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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Um olho na frigideira, outro no gato!

Ricardo Galuppo

Já tinha até me esquecido do sabor amargo da derrota — mas sabia que, mais cedo ou mais tarde, voltaria a senti-lo. E isso aconteceu no domingo passado, com a derrota inesperada para o Goianiense, num jogo em que, para minha tristeza, vi o Galo repetir falhas de comportamento que eu julgava que tivessem ficado no passado. Mesmo apresentando um volume intenso de jogo e uma superioridade técnica evidente em relação ao adversário, o time reproduziu em Goiânia os mesmos erros que custaram o título de 2020. Perdeu gols feitos e cometeu falhas infantis na defesa.

O fato é que o time, mais uma vez, não conseguiu superar um adversário fechado na defesa e que soube aproveitar as poucas oportunidades que teve. Talvez a história tivesse sido diferente se o árbitro tivesse marcado aquele pênalti que não marcou porque não estava a fim de marcar, logo aos seis minutos do primeiro tempo. Mas a “interpretação” peculiar que o sujeito deu ao lance, pelo menos desta vez, não foi a única nem a principal razão de nossa derrota.

Perdemos! Mas mesmo na derrota, Cuca demonstrou segurança para falar do que ele e os jogadores precisam fazer daqui para a frente. Perdemos, repito! Não procuramos esconder, todos viram! É hora, portanto, de dar a volta por cima. Se a derrota de domingo serviu para alguma coisa, foi para nos mostrar que, mesmo dependendo apenas de nós para chegar ao título, ainda temos batalhas árduas pela frente. Serviu também para deixar claro que, independente da posição que ocupem na tabela, todos os adversários que cruzarem nosso caminho virão para cima de nós dispostos a tirar pontos do melhor time do campeonato.

Do 2º ao 20º colocado na tabela, todos se igualam na perseguição ao líder e virão para cima de nós com apetite, retranca, truculência e sal grosso — que vem se tornando um ingrediente indispensável em determinados esquemas táticos por aí. Seja como for, há muito tempo não tínhamos uma chance de conquista tão clara quanto a deste ano. Mas antes de começar a soltar fogos, é bom refletir e não confundir nosso desejo de conquistar esse título com a ingenuidade de achar que nossa superioridade e suficiente para nos garantir o título. Não é. E para ter certeza disso basta se lembrar da tragédia que se abateu sobre o Mineirão no dia 5 de março de 1978.  Aquela, sim, foi uma senhora frustração e nada do aconteceu conosco depois disso se compara a ela — nem as nossas quedas diante dos roubos descarados de 1980 e de 1981.

TRAUMA PROFUNDO!

Quem esteve no Mineirão na tarde em que o Galo enfrentou o São Paulo pela final do Brasileirão de 1977 sabe o que é dor de uma derrota em seu estado mais profundo. Aquilo foi de traumatizar qualquer Atleticano. Cito, apenas para provar que não estou sozinho nessa canoa, os exemplos dos amigos Paulo Peixoto, que reveza comigo neste espaço às terças-feiras, e do titular deste blog, Eduardo de Ávila.

Os dois ainda não se conheciam, mas, por coincidência, ambos assistiram o jogo atrás do gol onde foram feitas as cobranças de pênaltis que deram o título ao São Paulo, depois do zero a zero nos 90 minutos de jogo e nos 30 minutos de prorrogação. Foi um jogo cheio, disputado sob uma chuva que encharcou até a alma dos atleticanos.

A decisão foi para os pênaltis e, depois da derrota, Paulinho e Edu ficaram tão traumatizados quanto eu. Tanto ficaram que, dali a mais de 35 anos, na Libertadores de 2013, os dois tiveram um mau presságio quando o mesmo gol foi escolhido para as cobranças decisivas na final contra o Olímpia.

Eu também tive o mesmo mau pressentimento: naquele gol, não! Cheguei até mesmo a comentar isso com meu amigo Jadson Campos, de Divinópolis, que àquela hora estava a meu lado num dos camarotes do Mineirão. Até hoje Jadson me culpa pelo medo que sentiu quando viu Miranda, do Olímpia, partir para a primeira cobrança da série e Victor isolar a bola com a mesma perna esquerda com que defendera o pênalti de Riascos, quase dois meses antes.

