O Galo, a cada momento, emociona mais o Atleticano. Imagine uma garotinha, de um ano e dez meses, que mal pronuncia as sílabas. Filha de mãe corintiana e de pai botafoguense, Laurinha já escolheu o Galo como seu time do coração. A bebezinha nasceu no Rio de Janeiro e mora em Lagoa Santa há apenas um mês e meio. Anuncia ser Atleticana e tem apoio dos pais, que democraticamente aceitam a opção da filhinha. Quem me contou sobre a pequena foi a amiga Paula Rangel, que lá de São Paulo monitora tudo sobre nosso clube.
História e genética não poderiam sinalizar para essa direção, pois, enquanto muitos de nós recebemos algum tipo de influência, Laurinha, ídola e ícone da história e da saga do Clube Atlético Mineiro, não recebeu tratamento assim. Maioria de nossa Torcida é formada por meio de tradição familiar. Eu faço parte de poucos; como já relatei, minha opção aconteceu na adolescência, por influência de um saudoso cunhado. Escolher o Galo, na idade de nossa personagem, sem pais Atleticanos, é algo que diferencia e emociona até aos não Atleticanos.
Laurinha é neta de uma senhora de descendência japonesa. Nobuko Hamaguti é natural de São Paulo, morou em Belo Horizonte nos anos 60, aos 18 aprendeu português, e em 1995 foi para o Japão. Lá, para matar a saudade do Brasil, passou a acompanhar o futebol brasileiro, uma vez que naquelas terras predominavam o beisebol e o sumô. O time brasileiro de Hamaguti, acreditem, é um clube mineiro que surgiu na década de sua estadia em Belo Horizonte. Até então desconhecido, o lado de lá da lagoa atraiu a atenção da vovó Nobuko. Isso torna a opção de Laurinha ainda mais delirante.
Os pais da pequena Atleticana, Regina Hamaguti, de Belo Horizonte, e Miguel Rocha, de Lagoa da Prata, moravam no Rio de Janeiro até que, recentemente, em busca de qualidade de vida, mudaram-se para Lagoa Santa, cidade na região metropolitana e coladinha ao aeroporto de Confins. Para distrair e ocupar Laura, bola, TV e instrumentos.
E foi jogando bola que a menina começou a comemorar gols e a gritar “popó” (leia-se cocó), em alusão ao personagem “Galo Carijó”, do desenho animado “Turma da Galinha Pintadinha”. Como se não bastasse, chamou a atenção dos pais e de quem estava por perto.
Conforme relato emocionado de Regina, nos programas esportivos, quando informam sobre o Galo, a garotinha se assanha e canta junto com a Torcida. Certa ocasião, um amigo da família, Atleticano, presenteou-a com um bóton do Atlético. Os pais esconderam da criança o adereço. Hoje, isso não se repete. Ela procurou insistentemente e reclamou o sumiço de seu amuleto. Nos noticiário de outros clubes, mineiros ou não, Laura não esboça qualquer reação. Mas quando entra o Galo, ela canta com e como se estivesse no meio da Massa.
Para consolidação de sua escolha, que vinha contando com o entusiasmo de seu padrinho Alano Reis, o Dindo (Atleticano da gema), a mocinha conta, agora, com o incentivo de milhões de Atleticanos espalhados por Lagoa Santa, Belo Horizonte, Minas Gerais, todo o Brasil e pelo mundo. O exemplo dessa criancinha será contado em verso e prosa pela Massa. Também será seguido por milhares de outros pequenos, em todos os cantos deste planeta. Estou convicto.
Na semana dedicada às mulheres, Laura foi a criança escolhida para fechar a homenagem do blog a todas as Atleticanas.
Olá Eduardo, bom dia! Um seguidor seu, atleticano enfermo tal qual, disse-me ontem que adora seus artigos, ao saber que você era irmão do Tanando, passou a idolatrá-lo. Segundo ele, você, nos comentários, o trata por …Castro. O nome dele é Gustavo Castro, e é filho do Osvaldinho, nosso amigo Dr. Osvaldo de Araxá. Estão apresentados. Um forte abraço e sucessos com o Blog.
Lembro dele, claro. Filho do Osvaldinho e Atleticano? Isso é mais um caso da purificação da raça. Filho supera o pai na inteligência e no discernimento. Gaaalooo Sempre!
Caros amigos primeiramente Deus depois saude familia e nosso Galo.Parabéns papai e mamãe pela linda filha , o galo ta no sangue.
