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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Fim de semana longo sem Galo

Não foi o primeiro, me habituei tão e somente por passar sábado/domingo sem jogos do nosso time do coração durante as férias coletivas do futebol. Nessa temporada, com aquela paralisação em função das chuvas gaúchas, penei por aguardar a volta do Galo. Agora, ainda como consequência daquela situação e ajuste no calendário, mais um final de semana angustiante e comprido. Só na terça-feira, para delírio da Massa Atleticana candanga, vamos pegar o Juventude em Brasília.

E os brasilienses Atleticanos terão o privilégio de acompanhar – ao vivo – os retornos de Alonso e Bernard com a camisa do Galo. Ambos com história em nossas conquistas recentes. O zagueiro paraguaio, capitão do time que conquistou o Brasileirão e Copa do Brasil no ano de 2021. E o menino da alegria nas pernas, campeão com a forte equipe de 2013. Além dele, Lyanco – já no BID – e quem sabe Fausto Veras. Um elenco que está sendo reforçado e com requintes de extraordinário encorpamento para a sequência da temporada.

Estou confiante, entendo que o momento sugere confiar e dar crédito ao que vem sendo realizado pela diretoria. Reitero minha confiança no trabalho do treinador Gabriel Milito. Ele chegou a Belo Horizonte, às vésperas da decisão do estadual, fez o primeiro confronto dias depois e saiu com um empate dentro da nossa casa na primeira partida da final. Me lembro, foi um primeiro tempo magnífico, depois cedemos o empate e tínhamos dois compromissos fundamentais na mesma semana. Vencemos o Caracas, fora pela Libertadores por 4 a 1, também a segunda partida do mineiro, como visitante de virada por três a um. Começava uma nova aurora na nossa vida Atleticana.

E foram 12 jogos sem derrota, sendo oito vitórias e quatro empates. Me recordo bem, muitos entre nós apaixonados pelo Galo – inclusive neste espaço – salientávamos que chegaria o momento de revés. Que veio na 13ª partida, frente ao Peñarol e pela Libertadores, lá em Montevidéu. Logo depois, talvez numa das duas piores partidas sob o comando do argentino, nova derrota para o Sport pela Copa do Brasil. Daí pra frente, com os desfalques – convocações, contusões e suspensões – vivemos um verdadeiro martírio e sofrimento. Expectativas e esperanças se esvaindo. Alguns entrando na pilha de não Atleticanos e já atirando contra o patrimônio. Calma!

Agora, com esses retornos e os novos contratados – ainda sonho com mais um ou dois reforços -, a atmosfera na Cidade do Galo começa a melhorar. Ainda é cedo para qualquer afirmação, mas fato é que os propagadores do caos – Atleticanos ou não – perderam seus lugares até nas redes sociais. Os mesmos de sempre, que durante a turbulência tentava me fomentar contra tudo e todos, já estão mais comedidos. Tem quem, por questão política interna, ainda queira fomentar o ódio entre a Massa. Repito. Torço para o Galo, não para Zezinho, Joãozinho ou Manezinho. Prefiro assim, cada qual dirigente no seu momento deixou sua marca na história do Galo. De títulos e/ou dívidas. Cada qual que avalie ao seu sentir.

Pra fechar esse domingão sem Galão, o futuro tá logo ali e renovo minha fé e esperança Atleticana. À partir de agora, com um elenco mais encorpado, sem desfalques e com substitutos eventuais para os titulares, sou todo sonho de uma grande retomada. Ontem, aqui registrei a necessidade de reservas para as laterais, pois fui – com muita propriedade – repreendido (no bom sentido) por um amiGalo. Do lado direito, além do Mariano – que não me agrada – podem ser utilizados Lyanco e Fuchs, já na esquerda onde Rubens é opção, temos também o Alonso. Procedente a observação do colega Atleticano. Nas demais, temos bons jogadores e quantidade de opções. Sigamos!

Em tempo: não vi, soube e fui apurar. O jogo Juventude e Inter, pela Copa do Brasil, foi uma zorra total. Duas penalidades para o Inter, errou ambas e repetiu a segunda, até que nessa terceira tentativa chegou ao empate. Na confusão ainda expulsou jogador do Juve, que evitou torcedor invasor de gramado em agredir atleta do Inter.Árbitro comédia. Depois em 15m de acréscimos, dados pelo manjado árbitro, não conseguiu seu (in)tento e acabou eliminado. Apitou: Zé Pereira, não o rei da folia, mas que roubou do João o título de “o rei da confusão”. É o tal pernambucano que morre de inveja (ou ciúme) do Hulk.

Em tempo 2: por falar em comédia, um daqueles quase três imbecis que frequentam nosso espaço está raivoso. Mandou mensagem nessa madrugada exigindo postar suas babaquices e cobrando explicações. Caro rafinha prato oliva, vai caçar sua turma, aqui é Galo k7! Os amiGalos que aqui são donos do terreiro sugeriram lixo pra quem é lixo. Sacou?

*fotos: Pedro Souza/Atlético

5 thoughts to “Fim de semana longo sem Galo”

  1. Bom dia! O Galo agora mais encorpado vai dar certo. Como já disse neste espaço, o estilo de jogo ofensivo do Milito exige jogadores de qualidade. É o que vamos ter. Com um meio de campo com mais talento, com retorno do Otávio, Allan Franco, chegada do Bernard e Fausto Vera, o retorno dos laterais a diferença vai ser enorme. Ontem vendo o jogo do Inter pude constatar que o Zé Pereira não é ruim. É um juiz venal, mal intencionado e que age de acordo com o esquema. A expulsão inexplicável do Hulk, e ontem a expulsão do Allan Ruschel, mais 15 minutos de acréscimo mostra o caráter do soprador de apito. Com certeza vai estar escalado num jogo do Flalixo ou do Palmeiras, em que precise de uma mão amiga no apito….

  2. O brasileirão , totalmente em aberto , porque o pelotão da frente insiste em tropeçar e, com certeza, tropeçarão mais ainda é de suma importancia para nosso galo. Repito, em aberto e esperamos , confiantes em uma nova hitoria e arra cada, come;cando contra o Juventude , time muito bem treinado e que jogam a vida contra nós. Esperamos confiantes que os absurdos vacilos e invencionices de Milito , ficaram pra trás. Que escale um time agressivo , com jogadores em suas reais posições , organizado , a desculpa esfarrapada de desfalques já deu , pontuar e muito é preciso. Encarar este brasileirão , com um terço de campeonato corrido, com o time no meio da tabela , não sugere nada perdido e não esquecendo da necessidade de pontuar pram libertadores, caminho mais seguro que os mata mata das duas copas. Jogar tudo neste brasileirão , jamais, nunca , jogar a toalha.

  3. As coisas começam a melhorar, mas , sem pessimismo penso quebo galo deveria usar o brasileiro p treino e focar na libertadores e copa do Brasil. Maior foco p a libertadores em virtude de tudo o que ela representa e representará este ano e ano que vem com as possibilidades de mundial.
    Então, mesmo que com ou sem estreias, com ou sem resultados positivos ainda dou meu total apoio ao Milito. Continuo MILITANDO ainda que concorde que precisamos de mais alguns reforços.
    Quanto aos lixos que aqui aparecem, o nobre blogueiro fez o certo. E não nos deixemos contaminar por porcaria.
    Sigamos Militando.

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