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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Bons ventos sopram a favor do Galo

Num momento tão especial, finalista de duas importantes Copas, temos uma oportunidade de escrever páginas lindas na nossa rica história. Vencer ambas, ainda que seja uma só ou mesmo nenhuma, somos o único time brasileiro vivo em três competições. As mais importantes para clubes nacionais. Série A, Copa do Brasil e Copa Libertadores.

Em 2021, num momento bastante similar a esse, vencemos as competições organizadas pela cbf e chegamos às semifinais da continental. Nessa, por capricho, não avançamos às finais. Depois de 12 jogos, com sete vitórias e cinco empates, fomos eliminados por um critério – gols fora – que já no ano seguinte não era mais adotado. Fatalidade!

Agora é outro momento, na ocasião me recordo bem, interna e mesmo entre Torcedores o sonho maior era pela conquista do Brasileirão. Título que chegamos perto quase uma dezena de vezes em meio século e perdemos – pelo menos metade – por vacilo e/ou ações inescrupulosas de interesses inconfessáveis. Como os tempos são outros, esperando que esse comportamento antiético tenha sido extirpado, podemos sim sonhar com os títulos.

Para alimentar nosso desejo, ontem o Departamento Médico do Galo liberou dois jogadores importantíssimos para o time Atleticano. Zaracho, afastado desde agosto, e Bernard, contundido na primeira partida frente ao Vasco pela Copa do Brasil. São dois importantes reforços para a sequência, considerando inclusive que nestes dois jogos que decidem essa competição não podemos usar Fausto Vera e Deyverson.

Ao que foi informado, ambos poderão viajar para o Rio de Janeiro, estando à disposição do treinador. Entretando, creio, que se usar um, outro ou os dois profissionais, será em parte da partida. Ainda assim, dependendo da intensidade e andamento do confronto. A paralisação de quase três meses do argentino e um mês do repatriado e campeão das Américas pelo Galo em 2013.

Fato é que, mesmo sem Fausto e Deyvinho amanhã, o Galo vai forte para o Maracanã em busca de fazer um bom resultado de trazer a definição para Belo Horizonte na nossa Arena. Confiante, mas com pés no chão, vamos todos – time e Massa – em busca das conquistas. No próximo final de semana, com novo recorde, espero(amos) fazer a primeira grande festa na casa do Galo. Que assim seja!

Em tempo: ontem, como previsto, ao lado do amigo Emerson Romano participei do programa Bastidores. Proseamos ainda com a presença da competente Nath Fiúza de uma boa resenha sobre o Galo e o momento que estamos vivendo. Vou tentar o link e postar no face do blog, compartilhando aqui com todos os amiGalos.

*fotos: Pedro Souza/Atlético

5 thoughts to “Bons ventos sopram a favor do Galo”

  1. Bom dia, Eduardo, atleticanas e atleticanos. Caro Guru, venho só para mais uma vez, como fiz “in off”, cumprimentá-lo pela excelente atuação nos Bastidores da Itatiaia. É sempre muito bom, em qualquer lugar e qualquer meio, ouvir falar do nosso Galo, o time mais roubado do mundo. Parabéns.

  2. Bom dia Avila. Preocupante adjetivar Bernard como reforço. Reforço foi a sua saída do time. Os números mostram isto: 16 jogos: ZERO ASSISTÊNCIA, ZERO GOLS. Noutro prisma, quantas bolas perdidas no enfrentando com o adversário. Quantos passes errados no meu de campo armando contra-ataques perigosos? Bernard de 2013, 11 anos atrás não existe mais. Alegria nas pernas é a gíria para jogadores velozes, tipo foi o Sérgio Araújo, o Bernard no início de carreira e até o Apodi. Padre Torga sempre advertia em seus sermões: De onde não se espera é que não sai nada mesmo! O Agonia nas pernas, na minha opinião, o que não significa nada, segundo reza o Teobaldo, além de não ser reforço, pode ser enfraquecimento de um time que engrenou depois da saída dele. #XOAGONIANASPERNAS!