Tudo muda na vida! Felizmente, os ventos de 2013 eram outros. As cobranças correram da melhor maneira possível. Serei eternamente grato a São Victor por ajudar a exorcizar o fantasma que me atormentava em relação às decisões por pênaltis. Mas, mesmo assim, pelo menos uma lição da decisão contra o São Paulo sobreviveu e, creio eu, nunca vai me abandonar. Desde então, nunca mais cantei vitória antes da hora. Só conto com o título depois que vejo nossos jogadores partirem para a volta olímpica com a taça nas mãos.

TÍTULO NO PAPO!

A massa tinha tanta certeza da vitória contra o São Paulo na decisão que nos daria o título de campeões brasileiros invictos, que a torcida Raça Galo, da qual eu participava, resolveu se antecipar. E mandou bordar a segunda estrela sobre o escudo do uniforme que usou pela primeira e única vez naquele dia. “A gente tinha certeza absoluta do título”, recorda Mário Caporali, que estava nas arquibancadas, devidamente paramentado. “A ideia era a do ‘já ganhou’!”, completa Marcelo Costa Braga.

Quando as camisas foram encomendadas, eu não estava presente para que pudesse, também, providenciar a minha. Não me lembro quais entre os integrantes da torcida tinham a sua — mas aquele era o “nosso uniforme”. Estavam lá Aníbal de Castro Gilberto Jr, o Binha; Eugênio Barrote, Francisco Celso Rocha Miranda, o Chico; Gilmar Westin Cosenza, Marcelo Costa Braga, Mário Caporali, Renato Neves Feio, Sérgio Luz de Souza Lima e outros integrantes da Raça Galo…

Embora não tenha participado da ideia, assumo como minha a decisão de nos antecipar aos fatos e de mandar bordar a segunda estrela sobre o escudo. Se eu estivesse presente, teria feito a mesma coisa. Minha euforia e a certeza da superioridade de nosso time, naqueles dias, eram tão grandes que mantinham a cautela à distância. Para mim e para todo mundo, o título estava no papo. Mas a realidade logo se impôs e veio nos mostrar que não estava.

SEMELHANÇA COM A REALIDADE

Essa confissão, sei muito bem, contrasta com otimismo sempre demonstro aqui e em outros espaços alvinegros em que me manifesto. É bom, portanto, me explicar. Quando o time está engrenado — e mesmo quando não está tão engrenado assim — sempre miro no objetivo mais alto. Para mim, o título é sempre possível e alcançável.

Sendo assim, acho que o time tem a obrigação de persegui-lo até o fim. Apoiar, apoio sempre. Acreditar, acredito sempre. Torcer, torço com devoção. Mas acredito, como no nosso hino, que para alcançar o ideal de “vencer, vencer, vencer” é preciso “lutar, lutar, lutar”. E, no caso do campeonato de 2020, ainda temos muita luta pela frente.

Sendo assim, é hora do time recuperar a concentração que parece ter perdido e corrigir as falhas apresentadas nas últimas partidas. É hora de por a cabeça no lugar, respirar duas vezes, ganhar amanhã do Fortaleza para seguir na Copa do Brasil e, depois, voltar a pensar no Brasileirão e na partida contra o Cuiabá, no domingo. Cuca e os jogadores precisam agir como se o mundo se resumisse aos 105 metros de comprimento por 68 metros de largura de um campo de futebol.

Quanto a nós, torcedores, temos que continuar apoiando o time e ficar com os olhos cada vez mais abertos para o que está se passado fora do campo. Hoje não pretendo falar de arbitragem nem de cartolagem — até porque, o Eduardo de Ávila falará por mim na coluna que ele mantém no blog Mirante. Especialista no assunto, Edu, que hoje estará no programa Bastidores, de João Victor Xavier, às 20h na Rádio Itatiaia, denuncia, tramoia por tramoia, todas as armações prejudiciais ao Galo que a CBF, STJD e sua rede de aliados na chamada “imprensa nacional” (que é a mais bairrista e provinciana de todas) têm feito para beneficiar os clubes de seu interesse. Mesmo assim, não resisto a um breve comentário sobre o que aconteceu depois da partida da quarta-feira passada, contra o Santos.

