Não fosse um ou outro excesso momentâneo, diria que este nosso “Canto do Galo” é o lugar mais leve da minha vida e, talvez, até de alguns leitores. Conversamos aqui, sem medo de errar, como se estivéssemos na cozinha das nossas casas ou no cafezinho do trabalho. Divergimos, contestamos e protestamos, mas todos têm e querem o mesmo e único objetivo: ver o nosso time vencendo e conquistando títulos.
Sexta-feira tive a alegria de conhecer um de nossos contendores, de time de futebol e de espaço aqui no UAI, o Henrique Portugal, que também vive situação similar. Foi uma rápida resenha, pois além da nossa paixão pelos nossos clubes, vivenciamos outras experiências pessoais próximas. Gente finíssima! Tinha tudo para ser um bom Atleticano, pena que escolheu o lado errado. Pois bem, digo isso apenas para fazer um pedido aos amiGalos que frequentam nosso minifúndio Atleticano. Continuemos o bom debate, sem agressões, pois o que todos queremos e desejamos é o Galo, Forte e Vingador!
Se um é mais exaltado e depois de uma derrota inesperada e inexplicável, com nossa compreensão, quer a demissão do treinador, a renúncia do presidente e a rescisão de contrato da maioria dos jogadores, não significa que ele queira o extermínio do Galo. Já o outro, mais compreensivo, prefere esfriar a cabeça, aceitar, resignar, e isso não significa que seja “chapa branca” e tampouco esteja na folha salarial do Atlético ou tenha parentes nessa condição.
Somos gente. Cada um com sua experiência de vida diferente. Plurais. Imagina se fôssemos todos iguais. Qual seria a reação em cada momento? Ganhou-se jogo ou título, a comemoração seria na varanda do apartamento por 13 minutos ou todos iriam para a rua até o dia amanhecer? E nas derrotas? Apagar as luzes e enfiar a cabeça no travesseiro ou – fossem na mesma varanda ou pelas ruas da cidade – protestar e exigir a cabeça de todos os responsáveis por aquele momento?
Quantas vezes qualquer um de nós já reclamou dos pais, dos filhos, dos irmãos? Inúmeras, claro! Mas, da mesma maneira, e nisso eu desafio se alguém está imune, quando ouvimos de terceiros o mesmo comentário sobre qualquer um deles, nos enfurecemos e reagimos em defesa. Fosse da mãe, do pai, da filha, do filho, da irmã, do irmão e de outros igualmente queridos. É natural isso. Sugiro que sejamos mais compreensivos, até porque nossas reações são momentâneas.
Esse negócio de chamar fulano disso ou daquilo, só interessa aos que querem o nosso conflito interno. Toda comunidade dividida, política, econômica e também futebolisticamente se enfraquece. É isso que essa gente quer e, claro, é perceptível que entre alguns comentários aqui existem pessoas que trazem essa intenção. Não é fácil mediar e selecionar o que passa, a missão é pesada. Portanto, só sugiro e peço paz interna, pois o que o Torcedor Atleticano quer, seja otimista ou pessimista, são as nossas vitórias e conquistas.
Diante disso, que venha o São Paulo. O Galo está machucado, arranhado, esfolado, e quem está acuado tem a tendência de reagir com muita força. Coloque-me num ambiente fechado com um muro de cinco metros de altura e solte uma fera (pode ser leão, onça e até mesmo um cachorro): eu subo aquele paredão, mesmo nessa idade e com uma incômoda hérnia de disco. Que o vovô paulista se prepare, o Galo está com sangue nos olhos. As chuteiras serão amarradas com as veias dessa nossa paixão.
E é bom os jogadores assimilarem logo isso, pois a meninada que conquistou a Copa do Brasil Sub-20 está chegando. Além destes novos heróis, o mesmo grupo dividido e com reforços do sub-17, também conquistou a Europa no mesmo período. Brinquem pra ver. Assistimos, não só nos jogos finais, mas durante toda a competição, a uma grande demonstração – por parte dos meninos – de amor e compromisso com a camisa Atleticana e com a Torcida .
Pode preparar aquela camisa que eu “tô voltando”, seguramente foi uma das músicas cantadas pela molecada na volta a Belo Horizonte. Quem assistiu aos vídeos do pré-jogo e das comemorações, tem a certeza de que vem aí uma geração comprometida com as nossas cores e com a tradição Atleticana.
Dois bons zagueiros para fazer frente e colocar em risco as constantes falhas do setor. Meio de campo compacto, buscando lugar no time principal. E na frente, se continuarem errando, tem menino que sabe o caminho da rede. Ah! Victor começa finalmente a ter mais que uma sombra, mas uma opção até para pegar penalidades.
Se hoje, novamente, não teremos Fred, contamos com o nosso Menino Maluquinho. Luan seguramente irá incendiar o time em campo, mesmo que como opção de banco.
Então, que os marmanjos comecem hoje a mostrar contrapartida aos seus robustos salários, pois a base toda é mais barata que quem chuta a bola por cima do gol ou dá balão nas arquibancadas. Sem esquecer, também, de quem raspa a cabeça na bola e coloca o atacante adversário na cara do nosso goleiro. Acorda! Vem, São Paulo, um Galo mordido te espera.
O melhor ‘comentário’ do dia:
“Esperto é o Roger que no final do jogo colocou o Rodrigão para marcar o Felipe Santana”.
kkkkkkkkkk. Brasileiro é criativo….
