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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Está de volta o meu Galo Vingador!

O título acima era parte de uma das músicas Atleticanas da minha infância e parte da adolescência. Com todo respeito aos cânticos atuais, mas aqueles dos anos 60/70 eram muito mais românticos e espelhavam o amor e a paixão desse sentimento da Massa com o time no gramado. Era outra época, os jogadores tinham maior e mais identidade com seus times. Um profissionalismo sem esse business dos tempos da globalização ao seu entorno.

Sem alongar nesse saudosismo, com um calendário totalmente diferente daqueles tempos – o estadual era muito mais importante que as primeiras competições regionais ou nacionais -, o número de jogos por temporada talvez não ultrapassasse a 50. Ainda que somando a enorme quantidade de amistosos, onde os grandes clubes desfilavam com seus craques pelo interior brasileiro. Hoje é tudo na televisão que paga por partida mais que um público de milhares de torcedores. Enfim!

Como no meu caso e de muitos amiGalos deste espaço, representados aqui pelo nosso decano Ângelo Lages radicado em Brasília, sobrevivemos aos novos tempos e costumes. Entre os hábitos tinha até o religioso, que eram as roupas de freiras. Padre usava batina e celebrava missa em latim. Como somos antigos, fundamental é dar conta – e conseguimos – ajustando aos padrões da modernidade. E hajam jogos. Mas ainda superamos da injusta derrota para o Grêmio no Brasileiro e já temos hoje, no Peru, O Cienciano. Ciências naquela época era uma matéria que quase me reprovou na primeira série do ginásio. Não era Padre Torga e sim Padre Silvio o professor.

Depois de anos a fio e sempre na Libertadores, vamos disputar a Copa Sul-americana, que sucedeu a Copa Conmebol (já faturamos essa duas vezes), cujo grande prémio é o título que vale vaga naquela cobiçada. Da Liberta também já vencemos uma e fomos vice ano passado. Esse é o Galo dos tempos atuais. Lutando e brigando em todas as frentes. Brasileiro no último final de semana e já nos dois próximos domingos em BH frente ao São Paulo (6) e Vitória (13). Hoje em terras peruanas e na quinta (10) pela Sula e sem torcida – punição – com o Deportes Iquique aqui na Cidade do Galo.

É importante arrancar hoje com um bom resultado, lembrando que nessa competição sul americana, apenas o primeiro colocado de cada grupo avança. O segundo de cada chave enfrenta um dos terceiros do chaveamento da Libertadores para continuar na disputa pelo título. E nesse início de temporada não existe competição a ser priorizada. Todas as três em aberto estão nos planos de conquista do Galo. Até o Cuca assegurou isso em entrevista. A meu juízo, pela ordem: Brasileiro, Copa do Brasil e Copa Sul-americana.

Para esse início, fora de casa – a tabela é boa (f-c-f-f-c-c) é a ordem dos nossos jogos. Vale dizer, nas duas últimas rodadas vamos decidir em casa e já com a presença do Atleticano nas arquibancadas. Creio que o treinador deverá repetir o mesmo time que iniciou o jogo em Porto Alegre. Tomara que nossos atacantes estejam com a pontaria mais afiada. Ah! E que o goleiro não seja como outros tantos ao longo dos tempos, que fecham o gol contra o Galo. Muitos deles, não esqueço desse do Vasco – Léo Jardim – que numa primeira rodada de Brasileiro pegou até pensamento. Dias depois tomou frangaço de outro time mineiro, assegurando duas zebras. A vitória aqui e a derrota lá. Além dos Clauses da vida, ainda esse e o Volpi (que não é o que assinou nosso mascote da ilustração no meio do texto) do Grêmio. Bora pra cima deles, Gaaalooo!

Em tempo: De que vale a cbf reconhecer que claus e sua var prejudicaram ao Galo? O mesmo que valeu com wright, aragão, arnaldo, family sampaio, simon, resende, rosa martins, daronco, zé pereira e tantos outros. NADA! Cumprem a cartilha.

