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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

“Nem Tanto Ao Céu Nem Tanto À Terra”

Ricardo Galuppo

Me ofereço como cobaia para qualquer cientista sério que se disponha estudar a cabeça do atleticano. E indico mais uns quatro ou cinco amigos que, mais do que eu, fazem de nós um tipo único e um tanto exótico de torcedor. Nosso termostato emocional é regulado para trabalhar acima dos cem graus — e, mesmo diante de situações que exigem cabeça fria, sempre aparece gente disposta a jogar lenha na fogueira e deixar o clima efervescente. É o caso, por exemplo, do que vinha acontecendo nos dias que antecederam aos 4 a 0, fora o olé, sobre o Flamengaço Classificadaço, no último domingo.

Parte da massa, naquele momento, preferia ignorar a evolução e os acertos do time comandado por Jorge Sampaoli e mantinha a cabeça em brasa em razão de certas decisões do treinador. Principalmente às que diziam respeito a duas posições fundamentais em qualquer time do mundo. Na opinião de alguns de nós (gente cujo amor ao Galo não deve ser posto em dúvida, mas que sempre abre a boca nem que seja só para não perder o hábito de cornetar), entre todas as mexidas feitas pelo argentino na escalação do time, a insistência em manter Everson no gol seria uma injustiça. Essa é a primeira posição sob crítica permanente.

Na opinião de gente que merece meu respeito, Rafael, que vinha jogando antes, seria muito melhor “com as mãos” e, por isso, merecia ser mantido como titular. Para esses atleticanos, a adequação ao esquema tático e a confiança de Sampaoli não seriam motivos suficientes para garantir a presença de Everson sob a meta do alvinegro: ele tinha que operar milagres nas traves. Nada contra Rafael, mas esta é uma discussão na qual não me meto: Sampaoli entende mais de futebol do que eu e não me sinto em condições de debater com ele sobre o assunto. Bola para frente.

Pedro Souza / Atlético
Pedro Souza / Atlético
“TIME EM FORMAÇÃO”

A outra posição sob questionamento fica na extremidade do time. Na opinião dos críticos de plantão, a ausência de um centroavante de ofício seria uma deficiência tática imperdoável do clube de Sampaoli. O Galo precisaria, por esse ponto de vista, de alguém capaz de transformar em gols as dezenas de oportunidades que vêm sendo criadas, mas nem sempre aproveitadas. Pois bem. A vitória acachapante no último domingo deixou a torcida em estado de graça e, pelo menos até o próximo sábado, os corneteiros darão uma trégua e deixarão o Careca trabalhar em paz.

Mas, como lembrou o amigo Paulo Peixoto, numa frase que aproveitei para dar título a este texto, “nem tanto ao céu, nem tanto à terra. No domingo passado, para alguns, não valia nada esse time do Sampaoli, agora vale muito.” Ele se referia à mudança de ânimo da torcida, que foi ao inferno depois da derrota por 3 a 0 para o Palmeiras, na segunda-feira anterior, e voltou ao Paraíso depois dos 4 a 0 de domingo. O certo, conforme observou Paulinho, é que “esse é um time em formação. Vai errar e acertar muito ainda”. De qualquer forma, e demonstrando a segurança que faltou nos confrontos anteriores, o Galo fez tudo certo contra o Flamengaço Classificadaço.

O time fez, inclusive, o que não vinha fazendo em jogos anteriores: se fechou e se defendeu quando isso foi necessário. E, na hora que o adversário criou coragem e foi para frente, Everson estava lá para demonstrar que, além de jogar com os pés, é também um craque com as mãos. Com as defesas milagrosas cobradas dos grandes goleiros, ele ajudou a construir um resultado que, se tivesse que ser diferente, seria para tornar a goleada ainda mais retumbante.

Seja como for, é bom preparar o coração porque o campeonato está apenas na metade e a cabeça do atleticano vai esquentar muito até a reta final. Oscilações de desempenho — como as quatro partidas sem vitórias que antecederam o jogo de domingo — embora não sejam desejáveis e aumentem a aflição — são comuns em torneios de longa duração, como é o Brasileirão. Mas, quando acontecem, é muito bom poder contar com um goleiro e um centroavante capazes de fazer a diferença. Esses pontos são críticos não só no Galo treinado por Sampaoli, mas como foi dito há pouco, em qualquer time do mundo.

“NOVE POSIÇÕES E DUAS PROFISSÕES”

Mesmo na campanha de 1971, que deu ao Atlético seu primeiro título de campeão brasileiro, houve um momento em que o timaço treinado por Telê Santana oscilou e deu a impressão de que não teria forças para levantar a taça. Sim. Quem conhece aquele campeonato apenas pela imagem do cruzamento preciso de Humberto Ramos e da cabeçada letal de Dario na final contra o Botafogo do Rio de Janeiro, talvez não saiba que houve uma hora em que o título pareceu tão distante que ninguém mencionava o Galo entre os favoritos.

