Prezados,
Saio de férias por alguns dias, com aquelas que me iluminam a vida. O que não significa que não estarei atento e palpiteiro como sempre, hehe…
Nos vemos em fevereiro ou a qualquer momento, em edição extraordinária.
Abraços!!
Prezados,
Saio de férias por alguns dias, com aquelas que me iluminam a vida. O que não significa que não estarei atento e palpiteiro como sempre, hehe…
Nos vemos em fevereiro ou a qualquer momento, em edição extraordinária.
Abraços!!
Depois, lembre-se dos salários, benefícios, aposentadorias especiais e tudo o mais que faz a festa das castas privilegiadas de Brasília. Baixe o volume do rádio, abra o vidro do carro ou do ônibus, encha o peito de ar e solte o “puta que pariu” mais alto de toda sua vida. Repita, até aliviar
O Brasil teria jeito se não tivesse jeito. Nosso jeito não tem jeito. Precisamos dar um jeito. Se não dermos jeito, qual outro jeito? Afinal, férias não duram para sempre.
O Ministro me disse: “estamos em um momento muito delicado”. E eu: o senhor poderia ajudar a não piorar. Ele respondeu: “minha tarefa é apenas guardar a Constituição”. Pensei comigo: então guarde a Constituição naquele lugar!
Há também as mensagens preocupadas: “você está bem?; aconteceu alguma coisa?; você sumiu!”. Como estou horas à frente e o cansaço do dia abateu minhas deusas, me peguei acordado, sem sono e pude lhes dar notícias. Não o fiz antes porque a internet é muito precária.
É a prova viva de que muito dinheiro, hotéis cinco estrelas, restaurantes caríssimos, Europa e compras nos EUA são coisas muito boas, sim, mas jamais superarão a comida do interior de Minas, cerveja gelada na calçada do bar e amigos bêbados perambulando pelas ruas de pedra. Acreditem: ser feliz é muito barato! Basta ter os amigos certos. Graças a Deus eu os tenho.
Não verei o Brasil assim. Minha filha não verá também. Não creio que meus netos verão, pois meu avós diziam que os seus — ou seja, eu — veriam. Não mentiram, coitados. Apenas se enganaram. Eram ingênuos e realmente acreditavam no tal país do futuro. Imaginavam que, em 50 anos, tudo seria diferente. E poderia, sim, ter sido. Mas não foi. E não será. É pena.