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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Atleticanos pelo mundo – 2

Galistas de todo o planeta, tenho a alegria de dividir com vocês o segundo texto da série sobre os Consulados Atleticanos. Desta vez, em Belém do Pará. Três mil quilômetros afastados da Cidade do Galo, nossos amigos sofrem com a distância. Se resolvem vir a Belo Horizonte – nos momentos históricos que vivemos recentemente, por exemplo –, serão quase seis horas, caso aluguem um avião e venham  direto. Na ponte aérea, espera nas conexões. De carro, numa viagem direta, trinta horas.

Diante de desafios assim, penso que nós, tão próximos, temos a obrigação de representar nossos irmãos que acompanham exclusivamente pela TV, pelo rádio e – tempos modernos – nos aplicativos disponíveis. Para meu deleite pessoal, completei em fevereiro onze ininterruptos anos sem perder nenhuma partida do Galo como mandante. Presenciei até mesmo os amistosos disputados naquele triste período em Sete Lagoas.

Quando morava lá na minha Araxá, quase entrava em transe de vontade de acompanhar nossa grande paixão. Digo isso para louvar os Atleticanos de Belém do Pará, bem como os demais espalhados pelo mundo. Somos oito milhões só aqui no Brasil, sem contar aqueles que moram no exterior. Com vocês, Galo Pará.

Galo Pará: o consulado do Galo na terra do açaí 

Por Rafael Peron

Sentir o calor da torcida. Seria essa uma das maiores ausências do Atleticano que reside em outro estado?

Para aqueles que conhecem a nossa paixão pelo time do Galo, certamente a resposta é clara: sim, óbvio que sim!

Esse era o sonho de Rafael Peron. Atleticano, natural de Belo Horizonte e há 11 anos mora em Belém do Pará.

Durante todo o tempo, Rafael assistia aos jogos em sua casa. Cercado por torcedores do outro time (sim, toda a sua família é simpatizante do quarto time de Minas), ele torcia e chorava sozinho, nos momentos de alegria e de tristeza.

Motivado, um de seus sonhos mais loucos era fundar o “Bar do Galo”, em Belém. Juntar em um só lugar diversos mineiros Atleticanos que residissem ou estivessem de passagem pela cidade e, por que não, paraenses Atleticanos. Todos unidos, comemorando e torcendo pelo Glorioso das Alterosas.

O tempo passou. A vontade de criar a confraternização do Galo na maior cidade do norte do país permanecia.

Setembro de 2015. Após tomar conhecimento do recém-criado “Consulados do Galo”, Rafael deu o pontapé inicial e criou nas redes sociais o GALO PARÁ.

Fotos: Acervo Galo Pará

Buscou, imediatamente, apoio dos Consulados do Galo e dos atleticanos ilustres, que ajudaram na divulgação fazendo com que, em menos de uma semana, o perfil no Twitter atingisse quase 1.000 (mil) seguidores.

Foi exatamente por conta da forte divulgação que o Galo Pará recebeu o seu segundo membro, um mineiro que morava em Manaus, mas que estava estudando em Belém. Seu nome? Willy.

Ele já tinha certa experiência com criação de torcida local, já que em Manaus fazia parte do Consulado Galo Manaus (Galo Mao). Por isso, foi grande sua importância para ajudar nos primeiros passos do mais novo Consulado do Clube Atlético Mineiro no Norte.

Foi então que, no dia 16 de setembro de 2015, o Galo Pará organizou seu primeiro encontro – na ocasião, nosso time jogava contra o Santos, na Vila Belmiro.

Início tímido, porém animador. Cinco torcedores agitaram o bar, todavia, dois somente moravam em Belém: Rafael e Willy. Os demais (Gustavo, Marco Antônio e Rafael) eram mineiros que residiam em outros estados e estavam de passagem pela capital do Pará.

As coisas caminharam a partir daí. Os mineiros, moradores de Belém, começaram a comparecer: Fábio, Ana, Gustavo, Lucas, Eloy, Luiz. Os paraenses Atleticanos também. São eles: Pedro, Alan, Alexandre, Gilvana, dentre tantos outros.