Anem…kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk….
Voce viu, fredcone , o que é fazer parte do Galo?
Voce viu como se comemora gol com nosso manto ?
Rafael Moura , raçudo, galo de briga , e demais jogadores no final do jogo, vibrando e com sorriso no rosto , felizes da vida , aqui não é cbflu não , aqui é Galo, p#%%@ ,
Como disse 1 gol de diferença goleada.
Rafael Moura pode não ter grife mas esse merece usar a camisa 13 foi um verdadeiro galo de briga dentro de campo e de tanto insistir foi premiado com um gol, te cuida Fred siga o exemplo desse jogador esforçado ou vc vai pra reserva.
O campeonato brasileiro é muito equilibrado. Outro dia o Santos estava lá embaixo e agora está em quarto. Se o Galo tivesse ganhado de Vitória e do atlético-PR, dois resultados possíveis, estaríamos hoje em terceiro lugar.
Nossa situação atual não é confortável mas nada que uma sequência de vitórias não nos jogue lá para cima. É necessário confiança, vontade e também um pouquinho de sorte.
Os jogadores estão querendo mostrar serviço. O elenco é bom, a comissão técnica é boa e a torcida precisa apoiar (e cobrar também, jogos como contra o vitória não podem ser mais aceitos).
Eu acredito que passada a turbulência, vamos nos reencontrar no campeonato brasileiro e teremos chances sim de na reta final estarmos em condições de disputar o título.
Vamos lá, Galão!!!!! Eu acredito!!!!
Resultado importantíssimo,como o Luan muda o espírito do time … GALOOOOooooooô ??
Valeu Galão. Quem queria te ver perder para ter razão e ver o técnico cair, deve estar triste hoje.
Pois é! O GALÃO ganhou!!!!!!!
Grande vitória, eu também estou me recuperando, tenho dito que temos o melhor elenco do Brasil, precisamos sim de reforços na zaga que continua falhando além do admissível . Fábio Santos parece muito cansado, não consegue acompanhar as jogadas , está sempre chegando atrasado. Já o Alex Silva precisa ser orientado, marca a distancia e recua sem dar combate direto(foi assim no gol do São Paulo). Com esta vitória vamos ganhar confiança, acredito que teremos o retorno do Rocha no próximo jogo, ele com o Luan darão mais estabilidade a nossa ala direita. Vencer, vencer, vencer….. . Obrigado, boa noite.
Uuufaaa… Valeu Galo…
Vitória super importante.
Muito. Ainda não voltei à normalidade. Gaaalooo!
Eduardo….. você é um grande babaca, pois nunca pública meus comentários, se não tem argumentos…pega a viola, coloca no “emborna” e vai embora….acho que você não aguenta as verdades….pública aí…e demonstrará não ser otario.
Tem muita gente que pensa diferente de você, caro Valdeni. Estou postando este aqui só para te lembrar que “Aqui é SÓ Galo!” Se não entendeu, leia de novo no alto da página. Caso não saiba ler, peça a alguém que tenha leitura. Pode lhe ser útil das próximas vezes. Não perco tempo com quem se olha no espelho para agredir pessoas ou instituição. Boa sorte!
Pequena demonstração da imbecilidade humana que o Eduardo nos poupa todos os dias direcionando-as para a lixeira.
Fico imaginando o que o blogueiro deve ler todos os dias dessa escória da humanidade, pessoas que não conhecem seu lugar, não respeita os demais seres humanos e não sabe fazer outra coisa a não ser ofender aqueles que não compartilham das mesmas opinião deles.
Provavelmente a agressão ocorrida em Curitiba hoje e outras imbecilidades parecidas que vivem ocorrendo entre torcedores no Brasil inteiro tem como protagonista algum sujeito desse tipo.
Minha solidariedade ao Eduardo.
ObriGalo, amiGalo. Algumas eu coleciono. A deste infeliz nem figurava, mas depois da réplica, entrou na coleção. Quem sabe um dia vale a publicação? Tenho os emails e IPs. Alguns são até fakes.
Vida que segue. GAAALOOO!!!
Pelo amor de Deus! Valdeni é nome de homem? Pai que coloca um nome desse no filho é mais viado que ele.
Ganhou seus 5 minutos de fama! E o prêmio de maior otário que já passou nesse blog! Como tem idiotas no mundo! Continue mandando o lixo pra lixeira Eduardo! Babacas como esse devem ser excluidos mesmo!
1×0 e goleada, faz essa massa feliz Galo.
Eduardo e Ami9alos, boa tarde! quase na hora do jogo contra o SP. Confesso que a torcida será a mesma de sempre, mas a confiança está abaixo de zero.
Porque o presidente nao nos posiciona sobre a situação ? Salarios estão em dia? Carlinhos Neves deve uma posição aos torcedores sobre as constantes lesões e cansaço.
Nós aqui desse blog parecemos viver mais o Atletico que o presidente!
Na hora de pedir torcedor para se tornar sócio (só eu tenho 3 galo na veia ) eles são bons… mas na hora de dar a cara e explicar, nada !
Caríssimo Eduardo e amigos atleticanos, bom domingo.
Eduardo , voce com suas cronicas perfeitas , com a fidalguia , bom humo e o fair play de sempre , concede a este blog o status de um pequeno forum de debates e ideias , recheado de opiniões contraditórias , coerentes , exaltadas , brandas e as que extrapolam nas ofensas, logo detectadas e reprimidas pelo mediador , que tambem faz uso da velha e util lixeira.
