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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Terceiro fds sem Galo no BR

Desde aquele empate, frente ao Fluminense por dois gols, nosso time não atua pelo Brasileirão. Foi no dia 4 de maio, um sábado, lá no Espírito Santo e os cariocas como mandante. Três exatas rodadas, uma com jogos que envolviam times gaúchos e as outras duas de paralisação geral do campeonato, provocando uma situação desconfortável ao futebol brasileiro e calendário das competições. Não tinha outro caminho, tanto que 75% dos clubes da série A apoiaram e endossaram essa decisão.

Tão e apenas cinco, entre os participantes (Flamídia, Curintia, Palmeiras, São Paulo e Bragantino), não se posicionaram de maneira urbana e nem demonstraram sensibilidade à situação do Rio Grande do Sul. Nenhuma surpresa. Os quatro primeiros, detentores das maiores torcidas nacionais (todos do eixo e que contam com as benesses da cbf/tv, daí ter maior visibilidade) e o time de Bragança que é um investimento empresarial. Entre o desconforto e a ausência do Galo ou seguir a qualquer custo, opto pelo lado humano. Agora é buscar atualizar as agendas e compromissos atrasados.

Naquela oportunidade, depois de cinco jogos, o Galo chegou a nove pontos. Foram duas vitórias e três empates, excetuando o confronto em casa com o Criciúma, resultados normais e aceitáveis. Ainda assim, dentro de uma lógica que sempre defendi, estamos na exata medida de pontuação para brigar pelo título. Explico. Entendo que para ser campeão, em média, temos de vencer como mandante e empatar na condição de visitante. Quatro pontos contra todos os 19 concorrentes. Em busca desse objetivo o ritmo no CT tem sido intenso, para elenco e comissão técnica.

Vejamos! Atuamos nessas rodadas iniciais, duas vezes como mandante – numa delas até frente à time mineiro – e as outras três na condição de visitante. Em tese, apenas teoricamente, seriam fundamentais vencer duas e empatar três. Fato que ocorreu, embora tenhamos empatado em casa com o time catarinense. Agora, já a partir do próximo domingo, se nada mudar, vamos receber o Bahia no nosso estádio. Antes disso, depois de amanhã, também na casa da Massa, fechar a fase de grupos da Libertadores. Vencer, secar, ficar com a quarta, terceira, segunda ou melhor campanha dessa fase e esperar o sorteio do próximo adversário e chaveamento até a final em 30 de novembro.

Depois desses dois jogos, infelizmente, vamos ceder jogadores para esse caça níquel Copa América. Uma decisão já tenho. Onde houver jogador do Galo convocado, torço contra, dupla e notadamente a selecinha da cbf. Quanto mais cedo esses países forem eliminados, tanto antes os jogadores retornam ao Galo. O que vale mais? Título de Copa América para colocar no museu da cbf ou qualquer outro para a galeria Atleticana. Claro, a mim e a dez milhões de Torcedores do Galo, prioridade ao nosso time do coração.

Quero (emos) já na terça, frente ao eliminado Caracas da Venezuela, e também no próximo domingo, um time diferente das duas recentes partidas pela Libertadores e Copa do Brasil. Aquele Galo que deu liga entre Torcedores, jogadores, comissão técnica e diretoria. Um galo Forte e Vingador, que luta com raça e amor e vibra com alegria nas vitórias. Que deixa a Massa em estado de emoção e confiança. A caminhada é ainda muito longa, mas satisfação e esperança devem andar ao nosso lado a cada partida. Ainda que numa ou noutra, capitulemos, mas ao final atinja o ápice e a glória.

Vem logo terça-feira. Casa cheia e pra cima deles, Gaaalooo! To com saudade de tu!

*Fotos: Daniela Veiga/Atlético

2 thoughts to “Terceiro fds sem Galo no BR”

  1. Bom dia!
    Eu quero é ver meu Galão. Selecinha não me interessa nem um pouco. Quero que aquela turma toda da cbf apodreça na cadeia. Sou um dos atleticanos (não sei se muitos ou poucos) que nunca gostou de Rodrigo Caetano no Galo. Que ele sucumba com aquela entidade nefasta!

  2. Nesse último jogo parecia que os jogadores estavam com as pernas pesadas. Será que não houve um desajuste na preparação física? Em mais de uma jogada, os jogadores adversários carregavam a bola por vários metros e os nossos não conseguiam acompanhar.

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