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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Mais uma história de Atleticanidade

Imagem: Arquivo pessoal

Mineiro e natural da Cidade do Galo, que atende pelo segundo nome de Belo Horizonte, Tércio Assunção Pedrosa, de formação acadêmica em Engenharia de Metalurgia e diversas especializações e doutorando na área, é o nosso personagem de hoje. Eventualmente abro espaço para o leitor contar sua trajetória alvinegra e dividi-la com os amiGalos.

A maioria tem muitas similaridades com as dos demais, uma vez que ser Atleticano é uma dádiva que só nós conhecemos. Em seu relato me impressionou que a cada partida citada eu estava presente. Afinal, ele ainda está com apenas 44 anos e já esbarrei na casa dos 60. Sigam com o relato do Tércio.

“Eu não nasci atleticano. Nem fui coagido. Também não seria necessário. Quando comecei a me situar nessa vida, o ar que se respirava em BH era Preto e Branco. Devia ser tóxico para uma minoria. Mas para a imensa maioria, ser Atleticano na década de 80 era o Nirvana.

Quando criança, meus tios é que me levavam ao Mineirão. O primeiro jogo foi um Atlético e Bahia em 78. Tinha cinco anos e me lembro somente daquele lugar gigante e do verde infinito. Minha mãe, ao saber que eu iria, correu para comprar um uniforme. Meu tio Geraldo passou antes e fui à paisana mesmo. Vi o uniforme na volta e estava passando outro jogo na TV. Foi difícil me convencer de que não dava para voltar.

O segundo foi o clássico da estreia de Nelinho. Em 85, na semifinal contra o Coritiba, vi perfeitamente, da arquibancada, atrás do gol da Pampulha, o goleiro Rafael buscar a bola atrás da linha. O juiz não viu assim. Nessa ocasião, eu já era Atleticano fervoroso e me lembro do exato momento em que o Galo não saiu mais da minha pauta diária.

Estava com meu pai no carro e ele comentou: “O Galo foi Tricampeão”, referindo-se ao Mineiro de 80. Foi como um batismo. A conversão da alma viria em 82. Aquela Seleção Brasileira era fantástica. Tinha Luizinho, Cerezo e Éder, além de Paulo Isidoro (não importa se estava no Grêmio) e o técnico, Telê Santana. Foi quando eu participei da minha primeira pelada, aos nove anos, no recreio do Colégio Arnaldo, no primeiro dia de aula de muitos que passei lá.

A primeira bola que passou na minha frente, eu meti o pé e ela entrou. Primeira pelada, primeiro toque na bola, gol. Acharam que eu era craque. Não demorou até que a verdade se revelasse. Com um começo promissor na carreira, uma seleção que encantava o mundo, formada por craques do Galo, não tinha outro caminho: tornei-me viciado em futebol e Atleticano doente.

Além de ser a base da seleção e Hexacampeão, o Galo dava exibições em torneios pela Europa. Até aí, eu acompanhava tudo por rádio ou TV. Virei torcedor de arquibancada em 87, na Copa União. Com 13 anos, meus pais me permitiam ir de ônibus até o início da Abraão Caram, subir a pé ou de Kombi, caso a preguiça fosse suficiente para que eu desistisse do picolé.

Imagem: Arquivo pessoal

Outro tio, Renato, me esperava do lado de fora, na direção do bar 33. Dez anos depois, o Galo repetia um campeonato invicto. Na semifinal, contra o Flamengo, meu pai foi comigo, para minha segurança. Vi a ira da Massa gritando “Vingança!”, os foguetes lançados contra a torcida do Flamengo e a invasão do cordão de isolamento. O clima era de festa, de ódio e certeza da classificação.

Ao final do primeiro tempo, perdendo por 2 a 0 e com um a menos, meu pai temeu o pior e me levou embora. Quando chegamos em casa, o empate. Eu implorei para voltarmos. Teria sido em vão…  Em 88, quando o Galo completou 80 anos, o Jornal O Estado de Minas publicou um caderno comemorativo. Toda a história, os ídolos, a excursão do Campeão do Gelo, os grandes times e uma lista com todos os jogos disputados até a data da edição.