Depois de não marcar pênaltis claros e faltas ostensivas contra o Galo, o apitador Paulo Roberto Wrig… desculpem, de Paulo Roberto Alves Júnior escreveu uma súmula que deveria terminar com aquela advertência que havia nas novelas de antigamente: “esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com a realidade terá sido mera coincidência”.

A súmula do rapaz acusa o diretor de futebol do Atlético, Rodrigo Caetano, de ter esmurrado a porta e tentado invadir a sala dos árbitros de vídeo aos 41 minutos do primeiro tempo. Ora… a menos que esse sujeito tenha, como Santo Antônio de Pádua, o dom da bilocação e consiga estar em dois lugares ao mesmo tempo, ele não presenciou a cena que dá como certa em sua obra literária. Para dar um mínimo de credibilidade às próprias palavras, ele deveria, no mínimo, ter relatado no texto como e por quem foi informado da situação. A súmula, porém, é omissa em relação a esse mistério.

E mais: texto ainda nem bem tinha sido publicado e o “comentarista de arbitragem” Paulo César de Oliveira (que, em seu passado com o apito, também se cansou de “interpretar” lances a favor dos queridinhos da cartolagem) já se manifestava a respeito. Em rede nacional, com a voz embargada pela indignação e sem colocar em dúvida o que o seu camarada escreveu, o ex-árbitro exigiu “punição severa” ao Galo e a Caetano.

Dali a pouco, um diretor do Clube de Rebatas Dois Jogos a Menos, foi às redes sociais, cobrou providências do STJD e já proferiu a sentença que deve ser aplicada ao Galo: “perda de mando de campo e ‘punição severa’ aos invasores/agressores”. As ações do trio formado por Wrig… ops! Alves Júnior, Oliveira e o tal diretor do Mais Queridinho foram tão uníssonas e tão sincronizadas que parecem ter seguido um roteiro escrito com antecedência… Será que não seguiram?

Eu não duvido de nada. Mas, por prudência, além de não comemorar títulos antes da hora, também adquiri o hábito, depois do que presenciei em 1977, 1980, 1981, 1985, 1999 e em várias outras ocasiões, de manter um olho da frigideira e outro no gato. Do contrário, podemos correr o risco de, mais uma vez e a despeito de nossa superioridade, ver escapar entre nossos dedos um título que temos tudo para ganhar.

Mas isso é assunto para o Eduardo, no Mirante. Vá lá e confira. E às 20 horas, não deixe de ouvi-lo às 20 horas no Bastidores, com o João Victor Xavier. O que ele tem a dizer é do maior interesse da massa. Eu ouvirei, e você?

34 thoughts to “Um olho na frigideira, outro no gato!”

  1. Saudações atleticanas!
    Parece unanimidade: cuca é manso demais. mas como é ele quem está aí, vamos apoiar o time e rezar pra que ele faça as escolhas certas; de resto é o time também se precisar largar mão de esquema e por si em equipe atuar como deve ser pra vencer e convencer.

    Ricardo Gallupo, tenho aqui em casa o seu livro. Comprei já há bastante tempo. Tem nele uma foto do time com o Mário de Castro e meu avô (José Matheus) também, que jogou no GALO entre 25 e 27 (segundo algumas fontes).
    Abraço!!
    VAAAAMMMOOOOOOOOO GAAAALLLLLLOOOOOO!

  2. Aqui encontramos soluções que infelizmente o MANSO não consegue enxergar.

    Impressiona a visão do torcedor que o Estrategista se recusa a colocar em prática .

    O Mágico de Oz é horroroso !

  3. Prezados, boa tarde!

    Pra mim, o Galo está jogando o mesmo futebol desde a chegada do Cuca. Um futebol feio com raríssimas exceções como vimos contra o River na partida de volta. No primeiro turno fizemos sei lá quantos pontos fazendo 1 x 0 e recuando pra tentar jogar no contra ataque, como resultado disto vitorias desesperadoras. Enfim, é isto que o Galo está jogando, há tempos, e é isto que o levou à liderança do campeonato. Acho que será possível ser campeão, mas não temos a máquina de futebol que a pontuação nos permite imaginar.

    Abraço a todos.

    1. Amigalo Luiz ! Concordo

      Mas,
      A máquina nós temos sim! Só que ela está desajustada.