Os jogos passaram a ser mais animados, cada vez mais pessoas apareciam e, com isso, a saudade de nossa Minas Gerais era  pouco a pouco afagada. Mesmo que por 90 minutos.

Éramos antes torcedores do Galo que residiam em Belém e que torciam solitariamente em nossas casas. Hoje, somos torcedores do Clube Atlético Mineiro que residem em Belém e, Graças ao GALO, tornamo-nos grandes amigos.

Como diz o mais célebre integrante dos Consulados, Chico Pinheiro: “O Galo nos faz amigos e a amizade é invencível!”.

 

21 thoughts to “Atleticanos pelo mundo – 2”

  1. Pena, Hermano, que você se esconda atrás de um teclado para escrever esse tipo de coisa, pois pessoalmente tenho certeza de que se arrenpenderia disso…

  2. Lucas Pratto hoje fez mais 2 gols hoje pelo São Paulo. Obrigado, Eduardo “Carniça” Maluf! Oremos para que Fred e/ou Rafael Moura NÃO se contundam nas numerosas competições de fundamental importância que o Galo tem pela frente este ano. Se isso lamentavelmente acontecer (toc, toc, toc!), tal como ocorreu em 2016 (arruinando o trabalho que o competentíssimo técnico Marcelo Oliveira fazia no Galo) aí é que nós vamos ficar mesmo eternamente gratos por sua fúria e desvario em VENDER, VENDER e VENDER, sem reposição à altura, nossos melhores jogadores às vésperas de competições tais como a Taça Libertadores da América…

  3. Concordo Hermano, acho que o Julio Baptista pode ser muito útil, viria de graça com um salário baixo e com metas de produtividade o risco do Galo é muito pequeno só salário e o retorno pode ser enorme pois pode jogar de meia junto com o Elias, Luan e Robinho é uma sugestão viável!!
    Acho o Bruno Rodrigo uma boa para reserva na nossa zaga, também viria de graça pagando só os salários

  4. Condolências à família do Prof. Roberto Bastos ( preparador físico do time CAMpeão de 71 e filho do grande Kafunga) que faleceu hoje . Obrigado pelos serviços prestados e descanse em paz !

  5. Atleticano Rubens Bispo, eu gostei demais da sugestão do Clóvis para dar um Galo de Prata a Maju. Seria sim um ótimo marketing, e uma ótima oportunidade gratuita e bonita (como a moça em questão). Não sei se ela é atleticana, mas o Chico Pinheiro que não é bobo, aproveitou a notoriedade da Maju para enaltecer o Galo. Não vi racismo invertido em nada que o Clóvis falou (isso nem existe), é ser funcionária da Globo não é demérito, pelo contrário, temos diversos artistas daquela emissora atleticanos declarados. Concordo com você que as críticas sobre a dívida com grêmio foram exageradas, mas acho que é mais por desconhecimento que maldade. No mais, tamos juntos pelo Galo, eu, você e o Clóvis. Saudações atleticanas.

  6. A Libertadores se aproxima, isto que importa! Este Mineiro pouco vale, considero treino. O Galo tem que pensar grande, vencer os maiores campeonatos. Para isto, o planejamento quanto ao elenco deveria estar mais avançado. Vejam, o que Carlos Eduardo ainda faz no Galo? A pior contratação em muitos anos… Clayton e Hiury podem ser emprestados. Quanto aos reforços, o que parece unanimidade, mais um zagueiro, um volante e um armador. O Galo não pode esperar tanto para tomar decisões. Isto pode custar caro no final. Que o fracasso de 2016 sirva de lição. Quero ver o time forte, ver um time preparado para títulos e com peças de reposição a altura. Já é quase março, é preciso agir. Bora trabalhar Presidente!

    1. Acrescento à sua lista, com a qual concordo plenamente, que precisamos de um jogador que jogue pelos lados do campo (sugiro Bernard), pois não sabemos em que condições Luan voltará a jogar futebol (se profissionalmente ou não).

