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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Fim de semana sem BR do cambalacho

Não bastassem as confusões que a cbf protagoniza, a situação caótica do RS que justificadamente obrigou ao adiamento de partidas, agora vamos – pouco a pouco – tentando reorganizar o confuso calendário. Sem jogos da maioria dos clubes, exceto gaúchos, pelas Copas Libertadores e Sul-americana, vamos passar os dois dias de fds – sábado e domingo – com apenas uma partida adiada. Criciúma e Cuiabá, confronto da rodada de número seis. Vai entender!

Daí, na terça e quinta, rodada completa de número oito. Depois, entre sábado e segunda, outros dez jogos da rodada nove. Enfim, não sou do ramo – gestão de competição -, atendendo interesses comerciais de transmissão e outros nada republicanos cabendo me tão e somente seguir torcendo pelo nosso Galo. Contra essa gente, sem muita preocupação com explicações plausíveis e convincentes de temas nos bastidores e extra campo.

Refiro, entre tantas, ao depoimento do chefe da arbitragem – conhecido no meio por seu meme – na CPI sobre manipulação de jogos e apostas. O debate, em torno de determinado lance, gerou muita polêmica. Tratava-se de uma eventual manipulação de imagem, que foi mostrada omitindo ângulos fundamentais à decisão do árbitro de campo. Me veio imagens de tantos lances polêmicos – destacadamente da última partida – que envolvem nosso time. Capricho meu que vivo no blá blá blá? Não! Uma incrível coincidência? Lhes digo que é verdade. Sim! Árbitro e VAR da partida em questão – Botafogo e Palmeiras – eram Bráulio da Silva Machado e Rafael Traci. Ambos, coincidentemente, nas mesmas funções do jogo Galo e Bahia. Já nem precisa mais chamar para revisar o lance, parece que o acordo é tácito e prévio.

Apesar de alguns poucos recriminarem o blogueiro de plantão, esse espaço vai seguir – sempre que necessário – questionando essa situação. Afinal, quantos títulos essa gente tirou do Galo, por supostos e inaceitáveis erros da arbitragem. Erros? Ah! Lances interpretativos. “Não vi o lance”, como insiste um incauto dentre esses sujeitos, até os dias de hoje. Pois o lance que agora me refiro, pela Copa do Brasil frente ao Botafogo, mostra o mocinho de amarelo de frente para o lance. Assim como o de 1999, aquele juiz mineiro, igualmente vendo tudo. Nem falei do jogo do Serra Dourada, esse a história já se encarregou de eleger como a maior latrina do futebol mundial.

Se tinha esperança de que esse VAR fosse corrigir os equívocos do passado, tristemente, percebo que ele veio para legitimar o que não tem conserto e nem nunca terá. Junto dessa  novidade, em concomitância, as casas de apostas. Sei não! Sabedores disso, temos de fazer como em jornadas vitoriosas anteriores, em campo tentar fazer com que nossos jogadores esqueçam que o mediador não tem a parcialidade fundamental, jogando bola e calando essa gente da cbf e cronistas do eixo que fingem não perceber tanta desordem e sacanagem. Não basta tabela e programação de partidas, tem de errar (humanamente?) nas interpretações de interesses inconfessáveis.

E na terça, nessa rodada adiada, temos de ir até Bragança Paulista buscar a vitória frente ao chato e traiçoeiro time daquela cidade. O Massa Bruta é useiro e vezeiro em tirar pontos do Galo. Seja lá ou aqui em BH, via de regra, na contramão perdendo jogos para times menores. Tá na hora de virar esse jogo. Até porque, em caso de trazer três pontos, vamos atingir a meta e a média desejada. Vencer em casa e empatar fora, ou seja – uns pelos outros – quatro pontos por adversário. Explicando, em caso de vitória, chegamos a 13 pontos. Sete jogos, três em casa (X 3 = 9) e quatro fora (X 1 = 4). Recuperando pois, como foi com o Cuiabá, os empates improváveis com Criciúma e Bahia. E era para ter uma boa gordurinha. Me ajuda aí, Gaaalooo!

