O título dessa postagem, sem receio poderia ser “Bola fora da Diretoria”, porém o momento da equipe e a vontade de prevalecer a boa relação time/torcedor me sugere atenuar – parcialmente – o ocorrido ontem sobre a venda de ingressos. Por volta de 15hs meu whatsapp e telefone foi bombardeado de mensagens e ligações de amiGalos indignados com uma notícia divulgada pela Rádio Itatiaia, cujo dono é o maior benfeitor do Galo, doutor Rubens Menin.
Com valores escorchantes, levou o Torcedor a uma reação de revolta da Massa. Muitos Atleticanos, sei de pessoas que até sugeri a adesão ao GNV, uma vez que defendo a compra de apenas um ingresso por sócio torcedor, vêm engrossando essa categoria. O Galo é o time com maior número de adesões em todo o Brasil, breve – acredito – vamos bater 150 mil GNVs.
Pois que a informação divulgada, depois – convenientemente desmentida – dava conta de ingressos com valor superior a 1,7 mil reais. Seria no roxo inferior, que permitiria ao sócio GNV black ou Forte Vingador o custo de 600 reais. Um verdadeiro devaneio de quem, acredito eu, trabalha com a planilha da sanha de arrecadação, esquecendo que o maior patrimônio do Galo é seu Torcedor. A maioria formado de assalariados. Uma inconteste prova de absoluta insensibilidade com o Atleticano.
Vou além, em meu modesto entendimento de quem trabalha com comunicação tem algumas décadas, foi um balão de ensaio de péssimo gosto. Assim como aconteceu, ano passado, naquela noite que foi divulgada a possível contratação do Tiago Neves. Da mesma forma, o Torcedor Atleticano, que merece melhor consideração, reagiu e impediu essa truculência. Mais tarde, com as justificativas que o manual recomenda, foram alterados os valores bem a menos que aquela barbárie. Contudo continuam altos e vai –mais uma vez –privilegiar a quem pode gastar – por exemplo – 385 reais com o ingresso adicional (vale dizer que a inteira vale 769) para ir no mesmo roxo superior anunciado na experiência mal sucedida do meio da tarde.
Abaixo duas planilhas. Na primeira o balão de ensaio divulgado –repito – pela Rádio Itatiaia de propriedade do benfeitor Atleticano Rubens Menin. Junto dela, os valores oficiais divulgados (desprezando os centavos) no início da noite. Já a segunda tabela, traz os valores de alguns ingressos desde a partida frente ao River Plate, que tenho guardado em meus documentos pessoais. Como se vê, o Atleticano – que sempre esteve ao lado do time e agora tem a chance de festejar – se quiser continuar indo aos jogos terá de reservar quase que o décimo terceiro todo se continuar essa –reitero –sanha de arrecadação.
Lembrando que no orçamento do Galo a previsão era de 19 milhões brutos de receita de bilheteria e já atingimos 26mi com a soma de todos os jogos em Belo Horizonte até o momento. Que os valores oficialmente anunciados são mais amenos que o experimento de laboratório detonado, é verdade, mas continuam salgados ao bolso de quem quer ir ao estádio e dar força ao Galo.
Finalmente, um registro de quem observa e curte a paixão do Torcedor. Vou mencionar dois jogos. Palmeiras, ingresso caro, tomamos o gol de empate e a torcida morreu. Um silencio sepulcral no Mineirão e fomos eliminados da Libertadores. Já frente ao Cuiabá, ingressos com valores acessíveis, tomamos um gol (contra do Nathan Silva) e a Massa reagiu levando o time à virada. Minha opção seria de valores que permitam o Torcedor raiz frequentar as arquibancadas. É como penso!
Hoje, no horário de 13h13m, postarei o texto que pretendo para essa quinta-feira. Essa celeuma do ingresso me obrigou a esse desabafo, que não é pessoal, mas de grande parte da Massa Atleticana. De tarde retorno às minhas considerações sobre a busca dos títulos nacionais ainda em 2021. Sigamos!
*imagens: 1) foto Pedro Souza/Atlético; 2 e 3) gráficos do blog
Gostaria de dar, também, meu pitaco no assunto.
