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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Outro indigesto no nosso caminho

Ainda que sem perspectivas de título no Brasileirão, segurando no sonho fugaz mas insistente com as Copas, temos hoje em casa o Bragantino. Time chato, embora desde que retorno à elite, nunca tenha vencido o nosso Galo. Se perdemos para esse time do interior paulista, no distante ano de 1998, foi essa derrota em BH que nos tirou a vaga para a fase seguinte daquela competição. Classificavam oito, ficamos em nono por número de vitórias (bastava empatar) e o time de Bragança rebaixado.

Pois que, esse time da cidade paulista conhecida como “Linguiça City” ´pela produção desse produto e sua gastronomia, sempre causou indigestão às nossas pretensões. Bragantino, Goiás, Criciúma, Brasiliense, Chapecoense, todos de triste memória. Esse último, acreditem, no ano de 2021 foi o único entre todos que não vencemos naquela campanha vitoriosa. Empate lá e cá. Eita Chapecó. E também, eita Bragança.

Desde que retornou, em 2020, naquela temporada que pela pandemia até virou de ano o campeonato, ainda que sem derrotar o Galo, são jogos complicados. São nove confrontos, com quatro vitórias e cinco empates. Se foram quatro jogos em BH e cinco lá, vejam o retrospecto. Duas vitorias aqui e outras duas lá. Já nos empates três em Bragança e dois ainda no Mineirão. Em 7 de setembro, vale lembrar, Arana foi brutalmente atingido e ficou fora da Coa do Mundo, pela ação imprudente de um jogador do Massa Bruta. Impunemente pelo juiz, que deu amarelo, também pela procuradoria do stjd tão atenta – quando convém – em oferecer denúncia por imagens da televisão.

Fato é que, pelo andar das competições, precisamos vencer hoje e fazer outra boa vitória na quarta – neste caso por dois ou mais gols de diferença – sem necessitar do sofrimento das penalidades. Se estamos nessa zona da agonia, os responsáveis passam pelo túnel todas as partidas. Milito e seus jogadores. E observem que o azedume das palavras é de boa parte dos Atleticanos. Nem me refiro aos pessimistas permanentes. É um barato ouvir esses que apostam contra. Dias atrás, na aprazível padaria Vianey, encontrei com um desse lado que se diz Atleticano. Não é nada aberto ao diálogo, quer e quer apenas denegrir. Credo! Xô! Na hora boa nunca aparecem.

Ao que estamos aguardando para a partida de hoje, pelo lido e ouvido, o treinador vai de novo com time alternativo. Ora, estivéssemos sem riscos no Brasileirão e na porta de um dos títulos de Copa, tudo bem. Mas correndo contra o prejuízo e necessitando reverter placar no meio da semana, não dá para priorizar nada. Nossa décima colocação, pelos números atuais, mostram que a distância para o Z4 é menor que para o G4 e até mesmo para o G6. Responsabilidade minha ou do Torcedor que não é, então por analogia, quem pariu Mateus que o embale. Folgar quem já se mostra folgado?

As dúvidas com relação a isso e a aflição é tanta, que qualquer suposta escolha dos nomes para hoje, seguramente vai passar longe daquilo que o treinador deverá escolher para buscar três fundamentais pontos. Nessa altura para fugir dos que vem atrás. Se vencer, no máximo, ganhamos uma posição. Se perder, podemos descer até três colocações. Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come. Em função de tudo isso, condenados a viver momentos de insegurança, cabe ao treinador e elenco, reagir. Vencer hoje e vencer no meio da semana. Se deixarem o Galo sem título e, consequentemente, fora da próxima Libertadores…

Tem gente que ainda não conhece a fúria da Massa. Nem queiram!

*fotos: 1) Arquivo; 2) Atlético

2 thoughts to “Outro indigesto no nosso caminho”

  1. Bom dia. Ele vai de time alternativo e se tomarmos gol ele põem os titulares. Mas aí a vaca já foi pro brejo. É o que tem acontecido nas ultimas partidas. Me decepciono c o Milito a cada dia e tb com a postura dos jogadores. Eu defendi o Milito aqui, várias vezes, mas estou cada vez mais me sentindo traído.
    Traído tb por essa diretoria fraca e incompetente, um presidente fajuto, uma SAF de SAFADOS. Estamos jogando fora um dos anos mais importantes em termos de competições. Cretinos.
    SEM PLANEJAMENTO E GARRA NAO VAMOS A LUGAR ALGUM.

  2. Bom dia Avila. Bom dia a todos. Na minha opinião, o que segundo Teobaldo não significa nada e segundo o Toninho Juiz Fora, são apenas ” asneiras” , o ponto é que o Galo levou duas surras do Fluminense (2×0 no Mineirao e 1×0 no Maracana) e o futebol apresentado pelo time, não tem consistencia
    . Para o Galo conseguir a proesa de vencer o Fluminense por diferença de dois gols, o futebol do Paulinho , do Bernard e do Fausto Vera, vai ter de mudar da água para o vinho ou o Milito fazer mudanças nesse time, tirando Bernard e Fausto Vera. O problema da lateral direita é outro pesadelo: Mariano e Fuchs, não passam confiança e o Fluminense tem jogadores velozes( Serna e Arias). Então olhando pela razão, vai ser improvável o Galo se classificar. Porém, olhando pela paixao, estamos no Ônibus do EU ACREDITO! Perder três vezes seguidas para o Fluminense vai ser dureza viu. E por favor treinem penaltis…

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