artístico, deveriam para de gritar besteiras contra as reformas trabalhista e previdenciária
Asquerosos
São todos? Não, não são. Mas talvez sejam a maioria, que em maior ou menor grau usurpam o nosso trabalho e o nosso suado dinheiro. Quem conhece bem a história da Revolução Francesa não consegue deixar de traçar um certo paralelo entre a época e o Brasil de hoje.