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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Em busca da reabilitação

Diferente de algumas colocações, ainda que bem isoladas, vamos confiantes em busca da vitória hoje na nossa casa. O Fortaleza, leão do pici, é um adversário tradicional e historicamente complicado para o Galo. Só três registros (em cinco jogos), um bem azedo (2005), o segundo com sentimento de falsa reação (2022) e os outros em 2021 de início amargo e ao final uma deliciosa temporada. E é por essas magias e surpresas que o futebol nos torna apaixonados, no caso Atleticano, Torcedores com maiúsculo.

Pois bem, em 2005, depois de abrir dois a zero o Galo tomou uma inexplicável virada em apenas seis minutos. Caiu o treinador Marco Aurélio e encaminhou para nosso único e rápido rebaixamento de série. Já em 2022, sob o comando do Turco, o roteiro foi inverso. Perdíamos de dois, viramos para três a dois, nos minutos finais com o terceiro gol – marcado contra – aos 51 minutos do segundo tempo. Com isso, a Massa passou a sonhar com uma reabilitação que não veio e o treinador Mohamed acabou demitido.

Entre esses dois jogos, vivemos o incrível ano de 2021, que o leão do pici passou pelo nosso caminho no Brasileiro e Copa do Brasil. Logo na primeira rodada, aqui em Belo Horizonte, vencíamos pelo placar mínimo, até que Pikachu empatou e virou o placar. Ao final da competição, Galo campeão Brasileiro. Como se não bastasse, dois confrontos históricos nas semifinais da Copa do Brasil da mesma temporada. Foi dum dum, quatro a zero em Belo Horizonte (a bolinha gelada ou quente “sorteou” o primeiro jogo aqui e a decisão lá). Outra vitória por dois a um do nosso Galo. Fomos campeões, em cima do Paranaense com primeiro jogo também em BH – noutro “sorteio” das bolinhas viciadas – com os mesmos placares quatro a zero e dois a um. Festa do Galo em Curitiba.

No geral, considerando confrontos com o time cearense, sobretudo nos últimos tempos, temos até vantagem. Porém como afirma Teobaldo, o que não quer dizer nada! Nossas duas derrotas recentes, uma na boca do apito e a outra na incompetência do time, foram arrasadoras. Sim, indiscutível. Mas não irão mudar meu histórico de Atleticano. Sou Galo na alegria e na dor, nas vitórias e nas derrotas, campeão ou rebaixado, não pauto minha Atleticanidade por resultados. Longe de ser acomodado, mas muito mais distante de ser depressivo e até grosseiro nos momentos inevitáveis de vacas magras. Tem gente apostando no caos, com a sua conhecida veia e viés derrotista. Aqui não, xispa!

Será com esse pensamento e disposição, que logo depois do almoço já vou tomar rumo a nossa casa em busca da vitória e dos três pontos. Desfalques de peso ainda seguem nessa rotina de junho. Seleções, contusões, sem suspensões, mas com Hulk liberado para acompanhar nascimento da filha. Vi gente criticando até isso. Pode? Todos nós, trabalhadores, temos cinco dias para essa situação. Pois o ódio e mesmo marcação de alguns com o ídolo é tão grande que até isso questionaram. Putz! O post de ontem daqui sugere uma reflexão sobre a perseguição deliberada e – a meu juízo – determinada pela organização da competição.

Confiante na recuperação dos pontos terríveis que perdemos, com as duas goleadas de segunda (na conta do Zé Pereira) e quinta (na conta do Milito), conspiro e torço pela reação em busca de subir na tabela. Copas do Brasil e Libertadores, só depois de julho, com todos os jogadores à disposição. Será um timão. Para hoje, ao que acompanho e até tenho acertado, imagino o time com Éverson; Saravia, Fuchs e Rômulo; Bataglia, Zaracho, Igor Gomes (não me empolga, mas entre ele e Pedrinho, fico com essa opção) e Scarpa; Paulinho, Cadu e Alísson (dá seu jeito menino, ou enverga ou se enxerga). Pra cima do leão do pici, Gaaalooo!

*fotos: Pedro Souza/Atlético

11 thoughts to “Em busca da reabilitação”

  1. Opinião do articulista Fred Melo Paiva:

    “A primeira e mais importante é que o maior desfalque do Atlético neste momento é a sua torcida. A Arena matou o nosso maior e mais temido jogador desde sempre, aquele que virava jogos impossíveis, aquele que nos manteve vivos quando respirávamos por aparelhos. O nosso Messi.

    Não posso mais me referir àquilo lá como Terreirão do Galo, em respeito aos terreiros das religiões afro e aos quintais do interior, onde o galo era rei. A bem da verdade, a Arena, com esse nome de Arena MRV é uma grande varanda gourmet onde a Massa agoniza em jogos de tênis. A nossa tumba. Eu voltaria pro Mineirão.

    Depois, cadê os 4Rs, 1R que seja? Cadê o banco minimamente decente, cadê a base (também levou de quatro), cadê o futebol feminino capaz de passar um pouco menos de vergonha e honrar a camisa que veste? Cadê os quatro Hulk, a potência mundial, a dívida quitada? Vão acabar com a torcida mais doida do mundo e ninguém vai falar nada?

    Enquanto a gente tomava oito na corcova, o presidente recebia título de cidadão honorário na Câmara de Itaguara (???). E o outro lá apresentava a casinha histórica preservada durante a construção de mais um espigão de sua empreiteira, “acrescentando um toque de charme histórico ao novo empreendimento”. Enfiou a casinha no projeto mas eu teria outra sugestão.”