      Precisamos de um bom técnico em manutenção, para ajeitar as coisas. Desta forma, a máquina vai render 100%, infinitamente mais! Porque o atual técnico em manutenção, não serve. Esse, não tira 50% do que a máquina poderosa pode render.

      Tenho um nome para indicar

      VOJVODA – excelente!

  4. Acho que o Cuca possui muitas qualidades e está diante de uma grande oportunidade de conquistar este título Brasileiro pelo Galo. Acho que Zaracho não se encaixa em jogar mais adiantado como um ponta direita tradicional, Cuca está insistindo neste posicionamento do Zaracho deste o segundo jogo contra o Palmeiras. Zaracho não possui velocidade com a bola e nem drible para esta função e não se encaixa em nenhuma posição tradicional, o que sabe fazer e muito bem feito é colocar intensidade no jogo. Zaracho possui bom passe e precisa jogar como sabe, que é voltar na intermediária e lutar pela bola e depois correr para ajudar no ataque, se o Cuca souber organizar, é possível aproveitar muito bem esta legitima garra Argentina do Zaracho. Pode jogar no lugar de um ponta, ou centralizado no lugar do Nacho ou até no lugar de um volante, mas sempre na intermediária lutando pela bola e depois partindo em velocidade para ajudar no ataque. Allan Franco também possui as mesmas características. Savarino sim é um ponta direita tradicional.
    Keno está em uma fase péssima, não era para ter voltado no segundo tempo.
    Nacho não aguenta 90 minutos na intensidade que joga. Mas se saiu muito bem entrando apenas no Intervalo.

  5. Claro que uma hora íamos perder
    , não dá pra ganhar todas e jogar bem sempre… mas é possível fazer o máximo para que isso aconteça, o que não vem sendo feito pelo Cuca nos últimos jogos.
    O futebol do time caiu muito de produção depois da mudança tática promovida pelo beludo, algo ignorado pelo treinador e pela torcida.
    O excelente futebol apresentado pelo Galo até meados de julho devia-se ao esquema ofensivo, amassando adversários como no jogo do River, com Allan, Zaracho e Nacho no meio e 3 atacantes, num excelente 4.3.3.
    Com a lesão de Savarino e posteriores convocações, nosso ponta direita só foi substituído por um atacante em 1 mísero jogo, contra Fortaleza fora, em que ganhamos de 3×0 fora o baile.
    Nos demais jogos Cuca empurrou Zaracho e Nacho pra frente, fora das posições que os fazem render mais, pra escalar mais um volante ao lado do Allan. foram uns 13 jogos utilizando 3 volantes, sendo que o time só conseguiu marcar gol no primeiro tempo em 2 deles, o que mostra que o número de atacantes está intimamente ligado a criação de jogadas, as vitórias e ao nível de futebol apresentado.

    Eu colocaria qualquer um ali na ponta direita: Echapora, Savinho, Sasha ou até Hyoran, tenho certeza que o time jogaria melhor.

    O problema é que parece que não vai acontecer. Estou muito confiante no título mas com um receio danado do Cuca entregar… acorda enquanto há tempo Cuca! Vamos pra cima dos adversários, principalmente daqueles que já sabemos que irão se defender!

    1. Excelente comentário, venho falando há tempos que o problema é tático. Porém todo mundo foca nos erros individuais. Ainda pode ser corrigido!

  6. Bom dia, Massa, Galuppo e Guru,

    Que possivelmente teríamos perda de pontos e até derrota era certo, pois caso contrário teríamos chegaríamos a 95 pontos ou 83% de aproveitamento no brasileirão, aproveitamento este nunca alcançado até então. Até o próprio Cuca falou isto em uma de suas entrevistas.
    Só não esperávamos que esta perda de pontos fosse para um time tido como da prateleira de baixo, pois ainda acreditamos que O genérico goiano, Ceará, Fortaleza, Bragantino, genérico paranaense e Bahia, ainda são equipes desta prateleira.
    Ledo engano, pois vários times tidos como da prateleira de cima hoje estão na série B e outros já caminhando pra lá. O futebol mudou e camisa ganhando jogo é coisa do passado.
    No fundo, no funda, a verdade é que nós atleticanos ainda temos alguns fantasmas a nos assolar e um deles com certeza são as maracutaias, que nos tiraram vários título al longo dos tempos.
    Mas o pior e mais assustador ainda é a possibilidade de novamente o time cair de rendimento e entregar a paçoca
    Espero realmente, que estes fantasmas tenham ficado no passado, porque o pobre coração atleticano já não aguenta mais tanta angústia.