Num campeonato mais curto do que o atual (foram 27 partidas, em três fases distintas), houve uma sequência desastrosa, em que o time ficou cinco partidas sem vencer. Entre a 11ª e a 15ª rodada da primeira fase, empatou três e perdeu dois jogos. Muita gente, naquela hora, pôs em xeque o trabalho de Telê. Mas o treinador não abriu mão de suas ideias e, no final, mostrou que estava certo. Entre as convicções do mestre estava a insistência no futebol bem jogado, a obsessão por um esquema tático ofensivo e a escolha por nomes de sua confiança para as posições críticas de goleiro e de centroavante.

Dario José dos Santos, o Peito de Aço, o Apolo 11, o Beija-Flor, o atacante que batizava os gols que marcava e criava frases tão precisas quanto suas cabeçadas, tem uma ótima definição para a posição que ocupou durante a carreira. Para Dadá, como ele mesmo se chama, “o futebol tem nove posições e duas profissões, a de goleiro e a de centroavante”. No time de 1971, essas duas “profissões” estavam entregues a dois dos jogadores mais eficientes que já vestiram a camisa do Galo.

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“FEIO É NÃO FAZER GOL”

Sob o gol, o grande Renato da Cunha Vale que, na minha opinião, disputa com Victor a condição de maior goleiro da história alvinegra. Seguro, sem firulas, com um poder de concentração, um senso de colocação, uma elasticidade poucas vezes vista num único goleiro, Renato é um dos principais responsáveis por aquela conquista. Esteve em campo em todas as 27 partidas, fez defesas decisivas (inclusive uma histórica, na primeira partida da final, contra o São Paulo) e, ao longo do certame, sofreu apenas 22 gols. Nenhum deles por falha que tenha cometido. Aliás, não me lembro de um único gol adversário que possa ser considerado um frango de Renato. Um fenômeno!

Na outra “profissão”, a de centroavante, estava justamente Dario. Assim como Renato, ele disputou as 27 partidas e fez 15 gols. Grosso modo, partida sim, partida não, Dadá marcava. Fez isso na primeira partida, no empate em 1 a 1 contra o América, e na última — a final contra o Botafogo do Rio de Janeiro. E, quando sua presença ameaçadora atraia a atenção dos zagueiros adversários, sempre havia um jogador bem colocado para mandar a bola para as redes do inimigo.

Lembrar dos nomes de Renato e Dario é obrigatório para qualquer atleticano — assim como é fundamental lembrar de Oldair, Romeu, Spencer, Lola e do grande Pedrilho, sempre presente e muitas vezes escalado pelo treinador. Pedrilho participou de nove daqueles 27 jogos, fez gols importantes e não pode ter o nome ignorado entre os arquitetos daquela obra grandiosa. Mas ninguém tem dúvidas de que a presença de Dario no ataque foi fundamental para a conquista. Seu negócio era mandar a bola para dentro das redes. “Não existe gol feio”, disse o artilheiro num dia em que criticaram a falta de firulas em suas finalizações. “Feio é não fazer gol”.

Alexandre Mattos, Eduardo Vargas e Jorge Sampaoli no Mineirão — Foto: Reprodução / Premiere
Alexandre Mattos, Eduardo Vargas e Jorge Sampaoli no Mineirão — Foto: Reprodução / Premiere
MENINO DESENTURMADO

Essa verdade, a de que feio é não fazer gols, atravessa os tempos e continua válida nos dias de hoje. Na semana passada, o atleticano comemorou a chegada de um atacante ágil e veloz que chega com a missão de melhorar a qualidade das finalizações. Recebido com uma festa que teria sido maior se não fosse a pandemia da Covid-19, o chileno Eduardo Vargas esteve no Mineirão no domingo, assistiu à balaiada de um camarote próximo àquele em que estava o técnico Sampaoli, que cumpriu suspensão na rodada.

Vargas assistiu a vitória de seu novo clube e aplaudiu Eduardo Sasha que, talvez estimulado pela chegada de um concorrente, fez dois gols — mesmo número que havia marcado em todo o primeiro turno. (Em tempo: o primeiro gol não foi anotado em nome dele, mas não tem importância. Para mim, foi dele!) omara que Vargas se adapte. E, mesmo sabendo que este é um pedido que não será atendido, é preciso ter calma nas cobranças. Assim como Savarino, Keno, Zaracho, Allan Franco e mesmo de Jair e Nathan, que não jogaram ontem, ele precisará de um tempo para se adaptar. Tempo que, em sua época, Dario teve de sobra, talvez porque ninguém tivesse expectativas sobre ele.

Isso mesmo: ninguém comemorou a chegada de Dario ao Atlético. Ele foi contratado em 1968, vindo do Campo Grande, um clube secundário do Rio de Janeiro. A impressão inicial foi a de que o diretor Jorge Tavares Ferreira, responsável pela transação, tinha feito o pior negócio da história do Galo. O menino, na época com pouco mais de 20 anos, parecia ruim de doer. Desengonçado, com um controle de bola que deixava a desejar e um estilo um tanto destrambelhado, Dario parecia não ser o que se esperava de um jogador de futebol.