O Clube fez investimentos pesados e assumiu compromissos que envolvem somas elevadas. Quem tem a responsabilidade de fazer frente a estes compromissos precisa faturar. Portanto, toda oportunidade de arrecadar deve ser aproveitada. Mas o Galo realmente não pode e não deve esquecer daqueles torcedores da antiga Geral. Eles são a paixão que contamina. Eles têm o amor incondicional. É preciso encontrar uma forma de juntar tudo isto.
Bom dia,
Estes valores se aplicado os descontos de cada categoria de sócio Galo na Veia não será muito inferior assim aos anunciados pela Itatiaia.
Concordo que foi realmente um balão de ensaio, ficou feio e reduziram mais não tanto.
Preço de uma entrada no setor “G” na formula 1 em 2021, com direito a 4 dias de eventos.
Formula 1 não é Galo, mais também o Galo não vai a no sábado, tem então que pensar que outros jogos viram, tem que pegar leve no bolso do atleticano.
Em São Paulo foi R$40,00 a meia entrada.
Boa tarde AmiGalos,
Postei um texto pela manhã, mas parece que não foi registrado, então vou resumi-lo agora:
Mas foi o ex-presidente Alexandre Kalil quem disse:
“Futebol é pra rico”.
Aí eu vou responder pra ele e a atual diretoria como cantava Beth Carvalho: “Você pagou com traição, a quem sempre lhe deu a mão”…
Saudações
“Somente sendo um pra saber”!
TEOBALDO ,
vamos lá, garoto , relembrar.
A Dente de Leite , ou outra qualquer de plástico , a molecada fazia ela “murchar” , porque quicava demais .
A G18 era um troféu, adquirida a custo de uma vaquinha e doações “expontâneas” das tias e avós .
Eu , o amigo Zedmar , e mais um e outro éramos os responsáveis pela sua “manutenção” , correndo sempre até os açougues para requisitar aquelas pelancas de gordura que iríamos esfregar no couro para protegê-lo e deixá-lo reluzente para o próximo jogo .
As chuteiras , simplesmente , atrebentavam as solas dos pés com os pregos das travas que furavam o solado .
Para minimizar os danos , pedaços de papelão para forrar .
E os campos ?
Vestígios de grama nas laterais era considerado um luxo.
Eita , que a vida era boa demais da conta !!!
Boa tarde para todos!
Acabaram com o futebol ,gente! Simples assim, primeiro acabaram com o futebol dentro das quatro linhas,jogadores como Guca são a máxima expressão disso,acabaram com o Ópio do Povo o elitizando com esses preços praticados em todas as grandes praças desportivas do Brasil,inventaram os Casasgrandres, Bobsfarias e tantos outros jenios … enfim acabaram com tudo.
E ainda me inventam o Tal Debate de Isopor kkkkkkkkk,genial ,Barata! Genial!
Antigamente você podia levar um frango com farofa, fazer um piquenique nas arquibancadas. Nos bares tinha o verdadeiro tropeiro, um bife passado na chapa. Hoje em dia não se pode entrar nem com um copo de água e , às vezes, nem água tem para vender. A verdade é que cobram caro pelo ingresso e os serviço oferecidos são péssimos- difícil de estacionar no Mineirão, antes podíamos parar nas ruas de acesso e ir a pé, banheiros sem papel e com poças de água, os alimentos são ruins- falso tropeiro, hambúrguer no lugar do pão de sal com bife passado na hora, até a pipoca tem sabor artificial. Não entregam um serviço de qualidade pelo preço cobrado, sem falar no nível do futebol.
O preço está caro, sim, mas o clube precisa arrecadar , e a hora é agora. Há contas a serem pagas, vejam nosso time, tem salários no fim do mês. Jogos decisivos é compreensível essa política. Não concordo com diferenciação de torcedores, todos somos Galo , todos queremos e sonhamos ver nosso time campeão. Ninguém é mais atleticano que o outro. Tenho certeza que quem comparecer ao estádio no domingo vai apoiar até não ter mais voz. Não é hora de desagregar, é momento de união. DOMINGO É DECISÃO.
LEITURA OBRIGATÓRIA PARA OS FLAMENGUISTAS ESQUECIDINHOS
Melhor matéria do Ricardo Boechat
ISSO É FLAMEMGO!!!
1911: Flamengo (um clube sem origem própria) surge de uma briga interna do Fluminense.
Anos 20: Portas fechadas para jogadores negros e a mancha do racismo.
