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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Um atleticano quase oitentão

Hoje, com alegria, trago aqui a participação do senhor Ângelo. Assíduo leitor/comentarista deste espaço, era aguardado com ansiedade para nos contar sua história Atleticana. Curtam!

 Ângelo Moreira Lages

Transcorria o ano de 1956, quando este mineiro, de Teófilo Otoni-MG, nascido em 1941, filho de bancário, tendo residido além de Teófilo-Otoni, em Araçuaí, Aimorés, São Domingos do Prata e Pedra Azul, chegava à capital mineira, juntamente com os seus pais e seus nove irmãos. Cinco homens e cinco mulheres. Um já falecido, restando quatro homens e cinco mulheres, dos quais sete residem em Belo Horizonte.

Encontro-me em Brasília, desde 1968 e o outro mora em Goiânia. A nossa paixão arrebatadora pelo Galo veio com o penta-campeonato de 1956, título deste ano dividido com o Cruzeiro.

Estudei no Colégio Arnaldo, tendo como colega de sala e companheiro de futebol, Amauri Horta, com trajetória de glória no Clube Atlético Mineiro.

Integrei o time do Colégio Arnaldo comando pelo padre Simala. Daí para o juvenil do América, foi um pulo. Do juvenil do América fui para o Atlético integrar a equipe de futebol de salão, levado pelo atleticano Carlos Afonso, o Bolinha, filho de Bolivar, dono do cartório Bolivar. Joguei com o Afonso Paulino, apelidado de Minhoca, excelente jogador de futsal e não tão bom Presidente do Galo.

Mas o Atlético Mineiro já fazia parte da minha vida. Em 1967, pouco antes de vir para Brasília, me foi concedido pelo Clube Atlético Mineiro o título de Sócio Benfeitor, o qual guardo com carinho na minha estante.

Convivi no Galo com jogadores que marcaram época: Mussula, Marcial, Machadinho, Vaduca, Tomazinho, Alvinho, Bueno, Fifi, Procópio e tanto outros que glorificaram o Clube Atlético Mineiro.

Mesmo residindo e trabalhando em Brasília, jamais deixei de acompanhar o Galo. Saíamos, quando ainda jovem, eu e outros atleticanos, praticamente todas as sextas-feiras voltando aos domingos à noite, só para ver o Galo em ação.

O tempo passou, os deslocamentos para Belo Horizonte diminuíram à medida que a idade avançava. Mas a paixão continua a mesma. Ainda em atividade, trabalhando em órgão Federal, com formação acadêmica em Ciências Econômicas desde 1968, continuo atento aos noticiários do Galo.

Procuro ser participativo nas coisas que dizem respeito ao Atlético Mineiro, minha segunda paixão. A primeira, naturalmente, a minha família que amo: minha esposa, que me atura por quase cinquenta anos e meu único filho, que já conta com mais de 40 anos. Embora candango de nascimento, tornou-se atleticano, face ao amor do pai pelo Clube Atlético Mineiro.

Sou eternamente grato pelo espaço me ofertado no seu Blog, uma verdadeira terapia para mim, e que continuarei participando ativamente, dando os meus pitacos, mesmo não me encontrando fisicamente na minha adorável Belo Horizonte.

Obrigado Eduardo, por você existir e nos proporcionar momentos de reflexão sobre o glorioso Clube Atlético Mineiro.

Pedindo-lhe desculpas antecipadas por não dominar, adequadamente, o computador e outros meios eletrônicos, deixo aqui um carinhoso e respeitoso abraço, do seu fã, que em oportunidade futura buscará contato quando estiver em Belo Horizonte para um papo descontraído e de maior relevância.

Sinceramente agradecido.

*fotos: 1) arquivo pessoal; 2) UAI/EM (ex-jogador Vavá)

19 thoughts to “Um atleticano quase oitentão”

  1. Boa noite Ângelo, Eduardo, Lucy, atleticanos e atleticanas,
    impressionante (não ImpreCionante) como as histórias de todos nós são semelhantes… Em algum ponto de nossas vidas fomos “contaminados” por essa paixão que é o Galo e nunca mais nos “curamos”!!!!
    Caro Ângelo também estudei no Colégio Arnaldo, alguns anos depois de você, mas tenho grandes lembranças de lá… Fui aluno do Pr. Natanael, grande ser humano e um grande atleticano, teve grande influência na minha formação, ele inclusive aparece no filme “O dia do Galo”. O diretor era o Pr. Otávio Vinícius Roscoe outro ser humano ímpar, foi graças a ele que pude estudar lá por me agraciar com uma bolsa de estudos, quem estudou lá nesse período se lembra dos seus “apertos de mão” .. O lema do colégio era “Vence quem se vence”….
    Que você, Ângelo, continue ainda por muito tempo a fazer parte dessa nossa grande família…
    Hoje ouvindo o “rádio esportes” da Itatiaia deparei-me com o depoimento do Falcão sobre a sua passagem pelo Galo, confesso que fiquei até emocionado, não me lembro de algum jogador exaltar tanto o nosso time e a nossa torcida… Com não lembrar do maior time de futsal de todos os tempos!!!! Falcão, Manoel Tobias, Lenísio e Índio no mesmo time!!!!
    Bem, seguimos nos cuidando pra quando nosso Galo forte voltar estejamos todos com ele… Discutindo, discordando, defendo posições divergentes mas todos atleticanos e, cada um a seu modo, querendo sempre a grandeza do nosso time…