  3. O JOGO QUE NÃO ACABOU

    Naquela noite de 21 de agosto de 1981, o Estádio Serra Dourada, em Goiânia, estava lotado com 71 mil pagantes num gramado quadriculado com listras a la irmãos metralha. Era um sinal dos deuses do futebol para informar que algo de ruim estava para acontecer. E mais, nunca mais se viu um gramado como aquele…

    A MASSA, com seus corações alvinegros, vibrava com esperança e paixão, como sempre. Todos nós, Atleticanos, estávamos lá, na multidão preta e branca, sentindo cada batida do coração atleticano pulsando no ritmo daquele JOGO 81. O confronto contra o Flamengo era mais do que uma partida; era uma guerra, na Bataglia de Serra Dourada, pela honra, pela glória eterna, pelo orgulho de ser atleticano e por aquela Libertadores que era nossa…

    O jogo começou intenso, com o Atlético dominando o campo. Nossos jogadores, verdadeiros guerreiros, lutavam com garra e determinação. Mas, aos poucos, a atmosfera começou a mudar. Decisões controversas daquele árbitro começaram a minar nossa confiança. Cada falta não marcada e cada impedimento ignorado fazia crescer o sentimento de que algo errado se espalhava como um veneno…

    Então, veio o momento nunca esquecido em nossas retinas psicológicas. Reinaldo, o nosso Rei, foi expulso de campo de forma totalmente injusta. A seguir foram expulsos Éder, Chicão, Palhinha, todo o banco de reservas e por último Osmar Guarnelli. João Leite caiu em campo esfaqueado por aquele árbitro que encerrou a PARTIDA 81 com vitória urubu por 1 a 0…

    Os anos passaram, mas a FERIDA 81 nunca cicatrizou. Cada vez que o Atlético enfrenta o Flamengo, o espírito de vingança renasce. É como se aquela NOITE 81 estivesse sempre presente, um fantasma assombrando nossos corações. A injustiça daquela PARTIDA 81 é uma marca indelével na alma alvinegra, um lembrete constante de que fomos aviltados…

    Hoje, quando vemos o Atlético em campo contra o Flamengo, sentimos a mesma dor, a mesma raiva. Cada lance, cada gol, é uma oportunidade de mostrar que não esquecemos, que não perdoamos. A ferida está aberta, e cada jogo é uma chance de tentar curá-la, mesmo sabendo que nunca vamos conseguir…

    O JOGO 81 nunca acabou para nenhum de nós. Ele vive em nossas memórias, em nossos corações, como um fantasma que reaparece cobrando luta, resistência e vingança. E enquanto houver “uma camisa preta e branca pendurada no varal”, a chama da vingança continuará a arder, alimentada pela lembrança daquele que foi O MAIOR ROUBO DA HISTÓRIA DO FUTEBOL…

    Se um gaiato desavisado ouvir um GALO cantar, não pense ele que o GALO estará saudando o nascer de um novo dia, mas saiba que o GALO estará bradando, “VINGAREMOS!!!”…

    E vamos vingar!!!

    VINGA, VINGADOR!!!

    VINGA, BICUDO!!!

    NÓS SOMOS O CLUBE ATLÉTICO MINEIRO!!!

  4. Bom dia, Atleticanos! A volta do Zaracho é importantíssima! O argentino em boas condições físicas é titular incontestável! Pra mim, é o estrangeiro mais importante da história do Atlético. Qto ao Bernard, ainda acredito que ele vá mostrar bom futebol. Não acho que será o jogador de 2012/13, mas confio que plenamente adaptado, depois de 10 anos fora, ele vai ser importante (talvez ano que vem). Podem me chamar de iludido, mas me incomoda a rapidez com que condenam determinados jogadores como se fossem incapazes de contribuir de alguma forma (foi feito com o Fausto Vera recentemente e com vários outros ao longo dos anos). A prudência e a inteligência sugerem aguardar um pouco mais. Bom fim de semana pra todos, amanhã vamos pra cima daquele time sujo, nosso maior inimigo. GALO SEMPRE. SAN

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