Tudo isto contribue para o sucesso do blog , pois voce nos dá voz e acolhida, para tentarmos, de alguma forma, contribuir para o Galo.
Eduardo , todos nós gostamos de usar o termo divisor de águas , que seria um recomeço, uma tomada de posição , uma nova postura , diferente do mesmo do mesmo.
Pois bem , na minha humilde opinião de torcedor , este divisor de águas aconteceu no jogo Vitoria x Galo. Aquele jogo, marcou muito a torcida, aquele jogo foi um retrocesso imperdoável injustificável , aquele jogo foi um desrespeito total com a torcida , e agora não falo de futebol, falo da conduta do time naquele triste dia. Foi um recado, um desacato total a nós, que carregamos este time , nós que somos, em ultima análise, a razão dele existir. Esperamos , em vão, uma medida drástica após aquela partida, o que não houve e serviu para deixar a torcida amargurada, indignada e com medo de que tal atitude se repita.
Acredite, aquela partida foi emblemática , nos lembraremos sempre de quem dela participou.
O Galinho , ao sagrar-se campeão do sub 20, nos encheu de alegria e esperança , mesmo se não conseguisse o titulo , nos encheu os olhos , com um futebol alegre e solidário , assisti aos dois jogos e seria injustiça se perdesse, dominou ambos. Ao bater o filhote da globo e afilhado da cbf, com sobras , no campo e na torcida , deve ter envergonhado alguns perebas mercenários que não estão horando nosso manto e dando um claro recado:estamos chegando.
Daqui a pouco , tem o bambi , a torcida com o pé atrás , muitos atleticanos torcendo pela derrota para que este roger caia , eu não consigo torcer contra e tenho pressentimento que vamos ganhar , pois muito mercenário ali sabe que sua batata tá assando.
Boa tarde, Massa! Se existe hora para apoiar a hora é essa, nosso time se encontra em situação difícil do brasileiro e temos pouco tempo para o inicio dos jogos decisivos da liberta e copa do Brasil, então que os responsáveis pela preparação do elenco se concentrem e façam jus ao cargo que ocupam, em contra partida nós atleticanos temos que apoiar mesmo vendo defeitos, incorreções,, falta de talento o que não queremos ver principalmente por parte daqueles entram em campo para nos representar é falta de hombridade, caráter e dignidade ao vestir a nossa camisa, lutem por nós que estaremos com vocês. Vamos que Vamos Galooooo!!!
Caso Gustavo Blanco: pela minha intuição ele já está contratado. Como só poderá jogar o Brasileiro, deixa ele evoluindo no mequinha até o final deste ano.
Infelizmente já foi o tempo que as derrotas do Galo eram inesperadas e inexplicadas.
Bom dia. Eduardo e Amigalos! Vendo a noticia que o tal “gustavo blanco” (minusculo mesmo) preferiu o America, não é nada de mais, isso acontece. O problema é como essa negociação foi conduzida. Re-emprestamos um zagueiro (Tiago) para o Bahia, com a certeza da contratação do referido jogador e agora somos preteridos?? Se for verdade, é impressionante a incompetência desse pessoal. O zagueiro Tiago mesmo não sendo unanimidade, cresceu muito jogando no Bahia, e nós aqui nessa “draga” com erazo e felipe santana. Será que esse fato não mostra que realmente precisamos de alguém que conhece de gerência de futebol? ? Fica aqui meu desabafo. Abraço.
Hoje SÓ A VITÓRIA interessa. O nosso time tem complicado jogos fáceis e em muitos outros demonstra-se desconcentrado, talvez pensando que irá ganhar a hora que bem entender. Futebol não é assim. Se tiver a chance, mata o jogo logo. AMBIÇÃO, isso tem faltado ao Galo. Que o espírito do Sub-20 recaia sobre o profissional. Outra situação, aliás, bem recorrente, é a do Presidente. DECIDA-SE: É Secretário Municipal ou Presidente do Galo? Não está dando certo este acúmulo de funções. Por que nunca vem a público dar satisfação a torcida? O que teme? Não há o que ser dito? Por isso, é chamado de OMISSO. Por fim, está na hora do Roger intervir e colocar o time nos trilhos, como mesmo diz. A fase de mata-mata da Liberta e CB vem aí. Ser eliminado pelo Botafogo ou pelo Jorge será um tremendo FRACASSO. Só peço uma coisa: quando entrarem em campo lembre-se que existem 8 milhões de fanáticos torcendo por vcs. Façam por merecer.
Oi Eduardo e Amigos, bom dia!
Muito ponderado e equilibrado o seu comentário, porque não dizer consolador.
Confesso que sou o autêntico Atleticano bipolar, mas longe de querer o pior para o nosso Clube. Estou sempre com as unhas e a língua afiadas para defender o Galo em qualquer rinha. É aquele mesmo sentimento que você citou quando falam mal de nossos entes queridos.
Mas, desculpe-me todos. Tem dias que vejo luz no fim do túnel e outros não. Como hoje por exemplo. Foram 21 pontos disputados e ganhos apenas 6. Não obstante, o futebol apático jogado até o presente momento, aliás já muito debatido aqui neste blog.
Todos já viram a lista dos atletas relacionados para o jogo de logo mais.
Procurei analisá-la de forma fria, deixando de lado os desfalques por contusões e principalmente a minha paixão.
