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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Reforçar para conquistas da temporada

Ontem, no início da noite, numa das lives que costumeiramente faço com o amigo e companheiro de Atleticanidade – Breno Galante -, proseamos sobre a necessidade de o Galo ainda necessitar alguns reforços. Além de nós dois, ainda o Flávio Domenico, junto a Atleticanos que acompanhavam a resenha opinaram sobre esse assunto. Ficou claro, até pela informação que o anfitrião trouxe, que na janela deverão chegar dois a três novos contratados, além da já anunciada volta do Bernard.

Pois bem, na minha participação, além de ter reiterado minha confiança no treinador, fiz questão de destacar algo que não vou nunca esconder, sobretudo daqueles Atleticanos que acompanham meus posts e declarações. Quando Milito foi anunciado, eu defendia que se buscasse uma solução nativista, cansado de estrangeirismo como Dudamel, Sampaoli, Turco, Coudet e até de estrelas nacionais, no caso Felipão e Cuca, esse por sua última passagem pelo Galo.

Convém registrar, que no caso de Cuca, embora não tenha sido o que esperávamos dele quando retornou em 2022, jamais vou apagar suas passagens de 2012/2013 e 2021. Ele, Cuca, ao lado de Telê estão na prateleira mais alta da nossa história Atleticana de todos os tempos. Pelo que estou intuindo, ainda sem dados concretos para bancar, Milito tem tudo para figurar nessa galeria de treinadores inesquecíveis do Clube Atlético Mineiro.

Mas voltando ao tema de reforços. Disse eu, reafirmando meu pensar de tempos antes da chegada do argentino, que defendia contratação em quase todos os setores do campo. Laterais, zagueiro, volante, meia e atacantes, reclamando e pedindo mais de cinco nomes para compor o elenco. Com o futebol que estamos vendo o Galo mostrar, a meu juízo, bastariam três novos reforços. Nem tanto para brigar por titularidade, se assim for ainda melhor, mas pela necessidade de reposição eventual e pontual. Mantenho as duas laterais, para necessidade nas ausências de Saravia e Arana. E um volante, em caso similar, para suprir a falta de Otávio e Alan Franco.

Vejamos! Não temos reposição nas laterais a altura do que vem jogando os titulares. O treinador redescobriu Saravia – que tá jogando muito – e recuperou Arana – o melhor lateral esquerdo do Brasil. Na zaga, com o deslocamento do Bataglia, diria que o lugar dele agora é de zagueiro central. Temos para jogar ao lado dele desde Fuchs, o garoto Rômulo e outros recém titulares para fechar uma sólida defesa.

Na volância, Milito tirou dois desacreditados – Otávio e Franco – tanto por Torcedores quanto pelo antigo treinador e fez uma excelente cabeça de área como em tempos já vividos num passado bem recente. Esse setor bem resolvido, é segurança para o sistema defensivo. Porém, como disse na live do Breno, carecemos de uma opção para alguma necessidade. Tem o Bataglia que é dali de origem, mas eu não abriria mão dele onde tem jogado. O argentino, veterano, é meu becão preferido.

Fora essas três, respeitando até mesmo os dois parceiros da resenha de ontem e os amiGalos que opinaram, creio que estamos bem servidos. Igor Gomes, que teve atuações instáveis, voltou a ser uma opção interessante para as vagas de Zaracho e/ou Scarpa (outro que reacendeu com Gabriel Milito), assim como Vargas (mais um recuperado) e o jovem Cadu nos lugares de Hulk e Paulinho. Sem medo de ser feliz, concomitante com a vontade de não ser injusto agrego ainda nomes que não citei e que deposito muita confiança. Éverson, claro, e Matheus Mendes; Lemos, Rabello, Jemerson, Rubens (mesmo fora de combate), Alísson, Robert e Palácios (os dois últimos ainda sem mostrar a cara), entre outros menos citados. Fechando, ao meu modo de ver e sentir, apenas mais três bons jogadores e de nível para as duas laterais e um volante.