1931: O terreno da sede da Gávea é cedido pela prefeitura do Rio e mesmo nos dias atuais o clube ainda não possui um estádio próprio, o terreno continua de posse da prefeitura.
1933: Último colocado do campeonato estadual e um dos donos da federação carioca, a 1° virada de mesa.
1976: Único clube do Rio sem nenhum título de expressão.
1977: A mídia escolhe o time de Roberto Marinho como ferramenta de alienação da grande massa durante a ditadura militar.
Walter Clark, o Mago da Rede Globo, assume a vice presidência do Flamengo e começa a alienação de forma massiva, aliada a títulos duvidosos.
1980: O primeiro título de expressão vem com ajuda de arbitragem prejudicando o Galo na decisão.
1981: A Libertadores roubada, o caso José Roberto Wright.
1982: As vítimas são Sport nas quartas e Grêmio na final do Brasileiro.
1986: É descoberto o esquema de compra de árbitros e adversários no Flamengo, denunciados por pessoas do clube, mais conhecido como as PAPELETAS AMARELAS, coincidentemente no período que o clube ganhou seus principais títulos.
1987: O clube descumpre o regulamento do campeonato brasileiro e se declara campeão com ajuda da mídia, a punição era o rebaixamento segundo as normas da CND, vigentes à época.
1995: No ano do centenário, o clube terminou entre os 4 últimos e só não foi rebaixado porque a CBF mudou de 4 para 2 os clubes que cairíam na penúltima rodada do campeonato, o clube carioca estava matematicamente rebaixado. (Essa é para lembrar quando batem no peito para dizer que nunca foram rebaixados para a Série B.)
2002: Tem jogador escalado irregularmente e não perde ponto.
2005: Joga quatro rodadas com um jogador irregular, deveria perder 12 pontos,mas através de manobra na CBF…não perde ponto.
2013: Terminou em 16° lugar do campeonato brasileiro e só não foi rebaixado devido a um suborno a dirigentes da Lusa, que perdeu 4 pontos por escalar um jogador irregular de forma proposital, repetindo no domingo o erro do Flamengo no Sábado.
2014: Um dirigente do clube admite ajuda extra campo da Federação do Rio para não ser rebaixado e esquemas de arbitragem para passar o rival Fluminense no período de 2004 a 2014.
———————————————
Como pode se denominar o Maior do Brasil?
Somente através da mídia que o ajuda desde a sua criação.
Um clube que mais chora quando não é favorecido, chama o Botafogo de chorão.
Um clube que tem mais vices no RJ, chama o Vasco de vice.
Um clube que tem a única torcida Gay no Rio de Janeiro, chama o tricolor de viado.
E tudo com a mídia que o favorece polarizando a mentira.
Obs: Palavras do Jornalista Ricardo Boechat:
” Quando trabalhei nas organizações Globo, era pré-requisito torcer para o Flamengo.
Disse ainda: Em 77 o Sr. Roberto Marinho ordenou: Coloquem os microfones dentro da torcida do Flamengo para parecer muitas vozes e façam as imagens próximas para parecer milhares…
Fixem os slogan o Mais Querido do Brasil!”.
É essa a verdadeira face do Clube de Regatas Flamengo… Protegido pela CBF, FERJ e GLOBO até hoje.
Uma história que os flamenguista odeiam:
CLÁUDIO ,
sensacional !!!
CÉSAR ,
não tenho procuração do “blogueiro” para defendê-lo , até porque ele não precisa disso .
Mas ele não propôs nada , ele CONSTATOU uma realidade NUA e CRUA .
Esse “novo olhar” sobre o futebol assaltou lá atrás o interesse do torcedor RAIZ no tocante à Seleção Canarinha , afastando definitivamente qualquer relação com aquele produto mal acabado que resultou no 7 a 1 .
bom dia Eduardo e massa. nota 0 para a diretoria. nem na Europa tem ingressos tão caro. quando precisou dos torcedores pobres colocaram ingressos a 30 reais agora não precisa coloca a ingressos a 100 a 400 reais em alguns setores. repito nota 0 para a diretoria. vai galooo.
Simples demais, boicote, não vá ao estádio, não compre camisa, torcedor você tem o poder nas suas mãos, basta não comprar o ingresso.
