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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Eu, você e o Galo!

No meu caso são exatos 50 anos nossa diferença, tempo suficiente para que quando eu dei com a cara no mundo já encontrasse boa parte da rica história Atleticana conhecida e respeitada. Morava lá no Araxá, que como de resto do Brasil, só se ouvia rádios – televisão veio depois – do Rio de Janeiro e São Paulo. Não vou repetir aqui, já o fiz várias vezes, sobre o cunhado Fausto que me apresentou e me fez Atleticano.

Fato é que, como todos nós aqui deste espaço Atleticano, temos nossas boas lembranças e casos desse amor inquebrantável pelo Clube Atlético Mineiro. A primeira camisa, o primeiro jogo, o primeiro título, os primeiros autógrafos e depois tantas camisas, jogos, títulos e agora self com nossos ídolos. Até que nesse último quesito – fotos – sou carente. Tenho algumas poucas com ex-jogadores, já com a mesma idade minha e em tempos recentes.

Desconsiderando meus primeiros passos, palavras e opção por seguir papai, diria que são bem mais de cinco e já beirando seis décadas de muita dedicação ao nosso time do coração. O Galo completa hoje 117 anos, eu estou com 67, portanto a afirmação é procedente. Me lembro quando quebramos uma sequência de um time emergente, que chegou a ser penta, mas nunca conseguiu ser hexa. Foi em 1970, uma temporada antes de comemorar o primeiro título do campeonato brasileiro de futebol. Sim, foi aquele o primeiro nacional. Os demais, incluindo o nosso de 1937, foram reconhecimento com interesse político. Mas, queiram ou não, somos tri. Pioneiro e de vanguarda.

Me mudei para BH na era do mágico time de Reinaldo e companhia. Nessa ocasião desfilaram com a camisa Atleticana nomes que jamais serão esquecidos pelo Torcedor. Antes deles vi pela tv Itacolomi Renato, Vantuir, Dário, Oldair, Vanderlei entre os campeões de 1971. Com o Rei, comandados por Barbatana, tínhamos Cerezo, Marcelo e Paulo Isidoro. O primeiro rendeu muito dinheiro ao se transferir para a Itália e os outros dois foram trocados por Osmar Guarnelli e Éder. E ainda o João Leite e o mesmo Vantuir. Time do primeiro hexa, se não ganhou títulos nacionais ou internacionais, basta perguntar ao Arnaldo (1977) Aragão (1981), Luiz Félix 1985) e Wright (Libertadores). Tempos depois, em 1999, também pode ser explicado pelo mineiro que assina Resende.

Até que em 2012, sob o comando do mesmo Cuca, por pouco espantaríamos essa onda de sacanagem. Que nada! Depois de um primeiro turno brilhante, eis que a famigerada ação extracampo entrou pelos bastidores mais sujos que já dominavam o futebol brasileiro. Mesmos juízes, lances idênticos, durante todo aquele returno favoráveis ao fluminenC e em prejuízo do Galo. A diferença de cinco pontos que nos tirou o título, foi na mão grande de mais de dez, 12 ou 15 pontos promíscuos assegurados por “erros” da arbitragem. Sigamos!

E seguimos, daí veio a Libertadores de 2013. Fase de grupos perfeita, já no primeiro mata mata, frente a frente, o São Paulo. Time paulista com tradição em avançar contra o Galo por erros de arbitragem, sinalizou ao Galo solicitar juiz estrangeiro. Foi dum dum, dois a um lá e quatro a um aqui, dali pra frente até o inédito titulo continental. Depois, de novo com o Cuca, campeão de tudo em 2021. Desde o Mineiro, que quando ganhamos a freguesia chama de ruralito, depois Brasileiro e Copa do Brasil. Eu vi isso tudo, estive presente em quase todos esses jogos de todas essas conquistas. E você? Onde estava? Quais são as suas lembranças, cara/o amiGala/o, do passado e do presente? Hoje é dia de festejar nossa Atleticanidade e até de catequisar crianças. Chama Atleticanizar! Parabéns Galo, querido! Eu sei que vou te amar, por toda a minha vida eu vou te amar! Valeu Jobim!

*imagens: Atlético

13 thoughts to “Eu, você e o Galo!”

  1. Parabéns ao CLUBE ATLÉTICO MINEIRO,o Maior Patrimônio Popular,Cultural e Imaterial de Minas Gerais,do País e do Planeta pelos seus 117Anos de existência.
    > Viva…viva…viva o GALO Doido da minha/nossa vida.Viva viiiivvvaaa…
    #Galo117Anos

  2. BOM DIA XARÁ E AMIGALOS!!!!

    DIA DE GALO!!! HOJE É DIA DA TORCIDA MAIS APAIXONADA DO PAÍS COMEMORAR 117 ANOS DE GLÓRIAS E PAIXÃO ABSOLUTA!!!!!! PARABÉNS MEU GALO QUERIDO!!! AQUI NÃO TEM SIMPATIZANTES. GALÃO CONTINUA CONTAGIANDO MILHÕES DE TORCEDORES PELO PAÍS E PELO MUNDO!!! PARA O DESESPERO DA CONCORRÊNCIA O GALO DOIDO ESTÁ DE VOLTA!!!!!!!!!! VIVA O GALO MAIS FAMOSO DO MUNDO!!!!!!!!!! BRASILEIRÃO É NOSSO|!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  3. Bom dia MASSA!

    PARABÉNS AO 9ALÃO DA MASSA! PARABÉNS A TODA MASSA!

    117 Anos de glórias imortais. Honrando o nome de Minas no cenário esportivo mundial.

    9999AAAAALLLLLÔOOOOOOOOOOOOOOOOO………………

  4. 117 ANOS

    SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

    Parabéns, Parabéns e Parabéns e Viva o GALÃO!!!