*fotos: Pedro Souza/Atlético

23 thoughts to “Reforçar para conquistas da temporada”

  1. Boa tarde xará e amigalos. Finalizando a semana com a boa notícia para o Arana com sua convocação e péssima para nós torcedores e para o Milito. Scarpa será a primeira opção para a lateral esquerda. A CBF maldita nos prejudica mais uma vez.

  2. Bom dia amigalos, respeitando o gosto culinário de cada um, acho que a comida que mais representa Minas é o frango com quiabo,o feijão tropeiro e a vaca atolada,o pequi é muito consumido em Goiás, voltando aos reforços concordo plenamente com o blogueiro, três bons reforços

  3. Bom dia.

    Confesso que fiquei um pouco triste com o desabafo insano do Luís Cláudio, querendo transformar uma rejeição ao pequi em uma discussão sobre menosprezo a alguma região mineira.

    Me ajuda aí meu filho, não peço desculpas porque não ofendi ninguém e não aceito ser colocado em alguma prateleira em que eu possa ser reconhecido como racista, misógino, etc…

    Acho uma pena mesmo, pois gostava dos seus comentários e até cheguei a interagir em alguns deles, mas… Sigamos pois…

    Abraço.

  4. Meu Guru, bom dia!
    Só para dar apoio: primeiro utilizar os craques da base! Já está bem provado: Rubens e Alisson.
    Assim, vamos com os nossos “meninos”; os quais foram tão bem na Copa São Paulo de Júnior.
    Não precisamos de medalhão a preço de ouro.
    Abraços!

  5. Estou tão militizado que se Milito achar que convém contratar alguém, que o Galo contrate. Se ele achar que deve se desfazer de algum jogador pelo fato desse jogador não servir ao esquema 1,2,3 Milito, que o Galo se desfaça desse jogador. Se Milito quiser a recontratação de Edenilson (creindeuspai), que assim seja. Minha corneta está guardada. Milito é o cara!

      1. Caro JBHGALO, KKKKKK
        Claro que forcei a barra, mas tô acreditando tanto no Milito que não acredito que ele seria capaz de uma insanidade dessas.
        Abraço!

  6. Bom dia, Atleticanos. Penso que tão importante quanto os necessários reforços, é a manutenção do elenco, principalmente no caso dos jogadores mais jovens e com mercado, como Arana, Paulinho e Zaracho. Acho que mais um zagueiro (Alonso ?) é fundamental. Não sei qual a situação do Paulo Vítor, que operou o tornozelo. Penso que será ótima opção pra jogar no lugar dos volantes Franco e Otávio ou no lugar do Battaglia, como zagueiro central. GALO SEMPRE! SAN

  7. Concordo plenamente com o blogueiro democrático e já disse aqui que o presidente Sérgio, em entrevista recente, prometeu, além de Bernard, reforços até a próxima janela, os quais podem ser exatamente para as posições sugeridas

  8. Bom dia, todos! Caro Eduardo, sou um leitor assíduo do seu blog aqui. Gosto muito da forma que vc defende o nosso Galo diante do “eixocentrismo” que menospreza o nosso futebol. Infelizmente, ontem eu vi que vcs aí na capital também agem com preconceito em relação ao interior do nosso estado, especificamente o norte de Minas. Nunca vi vcs fazerem nenhum tipo de brincadeira em relação a cultura de outras regiões mineiras, como esse senhor BARROca fez com o nosso pequi, contando com sua rizada e de um outro Zé ( ruela). Como vc é do sul de Minas e vive na capital não deve imaginar o que nós geraizeiros sofremos de preconceito com o restante do estado. O nosso pequi, assim como o catopê, são patrimônios da nossa cultura. Assim como o peixe tem espinho e vcs não o chamam de porco espinho as avessas, por que fazer isso com o pequi? saber ou não usufruir dele, assim como o peixe, é um problema de cada um. Enfim, esse episódio só serviu para comprovar algo que sempre falo, todo mundo reclama da arrogância de quem acha estar um andar acima, mas age da mesma forma com as pessoas que aparentemente estão um andar a baixo. Pense nisso toda vez que for falar do eixo. Força e saúde para vc e todos aí da sua Minas, desculpe por ter me metido na conversa de vcs algumas vezes nesses últimos anos, isso não vai mais se repetir. continuem com as suas “importantes” comidas fáceis de serem consumidas, continuarei aqui nas Gerais saboreando o nosso pequi, carne de sol, panã, umbu, coquinho azedo, marmelo, requeijão etc.