Tanto assim que o paraguaio Fleitas Solish e seu sucessor, Aymoré Moreira, primeiros treinadores de Dario no Galo, jamais deram ao menino uma oportunidade digna desse nome. Ela só veio com a chegada de Dorival Knipel, o Yustrich. Quando o Homão, como era chamado, foi contratado para treinar o Atlético, em 1968, viu aquele rapaz tímido e desenturmado, num dos cantos da Vila Olímpica. E quis saber quem era.

PEDRA BRUTA

Soube, então, que se tratava de um rapaz de origem extremamente pobre, que aos cinco anos havia presenciado a morte da mãe, numa favela do Rio de Janeiro. Cresceu em um orfanato e, antes de se tornar jogador de futebol, trabalhou na distribuidora de eletricidade Light. Sua função era fincar postes e esticar fios. Um dia, durante o almoço, ouviu no rádio a notícia de um jogador de um dos clubes cariocas que havia renovado o contrato por um valor tão alto que ele, na hora, decidiu mudar de profissão.

Começou, então, a correr os clubes do Rio de Janeiro em busca de uma oportunidade — e viu uma porta após outra se fechar diante dele. Não desistiu. Foi aceito no Campo Grande, onde se ofereceu para jogar em troca de comida e de uma cama para dormir. Marcou alguns gols pelo campeonato estadual e foi isso que chamou a atenção de Jorge Ferreira. Rigoroso, com um estilo truculento de se relacionar com os jogadores, Yustrich tinha lá seu lado sensível e se comoveu com a história do rapaz. Se convenceu de que estava diante de um bloco de mármore em estado bruto. Se conseguisse esculpi-lo, teria um artilheiro de primeira.

O Homão impôs a Dario uma rotina sobre-humana de treinamento. E o rapaz se submeteu a ela com uma determinação que deveria servir de exemplo a muitos jogadores que, nos dias de hoje, cercados por recursos muito mais avançados do que os daquela época, parecem não se empenhar tanto para corrigir suas fragilidades técnicas. Todos os dias, ele chegava à Vila Olímpica às seis da manhã, duas horas antes do que os outros jogadores. E se submetia a uma sequência puxada de exercícios prescritos por Yustrich. Eram chutes, corridas com a bola, cabeçadas e posicionamento. Na maioria das vezes, apenas o roupeiro Walter Lopes, o grande Waltinho, estava lá para acompanhá-lo.

Suado, tomava um banho rápido, trocava de roupas e tomava uma vitamina com leite, banana e biscoito maria, que Waltinho preparava no liquidificador. E voltava para o campo com os demais jogadores para mais quatro horas de treino. Aos poucos, Yustrich começou a escalá-lo em partidas menos importantes, contra clubes do interior. E os gols logo começaram a aparecer.

Dario foi aproveitando as oportunidades que recebia, fazendo seus gols e desenvolvendo as três características que garantiram o sucesso de uma carreira na qual os especialistas, no início, não apostavam um níquel. A primeira, uma impulsão extraordinária: era capaz de subir mais alto do que qualquer beque adversário. A segunda, um senso de colocação fora do comum: a bola parecia procurar por ele dentro da área. A terceira, uma capacidade de conclusão acima da média: Dario era incapaz de aplicar uma caneta num adversário, mas bastava encontrar uma brecha por onde a bola pudesse passar para arrematá-la e mandá-la para o gol.

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ONZE IRMÃOS

Lembro dessa história por uma única razão: a sorte de Dario, que encontrou quem resistisse às críticas feitas a ele, foi também a sorte do Galo. Dadá teve a sorte de se deparar, no momento decisivo de sua carreira, com dois treinadores que, contrariando as opiniões dos cornetas, insistiram em moldá-lo para que conseguisse um rendimento superior ao que todos esperavam. A despeito da diferença quilométrica de estilo que os separavam, Yustrich e Telê Santana tinham uma semelhança fundamental. Assim como Jorge Sampaoli, eram firmes em suas convicções e, em nome dessa firmeza, entendiam que futebol é um jogo de equipe.

O escritor Roberto Drummond, que não gostava da figura de Yustrich e criticava a maneira truculenta com que o treinador lidava com os jogadores, reconheceu, num texto publicado no número 7 da revista Mineirão, os méritos do treinador. “E, por fim, além da alma que Yustrich pôs no Atlético, podemos ver seus 11 comandados jogando como 11 irmãos. Esse Atlético que temos aí mostra que o sr. Dorival Knipel é um senhor técnico, um dos poucos grandes técnicos do Brasil. E, isso sim, é o que conta”.

