Se ficar apenas oito dias sem um jogo do Galo, incluindo todo um final de semana é difícil, fico daqui a imaginar como será nossa virada de ano. Com a última rodada do Campeonato Brasileiro nos primeiros dias de dezembro e só nos início de janeiro a reapresentação, seguida de exames médicos, testes e tanta coisa, como será para o Atleticano esperar os primeiros jogos do ano? E, como na atual temporada, lá na Flórida outra vez!
Passei o sábado todinho entrando e saindo de sites, blogs, grupos, indo ao Shopping do Galo, sempre em busca de assuntos relacionados ao interesse do nosso time do coração. Tão logo parei o carro, pertinho da sede, já me assustou ver a loja fechada. No meio da tarde, ao sair do Diamond, mais ainda ao ver aquelas lonas pretas isolando a visão de sua parte interna.
Pouco depois, leio que o Galo está reassumindo o controle do principal ponto de venda dos nossos produtos, sinalizando o final da parceria com a Dryworld. A bem da verdade, essa confirmação era esperada, uma vez que os canadenses não deram conta de honrar sua contrapartida. Perderam e muito, já que o Atleticano é fiel consumidor, mas – ao que circula – nem mesmo enxoval para o time jogar a empresa estava dando conta de entregar, imagina para a venda avulsa!
Esse fato levou o Torcedor-blogueiro a delirar numa área que é de responsabilidade da diretoria, mas como todo bom Atleticano me é permitido todo devaneio. Fiquei imaginando como deve ficar a cabeça do presidente e sua diretoria após fazer planejamento a curto, médio e longo prazo para o clube. Daí, vem um grupo empresarial de “borra” como foi o caso da Dryworld. Tempos atrás, por volta do ano 2000 e na gestão Nélio Brant, foi uma parceria com uma tal de CIE-Octagon/Koch Tavares que veio, ninguém viu e sumiu da praça. Agora, menos mal, era apenas uma fornecedora de material esportivo.
Ainda assim, com base no contrato assinado, o clube assume compromissos – que ao que sei estão sendo honrados – e a fornecedora não dá conta sequer de entregar material para os jogos. Aqui no blog, por algumas vezes, manifestado pelo blogueiro e principalmente pelo leitor Atleticano, foi dito sobre jogos em que o Galo entrou em campo com a camisa branca. Estava evidente que era por falta de material. Que ela vá, sem deixar prejuízos para trás. Se deixar, que o jurídico, tão bem servido pelo trabalho dos doutores Lásaro Cândido, Lucas Otoni e Marcelo Machado, não deixe nada prejudicar ao Galo.
Em meio a isso, meus pensamentos foram a outros eventos que influenciam no rendimento do time e, consequentemente, o nosso humor. Claro, eu, como todo Atleticano, quero ganhar todos os títulos de todas as competições. Começamos o ano faturando a Flórida Cup. Depois vieram o Mineiro e Primeira Liga. O treinador da ocasião desdenhou ambas e, no caso do regional, perdemos a decisão pela opção de colocar time misto no jogo decisivo.
Restaram as duas competições nacionais. Estamos vivos nas duas, em que pese o distanciamento dos dois que estão à nossa frente. Repito aqui o que já disse em várias oportunidades. Se o terceiro lugar deixa muito Atleticano incomodado, imaginem os outros torcedores mineiros. Um praticamente rebaixado e o outro lutando para sair do risco de ser solidário. No Brasileiro, em que pese as dificuldades e o afunilamento, temos de fechar com o time. Já na Copa Brasil, superando o adversário Juventude (lembrando que jogamos pelo empate), o Galo estará na semifinal.
Ora, concordamos que nenhum outro clube está nessa condição. O Palmeiras, que lidera o campeonato, perdeu a primeira partida da segunda competição. O Flamengo, que vem em segundo lugar, já deu adeus ao mesmo torneio. Avalio que nossa campanha, no geral, é melhor do que a qualquer outro clube brasileiro. E o Atleticano o que tem feito? Cabe a nós uma única coisa: presença nos jogos.
Tanto para incentivar e levar o Galo às vitórias, o que historicamente é uma característica da massa, quanto para, com essa presença, gerar receitas para a administração saldar os compromissos assumidos. Leio muito aqui sobre a preferência pelo salão de festas ou pela Catedral do Horto. O blogueiro, particularmente, prefere o Mineirão. Mas, com a devida vênia, desde que lotado como no passado e em alguns jogos depois de sua reabertura.