  7. Não tenho ideia de que time o Galo poderia colocar em campo amanhã, mas sei com que jogadores não se deveria contar:
    Tchê tchê, Hyoran, Nathan e Keno.
    Nacho só no segundo tempo.

  8. Bom dia, Gallupo!
    Pretendo ouvir pois sempre me interessa muito o que Eduardo tem a dizer.
    Torcedor que se diz atleticano e ignora as recorrentes maracutais contra o Galo e a favor dos “queridinhos”, ou não é atleticano coisa nenhuma ou nasceu no século XXI.
    O estérico e imbecil narrador da globolixo, Luiz Roberto disse que o flalixo foi tão ou mais prejudicado que o Galo.
    #fechaglobolixo
    Mas…que o time do Galo precisa jogar bem mais que tem jogado, isso também é fato.

  9. Agora é preciso ficar de olho no pobre “bichano”? Prá quê se foi a gente q o colocou na tuba fazendo com que ela soasse rouca na hora do “gato beber água”. Relembras aí de 1977/78,estando “mocado” dentro da tuba o “chaninho” não pode levar a pecha pela incompetência do cerezo_ minúsculo por razões óbvias_ e do Márcio Gugú_. A paulada q eles deram na bola acertou o gato q nem tinha chegado perto da frigideira ainda,isto depois do chama gol ter pego duas penalidades,sem dar rebote, registre-se! A única sacanagem aí foi tirarem o Reinaldo deste jogo_ incompetência nossa por não ter força nos bastidores_ e o encerramento prematuro e criminoso da carreira do Ângelo Paulino de Souza,o único meia acima da média produzido na base do CAM q tive oportunidade de ver jogar. Ao q parece o” gato” ñ irá assaltar a frigideira,pois até ontem ele permanecia quietinho dentro da tuba de onde ele não sairá enquanto a gente não retirá-lo de lá. Por isso o nome do gato é Incompetência.
    Saudações Atleticanas

    1. Correção: Angélio Paulino de Souza em lugar de Ângelo_ tbm serve, era assim conhecido_.
      Corretor bin salmon deu com a frigideira na moleira do gato e acabou trocando sobis por não sobi de jeito nenhum.

    2. Concordo contigo, exceto pelo nome do Ângelo, que era Angélio. As pessoas se esquecem que apesar de tudo, o nosso goleiro, o excelente e injustiçado João Leite, defendeu os dois primeiros pênaltis cobrados pelo São Paulo (Getúlio e Chicão), mas a nossa incompetência foi maior e perdemos (conseguimos perder) 3 pênaltis (Cerezzo, FDP que preferiu jogar no Cruzeiro do que no Atlético; Márcio Paulada e Joãozinho Paulista).

  10. Pergunte, manso , porque Zaracho , corredor, raçudo, em determinados jogos, toma a cor da grama , não participa do jogo. É lógico que é posicionamento errado , não ? No ultimo jogo , a torcida pensou que ele tinha regressado pra Argentina , ninguem viu, ninguem deu noticia dele.

  11. Galuppo e Canto do Galo, Bom Dia!!!

    A Parábola da Mula:

    Havia uma Mula, sem cabeça, m@nc@ e p@4@6#i@.

    A Mula, do alto de seus cinquenta anos, anda sonhando que está a nadar, nadar e nadar na praia.

    Mas ela tem um trauma: como muitos de seus irmãos morreram Afogados na praia, ela desenvolveu pânico de água e pensa que terá o mesmo destino, por maldição, como vários deles.

    A última vez que algum deles viajou, nadou, nadou e nadou e não morreu na praia, foi no longínquo ano de 1971, algo muito distante, como se tivesse ocorrido em outra vida, em outra existência, em outro milênio.

    A Mula, pelos vários sonhos, bons e repetidos, parece animada, mesmo com medo, e anda dizendo para todo mundo que agora vai!