Troque o nome de Yustrich pelo de Jorge Sampaoli. Acrescente, além dessa capacidade de lapidar um jogador e defender suas escolhas, o perfeccionismo que fez de Telê um mestre do futebol. E o resultado só pode ser um: a certeza de que o caminho seguido até aqui tem tudo para dar certo. Um time que tenha “vontade de vencer, autoconfiança e disciplina”. Esses ingredientes são encontrados nas equipes vencedoras e convenhamos, são a base para qualquer time campeão.

27 thoughts to ““Nem Tanto Ao Céu Nem Tanto À Terra””

  1. Oi Eduardo, Galuppo e Amigos, boa tarde!

    Muito bacana o texto. Uma viagem ao túnel do tempo.

    Quanta saudade desse Galo, o primeiro “Campeão Federal”.
    Era esse o chavão que eu usava para soar os rivais.

    Quanto ao momento atual, há muito tempo que não via uma Diretoria e Patrocinadores fazendo de tudo para que o Galo volte a ocupar o topo do futebol nacional e quiçá mundial.

    Como para o Galo tudo é difícil, sempre ficamos com um pé atrás. Talvez seja esse o trauma que carregamos na alma.

    Torcer para o Galo sempre é uma paixão. E toda paixão é movida de amor e ódio.

    Saudações Alvinegras,

  2. Marcos, meu ponto de vista. O Treinador, por não apoio do Inter, saiu e estão, agora, com o Brasileiro Abelão.
    Quem preparou, o time, durante a semana, para enfrentar o Flamengo, foi o “Maluco Beleza”. Espero não sermos o próximo time, que está brigando pela ponto do campeonato, a perder um Técnico.

  3. Caros,

    AQUI É GALO?

    NOSSO GALO tá mais do q pronto para levantar o caneco desse presente Br! A oportunidade bateu de novo na nossa porta, bateu FORTE, barulhenta, pedindo passagem…

    Obs.: depois do Gugafla, o próximo a ser chamado na responta é o tal Allan…Para de ser totozeiro, rapá, se apruma!

    Q SOEM AS barulhenta e altaneira todas CORNETAS alvinegras!!! Segura a pressão q eu quero ver! Acordem, os VELHACOS e os embusteiros da cidade!

    Cruz Credo! Q Mané Time em Formação, essa conversa mole tem sido ouvida do lado de lá, papo de amariado TOTAL! #fechadocomAnoQVem #fechadocomtimeemformação, #fechadocomRENOVA…

    TIME EM FORMAÇÃO e AnoQVem = refrão de quem tá disputando série inferior! Refrão MARIA! Os cambaus!

    Me explica, Buá buá buá!!! Ô mãiêêê, buá buá: Ô mum, futebol é vitória empate e derrota? Ô mãe, tô nas ultimas, lá embaixo, quero nascer de novo…buá áááá áw…

    PRÁ CIMA, GALO! Contra o curica só a vitória interessa! Nada mais! …Eu quero ver o osso do JABÁ!

    OBS.: KALIL, O MAIOR PRESIDENTE DE TODOS OS TEMPOS! Grande boca de Prefeito!

    AQUI É GALO!
    GALO SEMPRE!

  4. SOU ATLETICANO HÁ MAIS DE 50 ANOS , TENHO A MINHA OPINIÃO , E ACHEI O TEXTO DE GALLUPO MUITO BOM , EXCETO , A MANJADA FRASE “”TIME EM FORMAÇÃO “” . , ANO QUE VEM , ESSAS DUAS FRASES NÃO DÁ MAIS , CANSOU , CHEGA.
    QUANDO ESSE TIME ESTARÁ PRONTO ??
    QUANDO VAI FATURAR O BRASILEIRÃO ???
    ANO QUE VEM , DE NOVO????
    PERFEITA E MAIS DO QUE MERECIDA A HOMENAGEM E OS COMENTÁRIOS SOBRE O NOSSO “DARIO” PEITO DE AÇO , UM DOS MAIORES ARTILHEIROS DO GALO E DO BRASIL. UM GÊNIO PARA FAZER GOLS.
    VIVA , DARIO , PEITO DE AÇO , UM DOS MAIORES JOGADORES E ÍDOLOS DO GALO , A CARA DO TIME.

  5. Fiquei muito feliz com a vitória sobre o Flamengo, que já nos roubou tantos títulos. Contudo, observem: foi só o Sampaoli sair da beira do gramado. O cara, caros atleticanos verdadeiros, é um enganador. Ficou lá de longe, SABENDO QUE ESTAVA SENDO FILMADO, dando seus chiliques, mesmo estando sozinho, só pro Premier filmá-lo, mostrando que seria ele era o comandante… Não me iludo com esse cara: é enganador mesmo! E vejam só: o próprio Flamengo, já trocou um gringo por um brasileiro, em início de carreira como técnico… E que que vai se dar bem, porque tem elenco. Agora que o nosso galo tem um elenco bom, poderia estar melhor na tabela, não fosse esse doidão enganador na beira do gramado…

