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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

A maldição Atleticana

Nada com uma boa semana, que deu ao treinador e aos jogadores a possibilidade de trabalhar em paz, para aproveitar e deleitar a nossa rica história, construída em 108 anos. Que esse trabalho dê resultado no domingo em Brasília. O blogueiro vai acompanhar o Galo na capital federal, onde enfrentaremos um dos times mais beneficiados por erros de arbitragem ao longo dos tempos.

Estaremos também de olho no apito, pois, de maneira inusitada, os cariocas foram prejudicados pelo juiz na última rodada. Ah, explicando, era a favor do Corinthians. Não venham apresentar a conta ao Galo, mas coloquem suas barbas de molho (a minha não precisa), pois os algozes do passado – um a um – hão de acertar as contas aqui mesmo em vida. Já tem gente pagando.

Além da nossa história, que mata a minoria de inveja e deixa essa gente verbalmente agressiva, uma mística vem acompanhando os desafetos do Galo. Juízes encerrando carreira prematuramente e outros ex-árbitros lutando contra infortúnios da vida. Quem mandou provocar o Atleticano. Isso se chama efeito bumerangue.

mascara - torcedor

Me lembro que, recentemente, o time da minha cidade – Araxá (conhecido e gozando da simpatia dos Atleticanos de Belo Horizonte) – veio à capital enfrentar o Galo. Naquele ano, comemorando o acesso, por pouco (não fosse a ação pessoal deste blogueiro) sequer a sua torcida teria acesso ao estádio.

A diretoria do Ganso não fez, como mandava o regulamento, provisão de ingressos. Pois bem, por pressão de meia dúzia de torcedores, ainda criaram um terceiro uniforme de cor azul, totalmente incompatível com o preto e branco listrado. Igualzinho. Não satisfeitos, esses mesmos torcedores lançaram farpas e provocações baratas sobre a massa. Resultado: o rebaixamento no mesmo ano que marcava seu retorno.

Em nossa eliminação na atual edição da Copa Libertadores, o São Paulo, beneficiado descaradamente pela arbitragem, voltou para sua casa desdenhando e debochando da nossa reclamação. Seu zagueiro, autor do gol que determinou nossa desclassificação, virou herói e teve seu passe adquirido pelo valor de dois Cazares. Na primeira partida da fase seguinte, derrotado em casa, os paulistas tiveram na figura do mesmo jogador o responsável pelo fiasco.

Trio Maldito Mário de Castro, Said e Jairo
Fotos e ilustração: UAI/Superesportes Nesta foto, pela ordem, Mario de Castro, Said e Jairo, conhecidos como “Trio Maldito”

Entre jogadores que atuaram do outro lado da lagoa em Belo Horizonte não são raros aqueles que fizeram firulas para comemorar gol em cima do Galo. A performance eleita, em alguns casos, foi bater asas – imitando Galo – para provocar a irriquieta Torcida Atleticana. Irriquieta, porém civilizada. Provocada, mineiramente reage e não abandona a luta.

Tempos atrás, um douto membro do Tribunal do Futebol Amador, onde também sou auditor, profetizou: “Esse jogador que fez um gol e imitou um Galo há de pagar pela provocação”. Pois bem, o bom jogador (bom apenas) vive alternando momentos entre o campo e o departamento médico. Tá lá hoje!

Recentemente, outros dois casos. Numa partida pelo Campeonato Mineiro, competição em que o seu time sequer teve forças para chegar à final, determinado jogador se engraçou com a massa. Já foi até liberado por deficiência técnica, pois entendo que quando um atleta deixa de fazer parte dos planos do treinador e é colocado à disposição é por falta do que veio fazer: jogar bola.

Já na última partida com aquela gente, jogador contratado na ocasião tendo como grande motivação música cantada pela massa, que foi emprestado e retornou por desinteresse do outro time, ao marcar gol na partida teve a infelicidade de provocar o Atleticano. Já está no banco. A exemplo do anterior, seu destino está traçado: nova liberação.

Ah! Teve, ainda, o caso do foquinha exibicionista. Até hoje, peregrinando de porta em porta, não consegue picadeiro para seu “show”, seja no interior ou em país de menor expressão no cenário futebolístico sul-americano. Andarilho de carreira precoce e curta.

Existe uma série de outros fatos similares. Portanto, juízes, concorrentes e até torcida adversária, cuidado. Cutuquem o Galo pra ver. A vingança será maligna!

5 thoughts to “A maldição Atleticana”

  1. Amigo Dudu,
    Concordo plenamente com as suas colocações. Aqui se faz, aqui se paga.
    Os juizes que roubaram e garfaram o Galo, ão de pagar por tudo o que fizeram, e todo o sofrimento é pouco para essa escória. O corínthinas, já está pagando, e caro. Basta olhar o estádio inacabado e penhorado. KKKKKK
    Bica Eles Biculo!!!!!!!! VOLTA KALIL, PELO AMOR DE DEUS!!!!!!!! Aqui é Galo Porra!!!!!

  2. Meu caro B loqueiro tem ainda um fenômeno André que acho que seria o rei queria sair do galo até aí normal porque não joga nada fez questão de tirar na camisa o nosso maior de todos o troféu o símbolo do time que te pegava que por sinal muito mais do que merecia,foi o Corinthians falando que é o sonho dele pouco tempos depois está no banco e bem provável que será emprestado alguns torcedores até dao de graça para quem quizer que seja bem longe do no Galo porque aqui não espaço para jogador medíocre,outro que fez gracinha com o galo um bobo comentarista chamando de cavalo paraguaio mordeu sua língua comprida encheu com o galo nossa vingança será maliquina

  3. Kkkkk, bom dia, Massa, bom dia, Xará! Perfeito seu bom humor, sua ironia. Em tempos bicudos como o que estamos vivendo, saber usar estes recursos é fundamental, e denota sabedoria!
    Obrigado por nos brindar tão cedo com tão boas palavras!
    E vamos dar mais uma sapecada nos urubus, do jeito que for, na base da superação!
    ‘Bora, Galo!

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