Vejamos então o provável Time: Victor, A Silva, L Silva, F Santana e F Santos; Yago, R Carioca, Elias e Cazares; Robinho e R Moura.
Banco: Giovanni, Leonan, Rodrigão, M Mancini, Ralph, Otero, Valdívia, Marlone, Luan e Elber.
Conclusão: é desanimador; com o Elenco que o Roger tem em mãos no momento, a coisa está ficando cada vez mais difícil. Aí está a razão de todo o nosso fracasso nesse início de campeonato.
Precisa explicar mais? É aguardar para ver!
Quero brindar o espaço com a lembrança de um jogo memorável, interessado que estou em distração, em descontração, que nós do Galo, excetuando a alegria que os Meninos proporcionaram, só temos topado com desgaste mental… Não quero falar do jogo, não quero falar de nossa situação, não quero expor expectativa e opinião pessoais… Quero viagem pelo Passado, lugar onde tudo, não importando o que de fato foi, se transformou em Poesia… E é preciso que assim seja, porque o jogo do qual vou lembrar nada teve de boa consequência para nós… Mas a distância no tempo o absolve e transforma em sonho, saudoso sonho…
Na minha opinião este jogo é o clássico mais consequente da história do Mineirão, aquele que determinou o destino das duas agremiações àquelas alturas da então fatídica (para nós) década dos sessenta… Vamos recordar/reviver/conhecer a história do 3×3, de novembro de 1967…
Vou escrever o que minha memória retém, as impressões daquele trágico jogo inesquecível. Mas ora, eu era um menino de 13 anos ouvindo pelo rádio. Outro AmiGalo, o Paulo Silva, então um rapaz de seus 18/19 anos (não era, Paulo?), portanto bem melhor formado que eu, o viu in loco… Portanto, Paulo, o que você perceber que não condiz com a verdade, por favor, corrija-o, em favor do valor da informação… Então vamos lá!
A primeira vez que eu ouvi falar de um time além fronteiras foi na escola, meus colegas tendo formado uma equipe de futebol de salão chamada Flamenguinho, o nome do time do coração deles… “Uai, e de onde é este Flamenguinho?”… “Flamenguinho é o nosso. O de verdade se chama Flamengo e é do Rio!”… Eu não jogava no Flamenguinho porque sempre fui ruim de bola, mas gostava muito de ver meus colegas e os outros estudantes jogarem, eles que eu imaginava jogadores extraordinários… Mas não compreendi como alguém podia se interessar num time do Rio se nós morávamos nos cafundós do sertão mineiro. Não suportava as narrações esportivas, aquele falatório incompreensível para mim me fazia mudar de estação sempre que sintonizava um jogo… Apreciava acompanhar o campeonato regional, especialmente quando visitava nossa cidade o time de um ponta direita de nome Jorge Queiroga, driblador genial, o rapaz arrancando aplausos da platéia extasiada, ele simplesmente desmontando as defesas adversárias. Jorge Queiroga era admirado por todos nós e muitos viajavam com o time da cidade para vê-lo em ação nos seus próprios domínios. Eu não tinha permissão para excursionar assim, de modo que aguardava impaciente o retorno dos amigos para uma narrativa pormenorizada… Quando o Cruzeiro venceu a Taça Brasil uma coqueluche tomou conta da cidade. Onde quer que você fosse havia sempre aquele assédio, as pessoas perguntando: “O que você é?”… “Sou homem, ora!”… “Não me refiro a isto. Quero saber se você é Cruzeiro ou Atlético!”… “Não sei do que se trata!”… “São times de futebol!”… “Uai! Nunca ouvi falar. Eles são de onde?”… “De BH!”… Não compreendi aquilo. Dei de ombros. BH para mim ficava do outro lado do mundo. Não tinha qualquer interesse nele. Tinha morado lá, meu pai se encontrava enterrado lá, BH simplesmente não fazia bem à minha lembrança… Mas o assédio foi se tornando insuportável, todos os fins de semana era a mesma ladainha… “Você o que é?”… Eu na verdade gostava era de garotas, matinê e rock. Já não seguia com o interesse de outrora os jogos regionais, mas perder tempo com uma equipe de BH parecia para mim uma coisa impensada… Mas a febre crescia e se tornava contagiosa… “Você é o que?”… Naquele dia eu me enfezei e respondi com uma pergunta: “E você, o que é?”… O cara respondeu, cheio de vaidade: “Eu sou cruzeiro!”… Eu repliquei de pronto: “Então eu sou Atlético!”… “Ótimo! A gente pode então ouvir a transmissão simultânea dos jogos dos nossos times! Vamos ver quem vence hoje!”