Sinceramente eu queria ir nesse jogo. Depois dessa sacanagem, nem de graça irei ao estádio. Ser tratado como idiota nao é comigo. Cadê o Conselho Gestor? Com a palavra os 04 R…
Quanto mais caro o ingresso, maior será a exigência do torcedor que paga.
Por isso vemos o comportamento dito no texto.
Os mais humildes sempre foram a campo para apoiar o time do coração e, principalmente, se divertir, pois o dia a dia deles já era amargo demais.
Com a nova ordem econômica, os torcedores exigem espetáculo, goleadas e adversários sendo humilhados. Quando não ocorre o que eles desejam, se voltam contra o próprio clube.
O ideal é ter toda a sociedade representada no estádio, sejam ricos, pobres, negros, etc.
Mas quando o Clube decide colocar o ingresso a preços abusivos, ele está atraindo justamente aquela “clientela” que paga e exige show em troca. E todos nós sabemos que o futebol não dá nenhuma garantia de resultado.
Enfim, torço pra que o título venha logo e que o último jogo em casa seja com portões abertos.
Saudações alvinegras!!
Esse assunto já foi resolvido, os preços são outros, e bem mais caros. Mas é a velha lei da demanda e oferta. Simples assim. Manda quem pode, obedece quem tem juízo, paga quem tem condições (ou se sujeita a uma dívida). Infelizmente, o futebol raiz não tem mais espaço nos dias de hoje. Quem foi de geral sabe disso. O ópio do povo virou programa elitizado realmente. Não dá pra gerir futebol hoje em dia sem apelo e saúde financeira. O GALO poderia é criar uma categoria de sócio ‘social’, focada aos menos favorecidos, com embasamento, que proporcionasse uma carga x%, para que pudessem ir ao estádio também. Sou favorável a isso. No mais, agora, é quem pode, paga. E considerando a fase, o longo jejum, a disponibilidade, eu farei um esforço e vou entrar na fila pra tentar ir no mais barato possível.
VAAAMMMMOOO GAAAAALLLLOOOOOOO!!!
Abraços!!
Revoltante! Querem colocar só classe alta no estádio. Fui contra o Corinthians e Juventude, infelizmente não vou poder ir Domingo porque tenho que escolher entre pagar minhas contas, ou ir no estádio.
Fui em todas as partidas do Galo na Segunda divisão, de Geral, tomando copo de mijo na cabeça e na hora de ver o time ser campeão quem vai é um monte de modinha que nem sabe cantar as músicas. Contra o Juventude, depois do segundo gol, nem parecia a torcida do Galo. Sempre fomos time de massa e tínhamos todas as classes no estádio, isso que empurrava o time. Se continuar assim ao longo dos anos, vão realmente conseguir fazer as Marias se tornarem ‘o time do povo’, coisa que nunca foram e colocaram esse slogan pra forçar.
Estou até com medo do nível de elitismo que será nosso estádio novo…será que só assistirão jogo sentado e vão bater palminha na hora do gol? Fica o desabafo.
Pois é AmiGalos,
Não vou tecer maior comentário pra não afetar a minha atleticanidade, que vem de herança e continua perpetuando.
Mas já foi dito pelo senhor Alexandre Kalil:
“Futebol é pra rico”.
Logo…
Falta de respeito, como cantava Beth Carvalho:
“Você pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão”…
Saudações.
“Somente sendo um pra saber”.
ROGÉRIO ,
não é saudosismo não, muito menos barato.
É a vida vivida com paixão e naturalidade, criativa, emocionante!
A bola de meia era tudo : meias velhas bem emboladas , revestidas com aquelas meias elásticas que as mulheres usam para melhor “arredondar o material” e por fim uma meia de futebol , grossa como era, para “fortalecer” e para que pudesse aguentar a aspereza do cimento ou do asfalto , pois ela rolava em qualquer lugar .
Bom demais da conta !
Hoje a garotada padrão/modelo senta na frente da telinha e vai jogar FIFA , para depois palpitar sobre “pisar na area” ( taquipariu ) e discutir esquemas táticos que só existem para motivar debates de isopor ( sei lá de onde tirei essa analogia…)
Eu comecei jogando com a bola “Dente de Leite” (da Estrela, eu acho) e depois passei a “maltratar” a “bola de capotão” (lembra dessa, Barata?). Com o passar dos anos e a consequente evolução da condição física, este craque que vos escreve passou a jogar com a bola “G-18” (acho que era produzida pela “Equipe”) que era o sonho de consumo de todo perna de pau daquela época… Puxa-vida, como o tempo pôde ter passado tão rápido?.