    Para acompanhar a viagem e dar uma força para encorajar, a Mula mandou um convite, por telegrama, para seu amigo, o Porco Magro, que muito quer ir junto, contanto que se cure de uma VARicocele que desenvolveu desde o dia que ficou sabendo da viagem.

    Dada ao seu entusiasmo, a Mula já terá comprado um duplo pacote convertido de viagens nas mãos de um casal desistente que iria para o Uruguai em novembro.

    Também comprou uma mala branca, sem rodinhas, no shopping popular, numa loja de uns xeneizes argentinos, para colocar seus apetrechos de viagem, como chapéu de sol, óculos escuros, óculos de mergulho, fone de ouvido, canga, bronzeador e pés de pato, tudo aparentemente de ótima qualidade.

    Nunca vi a mula tão feliz e confiante!

  12. O que quer , o que sonha, o que exige o atleticano , para o restante da dificil e afunilada temporada 2021 com decisões batendo em nossa porta : Cuca, o manso : reveja seus conceitos , reconsidere. Não escalar jogador que nada acrescenta ao time , não, mil vezes, não. Fazer Nacho render mais, muito mais, é necessario para a engrenagem do time , converse, repense seu posicionamento em campo. Desperdiçar um tempo inteiro, principalmente o primeiro tempo do jogo com uma falsa e improdutiva intensidade , COM POUCAS, POUQUÍSSIMAS FINALIZAÇÕES,te, irritante troca de passes laterais e recuos , quando todos pensavamos já ter passado por esta etapa , merece sua correção , não abrir mão da marcaçaõ alta e do abafa, que sabemos fazer muito bem, é motivo de sua atenção também. O grito motivacional do seu auxiliar , no vestiário , tem que ser embasado em ações simples e objetivas em campo. A derrota contra o goianiense, que acredito, assimilada e digerida pelo time e torcida , tem de ser considerada uma derrota pra se tirar proveito, corrigir a rota e tentar corrigir os erros. Como voce bem diz Galupo, ERRAR GOLS FEITOS E ERROS INFANTIS DA DEFESA , LEVAM O TIME PARA LUGAR NENHUM , OU MELHOR, PARA O BURACO. Como diz nosso disputadíssimo , concorridíssimo blogueiro , convidado para todas as lives do galo, SIGAMOS

  13. Bom dia. Após o jogo contra o Inter, postei aqui que o galo teria a chance de matar o campeonato no confronto direto com o Fla podendo abrir de 10 a 12 pts, faltando 9 rodadas, praticamente colocaria a mão na taça. A pontuação do adversário foi predita com dois empates, só achei q um deles seria contra o fortaleza e não contra o Cuiabá. E seria essa a realidade se o Galo não tivesse empatado com a chape e perdido pra o goianiense. Seriam 9 pts hj com possibilidade de ir a 12 pts no confronto direto. Imagina faltando 9 rodadas o Galo podendo perder 4 jogos e o fla tendo que ser 100%? Era titulo na mão. Por isso tinha colocado que seria muito importante essa sequencia, contudo o Cuca e os jogadores não enxergaram essa importância de matar o campeonato agora. Na sequencia, mesmo ganhando ou empatando no confronto direto, até o final do campeonato temos uma sequencia teoricamente mais complicada que eles e será sofrida até o final. Bora Galo, não dê margem para esse urubu…Cuca e jogadores esse título é muito importante pra nós, coloquem isso na cabeça…Saudações.

    1. É óbvio que o CUca e os jogadores não enxergaram, você postou o seu aviso no lugar errado. Você deveria ter mandado o seu aviso para o site do Atlético. Preste mais atenção da próxima vez!

  14. bom dia Eduardo e massa e paulo Peixoto. galo herói para recuscitar defunto estou vendo o mesmo filme de 2020 abrindo as pernas para os rebaixados Goiás. Vasco. etc. e depois entregou o brasileirão para a mulambada. a diretoria esta certa em fazer cobranças contra esta máfia do futebol brasileiro mas cuca pardal e jogadores também deve ser cobrados é admissível perder pontos para os poderosos chapecoense e atlético goiano. abre o olho cuca pardal e pipoqueiros porque estou sempre aqui para por a corneta em dia.rsrs.amanha pardal se for por seu afilhado perninhas no jogo estamos fritos aliás se na base não tiver um jogador melhor que Guga pernas de pau pode fechar a porta. este Guga flamerda tem um padrinho muito forte no galo ja tenho saudades do patrick da massa. rsrs.repito galo perde o campeonato para ele mesmo com pífias partidas e levantando defuntos acorda galo.a galo não nos decepcione mais. vai galooooooo.