*imagens: arquivo do blog

9 thoughts to “Está de volta o meu Galo Vingador!”

  1. Boa tarde! Tomara que arranquemos com um bom resultado, sim. Torço também para que o Atlético mantenha presença equilibrada nas competições e preserve fisicamente nosso elenco; com as recentes contusões de jogadores importantes para seus times vejo que realmente será uma temporada onde o tamanho dos elencos e o evitar das contusões será decisivo para os times, e será a base para a regularidade, acho. Em outras palavras: colher bons resultados, baixar as expectativas – sem tudo ou nada, a toda hora, e considerar a importância das tabelas -, aumentar o elenco, preservar fisicamente os nossos e procurar regularidade, com humildade; acho que este será o bom caminho. Vamos, Galo!!

  2. Nós temos que decidir logo se essa tal Copa Sulamericana vale alguma coisa mesmo ou não. Até 2023 não valia nada. Era chamada de Copa Comebola, Copa Comebosta, Série B da Conmebol e outras sandices. Bastou o CSA-MG chegar à final que o tal torneio foi tratado pela parte ensaboada da imprensa mineira como a disputa mais importante do universo.

    Em relação aos dizeres do Padre Sílvio, é bom esclarecer que antes da publicação ou mesmo de qualquer manifestação verbal dos educadores nos intramuros do Colégio Salesiano de Araxá, tudo era devidamente checado pelo Padre Torga e que nada se fazia sem a sua aprovação. FATO!!!

  3. Por isso que acho uma enorme bobagem ficar discutindo arbitragem, ainda mais que não somos nem paulistas e nem cariocas, a reclamaçao deles pode até valer algo, a nossa não passa de chorôrô. A gente ama o futebol, ama o galo, mas tem que ser realista, esses caras sempre mandaram no futebol e vão continuar pra sempre, ou você se habitua e ganha na bola ou pede seu banquinho. Fica com essa historia de reclamar porque o primeiro jogo da final é sempre aqui e decidimos fora, dá um tempo com essa bobagem, ficar se apegando aos “erros” de arbitragem de hoje e de 100 anos atras, adianta de quê? podemos fazer o quê? quem nòs mineiros pensamos que somos frente ao eixo ? Não estou nos diminuindo e nem dizendo que temos que aceitar a qualquer coisa, más não existe maquina do tempo e mesmo se existisse em se tratando do futebol mineiro nada adiantaria. Quem pode fazer não faz, que são os poderosos donos do galo e todos nós sabemos muito bem porque, tudo farinha do mesmo saco. Fica parecendo que a gente (torcedor) vive no mundo da “Alice”. Eu quero é que o galo jogue bola, seja competente, pare de dar motivo para ser chacota dessa gente, sejamos verdadeiros o galo adora fazer como fez ano passado nas duas finais. Caguei pra arbitragem, cbf, tv, stjd e o escambal. Bora praticar futebol.

  4. Bom dia xará e amigalos. O Cienciano está em 14º lugar no “dificil” campeonato peruano. GALO tem que ser fatal na cara do gol hoje porque o condicionamento físico vai sentir a altitude. Quem sabe a estreia do Júnior Santos não é hoje. GALO 2 x Cienciano 0.

  5. Vencer é o nosso ideal, então, vamos para cima do time peruano.

    A altitude é um adversário a mais, porém, o nosso GALO é muito mais time e uma vitória nos dá moral para a sequência… chegou o dia de voltar a vencer.

    Queremos disputar essa Sulamericana para ganhar e levantar o caneco.

  6. Saudações Alvinegras!!!

    Na Temporada passada havia a grande expectativa da Massa de o Atlético participar do novo Mundial de Clubes da FIFA e hoje cá estamos na Sula, Miranda!

