A rodada, que teve sete jogos até o momento, será encerrada somente na quarta-feira. Já amanhã, dois confrontos da mesma 34ª, sendo que ocorrerão partidas da 35ª. Assim que as coisas funcionam nesse desorganizado futebol brasileiro. Semana passada, cumprimos jogo com o Paranaense, pela 19ª rodada ainda do primeiro turno. E foi por adiamento em função de competição internacional deste adversário do Paraná, em nada tendo relação com a questão das chuvas e a tragédia do Rio Grande do Sul. Nosso calendário, aliado às competições regionais, necessita urgentemente ser reestudado e mudar todo esse formato.
Fato é que, nesses dois jogos de amanhã, estão os dois brasileiros finalistas da Libertadores. O adversário Botafogo, que dias atrás abria boa vantagem na liderança do Brasileirão, enfrentando o atual primeiro colocado Palmeiras. Já o nosso Galo, com as atenções todas voltadas para a grande final, não pode se descuidar na busca de superar três adversários à nossa frente. Todos com 47 pontos, enquanto estamos – depois de empates e derrotas – estagnados agora com 44. Três a menos faltando tão e somente três jogos (nove pontos). Essa necessidade se justifica pela briga para a próxima Copa Continental, caso não levantar o título no sábado próximo.
Mesmo com esse “estado de necessidade”, ao que ouço e até concordo, para pegar o Juventude – desesperado e com risco de Z4 – o time deverá ser alternativo, mesclado ou até mesmo todo reserva. E nas vezes que essa foi a opção Atleticana, as coisas não funcionaram dentro de campo. Com exceção da vitória sobre o Bragantino, na nossa casa, as partidas que o time atuou sem nossos principais jogadores foram desastrosas. Empates dentro de casa com times da zona de rebaixamento e derrotas inexplicáveis e inaceitáveis. Porém, no sábado, em caso de título vale toda essa situação.
Além de levantar a Libertadores, pela segunda vez, dois Mundiais na sequência. Imediatamente, agora em dezembro, no antigo modelo da FIFA. Serão até três confrontos em caso de chegar à final. Já no novo formato, em junho/julho do próximo ano, junto a outras 31 equipes de todo o mundo. Some-se a isso, a grande quantidade de receita por premiação de conquistas e participação. Vale sim preservar. O Zaracho entrou e deu no que deu.
Por fim, confiante, estarei de novo no Independência. Como é triste, foi dessa vez e em outras ocasiões – pandemia e punições anteriores – assistir ao Galo no gramado sem a presença da Massa. Só espero que tenha sido a última vez que esses vândalos e baderneiros tenham prejudicado ao time e aos Torcedores sempre presentes. Esses caras, identificados, precisam ser banidos de sua presença nos estádios. Lá é lugar para torcer e apoiar, não para ação de marginais. Ontem, sem jogo, Atleticanos estiveram no entorno da Arena numa maravilhosa corrida – segunda edição – da nossa casa (foto acima). Isso não podem proibir. Nossa devoção ao time do coração.
Seguimos duplamente punidos, pela cbf e seu stjd parcial, pela ação desses moleques. Duplamente pois nos tiraram do estádio e a imposição da ausência da Torcida. Paralelo a isso, por dois jogos seguidos, a ação de jogadores e gente ligada ao Botafogo, assistimos – impunemente e ao olhar de paisagem dos mesmos algozes, brigas e expulsões ao final dessas partidas. Ah! Se! Isso mesmo, se fosse na casa do Galo, a punição açodada como foi a que está em vigor já teria sido inapelavelmente aplicada e a rede esgoto de televisão legitimando essas decisões. É assim que funciona. Nem falei hoje das penalidades DDD. Sigamos. Sábado o juiz não é da cbf. Temos chances!
Em tempo: ainda relativamente tolerante, ontem apenas dois comentários mais abusados foram para a lixeira. Ainda optei por liberar outros poucos, mesmo que provocadores e acreditando na própria régua. Semana de decisão, seguirei privilegiando as boas energias. Xô mal olhado!
*fotos: 1) Pedro Souza/Atlético; 2) Galo/divulgação redes sociais