Skip to main content
 -
Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Encontro marcado com o livro do Rei

B01 - 300x250Logo mais, ali na sede do Glorioso, vamos viver momentos inesquecíveis. Além de levar para casa a biografia do Rei, assinada pelo seu filho Philipe Van Lima, o Torcedor terá a oportunidade de um agradável congraçamento em torno da nossa história. Lá estarão, com certeza, craques do passado contando suas proezas nos campos de Minas, do Brasil e do mundo com a camisa Atleticana. Possivelmente, algum jogador atual possa aparecer também, abrilhantando essa noite preta e branca, como tantas que Belo Horizonte já viveu nos 108 anos de Clube Atlético Mineiro.

image
Fotos: Ilustração: Divulgação – Interna: autor desconhecido

O livro, que tive o privilégio de ler ainda no rascunho, além de relatar e emocionar – tanto a quem viveu o que é narrado quanto aos que ouviram contar sobre o Rei – é uma deliciosa viagem a um dos momentos mais extraordinários do Galo. Um time que tinha, além de Reinaldo, Cerezzo, Marcelo Oliveira, Paulo Isidoro, EÉder Aleixo, Luizinho e João Leite, entre tantos outros. Um time que só não foi campeão porque, deixa pra lá … Muita coisa sobre isso está lá na biografia “definitiva” do maior jogador de toda a história do nosso time do coração.  

Tendo lido e acompanhando, durante a semana, a maratona de entrevistas do Rei e seu filho Philipe sobre o lançamento, destacaria três momentos “amargos”, mas que comprovam que o Atleticano não se entrega. As finais dos brasileiros de 1977 e 1981, vencidas pelo São Paulo e Flamengo, com cenas que comprovam a maracutaia da CBF em favor de paulistas e cariocas. Ainda, aquela decisão no Serra Dourada, pela Libertadores, que um juiz brasileiro escancarou como funcionavam as “armações” na ocasião do regime militar.

Enfim, Atleticanas (os), hoje temos um encontro marcado, a partir das 19hs na sede do Galo, quando pai e filho deverão ficar com os punhos travados de tanto autografar o livro “Punho Cerrado”, alusivo à resistência do ex-jogador à ditadura, o que lhe custou até pedido de presidente para que fosse sacado do time brasileiro.

 

11 thoughts to “Encontro marcado com o livro do Rei”

  1. Valeu Rei!
    Eu era o mais novo dos irmãos atleticanos que partiam para o mineirão uniformizados, carregando bandeiras gigantescas, certos da vitória e de suas jogadas geniais.
    ” Vamo gente, ver o Rei jogar!”
    GALOOOOOOO!!!
    VALEU REINALDO!!!
    Foram muitas e indescritíveis alegrias.

  2. Valeu Reinaldo!
    Incomparável!
    Muita alegria você nos proporcionou, era certeza de festa sempre.
    Lembro, era dos irmãos atleticanos, o mais novo.
    Iamos a todos os jogos no mineirão uniformizados e com bandeiras gigantescas, certo de voltarmos com a vitória.
    “Vamo lá gente, ver o Rei jogar!”
    GALOOOOOO!

  3. Todo menino é um Réeei….
    Eu também já fui Réeei…
    Esta era uma das canções que a massa cantava no mineirão, festejando as vitórias do Galo protagonizadas com os gols e jogadas genias do Reinaldo, maior de todos os tempos.
    Eu também vi você jogar e vou dizer: indescritível, fantástico, insuperável, Monstro da bola!
    É imperdoável não termos como memória, gravados, os vídeos de todos os jogos em que você participou.
    Graças a Deus, tive o privilégio de estar presente e me deliciar na maioria deles.
    Você, realmente foi REI!
    Obrigado pelos shows com louvor!

  4. Assistia a todos os jogos do Galo, imperdíveis, você era algo a parte…
    Sensacional, Genial, Inigualável.
    Vi Garrincha, vi Pelé, fui previlegiado, vi os melhores, mas você…
    Você foi o melhor de todos, fazia acontecer e fazia com arte, nos dois sentidos da palavra.
    Ter visto você jogar, valeu mais que muitos campeonatos mundiais.
    Obrigado por tanta alegria, tanto orgulho de ser Atleticano.
    Foi muito bom, muito bom mesmo, com força!
    VIVAS AO REI!!!