    O Padre Silvio sempre advertia para a necessidade de, em qualquer e nas piores circunstâncias, a tudo dar graças, e completava a sua pedagogia em tom de alerta aos seus pupilos do Salesiano de Araxá com uma frase que ninguém entendia nada, “absolve lacrimas tuas quia bonus hircus non clamat!”…

    A tradução já valia como prova de Latim que ninguém acertava nem colando, “engole o choro porque o bom cabrito não berra!”…

    Reclamar ou não, eis a questão…

    Em tempo:

    Quem disse que o bom cabrito não berra?

    O nobre Ávila hoje provocou:

    “___ De que vale a cbf reconhecer que claus e sua var prejudicaram ao Galo?”…

    O próprio Ávila responde:

    “___ Nada!!!”…

    O Ávila não vai desistir…

    Ao Atlético, mesmo que reclame eternamente em vão dos prejuízos e danos das arbitragens maléficas, não deveria, jamais, deixar de reclamar, mesmo que não aconteça nada…

    A reclamação pública tem, em alguma medida, o peso moral de denunciar injustiças que teimam continuar acontecendo e até quando?

    Martin Luther King proferiu seu famoso discurso “Eu Tenho um Sonho” (“I Have a Dream”), em 28 de agosto de 1963…

    O contexto do discurso era a luta pelos direitos civis dos afro-americanos que enfrentavam pesada discriminação racial, segregação e violência…

    King não deixou de expor sua indignação e de clamar por justiça e liberdade, ainda que tardia…

    Que o Atlético e os Atleticanos nunca se deixem calar, não deixem de denunciar os absurdos e escândalos de sempre nem deixem de lutar…

    Nunca vão nos calar!!!

    O Ávila sabe disso e não vai se quedar bovinamente silente…

    “Lutar, lutar, lutar…
    Nós somos o Clube Atlético Mineiro…
    Uma vez até morrer!!!”

  7. Salve Massa e Guru

    E o insosso comentarista da rede lixo reconheceu o erro de arbitragem ontem em um podcast. Tarde para quem na transmissão deveria se abster de comentar, se não entende de arbitragem, mas em nome da lacração e do puxa saquismo, o boca aberta se apressou em legitimar o gol do adversário.
    Não há dúvida que o brasileirão é o campeonato mais difícil do planeta, porque além dos times, precisamos brigar contra as arbitragens tendenciosas, a CBFlixo, a emissora lixo e a imrensa lixo.
    É muito adversário para se combater!!!
    Enfim, agora ´é virar a chave e buscar um bom resultado na Sula, que mesmo sendo um torneio sem a pompa da liberta, quando se ganha é taça na sede de Lourdes.
    Tem gente que comemora até hoje taça Guanabara.
    Então vai pra cima deles Galo!

  8. Prezados Ávila, atleticanas e atleticanos!
    Obrigado pela referência. Hoje, como disse ontem, espero do galo atitude na altitude. Temos time e treinador para resgatar a nossa autoestima, tão mutilada no ano passado.
    Hoje e sempre, galo!!!

  9. Bom dia, prezados Atleticanos

    Foi muito injusta a derrota pro Grêmio. Paciência. Bom mesmo foram as várias chances de gol criadas.

    Observa-se que tanto Cuello, quanto Rony, repetiram o mesmo equívoco de Paulinho. Ou seja, na pequena área, chutaram forte em cima do goleiro, ao invés de “cavar” e encobri-lo.

    90% dos goleiros naturalmente caem pra fazer a defesa. Com o gol de todo tamanho à frente, goleiro deitando e nossos atacantes soltam a pancada em cima dele. Ou seja, desse jeito, vão consagrar outros goleiros.

    Não quero dizer que dar “cavadinha” é fácil. Às vezes, a ansiedade, a sede de fazer o gol e a rapidez do lance faz o atleta chutar forte. Mas, “cavar” é um recurso técnico treinável. É um tipo de finalização que “desmonta” qualquer goleiro.

    Que criem muitas situações de gols hoje e que o final seja feliz prá todos os Atleticanos. Estrear com vitória, Gaaaalôôôô.

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