Tomei conhecimento do Trio Maldito, de Guará, do time de 48 (Kafunga, Murilo e Ramos…). A afanada do Mr. Barrick, que nos adiou o sonho do Tri em 48. O sonhado Tri que virou Penta no Independência. A vitória sobre as feras do Saldanha. O primeiro título no Mineirão e por aí vai.

Eu decorei as histórias, os personagens e sua fisionomia. O goleiro do 9 a 2 era estudante de medicina. Se chamava Osvaldo. O título da matéria sobre ele era: Osvaldo, a lenda do goleiro valente. Tinha foto dele já idoso. Em 1990, estava nos arredores do colégio com amigos. Passou por mim o Doutor Osvaldo. Eu o reconheci e comentei que se tratava de um goleiro do Galo. O pessoal riu da minha cara e eu disse que era verdade e o nome dele. Um colega o chamou, já de longe. Ele parou e olhou para trás. Eu me arrependo muito de não ter corrido até ele, o cumprimentado e tê-lo apresentado a meus amigos.

Aposto que ele ficaria muito feliz ao ver que um bando de adolescentes o reconhecera como ex-jogador do Galo, ainda da era do amadorismo. Osvaldo, onde quer que você esteja, perdoe-nos pelos maus modos. Era só um jovem que ficou paralisado diante da materialização de um herói da sua paixão de infância, adolescência, da vida adulta e se Deus assim permitir, da minha velhice. Foi assim que me forjei Atleticano e não tem martelo nem bigorna que mude isso mais.”

34 thoughts to “Mais uma história de Atleticanidade”

  1. Galo é o maior de Minas e do mundo vamos torcer para os jogadores que temos e dar apoio aos que estão chegando que vamos ter uma equipe competitiva para 2018, tem poucos jogadores bons no mercado e o galo tá conseguindo fazer bons negócio, principalmente com Palmeiras, acredito também no Ricardo Oliveira é goleador por onde passou pode estar velho mais vai dar caldo, idade não é problema se tiver compromisso, falo por experiência própria, e está chegando muito jogador veloz que o galo tá precisando, tô achando que vamos ter muito alegria este ano.Galooooo. Feliz natal pra todos. Vandinho de Simonésia.

  2. O Galo saiu da Libertadores mas a Libertadores não saiu do Galo.
    Atlético x San Lorenzo clássico digno de campeões da Libertadores.
    Pedreira para testar nosso time antes do Brasileiro, achei ótimo!!!!

  3. Ricardo Oliveira confirmado e o Flamengo dando pra trás, e agora José?????
    Espero que a nova diretoria não tenha feito como o Nepomuceno que contou com o ovo na bunda da galinha trazendo o Fred achando que o Pratto fosse vendido para China, como o Pratto não quiz ir para China o Galo acabou fazendo um negócio meia boca com o São Paulo.
    O Fred vai ganhar um milhão em 2018, negócio horrível feito pelo Nepomuceno quem vai bancar isso???? O Flamengo já pulou fora.
    O Ricardo Oliveira ganhando 300.000 ou mais veio para ser banco????
    E se o Fred não sair, meu Deus será que essa diretoria não aprende!!!

  4. Socorro!

    O Clube Asilo Mineiro, nosso CAM, não para de nós surpreender.

    400.000 por mês para jogador de 38 anos e que jogou menos da metade das partidas do santos
    Eric jogou 3 partidas no ano
    Arouca 17 minutos no ano e tem 32 anos.

    Para que serve nossa categoria de base mesmo?

    Se ninguém da categoria de base serve nem para tapar buraco, feche ela logo e economizar 7 milhões por ano. Mas o Galo surpreendente, fez campo novo para treinamento da mulecada ao custo de 3 milhões.

    A torcida tem que ter direito a votar no próximo presidente, hoje presidente do Galo é cargo comissionado, vindo de indicação política.