Caso contrário, o Galo não poderá correr riscos de sofrer prejuízos até o final da temporada. Para o jogo de quinta-feira, independentemente dos resultados de hoje dos jogos dos dois times que estão à nossa frente, temos de esgotar os ingressos, inclusive para motivar a Minas Arena e PM – ou quem for o responsável – a liberar aquela área que fica isolada para proteger meia dúzia de torcedores adversários.
Vamos lá massa, lotar o Mineirão e levar o Galo a outra vitória.
Realmente fim de semana sem o Galo é osso. Já to imaginando dez/jan sem jogos do Galo. Quanto a Dry bem lembrado Eduardo a parceria do Galo que tava quase pronta em 2000 e através de uma medida provisória o governo proibiu mas corinthians, zerim e flamer… continuaram com as suas. Quanto ao Mequinha quero que vá para a série Z ou que nunca mais visite a série A, um timeco que não tem torcida, e ainda se acha por causa do Independência, só esqueceram que o Galo abocanha 10% de tudo ali nos seus jogos e quem movimenta o Independência é o Galo. Se o Galo sair de lá vão poder até assentar no asfalto, fazer piquinique na Pitangui nos dias de jogos do Mequinha. E esse politico bicheiro devia era mais se preocupar com os jogos de azar.
E está dada a desculpa para o fracasso no brasileirão: Dryworld. Qual será a do ano que vem?
deprimente é ver o ser humano se transformar em um animal irracional e produzir lixo e bagunça em dias de jogo. convido o autor a moral nas imediações dos locais de jogos e ver como é deprimente o egoísmo e a falta de educação deste lindo povo brasileiro!
Pois é.
O país vive uma crise moral como nunca se viu antes na nossa história.
Os políticos conseguiram chegar a um nível de imoralidade que assusta.
Tudo de ruim, nefasto, imoral vem desta casta de pessoas, que visam única e exclusivamente os seus interesses.
E infelizmente isso também chegou ao futebol.
E claro, através de um desses políticos que se julgam acima do bem ou do mal.
Um clube de futebol, através dos jogadores, luta prá tentar colocar esse clube no patamar mais alto do nosso futebol.
Aí, sua diretoria, representada por esse “político”, resolve vender sua participação, visando o lucro que isso lhe trará, alheio ao mal que tal ato trará ao futebol já tão desacreditado.
Nao importa o que essa mudança ocasionará a outros participantes. Pode ajudar a definir o campeonato? E dai ? Que é que eles tem com isso?
Desde que o dinheiro entre nos cofres.
Esse tipo de pessoa é que depois vem pedir votos ao povo.
Esse tipo de pessoa que depois vem te abraçar e posar para fotos com as criancinhas lá das vilas.
Pois é esse tipo de pessoa que me faz ter vergonha do que nos estamos tornando.
Se eu tivesse o poder de fazer o que eu quisesse, gostaria de mandar esse tipo de pessoa para um outro mundo. Um mundo onde só houvesse pessoas iguais a ele.
Mas, pena que não tenho esse poder. Sou obrigado a respirar o mesmo ar que eles.
Esses “dirigentes” vão passar. Acredito que o América vai ficar (mesmo que seja na 3ª, na 4ª divisão, ou no quinto dos infernos), mas, seus atos e lembranças vão ficar na memória das pessoas.
E eu, que sempre fui simpatizante do América (considerava como meu 2° time) hoje torço prá que eles nunca mais pisem na 1ª divisão.
Se querem ser desonestos com os outros participantes, vão encontrar um campeonato no nível deles.
E fico triste pelos meus amigos que são americanos.
Eles devem estar envergonhados.
Quanto a esse dirigente eu digo uma coisa.
Vc é uma vergonha.
Ah!!!
Não sei se ele tem esse poder, de tirar o Galo do Horto.
Mas, tomara que tire, voltaríamos pro Mineirão, que não é casa ……….., como …… pensam e eu queria ver se eles conseguem manter o estádio.
Tomara que a torcida do Galo pegue no pé desse fanfarrão e ele se arrependa de falar asneiras.
Caro, concordo integralmente com suas colocações. Faria, entretanto, duas breves considerações. 1) O Independência é administrado pela GWA, em parceria com o Galo, repassando dez por cento ao estado e ao clube do deputado/presidente. Metade para cada. Arrisco a dizer que estes 5% são superiores ao que o time dele arrecada em seus jogos. Portanto, nem tem poder para cumprir a bobagem que falou e tampouco pode ter interesse nisso. 2) Para o Galo assumir e mandar seus jogos no Mineirão, a Torcida tem de ser mais presente que vem sendo nos últimos tempos. É imprescindível a presença do Torcedor para viabilizar o uso do salão de festas. O outro usa, mas não paga. O Galo, negociando jogo a jogo, não deve nada à Minas Arena.