  5. Este era fora de série, gênio do futebol.
    Para mim, maior de todos.
    Obrigado Reinaldo pelas grandes alegrias que você nos proporcionou, as jogadas geniais que nos deixavam extasiados, Rei…Rei…Rei…sempre Rei!
    Inigualável!
    Valeu Cara!
    Valeu muito!
    Valia a pena ir ver o Galo, porque você comandava aquele timaço com tamanha maestria, que até nas poucas vezes que o time não ganhava , as jogadas mágicas nunca deixavam de existir e a gente saía com a alma lavada, feliz…
    Foi muito bom!
    Obrigado Rei.

  6. Vitória que nos mantém no páreo,apesar de estar parecendo que este time joga junto pela primeira vez no ano, e o técnico ainda procura pela formação ideal . As bolas paradas funcionam mais,as trocas feitas sem lógica alguma – exclua-se aqui a do Marcos Rocha – são dígnas de um treinador que não sabe ler um jogo . A que matou o time – que já anda apático pra chuchu – foi qdo colocou o Carlos Eduardo . Como Atleticano tenho o sangue quente,ver este time que briga pelo título numa reta final de BR nesta funheca do kct dá nos nervos .A apatia que temos presenciado enerva-me pelo simples fato dela não condizer com nossas tradições,simples assim ! De agora para frente serão 13 finais e 13 é GALO, portanto ,VAMU GALOOOOOOOOOOO …. SAN
    _ Esta ilustração da coluna dá uma saudade danada , quem vivenciou estes três jogando sabem do que se trata – tempo bão le lê .. não vorta mais …saudades destes tempos magistrais !- Vida longa ao REI … !

  7. Eduardo, a biografia do Rei tem na sua essência uma parte da biografia de todos nós quase “sexa” e não sexy, não é apenas ler, é reviver. Vida longa ao Rei.

  8. Eu já disse algumas vezes que achava a internet a coisa mais inútil do mundo até que comecei a ver no You tube vídeos com lances do Reinaldo .Que gênio do futebol esse nosso ilustre conterrâneo foi ! Sem exagero algum , eu digo que ,se não fossem as lesões ,seria aclamado como o maior atacante do futebol mundial de todos os tempos !
    Mas se o nosso Rei ,assim como o eterno mestre Tostão, sofreu com lesões sérias desde muito cedo ele, assim como a ” Fera de Ouro ” , marcou o seu nome para sempre entre os deuses do futebol com o pouco tempo que teve . Mais ou menos como diria o Fernando Calazans , o azar não fio do Reinaldo , mas do mundo do futebol que foi privado de muitos obras de arte que faria. O Como disse, o seu lugar na História , ele conquistou com maestria .
    A gratidão de todo o atleticano e daqueles que amam o futebol -arte ao grande Reinaldo é eterna . Eu moro no Rio e não poderei estar com os amigos aí em Belo horizonte nesse dia maravilhoso. Mas ainda sonho em ter o imenso prazer de conhecer o Rei pessoalmente e pegar um autógrafo dele.

  9. Caro rabino. Eu estava no Mineirão numa quarta ou quinta-feira à noite para assistir ao jogo do Galo contra o Bahia, pela semifinal do Brasileiro de 1977, que adentrou o ano de 1978. O Bahia tinha um timaço, a zaga era pau puro: Zé Augusto e Sapatão eram os nomes deles. No ataque tinnha um ponta-esquerdo dos mais velozes, chato, driblador, chamado Jésum, que começou no rival aqui de BH. O Galo era o REI e mais 10, ele já bastante combalido pela sequência de contusões em seus joelhos, mas encantava a todos que o via jogar. Com pouco mais de 10 minutos de jogo, o grande Cerezo foi expulso e o tal de Jésum fazia 1 a zero para o Bahia. O Mineirão lotado ficou atônito: sem Cerezo, o adversário jogando muito e já ganhando de um a zero. Mas o Galo não se intimidou e partiu pra cima dos baianos. Bastava o ponta-esquerda Ziza ir à linha de fundo e cruzar. O REI recebia na área, deixava Zé Augusto e Sapatão no chão e…. rede. E assim foi se repetindo. No final do primeiro tempo o placar apontava 4 a 1, quatro gols dele, REINALDO. No segundo tempo o REI nem apareceu, ficou nos vestiários, pois não precisava, a fatura já estava liquidada. Foi uma noite memorável rumo à fatídica decisão com o São Paulo. Quem viu REINALDO jogar jamais esquece: não ficou nada a dever a Pelé, era melhor do que todos os demais, incomparável. A REINALDO, o meu abraço!!!, pois o vi jogar.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *