Já postamos aqui sobre estrangeiros que passaram por Belo Horizonte e se apaixonaram pelo Galo. Miguel Barreto, português nascido em Baião (distrito da cidade do Porto), capitulou e acabou cedendo duplamente apaixonado em Belo Horizonte. Iniciado em terras brasileiras, em 2012, pelo Espírito Santo, depois Rio de Janeiro e ainda pelo Rio Grande do Sul, chegou à conclusão de que nada nesses estados se compara a Alice e ao Clube Atlético Mineiro.
Torcedor do Porto, nem tomou conhecimento das cores de seu time de origem quando aqui aportou. Em 2014, instigado por um amigo corintiano foi ao Mineirão assistir àquela partida épica da Copa do Brasil. Ele relembra que o Galo, que precisava vencer por três gols de diferença, começou perdendo e ao final massacrou os paulistas, desfalcados da arbitragem, fazendo 4 a 1. Alice incutiu naquele português o mantra do “eu acredito”. Miguel confessa que foi “inacreditável”.
Para a partida seguinte, com o mesmo enredo, já foi o sogro quem convocou a imprescindível presença do lusitano pé quente no Mineirão. A sogra não-Atleticana assistia àquilo com o secador ligado. Todos nos lembramos daquela partida. O adversário da vez era o Flamengo e novamente o Galo precisava fazer três gols de diferença e saiu perdendo por um gol.
Ao embalo do “eu acredito”, Miguel comemorou – um a um – os gols de Carlos, Maicosuel, Dátolo e Luan, conforme lembra. A cada gol, beijos para a feliz Alice. Conta que, ao final desse jogo, no qual os cariocas também estavam desfalcados do esquema CBF, foram para um bar no Caiçara, onde o sogro orgulhosamente o apresentava aos Atleticanos em festa.
Ah! Trata-se de um família típica da capital. Casal, duas filhas e dois genros. A sogra não-Atleticana (Mônica) e todos os outros Atleticanos (Ricardo, Alice, Miguel, Marina e André). Cinco por um, a mesma proporção aferida na cidade e em Minas Gerais. Por enquanto, pois um neto a caminho já tem todos os mantos imagináveis.
Ao final, o português alvinegro, diferentemente de outros patrícios que recentemente passaram pela cidade e não encontraram identificação, conta que seu amor pelo Galo se deve à paixão do Atleticano. “Definitivamente, a melhor torcida do Brasil”, assegura.
Em tempo: Alice, a namorada, registra que o símbolo de Portugal é um Galo e que em italiano os lusitanos são conhecidos como “PortoGalo”.
Eduardo, tenho um amigo finlandês apaixonado pelo Galo, faz coleção de camisas e assinou um pacote só para acomoanhar os jogos pela Internet. Seria uma matéria interessante. Abs
Legal, me passe o contato dele.
Aqui é Galoooo.
Sinceramente não entendo o que soma certo tipo de matéria como essa “A última vez que o Sta. Cruz ganhou do Galo Marcelo jogava no time”
O que soma isso a não ser secador, vai cuidar do seu time está precisando muito, pois aqui É GALOOOOO P****
Parabéns Antonio de Pádua, seus versos expõem com suavidade e beleza este sentimento que somente nós temos o orgulho e o prazer de possuir, seja na vitória ou na derrota, lembrando que esta última nunca nos abalou.
Galo é paixão mundial e isso tá incomodando muita gente é só ver o comentário de um certo jornalista carioca flamenguista e cruzeirense (me recuso a pronunciar o nome desse cidadão) sobre a nossa vitória em cima do líder Palmeiras na casa dele…..
Aqui é Galo!!!
Prezado Eduardo, sem querer ser oportunista, mas já sendo, deixo uma colaboração para que tem esse sentimento único…
“ATLETICANO”
Na vida há coisas mensuráveis,
Outras inexplicáveis.
Umas, ao alcance da mão,
Outras, apenas do coração.
Estas, são únicas e raras
E por isto são caras.
Mas não se atribui um valor,
Pois são algo do amor.
A força, a fé e a esperança,
De um hino, que se aprende em criança.
O preto e branco são as cores,
As outras, nunca serão melhores.
Isto é coisa de sentimento,
Aos outros não cabe julgamento.
Somente sendo um para crer
E isso nos faz viver.
A paixão é a realidade.
O amor, a nossa verdade.
Atleticano nasce Atleticano.
Somente Deus é soberano.
Antônio de Pádua Elias de Sousa
Formiga-MG
17/12/05