Sr.Eduardo Avila , nao fique triste imagine eu que so pude acompanhar o Galo em Marrocos, e este ano tive o prazer de ver um treino e 2 jogos aqui na Florida.Mas gracas a Deus esta chegando Janeiro e de novo huhu Galo em Orlando de resto so mesmo Globo international quando querem transmitir o Galao ou libertadores com os comentarios horriveis dos argentinos . Mas nao deixo de ler todos os dias o Estaminas.com.br e ouvir tambem Itatiaia(Mario Henrique )nos dias de jogos do Galo . Gracas te dou Jesus pela tecnologia que temos de hoje.
Caro Eduardo, cabe um esclarecimento – de um cidadão e não de um profissional, o problema de intransigência e violência entre torcidas dentro dos estádios não é matéria de segurança pública é matéria relativa à não capacidade das pessoas de se relacionarem, respeitarem-se, conviver com as diferenças de opiniões e ver no outro lado da torcida um inimigo e não alguém que tem uma visão antagônica , assim quando a PM opta por restringir o acesso e contingenciar espaços, ela o faz a partir de valores éticos, morais e legais, as entranhas da lei e as possibilidades de driblar a aplicação prática dela, não cabe à PM se ocupar, se se é feito dessa forma, o MP não questionou e o judiciário não se manifestou por intermédio de terceiros interessados é porque na ausência de instrumento regulador, o Estado aquiesce a postura de seu órgão de segurança ostensiva. Quanto aos problemas do Galo, sou torcedor, me ocupo do time, do jogo e da paixão, os problemas administrativos cabem à diretoria se ocupar, com a imagem Clube Atlético Mineiro cabe ao Ministério Público , face ao grande patrimônio imaterial de Minas Gerais. Estou contigo, todos os dias, daqui de Braga
GNG. Só que no Morumbi e no Beira Rio, onde estive acompanhando o Galo, colocam um tapume entre as torcidas e não perdem um único espaço.
Eduardo, se voce não publicar hoje meu comentário, após ler, eu vou compreender, está recheado de mau humor, azedume e raiva. Sou atleticano como voce, o galo é uma parte importante da minha vida. Hoje ao acordar fui consultar a tabela do brasileirão e este é o motivo da minha raiva e desânimo, muito blá blá blá, principalmente do nosso treinador e a situação presente na tabela, não condiz com o plantel que ele trabalha,o jogo contra o time atual dos gambás foi mais dois pontos perdidos, essa é a verdade. Ainda temos que ouvir dele que tudo está pesando por causa dos sete primeiros jogos que ele comandou, naquele festival de horrores e incompetência, eu fico impressionado no GALO, a tolerãncia com incompetência, principalmente de quem ganha rios de dinheiro. De que adianta torcer quando vê o time apresentar um futebol solteiros x casados, um Patricão da massa de quase centroavante, um Carioca que parece estar desfilando no SPFW, um Hiuri nos brindando com aqueles arremates a gol ( ? ), aquele Clayton, ciscando aqui, ciscando ali e … nada, os contundidos, lesionados no DM, a idéia que passa é que foram atacados por um tubarão branco. Sai Maicossuel, entra Hiuri, é duro. Acompanho o GALO h´a mais de quarenta anos, já vi de tudo (menos num jogo com o CBFLU, quando numa falta, gol do GALO e o ‘juiz’ anulou,isto eu nunca tinha visto, o Kalil disse que também não. Finalizando, domingo sem jogo do GALO, mulambos e porcos com mais três pontos, provavelmente e eu fico pensando com seria o Independência hoje no jogo do america x porcos, acredito em quinze mil atleticanos, e este Palmeiras sabia disto tudo, esta imoralidade de transferir mando foi tudo pensado, que absurdo o responsável pelo futebol brasileiro permitir isto. Vai Alemanha! Um abraço, Eduardo.
Atrasado, mas ainda em tempo. Aqui nada fica sem publicar, caro. Só, eventualmente, um ou outro não Atleticano travestido.
Eduardo e Evando,
Sobre o gente boa, M.O, esse é leal, é trabalhador, mas é mero entregador de camisas e treinador desanimado, sem vibração, sem esquema de jogo, que implantou no Galo a marcação com os olhos (à distância), que parece não treinar o time, ah, esse eu procuro nem lembrar porque já não conto com ele há tempos. Fraco!
Quanto ao ameriquinha vamos lá empurrar eles pra baixo, pra série C que é o lugar de time VENDIDO! E vamos Galo! Mais com os talentos individuais do que com o M.O, por favor. Abraço.