Sim! Tinhas as intermediárias, kichute, entre as de plástico e as G-18, depois G-32 (pensa num trem pesado!). Ótima lembrança!
BARATA,
Cê é a resenha! Obrigado. Cornete, reclame, zoe, relembre,…mas sempre poste os comentários aqui.
Bom dia! Sei que o que vou escrever é loucura, mas como sou Galouco vou escrever. Acho que o Galo deveria em todos os jogos disponibilizar uma certa quantidade de ingressos para torcedores mais humildes, inscritos em algum programa social. O valor deveria ser bem baixo, compensado pelos valores mais altos. O ingresso deveria ser nominal e intransferível, sob pena de exclusão do programa. Cada beneficiado poderia adquirir um ingresso a cada 4 jogos. O clube precisa de dinheiro, mas precisa valorizar o que tem de mais importante, o torcedor. Mais um detalhe, não poderia ser criado um setor específico para esse público, para não sofrerem discriminação.
Bom dia. Se me permite, também acho a sua ideia muito boa. Hoje, parece que os ingressos de arquibancada superior, são distribuidos gratuitamente para a Galoucura (é só ver o borderô de cada jogo) e muitos destes ingressos são vendidos por cambistas na porta do Mineirão.
PAULO SOARES ,
acabou , meu caro !
É irreversível esse proceder .
No Dia do Trabalhador eles fazem uma promoção em reconhecimento à MASSA , distribuem ingressos , cachorro quente com tubaína , pipoca pra criançada , banda de música , e o outrora torcedor que contava moedas pra adquirir uma geral e ia a pé para o estádio ficará atônito e embevecido com a suntuosidade da ARENA de seu time de coração ( mas que tem o nome do agora DONO do clube ) e então sorrirá e entre lágrimas agradecerá o presente que lhe foi ofertado pelos BENFEITORES do clube do coração.
Porque a paixão não pode morrer, não é mesmo ?
Ainda que explorada e sugada pelos MECENAS .
Bom dia Eduardo e Atleticanos! Mesmo estando longe de BH, não se pode ignorar abusos. O preço dos ingressos para o jogo contra o fluminense está muito além do normal e as criticas do Mestre são bastante procedentes. O apoio do torcedor tem sido fundamental até para espantar a ansiedade e nervosismo que o time vem demonstrando em algumas partidas como a de terça contra o palmeiras. Para mim, esta foi a pior partida do Atlético no ano, em que somente o Hulk se salvou. Ninguém espera esse título brasileiro mais do que o torcedor Atleticano, ainda mais aqueles que não tiveram a oportunidade de ver o time campeão. A expectativa é enorme e parece que o tempo confabula em andar mais devagar, só para retardar a explosão de alegria do Atleticano de ver esse campeonato liquidado e com a concretização matemática do título. O potencial do time dava condições de vencer o asqueroso e palmeiras com certa tranquilidade mesmo fora de casa, mas faltou, a meu ver, o aspecto psicológico e maior confiança à equipe, o que está retardando a concretização do título. Mas creio que iremos vencer o fluminense, se a massa não for tolhida financeiramente de ingressar no Mineirão e apoiar o time para mais uma vitória.
Para as duas partidas fora de casa, espero que o Cuca consiga neutralizar a ansiedade e acentuar a confiança do time de que tem qualidade suficiente e de sobra para vencer tanto Bahia quanto Grêmio. Se o time jogar sem ansiedade, sem nervosismo e com confiança, as jogadas fluirão naturalmente, os erros infantis, como aconteceu nas partidas contra o asqueroso e o palmeiras, não se repetirão e o time sairá com ótimos resultados nessas partidas em que não há como obter o apoio da massa. Saudações Atleticanas
Futebol deixou de ser um esporte de massa. Mais uma paixão engolida pela mercantilização dos espaços públicos e dos ditos públicos. Campinhos de terra, campos de várzea, esporte popular… e eu lembrando do Garrincha explicando a origem do seu drible infernal, que todos conheciam, mas ninguém pegava.