    1. Encerrando esse assunto, só posso lamentar. Não houve qualquer intenção do Barros ou de outro pra essa reação. Vou continuar comendo o saboroso pequi, com os cuidados que não tive da primeira vez, assim como no caso do mencionado peixe.
      Sobre comida, a única que meu paladar rejeita é uva passa. Não significa preconceito com sul e/ou nordeste, regiões produtoras desse cultivo.
      Aqui consumimos Galo!

      1. Calma lá, blogueiro! Esse assunto só vai se encerrar após a publicação da minha receita do ARROZ DE CARRETEIRO COM PEQUI. Eu, neto de avó nascida em Monte Azul, filho de mãe nascida em Montes Claros e neto de avô tropeiro com infância passada em Espinosa, tenho “otoridade” no assunto. O Barros, desde já, fica OBRIGADO a fazer a receita e nos convidar para saborear. Olha lá, heim: Não vale mandar patroa fazer!!

        1) 12 pequis grandes cozidos na panela de pressão por 15 minutos (tem que ser aquele pequi lá de Japonvar, produzido entre dezembro e janeiro. Atenção, Barros: não pode pegar o pequi no pé. Utilizar apenas aqueles que já estiverem caídos no chão. Guarde a água.

        2) 2 espigas de milho cortadas em tolete e cozidas na panela de pressão por 15 minutos. Guarde a água do milho também

        3) 500 gramas de bacon cortados em cubos

        4) 1 kg de carne de serenada

        5) 12 copos de arroz (aquele copo de requeijão)

        6) 1 pente de ovos de codorna cozidos (aquele com 30 ovos)

        7) 1 cebola, 1 tomate e 1 pimentão bem grandes, tudo picado no mesmo tamanho

        Fritar o bacon com pouco óleo, sem deixar torrar. Depois de frito, retire os cubos e use a gordura para fritar a carne serenada (coloque umas 200 gramas de cada vez para não dar muita água, o que ajuda a fritar mais rápido). Coloque 50 gramas de coloral na gordura que sobrar da fritura e refogue os ingredientes do item 7. Ainda com a panela no fogo junte e misture todos os outros ingredientes até ficar homogêneo. Para o cozimento do arroz use as águas que você guardou do milho e do pequi. Completar com água até cobrir toda a mistura. Prove a água e, se necessário, completar com tempero alho e sal. Após secar, adicione mais dois copos de água (copo de requeijão). Após nova secagem, desligue o fogo e deixe completar o cozimento apenas com o calor da panela. Isso evitará que o arroz agarre no fundo. Espere +/- uma hora e, antes de servir, coloque mais 2 copos com água para aquecer. O arroz ficará bem molhado e servirá até 12 pessoas.

        Agora, Barros, deixe de onda e marque logo a data que você vai fazer a nossa guloseima!

        1. Encerrado sim, mas diante do desafio, tive de postar. Agora é só marcar. Eu vou.
          Em tempo: li início e final. Pulei a receita. Sou consumidor e não feitor.

        2. Teobaldo!
          A sua receita estava indo muito bem até você mandar usar” as águas guardadas do milho e do pequi”. O pobre mortal achava que você fosse complementar dizendo que as águas do milho e do pequi seriam usadas como aperitivos juntamente com uma branquinha. rsrsrsrs
          abraço.