… Custei aguentar quinze minutos. Aquela falação era insuportável para mim… Eu agora era Atleticano, mas apenas para silenciar as investidas. Era Atleticano e pronto. Mas não acompanhava. Quando os colegas insistiam eu tentava compreender aquilo, e de tanto insistir acabei me acostumando, ainda que mal e mal. Mas não me entusiasmava de verdade. O Atlético parecia muito melhor, mais vibrante, mais brilhante. Estava na frente do Campeonato Mineiro. O Cruzeiro estava também na Libertas, mas me parecia um time sem brilho, sem fibra, frio, medroso… Pelo pouco que ouvi um dia tomou sufoco de time da Venezuela, o Galícia, venceu lá porque eles eram ruins demais… O Cruzeiro não era de nada, o Galo sim era o tal… Estávamos conversados, eu não precisava perder muito do meu tempo… Acontece que começou o Robertão e o Cruzeiro (eu não aceitei perder meu tempo assistindo) enfiou 4×0 no Galo. Quando eu tomei conhecimento daquilo, fiquei indignado e intrigado… Como um time banana como aquele pode enfiar quatro num time brilhante, vibrante como o do Galo… Meu interesse aumentou, eu precisado de esclarecer aquela anomalia… Passei a seguir com mais assiduidade e por conseguinte entender melhor as transmissões… O Galo de fato era o time mais agudo e efervescente, o Cruzeiro audivelmente bem abaixo… Aconteceu outro Atlético x Cruzeiro, este eu acompanhei, terminou 0x0, mas o Galo me pareceu bem melhor… O ano transcorria e eu já era um aficionado. O Galo fazia bonito na Taça Brasil, o Cruzeiro já tinha sido eliminado dela, no Robertão por exemplo saímos de um 1×4 contra o Bota no Rio para um heróico 4×4, no Mineiro de ponta a cabeça só dava Galo… Chegou finalmente o dia de selar a vitória final. Novembro/67, o Galo na frente, se vencesse aquela seria o CAMPEÃO MINEIRO…
Alvoroço na cidade, não se falava de outra coisa. O jogo nós o ouvimos em grupo, uma turma de jovens cruzeirenses ao lado de uma turma de jovens Atleticanos. Não havia a idéia de conflito…
Me ajuda aí, Paulo: se eu disser o que você não presenciou, corrija-me, em favor da verdade dos fatos…
Eu nunca tinha ouvido tamanho domínio de uma equipe sobre outra. O Atlético simplesmente não tomou conhecimento do Cruzeiro. Foi uma avalanche de oportunidades, o Atlético como que jogando dentro do campo deles. Lá pelos vinte e tantos (estou dizendo tudo caprichosamente de memória) minutos o Lacy, após uma série interminável de gols perdidos, fez 1×0… O massacre prossegui, inalterado. Raul, que nós ainda não chamávamos (pelo menos por lá) Vanderléia, salvava tudo e tirava com os olhos o que não podia salvar… Na casa dos trinta o segundo gol, Ronaldo… Inalterado o Atlético (o Time parece que tinha gosto de jogar pra torcida, naquele domingo por volta de 90 mil presentes ao Mineirão), mais sufoco até o momento do término da primeira etapa. Não sei precisar exatamente, fazem exatos cinquenta anos, mas o Cruzeiro àquelas alturas se encontrava irremediavelmente perdido: tinha perdido Tostão, contundido, no lugar dele entrando um rapaz, desconhecido ainda, de nome Zé Carlos; Procópio tinha sido expulso…
O segundo tempo começou como terminou o primeiro: o Galo em cima, um pandemônio na área deles. Mais um festival de gols desperdiçados até que aos 15 minutos Lacy decretou 3×0…
Seria natural o Atlético relaxar após aquele score. Não sei se ele o faria. Ninguém soube. Talvez continuasse na mesma toada… O certo é que o Galo não teve tempo para pensar em relaxamento ou em qualquer outra coisa… Na saída da bola, 16′, um lançamento para o Natal (ainda não o chamávamos Rato Branco). O domínio da situação era pleno por parte de nossa defesa, ele cercado por dois, Décio Teixeiras e o xerife Vânder… Mas a coisa estava tão tranquila que o Décio deixou pro Vânder e o Vânder, confiado no Décio, facilitou e quando todos viram o Natal tinha passado entre ambos e disparou… Natal não podia chutar. De onde chutava a bola entrava… 3×1.
“No problem!”, comentamos nós Atleticanos, nos lembrando das aulas de inglês e dos discos de rock… Nova saída de bola e pouco depois aconteceu um bate rebate na nossa área, mas nada que não terminasse sob fácil controle, ou nas mãos do Hélio ou espanada pelo Grapete… A zaga cercando, a bola sobrou pro Natal, de costas para o gol. A única alternativa dele era o calcanhar… 18 minutos do segundo tempo, 3×2.
Aquilo foi um absurdo dos absurdos, o pesadelo dos pesadelos, o contra senso incompreensível, inconcebível, inadmissível… O que o Atlético com méritos tinha construído em 60 minutos o Cruzeiro, contando com a sorte, desfazia 2/3… Puta que pariu sem abreviação!
Daqueles fatídicos dezoito minutos aos vinte e oito foram dez minutos de insuportável e torturante pressão. Só dava Cruzeiro. Claro. Não podia ser de outra forma. Aos 28, após jogada brilhante, Dirceu Lopes foi derrubado na área, não consigo me lembrar por quem… Penalty.
