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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Do nosso hexa tu és penta

Ou melhor, assim como eu e a velha guarda Atleticana, comemoramos duas vezes a conquista de seis títulos seguidos (78/83 e 20/25 – bi-hexa no popular). Já o Sérgio, que assina Coelho e é muito Galo, a primeira – como nós – só na arquibancada comendo tropeiro e na atual sequência coleciona cinco estaduais em sua gestão. Sou confesso admirador do presidente da associação e tenho por ele respeito e admiração. Fosse eu, já disse isso a ele e a outros, não teria renovado mandato tanta injustiça em críticas que lhe são lançadas ao vento.

Diferente de eventuais considerações que já fiz e não retiro aos investidores, sobre Sérgio – ao que observo – doa seu tempo ao Galo e a um trabalho assistencial que nenhum clube de futebol realiza no Brasil. Quiçá no mundo. Abnegado, Atleticano como nós (nem mais e nem menos), não é de buscar holofotes na hora boa ou omitir quando é cobrado. Discreto sempre colocou o Galo em primeiro lugar desde que assumiu a presidência da associação.

Ele merece minha consideração. E se assim penso, sem querer induzir quem quer que seja a seguir minha opinião, dedico meu reconhecimento a uma gestão vitoriosa e que me fez comemorar quase uma dezena de títulos. Quatro nacionais, adicionando o reconhecimento aquele dos anos 30 (vivas ao Emerson Maurílio); e esses cinco regionais. Brasileiros (1937 e 2021), Copa do Brasil (2021), Super Copa do Brasil (2022) e os mineiros (21/22/23/24/25). Faltou a Libertadores, que fomos semifinalistas em 2021 e finalista em 2024.

Ontem, numa ida ao Estádio do Galo, encontramos e fui premiado em contemplar os seis troféus do hexa. Já queria e tinha uma minuta de um texto aqui para o blog neste sentido de homenageá-lo. Só abreviou, pois – confesso – vivi sem programar um dos dias mais felizes da minha Atleticanidade. Minha cabeça viajou pelo tempo. Criança em Araxá, Atleticano cooptado por um cunhado (papai era rubro negro, valeu Fausto Barbosa!), o primeiro jogo no Mineirão, a sequência (creio ser imbatível em números de jogos do nosso time), as vitórias e conquistas. Voltei para casa reescrevendo essa postagem.

Se tenho orgulho da minha (nossa) Atleticanidade, não fujo de festejar e comemorar essa condição. Tampouco faço o tipo ou gênero de torcedor provocador, mas como mineiro e galista da gema, jamais vou para casa sem reagir quando atacam nossas cores preta e branca. Tenho evitado, desde a semana passada e até ontem mesmo, ouvindo aquelas bobagens de ruralito e outras considerações que comprovam o desconforto alheio. Me contive e pude constatar que estão descontrolados mesmo. E eu (nós) com isso!

Ao contrário daquilo que gostam de argumentar subindo e elevando o tom da inveja, sem vaidade nós somos o orgulho do esporte nacional. Diante disso e de tudo que quero e espero para o futuro, reitero em agradecimento ao presidente Sérgio, toda a dedicação que tem emprestado (doado, na verdade) ao nosso Clube Atlético Mineiro. Que venham muitos outros títulos regionais, nacionais e internacionais. Aqui nesta terra mineira, onde o belo horizonte é conhecido e reconhecido como a Cidade do Galo, se respira Atleticanidade. Essa é a diferença que incomoda americanos e outros simpatizantes de times menores. Que venha o Brasileiro, a Copa do Brasil e a Sul-Americana. A Massa tá sedenta e cobiçando por mais comemorações. Daquelas que marcam a história da capital dos mineiros. Que assim seja!

Em tempo: Sobre os investidores, noutra ocasião, posso reiterar. Gosto de um, respeito outro e tenho a pulga atrás da orelha para dois deles. Mas, reconheço e já manifestei, sem eles nada disso dos tempos recentes teríamos conquistado. É fato!

*fotos: arquivo pessoal na sede administrativa do CAM/Arena do Galo

6 thoughts to “Do nosso hexa tu és penta”

  1. Que esta foto com os 6 troféus seja convincente para quem despreza o Mineiro.
    Pergunta do lado de lá da lagoa e lá no melequinha cadê a deles?

  2. Bom dia, Eduardo, atleticanas e atleticanos. Grande Guru, digo apenas que de atleticanidade para atleticanidade, invejo a tua. Abraço.

  3. Salve Massa e Guru

    Nenhum atleticano que se preze, duvidou da idoneidade e dedicação de Sergio Coelho, figura de uma alma pura nunca vista em presidentes de clube de futebol.
    Nossas ressalvas sempre foram na parte esportiva, por entendermos que ele, Sergio Coelho, não entendia de futebol com o devido preparo, para dirigir o Galo. Se bem que, mesmo não entendendo, se tornou o dirigente que mais títulos ganhou no clube.
    Na parte filantrópica o cara é um fenômeno e sem inclusive, priorizar torcedores do seu próprio time, vem dando um banho de cidadania, coisa de fazer inveja a muita gente por ai que deveria ser tão atuante como ele.
    Enfim, justa homenagem!

  4. “As coisas são como são ou a realidade é aquilo que é” (Padre T.)

    SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

    Que foto sensacional, ÁVILA, de você com o presidente Sérgio Coelho e “AS SEIS TAÇAS DA AMARGURA” (azul) ou da dupla resposta alvinegra do nosso “6 a 0” para aquele “6 a 1”…

    Confesso que queria ver estampada em camisas alvinegras e em faixas na AMRV a inscrição “6 a 0” seguida de foto das Seis Taças da Amargura (Azul)…

    Sobre a expressão “RURALITO” o choro é livre…

    A expressão foi cunhada pela raposa Zezé Perrela, nos anos 90, para tentar desfazer da hegemonia do GALO na base da retórica no futebol que será o grito perdedor para diminuir o peso dos triunfos e conquistas alheias…

    Normal será portanto o torcedor rival virar câmara de eco perrela para tentar em vão diminuir conquistas e a hegemonia alvinegra nas Minas Gerais…

    Porém, será anormal, na minha opinião que não vale nada, a mesma expressão perrela sair da boca de algum atleticano que também tenta por alguma razão diminuir as conquistas e feitos do próprio Atlético…

    Vá entender…

    Mamãe me acode!!!

    Vamo que vamo…

    E VIVA O GALO!!!

  5. Prezados Ávila, atleticanas e atletianos!
    Caro Ávila! Emoldure e coloque em destaque na sua prateleira de troféus. Sim, a imagem proporcionada por vc com os troféus, é marca da nossa atleticanidade, pois vc nada mais foi do que o nosso representante. Uma bela homenagem ao nosso presidente Sérgio.
    Hoje e sempre, galo!!!.

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