Os “cronistas” atuais, que só usam jargão da moda (agora é pisar na área), falam tanto que o futebol brasileiro não revela mais tantos craques. Tem que entrar na escolinha, tem que comprar chuteira, material, tem que… consumir. Eu aprendi descalço, num terreiro de terra, usando caixa de maçã e sacos de aninhagem pra fazer golzinho. Bola? Na maioria das vezes era laranja da terra, do quintal da minha tia. Ou de meia e trapos enrolados. Quando chegava numa grama, com chuteira, uuuu!… saudosismo barato…
O atleticano não tem paz nunca. Quando existe no campeonato, quase conquisado , faltando pouco, muito pouco pra acontecer, quando a sinergia torcida/time , encanta o país todo, em verdadeiros espetáculos da massa , vem este desaforo ,, este desacato com o torcedor . Duvido e muito , que nosso mecenas master, Rubens Menin, concorde com isto. Pois ele sabe muito bem gerir uma empresa e sabe que uma obcenidade destas, afasta o torcedor. O torcedor apaixonado, o torcedor raiz , o torcedor comum , aquele mesmo que compra produtos, que bate recordes atrás de recordes em adesões a sócios torcedores em bilheterias nos jogos, em compra do manto sagrado, etc. A QUELE MESMO TORCEDOR QUE CARREGA O TIME NAS COSTAS , AQUELE TORCEDOR que é a razão do clube existir. Este torcedor não admite ser explorado, espoliado , ele quer e exige respeito. Esta operação , “vai que cola”, pra enganar bobo é um tremendo desrespeito , com a palavra, a diretoria
ÂNGELO ,
o seu último comentário sobre o Nacho foi cirúrgico .
Como eu gostaria de resenhar sobre essa falta de noção que vem da beira do campo…..
Mas hoje em dia perdeu-se a liberdade de expressão , tudo que se queira dizer que esteja fora da prateleira de ofertas do futebol gourmet , pasteurizado e embalado para consumo rápido , faz de você um estranho no ninho , um “dono da verdade” , um “chato” , um “negacionista” .
Um dia , eu gostaria muito , teremos uma chance de resenhar em torno de uma pinga com torresmo , apesar de eu não me dar bem com nenhum dos dois .
Mas valerá o encontro .
p.s.
O nosso Guru teve a feliz coragem de retratar o que temos hoje e que será o modelo daqui pra frente :
no lugar da arquibancada , cadeiras ;
sai o chinelo de borracha , entra o sapatênis ; no lugar da emoção pura e simples, uma plateia de robôs programados para sorrir para o telão.
No intervalo, garçons a servir chá com torradas .
E o time ? Apenas um detalhe .
Com certeza caro Barata, muito me orgulharia uma prosa despreocupada , relembrando várias passagens comuns, comentando nossas peripécias quando jovens, embora ainda sejamos jovens.
Quando for a BH buscarei contato para uma prosa de ditos rabugentos.
Abraço.
E o velho e cansado copo plástico de cerveja quente, porem com uma descida redondinha ,acompanhando um tropeiro raiz , bebericada sob uma nuvem de copos platicos sobre nossas cabeças , carregados de urina , banheiro portatil usado pra não perder o jogo, , como uma nuvem de gafanhotos , como mísseis , revelando ao mundo todo que a massa ignara foi politicamente incorreta , pouco educada como uma plateia de ópera, mas feliz muito feliz. E sabiam.l
Lamentável essa cisão proposta pelo próprio blogueiro entre “torcedores raízes” e supostos ” torcedores nutella”. De fato, temos que protestar contra os valores de ingressos, que realmente estão bem caros e dissociados da realidade atual do país. Mas sugerir que um tipo de torcedor canta e apoia o time mais do que o outro, por critérios meramente econômicos, não foi legal… ” Bola fora do blogueiro”!
A expressão “nutela”, caro, foi dita pelo seu comentário.
ÂNGELO ,
o seu último comentário sobre o Nacho foi cirúrgico .
Como eu gostaria de resenhar sobre essa falta de noção que vem da beira do campo…..
Mas hoje em dia perdeu-se a liberdade de expressão , tudo que se queira dizer que esteja fora da prateleira de ofertas do futebol gourmet , pasteurizado e embalado para consumo rápido , faz de você um estranho no ninho , um “dono da verdade” , um “chato” , um “negacionista” .