Sei que a narrativa está comprida. Mas peço licença para acrescentar este detalhe, lido posteriormente… Meu interesse é achincalhar a pessoa da Vanderléia, um cidadão antipático ao longo dos anos, um pedante, abestalhado, metido a líder… Naqueles entrementes os cruzeirenses se reuniram, desesperados… Não podia nem pensar em desperdiçar aquela chance. Mas o batedor oficial, Tostão não se encontrava mais no jogo. Zé Carlos ainda não era Zé Carlos. Dirceu Lopes, o maior de todos dentre eles, era um extraordinário jogador limitado: não sabia cabecear, não batia falta, não sabia cobrar penalty… Vanderléia, que pelo menos para nós ainda não era Vanderléia, se meteu a líder: “Vá você, Natal. O dia é seu, a oportunidade é sua de ser o herói!”… O espirituoso Natal (mesmo quando passamos a detestá-lo eu intimamente o admirava, pela irreverência e por se parecer com Lennon, o Beatle de quem eu mais gostava) respondeu, um dedo em riste: “E você fica quieto no seu canto, você que já tomou três… Com que autoridade me diz o que eu devo fazer? Tá querendo que eu deite por terra tudo o que fiz até agora? Não sei bater penalty, não vou dar chance pro azar!” … Sobrou pro Piazza. Trinta minutos 3×3. O que fizemos em uma hora de jogo eles conseguiam em 15 minutos. Estávamos irremediavelmente batidos, do ponto de vista emocional não mais existia Atlético… E a coisa não ficou naquilo, quase a gente perdendo ao final. Por volta dos 41 uma falta perigosíssima, Zé Carlos dispara um foguete na trave…
Eu tinha mais coisa para escrever. Mas a impressão que já está grande demais o texto e estas lembranças me incomodando como sempre, quero parar… Eh Galo!
Hahahaha… boa Rubens! Sou quatro degraus mais abaixo do ano em questão, e ainda balançava no saco de meu querido pai. Lembro que a mesma vanderleia vaidosa e saltitante relatada nesta vossa obra prima , foi tbm putinha do REI … falo pq eu vi ….rsrs Parabéns! GALO , rock e garotas? Tamo junto irmão…??
Beleza Rubens. Ressalvadas as variações poéticas seu relato está perfeito. Eu já tive a oportunidade de me referir aqui a esse jogo um dos responsáveis pelo mal do meu coração e por ter ficado uma semana detido no quartel porque faltei na segunda-feira. Só não fiquei preso porque o sargento meu comandante era atleticano também. Eu estava lá e certo de que sairíamos campeões gritando Galo da Pampulha até o centro de BH. Não deu. Só no ano seguinte, 1968 pudemos comemorar a primeira vitória do Galo sobre a raposa na era do Mineirão. É outra história boa para você contar. Suas crônicas são sensacionais e eu me pergunto: Fernando Sabino e Luis Fernando Veríssimo seriam capazes de narrativa tão completa e mágica?
Prezados colegas. Com o passamento do Eduardo Maluf, está na hora de indicar um novo diretor de futebol. Apesar de ser considerado traidor por ter defendido o Cruzeiro, não valeria a aposta no Cerezo? Particularmente penso que vale a pena tentar. Respeito aos colegas que não concordam por ele ter jogado no outro lado, mas acho que o profissional não tem camisa. Só para recordar vou lembrar do Nelinho e do Palhinha, cruzeirenses assumidos e que vestiram a camisa do Glorioso com todo amor e respeito, Eduardo, gostaria de saber sua opinião. Saudações.
Tenho muito respeito pelo ex-jogador Cerezo. Porém, já passou pelo Galo como responsável pelo futebol nessa função. O resultado foi desastroso. Derrubou o técnico, depois derrubou o substituto e assumiu o sonhado comando. O desempenho foi pífio. Nem entro em outras três infelizes oportunidades do ex-atleta em relação ao outro lado da lagoa.
Resumindo. Não o quero, se um dia isso acontecer, torço pelo Galo.
Caro Eduardo e atleticanos de verdade, nesse nosso “buteco virtual” existe sim espaço para divergências e desabafos (alguns infundados e fora de hora), mas o objetivo é comum… ver o nosso Galo brilhar…. Não acredito que todos os que frequentam o blog tem os mesmo interesses…. É só observar a turma que só aparece nas derrotas e sempre com o mesmo discurso de “mais um ano perdido” …. Devemos ignorá-los e continuar focados no nosso time…. Para os verdadeiros atleticanos não existe “ano perdido” se o galo sempre continuará existindo!!!!!!!!!!! Com o Galo até o fim!!!!!
Boa reflexão!
É urgente, pois o último foi em 1971. Com 1 só na libertadores, quando do suspeito apagão e 1 só da CB, parece frustrante o desempenho durante 108 anos…
Toninho, bom te-lo de volta. Parece cometa, vai e vem. Apareça sempre, nos bons momentos também.
Prezados,
Neste momento difícil, temos que unir forças para sair desta situação. O Galo tem que jogar hoje com inteligência, explorando as limitações do São Paulo. Assim como fez nos dois jogos com o rival na decisão do camp. Mineiro. O time tem que jogar com raça e dedicação e quando aparecer as chances de fazer gol, não poderá errar. Tem que ser letal. Mas falando sobre as responsabilidades , o presidente Daniel Nepomuceno tem que dedicar-se ao Galo e renunciar ao cargo de Secretario Municipal ou renunciar ao Galo e ficar no cargo de Secretario, pois as duas coisas não estão dando certo. Outra coisa, se o André Figueiredo assumiu o direção do Futebol, deverá encarnar-se como verdadeiro líder, diagnosticando os problemas do time de futebol e cobrando as responsabilidades de quem não está sendo compromissado à altura da grandeza do Galo.
A esperanca e essa molecada do sub 20, tem uns quatro que ja podem pelo menos serem relacionados para os jogos, isso se o Roger nao continuar teimando com certos jogadores que nao resolvem nada!
Sábias palavras, mestre Eduardo. Queremos o bem do Galo, acima de tudo. Que o time profissional faça sua parte hoje, porque a Massa sempre estará com o Galo. Saudações alvinegras.