  5. Fico feliz em ver atleticanos como o Tércio, mas ao mesmo tempo triste em ver diretores incompetentes no galo que abusam da paixão alvinegra. Cresci enaltecendo o galo , numa época em que só lutavamos para não cair e torcer contra as vaidosas do outro lado da lagoa. Vi Márcio mexerica , catanha, Bilu e outras tantas coisas medonhas. Mas naquela época faltava dinheiro , mas não faltava raça !!!! Hoje pagasse-se mais de um milhão em um centro avante que só faz gols em times fracos , e a torcida se contenta com isso. Estamos regredindo novamente e o medo bate a porta novamente. Quando o torcedor atleticano passa a se vangloriar apenas da torcida , que sabemos , é é o que nos sustenta hoje , esquecendo do clube , algo de errado está acontecendo.

  6. Neste mar de disse que disse, de especulações , duas “grandes ” notícias para a galera atleticana:
    Reviravolta na negociação do cone , flamerda temeroso em pagar, e a volta de danilo , a pedido de osvaldo oliveira. Acaba 2017 pelo amor de Deus.

  7. Há uma leva de torcedores q se vc não compartilha da mesma opinião ou mesmo a forma de externá-la é pq vc não está expressando sua atleticanidade… E esse comportamento está permeando toda nossa sociedade (vide política)

    Tempos estranhos vivemos nesse país

  8. Belo texto, do atleticano. Mas, também estou preocupado com o rumo das contratações do Galo.
    O pastor, de 38 anos, só se for para pregar. Neste caso, tragam o Edir Macêdo que é melhor.
    Quando lembro que o salário pago a Fred cone Robinho, em 2017, daria para contratar os dois zagueiros argentinos e o meio de campo Wallace, de uma vez…..

  9. Já estou vendo nosso time em 2018. Passamos o rodo no mineiro, venceremos os clássicos com nossos grandes rivais, e vamos assistir às marias correrem atrás de mais um título. Tô aqui pra dizer a verdade que penso.

  10. Meu primeiro jogo Galo 5 Vila Nova 2 independencia campo do sete como era chamado tinha um zagueiro chamado Bueno e um ponta chamado Noemio é o que me lembro de la pra cá Deus no ceu Galo na terra cruzeiro no inferno.Hoje moro em uma cidade onde 90% torcem pelo futebol carioca uns tantos cruzeirenses ,mas uma familia golo doido que cala a todos.Ser galo ´é isso aí é torcer conta o vento e contra todos.

  11. Boa tarde! A Comissão Técnica do Galo precisa definir algumas questões urgentemente. Nesse momento, preocupa-me a ideia que ela tem de jogadores como Alex Silva, Carlos Cesar, Filipe Santana, Erazo, Mansur, Roger Bernardo e Adilson. Trata-se de jogadores que devem sair logo do elenco do Galo porque nada acrescentam. Aliás, geram despesas! Para o lugar desses jogadores o Clube pode, sem receio algum, aproveitar jogadores da base.
    Sobre as especulações, acho que a negociação do Fred é providencial. Porém, precisamos contratar um centroavante mais jovem, ao estilo do Calleri. Ricardo Oliveira é um atleta exemplar, mas com 37 anos, não conseguirá jogar muitos jogos. Além disso, as possíveis contratações de Conti e Walace são bem-vindas. Tomara que se concretizem. Assim, ficaremos precisando ainda de um meia de criação e de mais um jogador de velocidade. Abraços

  12. É claro que nenhum atleticano de pés no chão está pedindo contratação de um Cristiano Ronaldo ou Messi (Neymar eu não gostaria de vê-lo jogando no meu time. Questões de foro íntimo, que, creio, muitos atleticanos também apoiariam). Porém, dentro da nossa realidade, logo de início contratar Ricardo Oliveira, retrata tudo que eu já disse aqui, antes das eleições: não vislumbro melhora alguma. Que as luzes divinas ainda recaiam sobre a direção. E vamos continuar rezando!