  15. Bom dia a todos!
    Apesar de todos os erros gritantes contra nosso time nas duas últimas partidas, temos que manter o foco em busca do nosso sonho.
    Jogadores e comissão técnica têm que se preocupar em vencer os adversários que tem pela frente e deixar por conta da diretoria os problemas relacionados a arbitragem. O melhor seria esquece-los e focar em jogar bola.
    Sobre a diminuição de rendimento do nosso time é totalmente compreensível, afinal, se não engano, o Galo já fez 59 partidas no ano, sendo que utilizou os melhores jogadores em pelo menos 50 desses jogos.
    Os caras estão com o psicológico cansado, mas mesmo assim, mantém o foco em busca do objetivo, então, é compreensível a redução no aproveitamento.
    Para a partida de amanhã devemos ter o retorno do Savarino e Mariano. Não sei se vocês concordam, mas, grande parte da diminuição do rendimento do Atlético teve-se após a contusão do Savarino. Ele estava formando uma bela dupla ao lado do Hulk. com seu retorno, espero que o rendimento volte a subir e que eles possam nos brindar com pelo menos um título este ano.
    Vai Galo, faz a massa feliz!

  16. “O que ele tem a dizer é do maior interesse da massa. Eu ouvirei, e você”?

    Não, eu não ouvirei, pois fui testemunha ocular de tudo que será dito (o eixo, as roubalheiras, os esquemas contra nós que somos coitadinhos perseguidos, blá, blá, blá…). E tais fatos já fizeram-me todo o mal que eu permiti que fizessem. CHEGA! Agora só me permito olhar pra frente, sem jamais deixar de reconhecer a nossa própria INCOMPETÊNCIA nos fracassos de outrora!

    1. Concordo plenamente! Essa conversa só está municiando adversários para a chacota que, por sua vez, está passando nervosismo e ansiedade para os jogadores. Longe de negar os absurdos, mas já estou cansado disso. Afinal, esse time é grande ou não é para ser maior do que tudo isso, entrar no campo e vencer? Juiz deixou de dar um pênalti (que não significa certeza de gol…) vai lá e faz dois. Anulou um? Faz mais um! Ou não tem competência pra isso e vai preferir continuar no “ai, coitadinho de mim”, que não leva a lugar nenhum e não muda a história?. Continuo acreditando no título este ano, mas vamos mudar de postura, p#@!!

      1. “Está conversa só está municiando os adversários para a chacota que, por sua vez está, está passando nervosismo e ansiedade para os jogadores”.

        É EXATAMENTE ISSO!!! Além de levar ao lugar comum permeado pelo vazio. Aí é só desprezo da CBF, chacota dos adversários e mau-agouro para os jogadores. Vamos olhar pra frente, pô!!!

  17. Bom dia a todos. Se essa porr@ de técnico não resolver o problema da retranca pode esquece a CB. Fortaleza vira fazendo jus ao nome. Trancado atrás. P eles , basta chegar a final e claro abrir as pernas, pq não tem time.
    Só quero ver cuca. Acorda

    1. Fortaleza do VOJVODA fechado?
      Quem faz isso é o Cuca “amigo!”
      Fortaleza vai marcar alto, colocar velocidade e atacar ou contraatacar sempre.
      Vojvoda é excelente!

      A pergunta é:

      Por que Fortaleza com elenco fraco joga muita bola, e o elenco forte do Galo não?

      É para refletir

      1. Prezado amigalo André, ótima tarde

        Se me permite, vou me atrever a responder sua reflexão: o fortaleza tem um técnico o Galo tem um engodo.