Bom dia. Vou usar o espaço para emitir minha opinião sobre o Sub 20 do Galo.Outro dia, quando um colega do espaço criticou os goleiros da base do Galo, apesar de respeitar a opinião, eu disse que tinha visto muitas partidas do Cleiton e achava, como continuo achando que tem muito potencial. Para começar tem o físico perfeito para goleiro e acho que está faltando treinos de fundamentos. Um goleiro com este tamanho não pode deixar as bolas altas na pequena área para os adversários, basta treinar muita saída e tempo de bola. Pode ser o futuro goleiro do Galo por muitos anos. Também deve ser olhado com muito carinho o camisa 8 Marquinhos. Posso estar enganado, mas tem jeito de craque. E finalmente um conselho ao jogador Wellington, que parece ter potencial, mas , basta o adversário chegar perto que se atira ao chão. Se gosta tanto de mergulhar, o esporte é outro. Parabéns à garotada. Obrigado.
boa tarde Eduardo e massa,nao a jogo fácil o galo levantou 3 defuntos,fluc,vitoria,atlepr,se viram foi o presidente,roger,e jogadores que pos nos nesta situação,empate com sp e derrota,muito preocupado com futebol do galo,vai galooooooooooooooooooooooo.
Bom dia, amigos do GALO,
Muito sensato seu post de hoje, veio a propósito, no momento adequado. Como você disse aqui vamos ter opiniões divergentes, não objetivos. Estes serão serão sempre as vitórias e conquistas do nosso galão. Isso é fruto de nossas experiências, formações, informações, idiossincrasias etc etc. Sejamos tolerantes, pois. Quanto ao time, estou preocupado. Estamos no Z4 e o jogo de hoje é difícil. Se estivéssemos em uma situação “normal” de campeonato, seria um jogo pra buscar um empate e até aceitar a derrota com normalidade. Mas, dadas as circunstâncias, até um empate passou a ser ruim apesar de, repito, ser uma partida de difícil. Mas o GALO sempre nos surpreende e é o que espero dele agora: que ressuscite e engrene de vez. Amanhã, poderemos estar aqui comemorando uma partida épica e, portanto, a reabilitação ou estaremos ainda mais apreensivos pela colocação preocupante no brasileirão. A conferir… Saudações atleticanas é um bom domingo a todos.
Que o Galo nos brinde hoje com uma vitória. Não há problema se o placar for por um mago 1 x 0. Estou cansado de derrotas. Galo sempre!
Eduardo, como você mesmo disse se acusar nem denegrir nenhum jogador mas o que vou relatar aqui eu gostaria muito que o Rafael Carioca por exemplo lesse. É uma crítica construtiva: “O Rafael Carioca você desaprendeu a jogar bola? Pare de receber bola e dar aquela voltinha com ela e recuar pra zagueiro você está matando a velocidade de ataque do nosso time, jogue com rapidez e para frente”. Falta raça e comprometimento do time quase todo, no momento a responsabilidade é maior dos jogadores do que do técnico, reage Galo.
Time pra hoje: Victor, Alex Silva, Rodrigão, Leo Silva e Fabio Santos; Yago, Elias Rafa Carioca, Cazares, Otero e Rafael Moura. Robinho alma cansada tem que ficar no banco.
Meu caro amigo blogueiro, disse tudo. Aqui é um espaço aberto a manifestação de todos, e até os adversários as vezes passam por aqui o que o torna extremamente democrático!
Podemos divergir sim, mas sempre unidos em busca do objetivo comum, ou seja, amar o Galo incondicionalmente. As vezes o clima pesa, porque alguns se sentem ofendidos quando há críticas ao time, e chamam os críticos de corneteiro, Marias entre outras coisas. Mas depois de nossos últimos resultados, estes anticríticos sumiram. Eu sempre creio que as críticas aqui postadas são uma busca pela oportunidade de se fazer ouvir, pois acredito ter este espaço, acessibilidade e credibilidade, junto a quem comanda, administra ou joga no time.
A nossa maior decepção e raiva hoje decorre, não é pelo time não estar ganhando, mas sim pela falta de comprometimento, raça e vontade por parte de alguns jogadores. Pela falta de coerência e insistência na escalação do time pelo treinador, e principalmente pela omissão e inoperância da Diretoria.
Mas como nem tudo está perdido, a esperança é que nossa base renda frutos e futuramente podermos torcer por jogadores formados no time, e que realmente façam jus a esta camisa, pois alguns que estão ai, nunca foram dignos de vesti-la.
Muito bom Eduardo! Ponderado e exato nos comentários hoje! Somos Galo aqui em Barbacena ou em qualquer lugar do Mundo e ainda vamos levantar taças de campeão com esse time em 2017! Tenho certeza, mesmo que tenhamos que torcer contra o vento e o imponderável! Só insisto que o Presidente do Galo deve neste momento se manifestar publicamente e internamente, pois seu “sumiço” gera muita preocupação!