  6. Mais um show de texto, prezado Gallupo. Me deu vontade de reler seu livro sobre o GALO. O farei em breve. Concordo integralmente com suas palavras. Conseguiu contextualizar e relacionar situações atuais com outras que fazem parte de nossa história. O jogo contra o varmengo foi pra lavar a alma. Grande atuação do time todo. O treinador mais um vez mostrou sua competência ao montar o time no 3-4-3, com Guga e Arana jogando como meio campistas. Anulou as principais jogados da mulambada. Savarino jogou demais. Everson (meu preferido é o Rafael), pegou até pensamento! Penso que com a chegada do Vargas, que é bom jogador, nosso elenco fica mais qualificado. O título é difícil, mas possível, temos o melhor treinador do país, disparado, um bom time/elenco, e estamos bem posicionados na tabela. Mantendo o sangue nos olhos e a tranquilidade, dá pra levantar o caneco. O time ainda vai oscilar, obviamente, pois chegaram 20 novos jogadores em 2020, o elenco foi praticamente remontado (inclusive com a chegada de novo treinador), portanto, normal que haja oscilação. Eu não jogo a toalha e não morro na véspera. Sigo confiando no treinador, no time e no GALO. Sigamos! SAN PS: o GALINHO sub 20 está fazendo ótima campanha na brasileiro da categoria. Temos bons jogadores, e potenciais promessas. Destaco o Guilherme Santos, centroavante canhoto e artilheiro da competição. Muito bom de bola!

  7. Bom dia,

    Apesar do tamanho do texto, foi muito agradável e fiquei até com vontade de continuar a ler.
    Meus parabéns!
    Me remeteu a minha primeira experiência no Mineirão, Atlético x Cruzeiro (1971), fiquei atrás do gol defendido por Renato, que baita goleiro, apesar das conquistas do Victor, a imagem do Renato no gol nunca esqueci.
    Como esquecer também as corridas do Dario e as cabeçadas, também sua entrevistas após o jogo era um show a parte.
    Todas as considerações feitas com relação aos jogadores, goleiro e atacante foram bem colocadas.
    Quanto ao treinador, julgo o melhor em atividade no Brasil, apesar da postura firme quanto a forma de jogar, espero que tenha a partir de agora mais uma ou outras formas de jogar.
    Diferentemente do futebol praticado na Europa, por aqui existe equipes que abrem mão do futebol para apenas se defender, a equipe do Sampaoli virou alvo até de equipes de porte médio para grande que apenas se permite defender e contra atacar.
    Em outras ocasiões, principalmente fora de casa, este comportamento utilizado contra o Flamengo nos traria maior número de pontos do que conseguimos.
    Fui criticado a dias atrás por mencionar nomes como Neto, Hyoran e Gabriel, afinal meus corneteiros esses jogadores fazem parte do elenco, e passaram pela peneira do Sampaoli que foi muito severa e em alguns casos até criticada.
    Neto é da base, mas, é uma revelação que dará muito retorno ao Galo.

    Boa terça feira a todos!

  8. Que belo texto do Ricardo Galuppo! Mais um! Só não vou dizer que foi o melhor, porque daqui a pouco ele se supera!

    Eu confesso que admiro muito o trabalho do Sampaoli. É esse Galo de briga, corajoso, sem medo que eu quero torcer. Quem fica escondidinho num cantinho, todo tímido é o coelhinho. Quem fica a espreita de uma oportunidade, mas, com pouca fé, foge na primeira dificuldade é a raposinha. Galo, por sua natureza, tem de ser de briga! Tem que partir para cima! Não existe isso de Galo tímido, de Galo oportunista que só vai na boa! É só o Galo que é capaz de cantar alto até quando sofre, até quando cai.

    O texto do Galuppo me fez descobrir o porquê de uma admiração adicional que tenho pelo Sampaoli. Nem eu mesmo tinha compreendido isso, mas ficou claro agora. A minha admiração pelo treinador contempla também a sua resistência à corneta destrutiva. Tal qual um Yustrich ou um Telê que não se deixaram intimidar pela agressividade desses “entendidos de meia pataca”. Quantas jovens promessas ficaram pelo caminho por conta da corneta destrutiva? Quantos produziram menos do que o seu potencial por conta de gente de mal com a vida que enxergam no futebol a chance de botar para fora os seus fracassos, as suas amarguras, atribuindo aos outros aquilo que os corrói por dentro! Viva Yustrich! Viva Telê! Viva Sampaoli! O que se pode dar de melhor ao corneta destrutivo é tudo que ele merece: a mais profunda indiferença. Ou como diz o ditado: os cães ladram, a caravana passa.

    Viva o Galo, Forte e Vingador por natureza do seu DNA! Viva a sua sina de lutar, lutar, lutar! Viva o seu destino de vencer, vencer, vencer!!!!!