    1. Prezado José Antônio. Gratas lembranças do colégio Arnaldo. Padre prefeito, com a sua rigidez ; padre mamão; padre coqueiro, padre João nagle, padre simala e tantos outros que foram importantes na nossa formação. Abraço.

  2. Obrigado Ávila por permitir-me ser o protagonista de hoje! Obrigado aos meus caríssimos amigos atleticanos que me honraram com palavras elogiosas e de incentivo. Sou abençoado por andar sempre em boas companhias. Como é bom fazer amigos, ainda mais atleticanos.
    Um carinhoso abraço para todos.
    Hoje e sempre galo!

  3. ÂNGELO ,

    que prazer conhecê-lo pela foto .
    Um garoto , cheio de vitalidade .

    E o desenrolar de sua história me traz
    personagens que pontificaram também
    em minha vida , como o Afonso Paulino,
    vizinho na rua Guajajaras , família amiga
    sendo uma de suas irmãs praticamente
    de nosso seio familiar .

    Como não lembrar do Padre Simala e de
    suas “arbitragens” quando jogávamos lá
    no Arnaldo ?
    Com o partida a seu favor , encerrava o
    jogo aos 35, 40 minutos , com seu apito
    inconfundível .
    Perdendo , só terminava quando a lua
    aparecia …

    Com o Amauri Horta vim a ter o prazer
    de jogar com ele na seleção da FUMEC ,
    em campeonatos universitários , que
    não dá para entender porque deram
    um fim neles .

    Puxa vida , assim que estiver por aqui
    me dê a honra de estar com você .

    Um abraço fraternal !

    1. Caro Eduardo barata ! A nossa história em muito se confunde. Até porque sei que você andou pelo juvenil do América. Com muita honra, numa das minhas idas a BH, terei imenso prazer em compartilhar, ao vivo, as nossas peripécias e alegrias. Obrigado.logo pelas suas considerações. Saudoso abraço.

  4. Espero ver a seguinte mensagem sobre o Sr. Ângelo em 2040: Um Atleticano (Galo), quase centenário e cheio de saúde.

  5. ATLÉTICO; a Filosofia Máxima de um Povo!
    Quanta história,hein Sr. Ângelo,qta história! Meus respeitos e um forte abraço Alvinegro.

  6. Bom dia,

    Continuo dizendo que estamos aqui neste blog muito bem acompanhados, o que existe de melhor em Atleticanidade e diversidade esta presente aqui.
    Agradeço neste momento ao Sr. Ângelo Moreira Lages por nós brindar com sua presença e como já disse anteriormente, estou aqui por estes momentos tão especiais.
    Sempre aprendendo.
    Obrigalo!
    Boa quarta aos Atleticanos.

  7. Pedindo Vênia para fugir do assunto…
    Galo aumenta proposta por Lucas Verissímo, por que não tentar Jemerson, que é muito melhor do que Lucas Verissímo e fica sem contrato em junho!

  8. Seu Ângelo, é sempre aprazível ler seus relatos. Quanta história, quantos momentos marcantes de vida e de Galo. Parabéns por ter contribuído para que o CAM chegasse até aqui Forte e Vingador.
    Agradeço pelo que já aprendi aqui com o senhor, que ainda tem tanto a nos ensinar.
    Ah, com todo respeito à senhora sua esposa, estás muito garboso com a camisa Preta e Branca!
    Um abraço.

    Obs.: Mais uma vez, obrigada Eduardo, pelo espaço dado aos colegas de Blog. Valorizar o Atleticano que fez parte do passado é – também – zelar pelo Torcedor do futuro.

    1. Nao perco uma coluna. Quem sabe um dia possa escrever tambem. Esse ano vou virar cinquentao, pelo menos 45 foram torcendo pelo Galo os outros cinco nao lembro de futebol.

  9. Bom dia Eduardo, atleticanas e atleticanos que como o Ângelo guardam o Galo no coração.

    Bom dia ÂNGELO MOREIRA LAGES, o CAM e todos nós atleticanos te saudamos e cumprimentamos pela sua atleticanidade viva e ativa.

    Uma ótima quarta-feira para todos nós E VIVA O GALO, POIS, SEM O GALO NÃO HÁ VIDA.

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