Um dia , eu gostaria muito , teremos uma chance de resenhar em torno de uma pinga com torresmo , apesar de eu não me dar bem com nenhum dos dois .
Mas valerá o encontro .
p.s.
O nosso Guru teve a feliz coragem de retratar o que temos hoje e que será o modelo daqui pra frente :
no lugar da arquibancada , cadeiras ;
sai o chinelo de borracha , entra o sapatênis ; no lugar da emoção pura e simples, uma plateia de robôs programados para sorrir para o telão.
No intervalo, garçons a servir chá com torradas .
O que eu penso: lazer é caro em qualquer lugar do mundo (bem, pelo menos os lugares que eu frequentei), portanto, por mais que se tenha uma boa intensão, e eu respeito esse sentimento socializante, essa história de “ingresso barato para facilitar (ou potencializar) o acesso de todos ao estádio”, não vai colar mais. E se o espetáculo é bom e atrativo, ou seja, motiva o comparecimento e aumenta a procura, o preço é (deve ser, sim) salgado mesmo. O clube é, antes de tudo, uma empresa, e como tal deve faturar o máximo possível sempre que a situação permitir. Além do exposto penso que o ingresso não está caro: nós é que ganhamos mal. E por fim, entendo que com o advento da ARENA MRV esta “discriminação financeira” vai ser ainda mais acentuado. E concordo também que essa “elitização dos torcedores nos estádios” trará um outro tipo de comportamento que alterará “o modo de torcer”, como já identificado pelo blogueiro nos jogos contra Palmeiras e Cuiabá.
Aconteceu o mesmo com o boxe nos Estados Unidos. Na primeira metade do sec. 20, espetáculos para 75.000 pessoas, ingressos baratos, massa popular… fim do sec. lutas pra 15.000, ingressos de milhares de dólares. Mainstream, bolsas milionárias e… cada vez menos prodígios nos ringues. É uma analogia mais rasa, mas verdadeira. Tem a ótica da paixão, a do entretenimento e a do negócio. Mas o seu argumento é inegável.
Boa lembrança, Pacelli. Em vídeos antigos (uma emissora de TV à cabo tem uma programação aos sábados com foco no boxe) a gente observa uma quantidade enorme de pessoas simples em volta dos ringues nos Estados Unidos, a maioria negros que, naquela época, praticamente não tinha muitas opções e lazer e nem grana para acompanhar outros eventos. Havia muita gente assim também no entorno dos campos de baseball. Hoje todos os eventos esportivos naquelas bandas são shows espetaculares que objetivam “arrancar até o último centavo do cidadão”. A sensação que tenho é que os caras são pegos pelo pé e balançados até que a última moeda caia dos bolsos.
Bom dia, Canto do Galo!
Fizeram um balão de ensaio, como bem disse o Eduardo. Trataram a paixão, o sofrer de Atleticanos nesses 49 anos, como qualquer mercadoria
de um desses sites de venda. Jogaram o preço bem alto para vender por um preço ainda alto.
Se o CAM fizesse uma campanha pedindo ajuda em dinheiro, faria de bom grado, mas ser explorado na mão grande é revoltante.
São 49 anos sofrendo no brasileiro, tenho visto famílias com bebês e crianças de todas as idades, famílias com avós e avós e os preços que ficaram os ingressos ainda são caros para quem vai com um família.
Se elitizarem Galo e tirarem os com menos condições financeiras do estádio, mataram a essência do CAM, que sempre foi de abraçar todas as classes sociais.
PAULO SOARES ,
acabou , meu caro !
É irreversível esse proceder .
No Dia do Trabalhador eles fazem uma promoção em reconhecimento à MASSA , distribuem ingressos , cachorro quente com tubaína , pipoca pra criançada , banda de música , e o outrora torcedor que contava moedas pra adquirir uma geral e ia a pé para o estádio ficará atônito e embevecido com a suntuosidade da ARENA de seu time de coração ( mas que tem o nome do agora DONO do clube ) e então sorrirá e entre lágrimas agradecerá o presente que lhe foi ofertado pelos BENFEITORES do clube do coração.
Porque a paixão não pode morrer, não é mesmo ?
Ainda que explorada e sugada pelos MECENAS .
Prezado José Eduardo Barata,
Pior que é verdade “a paixão não pode morrer “, para ser usufruído pela elite do futebol, como disse o Kali futebol será para rico.