*fotos: Pedro Souza/Atlético

10 thoughts to “Fim de semana sem BR do cambalacho”

  1. Em qualquer partida de futebol se pegar o scouting ao final do jogo teremos vários percentuais de erros e acertos de jogadores, do técnico, do dirigente que contrata e monta o elenco e do trio de arbitragem e agora acrescido do VAR. A única parte amadora são os juízes porque os dirigentes que falam que não são remunerados ganham “alguma coisa”. Então, o atacante erra o gol várias vezes, a zaga falha, o jogo tem 90 minutos mais acréscimo, jogad0res simulam faltas o tempo todo e o time perde e o ÚNICO culpado é o juiz que teve um erro na partida? Não acho que erram de forma intencional.

  2. Bom dia,

    Sei que o erro foi terrível, eu naquele jogo fiquei arrasado, mas hoje em dia não se vê nenhum soprador do apito que assuma nada que faz.
    Erram e a soberba não permite que assuma esse erro.
    Quanto a contratação, dizer que não está contratando para mim é menosprezar o Alonso e o Bernard.
    Precisamos de mais uma ou duas peças, mas conforme divulgado em 10 de julho teremos mais duas, Otávio e Rubens, isso aliado ao retorno do Paulo Vitor acredito que minimiza o problema.
    Vitor está se mostrando um diretor muito austero e cumpridor das metas traçadas pelos donos, Patrões, não se esqueça disso.
    Um período de muita turbulência e paciência para nós atleticanos esta para se iniciar, corações em dia é o que desejo para todos.

  3. Boa tarde.

    A tenista Gauff , número 3 do mundo, após ter sido eliminada pela número 1, no torneio de Rolland Garros, reclamou bastante da arbitragem, principalmente em um ponto na qual a arbitragem tomou para si a responsabilidade de decidir.

    ‘ Quando você joga contra ela, cada ponto importa -cada ponto importa contra qualquer uma – , mas especialmente contra ela.’

    Tomei isso como base, para dizer que não vamos conseguir vencer sempre, passando por cima das arbitragens mal intencionadas.
    Isonomia é fundamental e a cobrança deve existir sempre.

    Abraço

  4. Salve Massa e Guru

    Saindo da pauta de hoje, senti ontem um baque na torcida pelo posicionamento de nosso diretor em relação à contratações.
    Espero que as declarações dele, tenham sido apenas uma cortina de fumaça para não atrapalhar as negociações, porque é inconcebível e inaceitável não contratarmos nesta janela. Esperamos pelo menos um lateral direito, um volante e um centroavante.
    E pelo amor de Deus Pedrinho e Kardec e Mariano fora!

  5. Quanto ao jogo, não precisamos de Everson jogando com os pés e sim bem colocado debaixo das traves. Chega de tomar gol adiantado. A propósito, com esse negócio de jogar com os pés é que ele andou falhando contra o florminenC. Eu não consigo ver Everson jogando bem com os pés. Não acerta um lançamento. A bola sempre cai nos pés adversários.
    Milito vai ter que montar uma barreira à frente da defesa. Coloca o Rômulo ao lado de Fuchs e Bataglia na volância.

  6. Bom dia, Eduardo e Massa.
    Fiquei muito revoltado com o que foi mostrado numa reportagem do site torcedores, como os depoimentos do Simon sobre o episodio do pênalti não marcado e que eliminou o Galo.
    Na matéria, são mostradas entrevistas de repórteres e comentaristas da #globolixo e o deboche e sátira que tratam o assunto é insuportável e nojento.
    Vejam nesse link:
    https://www.torcedores.com/noticias/2024/06/carlos-simon-aponta-maior-erro-de-sua-carreira-como-arbitro-reconheci
    E temos, sim, que jogar para vencer com sobra, impedindo ou dificultando as ações desses bandidos travestidos de repórteres e comentaristas lacaios da imprensa do eixo do mal.
    Gaaaaaaloooo!