Bom dia, belo post mas para aqueles atleticanos da velha guarda que já viram tantos desmandos e incompetência quase levaram nosso galo a bancarrota não pode aceitar essa nova geração que só sabe reclamar e cornetar. Logico que também tenho minha opinião de corneta mas aí dizer que ta tudo perdido, que 2017 ta acabado e duro de ouvir pra quem viveu o galo de 77 em diante é o vê depois de 2012. Tivéssemos 20 anos sem nenhum título internacional, 15 sem nenhum título nacional, CB é nacional ok? e ainda em cima do ex rival e mineiro nem se fala, 5 libertas consecutivas parei. Então como vemos são muitas alegrias, hoje está péssimo pelo plantel pode estar bem melhor aguardemos e confiemos cobrar sim mas terra arrasada não, quantos aqui metiam a lenha na base e agora? Eduardo se permite, parabéns pelo blog aqui podemos comentar sem problemas, desde a liberta 2013 acompanhava o Kong no site da globo mas lá predominava o embate e era terrível sem moderação alguma, apesar que ainda passa umas Marias por aqui, parabéns. Saudações Alvinegras.
ObriGalo pela compreensão. Tento ao máximo fazer essa filtragem, mas acontece – ainda que eventualmente – escapar algum comentário tendencioso.
O que proponho é evitarmos qualquer tipo de agressão – tipo autofagia -, pois não irá contribuir com o que todos querem, vitórias e títulos.
Claro que reclamar, elogiar, contestar, comemorar, enfim tudo isso sem agredir.
Ainda vamos festejar muito neste 2017!
Se Minas Gerais é o nosso Terreiro, este espaço é o nosso poleiro. Tamo junto! Prá cima deles GALO…e tenho dito!
_ Bom dia e bom jogo p/ todos nós … Aqui é GALO porraaaa…??
Saudações Alvinegras. Que assim seja.
Bom dia, Eduardo, atleticanas e atleticanos divididos entre a vaia e o aplauso. Momento difícil esse. Na crônica de hoje o Eduardo pede entre outras coisas paciência entre nós e com o Galo, exalta os meninos da base e vê esperança no futuro. O Rubens Bispo desfez a sua dúvida e optou pelo aplauso e apesar de contestado não desiste. Isso acontece com os sensatos. No meio do caos eles conseguem enxergar a saída e ter serenidade. Estive desanimado esses dias com tudo o que tenho visto no Galo e escrevi vários comentários movido pela paixão e não postei aguardando melhor momento. Também tenho tido muitas dificuldades com o gerenciamento do site, pois, quando meus posts são enviados por problema técnico não são publicados. Na esperança de ser publicado hoje repito meus últimos posts e digo que não consigo enxergar essa situação de terra arrasada que tem sido veiculada por aqui. Ainda que aparentemente remando contra a maré vejo muita luz em todo o túnel. Acho que os atleticanos que como eu não se julgam melhores que nenhum outro, mas, que vivem intensamente o Galo durante décadas, se lembram de que já vivemos momentos terríveis e sem vislumbrar nenhuma alternativa. Agora nossa situação é apenas feia diante do que já passamos. Estamos no topo de todas as disputas a que nos propomos e mesmo no brasileiro não tem nada perdido. Está ruim? Está. Poderia estar melhor? É claro que poderia principalmente se o mundo girasse de acordo com a nossa vontade e paixão. Se assim fosse estaríamos na liderança de tudo com zero ponto perdido, sem ter levado nenhum gol e feito no mínimo cinco em cada jogo. Mas, onde está a razão nisso? Dar vazão à paixão é muito fácil, o problema é que a paixão encena tragédias que o mundo está cansado de assistir. Melhor é ser arrazoado e como diziam os nossos pais medir bem a água com o fubá para evitar os caroços. Melhor é enxergar que não disputamos torneios sozinhos e que temos adversários com os mesmos sonhos que temos. Melhor é parar de olhar e invejar o sucesso de outros e entendermos que nada em disputa alguma é permanente, tudo é transitório e nossa situação não difere dessa verdade. Estamos vivos e muito ativos. Fazer ensaios apocalípticos não nos levará a lugar algum que interesse. “O Galo está machucado, arranhado, esfolado, e quem está acuado tem a tendência de reagir com muita força.” É isto. Força Galo, estamos aqui para te apoiar custe o que custar.
Legal! Só um esclarecimento. Os únicos comentários jogados na lixeira são aqueles ofensivos. Os seus, caro amiGalo Paulo, nunca se enquadram nesta condição.
Se não foram publicados, saiba que não chegaram. Verifique se a postagem se efetivou. Tem ocorrido da postagem não ser completada, daí o blogueiro não pode ser responsabilizado.
Pra cima dos paulistas, Galo!
Caro Eduardo, eu sei que a não publicação não tem nada a ver com você ou censura ou coisa desse tipo. É problema técnico do site ou de quem gerencia o blog. E não acontece só comigo. Outros amiblogs também já tiveram e relataram o mesmo problema. Acontece que o post é enviado, aceito e se extravia de alguma forma que só os técnicos do sistema poderão descobrir. O problema é que depois de extraviado o sistema não aceita o reenvio e responde com aquela mensagem de comentário repetido. Ora, se ele diz que está repetindo é porque o post está arquivado em alguma parte do sistema. Eu só menciono o fato como cooperação na busca de aperfeiçoamento, não é reclamação. Fica a informação. A partir de agora caso aconteça de novo ninguém vai ficar sabendo, pelo menos por mim. Um abraço e o meu respeito sempre.
Vou amanhã, ainda pela manhã, pessoalmente ao UAI levar este registro. Não quero é tampouco podemos perder oportunidades de publicar os comentários dos leitores. Se não fosse pelos nossos AmiGalos, o blog não teria sentido.