Só pra complementar: tenho certeza que o Tardelli além de fazer a função que seria do Cazares, armando jogadas, dará outra dinâmica pro time. Ele gosta da camisa 9, que agora é do Fred, mas não tem problema, dá pra ele a 10, ou a 99 ou a que ele quiser ( até a 13 do He man.)
É amigo Eduardo, tenho uma linda filha de 3 anos e o primeiro presente q comprei pra ela, assim que minha esposa e eu saímos do hospital após o ultrassom morfológico, onde o médico confirmou q era uma menina, foi um vestidinho com o escudo do Galo. Depois quando ela cresceu e o vestidinho já não mais servia nela, comprei uma camisa do Galo. E o padrinho dela, pra ajudar ainda mais, deu pra ela uma camisa do Galo dá torcida baby, que estava sendo vendida na porta do estádio do Mamoré, de Patos de Minas, quando o Galo veio jogar aqui. Sinceramente, sinto muita saudade de ver o time do EU ACREDITO de 2013 e 2014. Precisamos de jogadores mais rápidos e habilidosos pra ir pra cima. Já pedi e peço de novo, procure saber a situação do Tardelli e chama a Massa em BH pra pedir a contratação dele. O time dele já definiu que vai empresta-lo. O que o nosso presidente tá esperando. Saudações alvinegras. Galo sempre
Caro Ricardo, estive neste jogo mencionado em Patos de Minas. Foi no ano passado, o goleiro da URT era aquele que estava no acidente da Chapecoense, pegou tudo naquela tarde. Cheguei na cidade em cima do hora do jogo, debaixo de um verdadeiro dilúvio. Ao final, peguei a estrada e voltei para Belo Horizonte. Quanto à filhinha, faça isso mesmo, catequese é o que devemos fazer com a criançada. Sem medo de ser feliz!
Isso mesmo Eduardo, o goleiro é o Jackson Follman, que realmente fechou o gol. Minha pequena é Galo Doido. Quero levá-la na Catedral do Horto ou no nosso salão de festas, ainda esse ano, pra ela sentir o calor da Massa e se apaixonar ainda mais pelo nosso Galão da Massa!
Boa noite Massa Atleticana. Já estamos ansiosos para o jogo de amanhã. Esperamos que o Galo de amanhã tenha alma e espírito de luta para voltar ao topo.
Não sei de onde que incorporamos esta idolatria pelo GALO. Amo este clube desde aos 7 anos de vida. Hoje aos 61 anos o amor ainda é maior. Tive alegrias, decepções, ódio. Minha mulher nem pode saber; posso troca-la, mas não troco o meu amor ao Galo. E olha que a minha esposa é tudo para mim.
Minha filha linda, nós eu e seu pai sempre apoiaremos e respeitaremos as suas escolhas. Mesmo a contra gosto levaremos sim, aos jogos do Atlético. Obrigada Eduardo e o pessoal do blog, por mostrarem o amor dela pelo o Galo. Miguel e Regina
Caríssimos, nós que saudamos filha e casal. O exemplo de Regina e Miguel merece ser compartilhado não só entre nós que abraçamos e comemoramos a opção da Laurinha, mas por todos que curtem essa paixão pelo futebol. Independente do clube e até, principalmente, noutros setores das nossas vidas.
Até amanhã!
Abençoado seja o CLUBE ATLÉTICO MINEIRO! Enquanto houver uma criança o GALO será imortal! Vivas à Laurinha … Up up urrrra up up urrrra!!!! ?GALO
Precisamos levar essa linda menininha ao Mineirão ou Indepa, e gritar Gaaaaloooooo!!!! ela vai ficar louca…. Viva Laurinha, viva nosso Gaaaalllooooo!!!!!!
Coisa linda, emocionante. Não sabia até era tanto! ??
Menina abençoada e de muito bom gosto! Parabéns aos pais e a Laurinha que, desde pequena, já se mostra uma grande GALISTA! Aqui em casa temos a “Meg”, uma Pequinês de quase três anos que assiste aos jogos do GALO (somente jogos do GALO!) e vibra, como nunca (sai correndo e latindo pela casa), nos gols do ATLÉTICO! E melhor: não admite torcer contra o GALO! Com certeza, foi muito bem educada! Ah! Ah! Ah! Se quiser, mando vídeo para você.
Mande sim.
Bacana a história!!! Galo por amor! Parabéns a pequena garota pela escolha. ??
Do princípio era o verbo que se fez carne e habita entre o Nós Somos do Clube Atlético Mineiro! 🙂 🙂
Vide a nós as criancinhas, pois delas, faremos nossa MASSA na edificação secular de nossa História! !!!! 🙂 🙂