  7. Bom dia!
    Obrigado Eduardo, por não se calar diante das falcatruas e roubalheiras dessa gente inescrupulosa, bandidos unidos e comandados pela globolixo.
    Ô Menin? Você é atleticano mesmo? Se é, o que esse lixo de comentarista, ex arbítrio, que prejudicou o Galo está fazendo na sua “rádia”?

  8. Ávila,

    O eufemismo “erro de arbitragem” é apenas o nome da jogada ensaiada do pessoal imprensa do eixo para escamotear os “erros” do pessoal da mão grande (árbitros e bandeiras) e do olho gordo (VAR) que continua errando muito e até mais…

    Mas a praga da arbitragem maldita, que tanto maltrata o Atlético, também faz grandes estragos no futebol amador…

    Em 1971 o Grêmio Esportivo Tiradentes, do futebol amador em Bom Despacho, foi jogar no Engenho do Ribeiro, distrito da Cidade Sorriso…

    O jogo era o finalíssimo do Campeonato Amador daquela Liga…

    O azar do Grêmio foi uma manobra do time do Engenho que não aceitou árbitro de Bom Despacho naquela final e tratou de pôr um juízão de embaixada…

    O presidente da Liga, que havia sido presenteado com dez leitões, e era próximo do Natal, tratou logo de recomendar a troca do trio de arbitragem que pra lá foi despachado pela Liga de Futebol vizinha da cidade de Martinho Campos…

    O Grêmio de Bom Despacho perdeu aquela partida de 2 a 1, obviamente…

    Até os 40 do 2’T o Grêmio vencia por 0 a 1 e já se achava o campeão daquele certame até porque jogava muito bem e dava um vareio de bola no time local…

    Aí apareceu a jogada ensaiada que virou a sorte do Grêmio e decretou o time do Engenho o campeão de 1971…

    O árbitro esticou o tempo de relógio em 37 minutos de acréscimos até que o time local conseguisse virar a partida…

    A meninada do Engenho tratou de soltar uma manada com cincoenta porcos famintos dentro de campo…

    Naquela confusão toda, em jogada ensaiada do presidente da Liga, do trio de arbitragem e da meninada do Engenho, teve até gol de porco validado pelo árbitro que disse pela Rádio Difusora de Bom Despacho que porco pode não ser gente mas pode fazer gol, inclusive o do título como de fato ocorreu…

    O zagueiro Póla, do Grêmio, tentou afastar uma bola que bateu num porco cachaço e foi pra fora e seria escanteio. Como era campo de terra, não tinha redes nas traves, já era quase noite e o lusco-fusco e o poeirão imperavam, o juízão e o bandeira trataram de correr para o meio do campo assinalando tanto o gol do título quanto o fim imediato da partida…

    E o Engenho bateu campeão e a festa durou 15 dias em cima de muito churrasco e da cachaça “Porcada”, fabricada no próprio Engenho…

    Desde 1950 o Engenho do Ribeiro não perdeu no seu campo nenhuma das finais que disputou contra times de Bom Despacho…

    Nos esquemas de arbitragem de lá sempre havia um porco ou um leitão gordo envolvido com os “erros de arbitragem”…

    Assim caminha o futebol…

    1. Me lembra o primeiro jogo da SeleGalo. Pesquise. O Valério virou (2 a 3) com dois gols na conta do apito. Vencíamos por 2 a 1, até 40m do 2T, daí um gol impedido e uma penalidade inexistente. O juizinho, posteriormente contemplado, não virou comentarista. Pesquise! Autoridade em dois cargos.
      Assim caminha o futebol…

  9. Bom dia. Temos que jogar p vencer com sobra, assim, não daremos margem p que eles possam nos tirar pontos. Jogadores, técnico e diretoria tem que montar uma frente de blindagem e assegurar que mesmo c as tentativas, tenhamos gordura p queimar.
    Vamos Galo. Tá na hr de fazer a base aparecer e seguir wm frente

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