    2. Boa tarde!
      Caro, Luís Cláudio.
      O PEQUI está em pé de igualdade com o PÃO DE QUEIJO pra mim.
      Sou descendente de pessoas do Vale do Mucuri e Jequitinhonha, portanto gosto de toda a culinária daquelas regiões incluindo as do Norte e Noroeste mineiro.
      Abraços!

  9. Salve Massa e Guru

    Talvez o maior reforço para o time seja a saída de jogadores, abrindo espaço para os da base ou a chegada de outros assim como ocorreu com Edenilson e Patric, Kardec e mariano precisam ter o mesmo destino.
    Em tempos passados recentes, se perguntasse ao torcedor, os reforços necessários eram: um lateral direito, um zagueiro, um velocista pelas pontas e um centro avante.
    Com a chegada de milito, a necessidade de um zagueiro parece não ser mais necessária, assim como o velocista, ficando apenas o lateral direito com a contusão de Rubens um lateral esquerdo e um centro avante, já que Vargas não inspira confiança em continuar dando resultado.

    Mais de 30.000 ingressos. Parabéns diretoria, SAF , jogadores e massa pela ação de solidariedade com as vítimas do sul.
    Aqui é Galo p@!#!

  10. Prezados Ávila, atleticanas e atleticanos!
    Na minha opinião, o que não quer dizer nada (grande mestre Teobaldo) deveria, antes de sair comprando, dar oportunidades à base. Renan, na quarta-zaga, Vitinho na lateral direita, e outros que estão à espera de oportunidades. O diabo é que o jogador da base joga uma partida e é preterida nas outras. Respeitando as opiniões contrárias, o Rômulo merece outras oportunidades como titular, seja no lugar de quem for. Assim como o Rubens, Alysson, Cadu, e tantos outros à espera de vaga no time de cima. Á medida que traz figurões, restringe-se as oportunidades dos garotos. Portanto, para mim, o plantel do galo, está bem servido, desde que se dê oportunidades à base. A base será sempre, a primeira opção. Muitos dirão: “a base não revela”. Ora, não se pode julgar jogador por uma ou duas partidas, mas sim por uma sequência de jogos. A propósito do Milito, embora venha com bons resultados, ainda é cedo para colocá-lo na prateleira de cima dos treinadores do galo. Vamos aguardar mais um pouco, quem sabe no fim do ano possamos fazer uma avaliação mais criteriosa.
    Hoje e sempre, galo!!!

    1. Permita-me um contraponto Ângelo, meu decano preferido: os momentos de dar oportunidades aos jogadores da base são, na minha opinião (essa, sim, não tem a menor importância, meu carrasco!), os 4 meses iniciais da temporada, nos quais é disputado o desprezível Campeonato da Roça (desprezível para quem perde, bem entendido – Rssss!!!) e nos últimos jogos do Brasileirão quando, de modo geral, a maioria dos times (uns 17 ou mais) não têm aspirações ao título. No ano passado, apesar da nossa reação e ótima campanha no returno do brasileirão, entendia eu que esse procedimento deveria ter sido adotado a partir do final do primeiro. A partir dali e até o final do Campeonato da Roça de 2024, sim, penso (mas devo estar errado, como sempre), que perdemos uma grande oportunidade de, realmente, testar os jovens. Abraços, querido!

      1. O melhor momento para lançar jovens é quando o time está embalado e jogando por música, como agora. Os meninos vão entrando aos poucos e não sentem a pressão. Jogam soltos. Exatamente aí surgem as promessas, que podem render tecnicamente e financeiramente.

        Sobre o campeonato da roça, ano que vem vamos pro HEXA. E a mariada chupando dedo! Rs
        Saudações, Teobaldo. Leio sempre seus comentários.

        1. Não fica perdendo seu tempo lendo essas abobrinhas não, cara! Se bem que tem gente que leva a sério e ainda ainda fica ofendido… Fazer o que? Rssssss! Abraços, querido!

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