  9. “Eu me preocupei tanto em fazer gols, que não tive tempo de aprender a jogar futebol.”
    Esta frase do “peito de aço” não faz parte da cartilha q os “fessores” distribuem p a molecada nas escolinhas q ñ fazem outra coisa a ñ ser engessa–los e retrirar-lhes o q têm de melhor: o prazer de furar o gol e comer o coleguinha no olé_ quem rachou pelada no meio da rua sabe o q isso significa_ . Com isso, os *fessores* matam o craque e tbm o caneludo, ainda na origem. Dadá foi a solucionática q propõe esquecer de aprender jogar futebol,e passar a se preocupar em fazer o mais importante,aqlo q ganha jogo,o gol!
    Parabéns Ricardo! Quem não tem dinheiro,conta história e a do CAM é recheada de nuances.
    Saudações Atleticanas #GALOSempre

  10. Caríssimo,
    Dario veio para o Galo na mesma época de um outro jogador, Carlinhos. Este jogava não no Campo Grande, mas em outro time de igual expressão. Mas, até onde sei, foram negócios independentes. Vou pesquisar e volto ao assunto oportunamente.
    Abraços e obrigado pelas palavras gentis.
    RG

    1. RICARDO ,
      a informação sobre o Carlinhos
      a mim me foi passada pelo Beto
      Arantes , amigo de infância, que
      foi peça importante no elenco 71

      1. Sim. Eles chegaram juntos e eu sempre acreditei essa história, que me foi contada por meu pai. Quando escrevi o Raça e Amor, chequei a informação. A imprensa da época começou a insistir nesse assunto tão logo o Dario começou a despontar. Essa informação, inclusive, consta do site Galo Digital:

        http://www.galodigital.com.br/enciclopedia/Carlos_de_Jesus_Eug%C3%AAnio

        Essa outra reportagem, do jornal O Tempo, conta uma outra história parecida com a que escutei.

        https://www.otempo.com.br/opiniao/super-historias/carlinhos-chegou-como-craque-e-se-tornou-parceiro-de-dada-1.2130820

        Quanto ao Beto, um CRAQUE (com todas as letras maíusculas). Drible curto e preciso (o que deixava clara sua origem no futebol de salão).
        O importante é que o Galo teve jogadores importantes, que ajudaram a fazer sua história. (cheguei a ver o Carlinhos jogar. Era elegante em campo e, de fato, um bom jogador)
        Abraços

  11. Boa tarde, Massa, Galuppo e Guru!

    Galuppo parabeniza-lo pelo texto é como chover no molhado, mas vc colocou de maneira muito clara uma situação que vários amigos aqui de espaço, em nome da sana por títulos estão teimando em desconsiderar: o fato do time está em formação.
    Vários são os que nem querem saber desta condição e acham que o time deve estar a mil por hora. Respeitando a opinião destes, ponho me a discordar, ou vcs acham que o flamerda , saiu cantando pneu antes dos títulos recentes que conquistou?
    Mudamos praticamente 90% do elenco num curo espaço de tempo e tem jogador aí que nem sabe onde é a praça 7, e querem que o time não oscile? Tem time ai que já está jogando junto há 2 ou 3 anos e tem oscilado, porque nós deveríamos ser diferentes?
    Tô com “el pelado” e mesmo contrário aos que querem resultados imediato, principalmente em função da abstinência de 49 anos do brasileirão, penso que devemos apoiar e cobrar sim, mas dentro da razoabilidade.
    Afinal, já derrubamos o segundo treinador de time grande este ano, não vamos deixar que este fantasma que tanto nos assombrou volte à sede de Lourdes.

    Nota: Renato e Dario dois ícones de nossa história. O Dadá então é como se nossa bandeira e manto estivesse vivos em carne e osso.

  12. SAUDAÇÕES ALVINEGRAS.
    Texto fantástico mais uma vez.
    Estou na turma do copo meio cheio, mas nem por isso deixo de respeitar a opinião divergente da minha.
    Somente acho que estamos em um bom caminho e em boa evolução.
    Fico triste quando vejo pedirem a cabeça do Sampa. Se mandarem ele embora quem iremos trazer? Veja o caso do Inter, está tendo que recorrer a Abelão, aquele mesmo que ajudou a afundar as meninas (gratidão eterna), portante meus amigalos. Todos tem seus motivos e suas razões e creio aqui que a grande maioria ama o Galo incondicionalmente.
    Meu pai por exemplo. Quando o time ganha é o melhor do mundo, quando perde pode mandar todo mundo embora. Por ele o Sampaoli já teria sido demitido umas 3 vezes, e por ele o mesmo Sampaoli teria que ser escolhido o melhor técnico do mundo.
    Somos assim, bipolares e por isso respeito a todos.
    Mas peço a Massa Alvinegra para nos unirmos, pois o GALO tem a Massa somente a seu favor, o resto é todo contra.
    Então meus amigos, sigamos, firmes e fortes rumo aos objetivos maiores.
    Bica Bicudo.
    Sampaolismo em alta.
    Aqui é Galo porra.

  13. Aqui é uma área de debates sobre futebol
    sendo o Atlético o tema principal do blog .

    E como tenho minhas próprias convicções
    moldadas ao longo de mais de 60 anos na
    beira do alambrado, contraponho sempre
    quando leio argumentos engessados , a
    meu ver .

