Hestoy harto de errores

Sim, eu e os Atleticanos, estou(tamos) de saco cheio de erros. E nem me venham mais com aquela ladainha de que juiz é ruim e erra contra todos. Mentira! Existem os privilegiados sim com erros a favor e os perseguidos com equívocos contra. Erros e equívocos, que com todo direito à Santa Ira, podem sim e tem todo o direito de rosnar contra essa sacanagem. A cbf, ao longo dos tempos – já se vão décadas – se notabiliza em favor dos times do eixo. Notadamente em favorecimento de flamídia, porcos (que tomou o lugar do Curintia, com a ação da dona Leila), seguindo então pelo gavião, depois em menor escala os demais cariocas e paulistas (nesse caso somente os quatro principais de cada unidade de federação).

O resto que se dane, uma vez que o campeonato virou business e perdeu todo o charme do futebol raiz. Antigamente não tinha essa frescura dos tempos atuais. Os times entravam separadamente no gramado pelos seus túneis debaixo de apupos e vaias, prevalecendo aquela da torcida mais forte. Em presença e pulmão. Agora perfilam jogadores e trio (via de regra inconfiável) ao som de uma música que tá mais para fúnebre que estádio de futebol. Estádio? Desculpe, Arena, com cadeiras numeradas (nunca respeitadas) que perfilam para ouvir o hino nacional. Jamais cantado pelo torcedor, independente do clube, que abafa com cânticos do seu time do coração. Adversários nos chamavam de cachorrada, depois improvisaram por razões óbvias para franga, uma vez que buscaram igualar ao tratamento recíproco, merecido e que fizeram jus por décadas.

Não vou mencionar para preservar de eventuais arroubos de quem quer aparecer, como já me ocorreu aqui no espaço, com resultado desfavorável ao autor da intenção em me silenciar. Nesse caso, só para aguçar, não sem ter registrado em conversa pessoal que eu não era indicado para assinar esse espaço. O perfil deveria ser daquele que me festejava e puxava prosa nas poucas oportunidades de uma limitada convivência. Mas o que quero mesmo resenhar com o Atleticano e em rápidas palavras – tentarei – é sobre essa perseguição arbitrária da arbitragem. Cacofonia proposital, tal qual a intenção dos caras do apito. Afirmo, sem receio ou medo de errar, o Galo é o time mais prejudicado pela cbf ao longo já de mais de 50 anos. Desde a arbitragem, passando pelo tribunal de (in)justiça e decisões administrativas (adiamento proposital de jogos e confecção de tabelas, some-se a ajustes no regulamento), sugerindo abandonar essa condição de torcedor do brasileiro. Não só do Atleticano, a instituição brasileira com menor credibilidade, é a cbf. Sete a um não serviu de lição.

Vamos aos juízes. De trás para frente. Esse Stefano e seu Braga (var) deveriam ser banidos, mas a impunidade leva a crença que cumpriam determinação ou meta. Daronco, já fazem três anos, ameaçou o Hulk. A cbf negou o áudio e o stjd, interpelado pelo Galo, puniu o sujeito a pagar cestas básicas. Ridículos! UAI! Não deu para entender, foi punido e ficou barato assim? Deveria, configurado, ser banido da arbitragem. Sampaio (Wilton) numa Copa do Brasil garantiu a vitória do flamídia sobre o Galo com um gol irregular e outro inexistente. Claus, chamado pelo var em 2021 – ano do nosso título -, não marcou penalidade claríssima a favor do Galo que anteciparia a conquista. Márcio, esse mineiro, tirou nosso título de 1999, ao não marcar penalidade na segunda partida da decisão. Simon, reincidente, numa semifinal com o São Caetano não paralisou a partida debaixo de temporal e depois – pela Copa Brasil com o Botafogo – fingiu não ver uma penalidade no minuto final do jogo.

Estou fazendo esses registros de memória, se fosse pesquisar seria mais profundo e irritante. E em 1977, quando o stjd maliciosamente tirou Reinaldo da final para favorecer o São Paulo. Nesse jogo o juizinho deixou de marcar penalidade para o Galo e afinou em expulsar Chicão e Neca que agrediram covardemente Ângelo. Em 1980, ação conjunta, aqui e no Maracanã. Romualdo na primeira e a dupla Aragão e Rosa Martins, asseguraram o título para o flamídia. Aragão foi covarde e ainda expulsou jogadores do Galo. O jogo seria em BH e a cbf mudou o regulamento. Vergonha! Ano seguinte foi a vez do Wright borrar com aquela palhaçada no Serra Dourada. Consta que o árbitro viajou no mesmo avião e ficou no mesmo hotel do time carioca. Indo e voltando nas minhas lembranças. Em 1979, num quadrangular com Galo, Inter, Goiás e BBBzero, turno único essa vagabunda da cbf marcou nosso único jogo mandante com o time local. Nem fomos a campo, esses pilantras não tiveram coragem de punir ao Galo, tamanha a esculhambação.

Vou agora para 1985 (apelei para um vídeo meu que me saltou na memória), quando Reinaldo marcou o gol da classificação sobre o Coritiba, a bola entrou mais de 20 centímetros e o árbitro – propositalmente – não percebeu. Na semifinal de 1987, quando vencemos o primeiro e segundo turnos, o regulamento previa uma disputa com o segundo colocado do turno final. Era o flamídia, daí imaginem. Jogo de volta, malandramente, expulsaram jogador nosso com 15 minutos de jogo. Vamos para 1994, mata mata tendo como adversário o Corinthians, existiam dois jogadores suspensos– um de cada lado – Éder e Branco. O stjd concedeu efeito suspensivo para Branco e negou para Éder. Que louco! Perdemos com um gol de falta do Branco. Na era dos pontos corridos, depois de abrir ampla vantagem no turno, veio o returno e o serviço sujo aconteceu rodada a rodada. No título de 2021, depois de ameaçar descer a Serra e parar na porta daquela pocilga, apitaram direitinho. Galo campeão!

Ah! Se em 1977 tiraram o Reinaldo da final, em 2012 esse mesmo stjd suspendeu Ronaldinho por lance que sequer mereceu advertência em campo. Arrumaram imagens convenientes para essa maracutaia. Esse tribunalzinho de m… que suspendeu nessa temporada o Dudu – tão logo assinou com o Galo – por ter postado “VTNC” anunciando sua saída do time da chefe do atual presidente da cbf. Seis jogos e sem direito a efeito suspensivo. Pois agora, suspendeu Bruno Henrique por 12 partidas com imediato efeito suspensivo. Semana passada deveria ser julgado pelo tribunal pleno da vergonha dessa justiça desportiva. O julgamento foi adiado pois os auditores estão inseguros em transitar pelas ruas da capital carioca.

Enquanto isso os jogos continuam acontecendo na mesma cidade com algumas mil pessoas indo nas arquibancadas. Essa cbf e seus órgãos – todos – arbitragem, tribunal, decisões administrativas do futebol é UMA VERGONHA! Casoy para essa gente. O Brasil não ganha Copa do Mundo enquanto esses imundos estiverem à frente dessa esculhambação. Hestoy harto de errores. Estou de saco cheio com esses erros propositais. E o juizinho de domingo se sentiu ofendido pelas reclamações do Galo. Esse sujeito tem sido utilizado sistematicamente em jogos do Galo. Muito estranho. Será porque? Vai te phu…!

*imagens: 1 e 2) arquivo de postagens do blog; 3) rede social do Mário Brito