    Em meio às celebrações, uma notícia interessante que alguns a verão polêmica: a mudança no Hino Oficial do CAM…

    Aiaiai ou talvez não?!!

    Sei lá…

    A alteração que não muda nada, mas muda sim, tem potencial para gerar debates acalorados na Massa ou nem tanto…

    A ver…

    De um lado, há quem vá defender a atualização do Hino argumentando que a nova versão, agora sim na propriedade do Clube e que pode enfim rodar no YouTube e mídias sociais, e antes não, também trará uma roupagem mais moderna e empolgante que pode atrair novos torcedores, sobretudo crianças, numa Torcida que segue em crescimento no público juvenil e isso é bom…

    Por outro lado, muitos torcedores tradicionais devem se manifestar contrários à mudança, alegando que o Hino original é um símbolo “imexível” da História e da identidade do Clube, e que qualquer alteração descaracterizará essa tradição…

    Afinal, a paixão pelo Hino antigo é compreensível, uma vez que ele embalou nossa ATLETICANIDADE em momentos memoráveis do GALO e está enraizado na memória afetiva de todos atleticanos e atleticanas espalhadas mundo a fora…

    Fato!!!

    Apesar da polêmica, a mudança no Hino parece inevitável. Nas situações inevitáveis de mudança o Padre T. sempre dizia que “a realidade é aquilo que é” e “as coisas são como são”, gostemos ou não…

    Com outras palavras o Padre T. está dizendo que a realidade se assemelha a uma carreta Rodotrem de 7 eixos e 32 pneus, no descidão na baguela do Engenho do Ribeiro, sentido Abadia-Bom Despacho, que não será parada e seguirá seu curso despingolando…

    Resta, na minha opinião sem valor, ao atleticano despingolar se adaptando à nova versão do Hino que tem, vejam, três versões (Instrumental, Orquestra e Estádio), todas com royalties que irão para o Instituto Galo…

    A conferir no site da rádia…

    GAAALOOO!!!

    1. Oh Ernest, pedindo perdão ao Padre Torga, mas hoje fiquei foi com inveja do Ednaldo, aclamado para presidir a CBF até 2030 com um vencimento de 383 mil por mês e mais 300 mil dólares por ano ( um milhão e setece tos) que recebe da Fifa. Em relação a mudanças no Hino, deixa de picuinha, pois se o Doutor Rubens aprovou, cessar tudo que a musa antiga canta, pq um valor mais alto se levanta. Esse Instituto Galo deveria é voltar com aqueles bailes do Galo, no ano novo, no Carnaval e quem sabe até patrocinar uma festa, nos moldes daquela acontecida no Alto Paranaiba, na década de 70, em Perdizinha, que ficou eternizada como a Festa do Arribasaia.

  5. As palavras fogem nessas horas de felicitar mas, não vai ser essa carência que me deixará fora da homenagem!!!

    Ao nosso Clube Atlético Mineiro, um dos gigantes no mundo do futebol, meus parabéns e muitas felicidades hoje e sempre!!!

    Ao meu falecido avô e minha mãe que ainda grita GALO com seus 92 anos, o meu muito obrigado, foram eles que me fizeram Atleticano antes mesmo de nascer!!!

  6. Salve Massa e Guru

    Hoje é dia de poucas palavras, porque qualquer uma que for usada será muito pequena para descrever o amor que este clube nutre no coração do atleticano.
    FELIZ ANIVERSÁRIO GALO QUERIDO!!!!

  7. Parabéns Clube Atlético Mineiro pelos 117 anos! Um grande abraço pra todos os amigos Atleticanos que dividem esse espaço ou que dividem a arquibancada comigo mundo afora nesses 50 anos amando incondicionalmente o Galo, o maior clube de futebol do planeta. Obrigado GALO! SAN

  8. Primeira ida ao Mineirão em julho/74 meu pai, americano que dedicou os 95 anos de vida dele a odiar o Atlético (compreensível, pois era do tempo em que o Coelhinho Pompom era o nosso grande rival) levou-me ao estádio para “ver o Pelé” naquele que seria o último jogo do Rei do Futebol como profissional em Minas Gerais. Ganhamos de virada com gols de China e Totonho; Mazinho fez o gol do Santos. Ao final do jogo falei com o meu pai (com a Massa em delírio): “Esse tal de Pelé não é de nada. O China é muito melhor do que ele”. O velho quase infartou! Kkkkkk!!!!

    A nossa escalação, salvo algum lapso de memória: Zolini, Getúlio, Grapete, Silvestre e Cláudio Mineiro; Vanderlei e Fausto (Danival); Árlen, Totonho, China e Romeu (Paulinho).

  9. Bom dia Ávila. Bom dia a todos. Só de existir o Galo me faz feliz, nem precisa ganhar: Valdoveu conseguiu com essa frase lapidar definir a essencia da nossa atleticaniedade. VIVA O GALO! VIVA O VALDOVEU! VIVA A ATLETICANIEDADE! VIVA O ICÔNICO PADRE TORGA, O GRANDE RESPONSAVEL PELO PRIMEIRO LIVRAMENTO DO SEU DISCIPLO EDUARDO DE ÁVILA! VIVA O DOUTOR RUBENS O GRANDE DIVISOR DE AGUAS DO NOSSO GALO. HOJE TEMOS O GALOADR( ANTES DR RUBENS) E O GALODDR( DEPOIS DOUTOR RUBENS)! DOUTOR RUBENS, ENCARNANDO O ESPIRITO DE PADRE TORGA FOI O RESPONSAVEL PELO LIVRAMENTO DO NOSSO GALO DA FALENCIA E DO PURGATORIO DA SERIE B!

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