    Um deles, que tomou corpo e faz parte do
    imaginário de grande parte da torcida , é o
    tal de “time em formação”, que vai “acertar
    e errar muito ainda”

    Digam aí , quando o time está PRONTO ?
    Qual o time que SE FORMOU e em função
    disto SÓ ACERTA e NÃO ERRA ?

    Quer se mostrar em consonância com os
    grandes “experts” do futebol ?
    Use , sem pestanejar , essa afirmação .

    E a história do NOVE ?
    Evaldo era esse cara no time azul ?
    E Tostão em 70 ? “Centravantão” ?
    Quem sabe Rep , ou Cruyff ?
    Portanto , dá pra ir sem o “rompedor” .

    Ah , e o Dario ?
    Reza a lenda que ninguém foi buscá-lo
    no Campo Grande .
    Veio de contrapeso na contratação de
    um jogador de nome Carlinhos

    E o Sampaolli , hein ?
    Que ” sacada genial ” botar um ponta
    para fazer o papel de ponta .;
    colocar a defesa para defender ;
    o meio para armar ;
    e o ataque para atacar .
    É UM GÊNIO ESSE CARA !
    Revolucionou o futebol .

    Por fim e ao cabo , o torcedor .
    Eu sou VELHO E RANZINZA e essa
    história de se criticar as reações da
    torcida é a coisa mais CHATA que já
    vi na minha vida de arquibancada .

    “Situações que exigem cabeça fria”..
    Então ‘tá !

    1. Bom dia José Eduardo Barata!
      Bom dia a todos!
      A expressão “Time em Formação” citada por você, na minha opinião, é análoga a outra que me fez rir muito, tempos atrás: O tal “Preparo físico ideal”!
      O cara chega no time, vindo de outro time, onde estava em plena atividade e não pode jogar para adquirir o tal “preparo físico ideal”.
      Daí o cara joga 01 vez por semana e quando chega a reta final do campeonato, quando o “Preparo Físico” deveria ser o “Ideal” , precisa ser poupado por apresentar “Desgaste Físico”. (???)
      Coisas do futebol moderno.
      Agora, a “descoberta da roda” pelo nosso técnico no jogo de domingo, muito bem mencionada por você, foi incrível. Já pensou se tivesse descoberto isso antes do jogo contra o Fortaleza? (risos).
      Aproveito para parabenizar o Galuppo por mais um texto incrível.
      Saudações.

      1. RICARDO PEREIRA ,

        você foi cirúrgico !

        Quem contestava todas essas VERDADES
        ditas por pseudo-comentaristas foi nosso
        ROMÁRIO ( o maior fã de Reinaldo )

        Disse ele em uma entrevista que se lixava
        pra esses caras que nunca na vida haviam
        chutado uma bola

        1. Exato José Barata
          E se são contrariados em suas opiniões…
          São ex jogadores, ex árbitros e outros ex nada, que se julgam os “donos da verdade”, os experts das teorias e estatísticas.
          Chegam ao cúmulo de discutir porque o time 1, que teve o dobro da posse de bola do time 2, perdeu o jogo!
          Ora bolas, simplesmente porque o time 2 colocou a bola na casinha..

          1. RICARDO PEREIRA ,
            engraçado demais !

            E quando começam a explicar o
            porquê da bola ter batido na mão
            do beque ?

            E o tal do “chegou atrasado” ?
            Toda falta agora o motivo é esse .

            A lista é enorme .
            Eu “se” divirto com esses caras …..

  14. Bom dia, Galuppo!
    Como sempre, magistral!
    Obrigado por resgatar a memória do grande Renato. Baita goleiro! Também comungo com sua opinião de que “disputa” com Victor o posto de “maior”.
    E com certeza, o “Peito de aço” foi meu maior ídolo até a chegada do Rei, que por sua vez continua sendo.
    Dadá, artilheiro por onde passou, inclusive num timaço do Inter, foi o maior cabeceador que eu vi.
    Eu confesso que sendo um “bipolar” inveterado, em se tratando de Galo oscilo com muita facilidade entre o “céu e o inferno”. Mas ainda sim reconheço que temos o melhor treinador em atividade no Brasil.
    Continuo querendo a volta de Rafael mas isso não me impede de reconhecer que contra os mulambos Everson foi um gigante; que o lento Igor Rabelo foi um dos melhores em campo; que Savarino, tão contestado por mim foi um monstro, e que Guga, que eu apostava que nunca mais vestiria a camisa do Galo, não só vestiu como honrou, jogando um partidaço contra o seu time do coração.