  18. Bom dia, Eduardo, atleticanas e atleticanos.

    Cheguei a pensar, enquanto lia o Mirante, que não haveria a nossa resenha hoje. Ainda bem que foi só um lapso de tempo e aqui estamos. Pois bem, a ressaca da segundona para nós atleticanos durou só um dia. Estamos de volta sãos e salvos, lambendo a feridinha de domingo e verificando que foi só um arranhãozinho na pele, nada que tire nossa esperança e nem nos deixe com cara de segunda para sempre. Amanhã já tem jogo e vamos em frente buscando a finalíssima da Copa do Brasil.

    Vida dura esta. Não dá tempo para ficar lamentando um tropeço porque ele faz parte da vida e no nosso caso não trouxe maior transtorno. Sigamos, como bem diz o nosso Guru.

    A esperança é que depois de Chapecó e Goiânia o Galo tenha aprendido a lição tão necessária para evitar as pedras do caminho. Essa coisa de entrar em campo com Keno, Guga e Tchê Tchê e para transbordar o copo da indignação substituir alguém pelo Hyoram, também conhecido como boi de piranha ou bode “respiratório”, não pode continuar. É preciso deixar de lado a “mansidão” e levar a vida a sério como manda o figurino.

    Todos nós sabemos como o Fortaleza virá jogar amanhã. Mais fechado que boca de bode e esperando os escorregões e vacilos da defesa atleticana para complicar a nossa vida. Traves altas nas chuteiras, atenção e chutão sem remorso, também ganham jogos e campeonatos. É o mínimo que eu espero para amanhã, com o Nacho meia boca jogando só um tempo.

    É difícil para o treinador escalar um time com esse elenco ruim e desequilibrado, sem reservas minimamente qualificados para substituir os poucos bons jogadores. Porém, isso se ameniza com uma mudança de tática que oculte a ruindade de alguns em vez de ressaltá-la diante dos adversários. É preciso ter talento, coragem e variedade tática para superar essa deficiência do elenco. O medo e a mansidão são péssimas companheira de luta.

    Confiança não tem como ter, mas a esperança continua alta.

    O GALO ESTÁ VIVO E ATIVO, PRECISANDO REVER ALGUNS CONCEITOS, DESISTIR DE ALGUNS INEPTOS DO ELENCO E CRIAR VARIAÇÕES TÁTICAS DURANTE AS PARTIDAS.

  19. Prezados,

    Preocupante presenciar que a solução para o time adversário retrancado é colocar volante e zagueiro para finalizar para o gol. Será que o mestre já viu que isso não funciona? Até quando? E o pior, o Renight começou a imitar hahaha Se o cara é volante ou zagueiro é porque não tem habilidade para fazer gol, mais do que comprovado. A única exceção seria bola aérea, mas que depende de cruzamento do nível Nacho. Com Guga na lateral fica impossível.
    Porque não entrar logo com um time para o abafa? Porque alterar quando toma gol? Enfim, dilemas. Tomara que sejam superados.

    1. Bom dia, Silveira!
      Queiramos ou não o único treinador que passou pelo Galo com pensamento sempre nas vitórias foi o Sampaoli, tanto que, perdemos o campeonato ano passado por conta da constante busca do gol, para ele não importava o adversário, o busca pelo gol e pressão nos adversários era a tônica de jogo.

    1. Boa tarde!
      Vi o Galo campeão em 71 e acho que o trabalho desse ano caminha para repetir a consagração com o título, como há 50 anos.
      Também vivi a dor da derrota em 77 e nos anos 80. Já a de 99 não acreditava tanto, mas estava lá- o Galo tinha uma administração caótica, tanto que até hoje estamos pagando o Caçapa e Guilherme, mudança de comissão técnica, elenco a conta do chá.
      Hoje estamos com um bom trabalho administrativo, pagamentos em dia, comissão técnica que conhece o Galo, bom elenco em relação aos demais adversários e estamos na ponta da tabela com boa vantagem.
      Quantos torcedores deixaram de presenciar os títulos da Libertadores e Copa do Brasil pelo passado negativo do Galo em decisões. Não posso ficar sentado em um passado negativo , por isso sempre que posso vou aos jogos para apoiar e a caminhada esse ano se vislumbra vitoriosa. Se aceitarmos a mídia do eixo nos fazer acreditar que somos cavalo paraguaio, com certeza perderemos a chance de chegar ao título.
      Existem tropeços, mas chegaremos lá- Galo Campeão Brasileiro de 2021.

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