  13. A resenha sobre nepomussono não saiu hoje porque voce é um homem educado e não conseguiria moderar os comentários da torcida atleticana. Parece que ao se dirigir a este individuo que tanto mal nos causou, voce pisa em ovos, voce e varios blogueiros , a midia especializada , os comentaristas , todos são unanimes em dourar a pílula, com todo respeito que tenho a sua pessoa, em jogar e ocultar o lixo debaixo do tapete.
    Dificil para o verdadeiro atleticano , falar deste individuo sem perder as estribeiras , a última, hum milão e duzentos mil para este cone que nos eliminou de todas as competições. Não querendo pautar seu texto(quem sou eu), quando escrever sobre esta figura, deixe aflorar seu lado atleticano e desista de achar algo de positivo nesta desastrosa gestão.

  14. Achei que hoje a resenha seria sobre o horrível estagiário totalmente despreparado que destruiu o Galo. Esperemos !
    Amigos , vem aí o San Lourenzo. Cada vez mais tenho a convicção que devemos concentrar todas as nossas forças no Brasileiro. Temos que cobrar mais , jogo a jogo, com intensidade, como fazem os paulistas . Se a torcida não comprar está ideia, fazer campanha, resgatar a sinergia, ir ao CT, a sede, infelizmente, serão mais 50 anos sem título. Mudar a mentalidade ! Urgente . Quero ainda nesta vida ver meu Galo campeão brasileiro. Isto não acontecerá se a equipe for pouca séria.

  15. Eduardo,
    Estou assustado com as contratações do Galo e como o Oswaldo Oliveira (que não faz um bom trabalho há 19 anos) está se mostrando desatualizado no mercado da bola.
    1º Ricardo Oliveira: Contrato de 2 anos recebendo 300 mil, no final do contrato vai estar com 39 anos. Este ano entrou em gritante decadência, mesmo com o time ofensivo do Santos, marcou apenas 12 gols, Fred, mesmo não tendo um bom ano, marcou 30 pelo Galo; Certamente seriam melhor manterr o Rafael Moura.
    2º Samuel Xavier: sofrível na marcação, jogador limitado, reserva de Raul Prata no Sport;
    3º Arouca: Mesmo sem ter jogado no ano passado é a melhor contratação.
    E ainda;
    4º Pediu a permanência do sofrível Mansur, certamente para impedir que o promissor Cézar do sub 20 tenha chance. Mas, isto não vai ser problema, a torcida resolve, já que não tem nenhuma paciência e já sabe das limitações do Mansur;

    E ainda, Oswaldo não gosta de trabalhar com jovens, o contrário do que vem pregando a diretoria.

    1. Perfeita a análise! Preocupante o início da dobradinha Sette Câmara/Alexandre Gallo. Muito pouca criatividade na busca por “reforços”.

  16. bom dia Eduardo e massa,grande historia amigalo tercio,sobre as especulações se for verdade que livram mais rápido do fred,e doido de pagar mais de 1 milhão de reis por mês a um cone,o problema que falam no vovo ricardo oliveira com quase 40 anos,estao querendo amontar um asilo de velhos no galo,com respeito ao velhos,ate agora na minha opinião foi boa a contratação do erik,sobre a pedreira na sula americana san Lorenzo que o galo abre o olho,vai galoooooooooooooooooooooooo.

  17. TÉRCIO – PARABÉNS PELA TRAJETÓRIA… TENHO 43 E VIVI MUITO DO QUE VC NARROU. ME RECORDEI COM MUITA EMOÇÃO DOS MOMENTOS EM QUE ENTRAVA DE MÃOS DADAS COM OS JOGADORES … ÉDER, JOÃO LEITE, LUISINHO ETC… SÓ FERA… QUANTA SAUDADE! NOS BASTIDORES DO ANTIGO MINEIRÃO, FICAVA EXTASIADO VENDO OS JOGADORES DANDO ENTREVISTAS ANTES DE ENTRAR NO GRAMADO, SALA DE AQUECIMENTO TODA CARPETADA E COM UM GOL PINTADO NA PAREDE, SÃO IMAGENS QUE VOU LEVAR PRA SEMPRE NO CORAÇÃO – FUI FELIZ DEMAIS COM ESSE NOSSO GALO… E JAMAIS VOU ME ESQUECER DE TER FEITO A ESCOLHA CERTA…