  2. Bom Domingo amigalos,vamos na fé hoje, espero que o Milito não inventa de jogar aberto como nos últimos jogos,tem que fechar a casa,nada de jogar bonito, no momento não temos jogarares para isso,tem que ser humilde e reconhecer nossas limitações

  3. Hj vai dar Galo. E se eu fosse o Milito, colocaria outro jogador o fazer a lateral esquerda. Tipo o Romulo ou Igor, ou menso o mariano invertido, ja que é lateral. Com isso teríamos um reforço do Scarpa e jogando onde ele rende mais.
    Pra cima deles Galo.
    Continuo Militando.

  4. Bom dia xará e amigalos. 8 gols no lombo em dois jogos sendo um deles para o vice lanterna! Milito terá a chance hoje de arrumar a casinha e fechar a peneira. Quanto ao ataque fica a dúvida: Paulinho será destaque da partida com golaço ou golaços ou terá péssima atuação? Alisson acertará os passes e chutes a gol ou será água de salsicha? Cadu será ofensivo ou vai assistir o jogo de dentro do campo sem pagar ingresso? Alan Kardec será a tábua de salvação no final da partida ou não? Só após o jogo pra saber.

  5. Salve Massa e Guru

    Ontem postei aqui que precisávamos de alguém para chutar a porta da CBF e eis que apareceu o caro escriba se prontificando. Tá eleito Guru!
    Gostaria de estar comentando sobre o jogo de hoje, mas confesso que minha atenções estão voltadas para a abertura da janela, porque temos 4 a 5 jogadores do atual elenco que já deram.
    Pedrinho, Kardec, Mariano e o próprio Vargas são peças inúteis e Igor Gomes é jogador de segundo tempo.
    E nem vou falar nas crias da base que não tem correspondido, mas ainda penso que eles merecem novas chances.
    A SAF, diretoria e Vitor precisam se explicar, porque até agora só Bernard. Porque Jr Alonso não foi anunciado e porque ele ainda não está treinando se daqui a 17 dias ele já poderá jogar? Cadê o lateral direito? Cadê o atacante? Cadê Fausto Vera?
    Vc realmente vão corroborar com o dito por Leo Gomide. quando sentou o aço na SAF e na diretoria ?

    1. Esses jogadores são muito ruins. Time sem alma, vontade. Tem que trocar quase todo mundo. Liberaram o calebe, hoje é o termômetro do Fortaleza. Não tem investimento. Nem vejo mais os jogos do galo, faz mal para saúde. Para com essa reclamação contra o árbitro, o time iria perder do mesmo jeito, só o Palmeiras jogava.

  6. Bom dia, Atleticanos. A derrota de 2005 tem nome e sobrenome: Diego Alves. Lembro bem desse jogo. Sobre o jogo de hj, mais um jogo duríssimo, adversário chato, Galo mais uma vez cheio de desfalques (os desfalques foram os motivos da derrota pro Vitória e não o treinador, como erroneamente alguns estão avaliando). A torcida (a Massa não frequenta o campo) precisa apoiar tbm nos momentos difíceis, qdo estamos ganhando é fácil (simpatia), neste momento, com o time esfacelado, com adversários duros pela frente, torcida jogando contra é o que menos o Atlético precisa. E peço mais sabedoria nas análises. Essa tolice repetitiva e rasa de criticar treinador atrapalha mais que ajuda. Repetir paradigmas (normalmente oriundos da ridícula rádio palanque e de seus comentaristas/narradores, que entendem de bola como eu entendo de turbina de avião) como “battaglia tem que jogar de volante”. Ora bolas, o melhor momento do Battaglia fpi jogando de zagueiro. Ele é um bom zagueiro e um volante ruim. Por que tem de jogar de volante? Sigo confiando, mas teremos jogos duros até 10/7. GALO SEMPRE. SAN

  7. Vitoria 4 x 2 Galo : o treinador , argentino Milito, numa noite ruim e infeliz ,no melhor estilo sampaoli , desorganiza , do inicio ao fim , o time em campo e coloca “na fogueira”, vários meninos da base , ao lado do monstro kardec , do legado maldito de rodrigo caetano. Este alisson, quase na pequena area , num gol de oito metros, chuta em cima do goleiro. Ontem : Vaxxco 4 x 1 São Paulo : O interino do clube carioca , desesperado pela crise profunda que atravessa o time , coloca , tambem na fogueira , quatro garotos da base. Que resolvem o jogo , com assistencias e gols e goleiam o sao paulo , tambem , como no nosso caso, dirijido por um jovem treinador argentino , adepto do caos e desorganização , como preconiza sampaoli ,vai ãs cordas.

  8. Bom dia, prezados Atleticanos

    Brasileirão – jogo 10/38 – Fortaleza (casa) – O lado esquerdo da defesa tem sido o “mapa da mina” pros adversários.

    Tudo piora pela falta de cabeça de área pra proteger a zaga. Escalar Battaglia como zagueiro já deu. Ele jogou bem na zaga, quando Otávio protegia.

    Mas, independente disso, o que vimos na derrota do Barradão foi a marcação distante e frouxa. Defensores não chegavam junto, assistiam os caras jogar e finalizar. Foram incapazes de bloquear chutes a gol ou cruzamentos.

    Quem já jogou futebol, mesmo amador (meu caso), pressentia que o gol deles ia acontecer. Que isso não se repita.

    A Massa, decepcionada, será menor na Arena. No entanto, quem estiver lá, não merece outra tristeza.

    Nossos pontos perdidos: 07 (casa) e 07 (fora), num total de 27/114 pontos disputados. Voltar a ganhar, Gaaalooôô!

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