  15. Narrativa de fatos históricos aliada a uma escrita impecável que, como sempre, faz deliciar quem admira a beleza da Língua Portuguesa. Não canso de admirá-lo, GalOppo! Apareça sempre! Mas como diria o poeta, “uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa”. Dito isso, complemento: Fora Éverson “chama-gol! Rafael titular já! Não é uma partida na qual o frango desossado foi o destaque que vai fazer-me esquecer as entregadas das 10 partidas anteriores. E encerro, embora não haja importância nenhuma: Salvo engano, Dario veio para o Atlético como “contra-peso” da contratação de um outro jogador do Campo Grande, do qual não lembro o nome.

    1. Prezado Teobaldo! Foi o meio campista do São Cristovam, Carlinhos Eugênio_ jogou com Oldair e Vanderlei na meiuca do GALO_, q o Jorge Tavares foi ver jogar, e,ao q parece um bêbado_ bêbado às vezes tem visão periférica apurada_ q estava nas imediações do Maracanã é quem o convenceu a dar uma olhada no centro avante fazedor de gol do Campo Grande,o resto é história. Forte abraço
      Saudações Atleticanas

    2. “Bêbado tem visão periférica apurada”…. deve ser por isso que alguns amigos meus enxergam em 360 graus! kkkkkkkk! É isso mesmo, José Roberto. Acabei de confirmar o nome dele na “Enciclopédia do Atlético” escrita pelo saudoso Adelchi Lionello Ziler, a quem o Atlético deve obrigações impagáveis. Abraços!

      1. TEOBALDO / JOSÉ ROBERTO ,

        sobre a vinda do Dario as hipóteses
        reforçam a criação da lenda viva que
        é o nosso grande goleador .

        A mim me foi relatada a sua chegada
        ao Atlético pelo Beto Arantes , amigo
        de infância que , junto com Spencer ,
        outro grande amigo , formaram no
        time campeão e foram aqueles que
        substituiram o Lôla após a contusão

  16. Bom dia Eduardo, Ricardo Galuppo, atleticanas e atleticanos que como eu estão felizes e contentes com a vitória do Galo, a crise que ela provocou no Flamengo e a tristeza e decepção dos inimigos lá do eixo.

    Essa vitória lavou a minha alma. Me deixou bem humorado, energizado e pronto até para elogiar o doidão. Estou completamente zen. Estou dependurado num fio entre o céu e a terra. O fio da esperança.

    No entanto, tenho que pensar no que vem por aí na vida do Galo. Terá mais uma semana cheia para treinar, descansar e armar uma arapuca pro timão. Antes eu ficaria preocupado com esse jogo. Agora não. O que me incomoda um pouco é pensar no que o doidão vai fazer. Será que ele vai transformar o Vargas num Dadá Maravilha?

    Se ele entender que o jogo de domingo foi um salto de qualidade que deve ser aproveitado como exemplo a ser seguido daqui em diante, ótimo. Teremos um time equilibrado, com linhas definidas, tática segura e efetividade ou se preferirem, acuidade. Um time que é sem dúvida sério candidato ao título e quanto mais ele treinar assim melhor será e nós, torcedores, seremos brindados com bons jogos e resultados. Vamos rezar para que a família doidão nos brinde com onze irmãos em campo.

    Porém, para ser bem sucedido numa disputa longa como o brasileirão é preciso estar atento a detalhes que extrapolam os limites do próprio time. A crise que se abateu sobre os dois adversários mais próximos é saudável para o Galo. Mas, atrás dele está chegando um grupo bem perigoso. São Paulo, Fluminense, Palmeiras, Santos e Grêmio estão muito próximos e crescendo, não podem ser ignorados.

    Doravante o Galo, além de se ocupar com o adversário da vez tem que ter em mente que não pode dar chance desses outros se aproximarem. Com todos eles haverá confronto direto, o que anima um pouco. E os pontos perdidos no primeiro turno têm que ser recuperados custe o que custar.

    Assim nós passaremos do sonho à realidade.

    Boa terça-feira para todos nós atleticanos que sonham e apoiam sem cessar. E como nada é fácil para o Galo ele terá que como sempre, lutar, lutar, lutar para vencer, vencer, vencer.

    O GALO ESTÁ VIVO E LUTANDO NO PLANETA BOLA. E NÓS COM ELE.

  17. Parabéns Ricardo, belo texto, longo, mas um belo texto. Mas no futebol é o tal negócio, vc é o melhor ou o pior dependendo do resultado. Na verdade quanto ao goleiro Everson estava sendo criticado injustamente. Não vi ele falhar até agora. Mas é o tal negócio, o time começa a perder tem que achar um culpado, mais duas derrotas e o treinador viraria professor pardal e não serveria para o Galo. Nós estamos longe da cultura de deixar um trabalho acontecer e trabalhar não quer dizer ser perfeito. Mais duas vitórias e já estarão dizendo é campeão, mais duas derrotas e já estarão dizendo foi fogo de palha. Essa é a nossa cultura e esse é o torcedor. Mas espero que a lição tenha válido e que possamos entender que ganhar uma partida não significa que vc tenha que atacar o tempo todo e nem ter 70 por cento de posse de bola, futebol é mais complexo do que isso.

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