    Obs. Eu tinha guardado até pouco tempo uma foto no Jornal ESTADO DE MINAS onde a manchete era “a grande festa do tetra” Em 81- Ou algo assim – em que apareço entrando com Jorge valença … quem sabe não consigo recuperar esta foto um dia! (ajuda aí Eduardo) rss

    #PRASEMPREGALO

  18. Sou da pequena cidade de Onça de Pitangui – MG. Gostaria de agradeçer a oportunidade de ser ATLETICANO. Meu Pai me ensinou que é Deus no Céu e GALO na terra. Sou alvinegro de coração e torço para que esta amada agremiação se torne cada dia mais vencedora e dê orgulho a milhares de torcedores. Precisamos valorizar mais a base e parar de investir capital em velhos medalhões. Buscar a cada dia novos e atletas parecidos com João Leite, Luizinho, Paulo Isidoro, Angelo, Cerezo, Reinaldo, Eder, Dadá Maravilha, Marques e até Ronaldinho Gaúcho, dentre vários outros não citados, mas que honraram esta camisa. Pelo que somos, torcemos e sentimos,MEREÇEMOS MAIS, No dia que Vitor defendeu o penalty no Horto, estava eu lá de joelhos rezando para que Deus nos ajudasse e que de repente, poderíamos ser campeões e que FOMOS. Como gostaria de poder sentir isso sempre. Vocês que tem a oportunidade de fazer isso acontecer, FAÇAM. Somos sim, cada um com seu trabalho e instrumento CAPAZES que alegrar a vida e a paixão de milhões de torcedores. UM ABRAÇO A TODA FAMÍLIA ATLETICANA.

    1. Bom dia Wagner Luiz. Sou de Divinópolis e também nutro a mesma paixão pelo Galo, nós torcedores que amamos o Atlético merecemos dias melhores. Lamentavelmente os sinais emitidos pela atual diretoria são de continuidade. Que Deus nos ajude!!!

  19. Arquibancada forma caráter,nela vamos com e fazemos amigos p toda a vida e ainda nos proporciona guardar na memória grandes histórias. Cada um tem a sua é isto q faz do CAM o GiGante q é,saudações Alvinegras caro Tércio ??? GALO

  20. Acho que o único jogo que fomos juntos Tercio foi Atlético X América RN, último jogo da série B em 2006, lembro que o Cerezo chegou e ficou bem bem perto da gente e sairmos loucos empurrando todo mundo pra pegar um autógrafo, chorei a cada vez que cantava o hino, é ……ser Atleticano é mesmo uma religião

  21. Bom dia massa.
    Não sei se as especulações sobre contratações para o clube se concretizaram, mas vejo uma mudança no perfil dos jogadores que chegaram ou estão chegando. O nosso time sempre foi conhecido como um time voluntarioso e que buscava incessantemente o ataque, as vezes até de maneira suicida, o famoso Galo Doido. Mas desde que Kalil saiu, nos tornamos uma equipe lenta, previsível e perdemos o respeito dos adversários; tudo em nome do tal de equilíbrio, que nos fez ir totalmente em desencontro com nossas características. Mesmo sob a desconfiança e até a reprovação de parte da torcida, os jogadores que chegaram e poderão chegar, são por características mais velozes e poderão resgatar (se o treinador dinossauro deixar), o futebol que nos fez ser temidos e respeitados pelos adversários. Assim espero.

    Nota: Agora que é época das negociações, é que estamos tendo acesso aos salários estratosféricos que ganham ou ganhavam nossos jogadores. Uma irresponsabilidade da antiga diretoria, comprometendo sobremaneira as finanças do clube. Espero que a nova diretoria continue com o mesmo espírito de pé no chão, contudo sem deixar de qualificar a equipe.

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