  7. “Uma das pessoas mais amadas do Brasil pelo seu trabalho, sua COR e beleza”???!!!… Se alguma pessoa em algum lugar se torna amado ou odiado por sua cor alguma coisa está muito errada… Racismo ao contrário seria o que, caro colega Atleticano?… Penso que só pelo fato de eu ficar de ponta cabeça eu não vou deixar de ser eu…
    O Clube Atlético Mineiro não pode ser “chacota” num país corrupto por ser haver uma dívida em nome dele. Há os dois lados da questão e clubes como o curitia e o mingau além de outros devem e se envolvem em problemas e não se fala em chacota nacional…
    A mim pareceu esta sugestão que o Galo é do tamanho de uma cabeça de alfinete e que deve interromper suas ações para reverenciar uma funcionária de uma emissora não simpática pelo simples fato de ela ter mencionado o Seu Nome… O Galo é muito grande, companheiro Clóvis! Maior que todos nós, torcedores, juntos…
    Saudações

  8. Eduardo e amigos do blog, uma pergunta? Júlio Baptista está dando sopa no mercado, seu último clube foi o Orlando City disputou 24 partidas e marcou 6 gols, é uma boa no Galo????
    Com um contrato de produtividade eu acho uma boa e vocês???

    1. Saudações Pablo!
      Eu particularmente sou fã do Júlio Baptista e acho que ele foi injustiçado pelas Marias. Acho que se fizer um contrato até o fim do ano com salário baixo ou produtividade ele pode ser util sim. E tem um detalhe, a versatilidade dele. Joga de meia atualmente, mas no início da carreira era volante no São Paulo e ocasionalmente se precisar pode ser centroavante. Além de tudo é jogador cascudo e experiente pra Libertadores. Gosto dessa idéia. Só não pode ser apresentado em carro forte, deixa essa frescura pro outro lado da Lagoa!

  9. Em Marrocos conheci uma família – pai, mãe e dois filhos – que tinham ido do Peru, onde residem, para acompahar o Galo. E são peruanos.

  10. Caro rabino.
    Nas últimas semanas, o Galo virou chacota em toda mídia nacional, ganhando a fama de mau pagador e esquivando-se de assumir e quitar dívida com o Grêmio. Pegou muito mal, além de ninguém da diretoria vir a público para explicar o porquê do calote, afora a tentativa esdrúxula de tirar o braço da seringa com a esfarrapada desculpa do envolvimento da transação do zagueiro Werley com os gaúchos.
    Pois bem! Ontem eu recebi uma mensagem via whatsapp (que talvez você também tenha recebido) em que aparece o grande atleticano Chico Pinheiro com a “moça do tempo”, da Globo, MAJU. Ela, junto ao Chico diz categoricamente: “O Galo vai fazer chover gols”.
    Pois é! Se semana passada o Galo foi chacota por ser caloteiro, agora está na hora de aproveitar essa inédita declaração da MAJU, que se tornou graças ao seu trabalho, sua cor e beleza, uma das pessoas mais amadas do país. A MAJU é a queridinha da Globo e do Brasil, pode crer!!
    Afora os dotes físicos e a anatomia da bela MAJU, ela pode ser hoje para o Galo o que foi Ronaldinho Gaúcho anos atrás. A MAJU é mídia nacional para o Galo, se o clube souber trabalhar e explorar a declaração dela junto ao Chico Pinheiro. Ela é paulista, e no entanto fez uma declaração ao Galo.
    Vem aí o dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher. O Atlético deveria convidar a MAJU para vir a Belo Horizonte onde receberia o Galo de Prata e seria homenageada pela torcida mais apaixonada do Brasil, faria uma visita à Cidade do Galo para conhecer os jogadores, etc.
    Só na Globo, o Galo seria notícia em todos os telejornais, além do jornal o Globo e de todas as mídias da internet.
    Você, caro Eduardo, poderia entrar na parada e contatar o Domênico e o próprio presidente Daniel Nepomuceno para agilizarem essa idéia.
    “Depois da tempestade do calote, vem a MAJU, a moça do tempo: O GALO VAI FAZER CHOVER GOLS”.
    A declaração da MAJU vai arrastar inúmeras mulheres que não têm time definido para torcer pelo Galo. O nosso adversário anda propagandeando ser o time do povo, e com a MAJU nós responderemos definitivamente quem é do povo.
    É uma oportunidade única!! Caro rabino, abrace essa idéia, porque se depender só do “funcionários públicos” do Galo, nada acontecerá.

    1. Clóvis voce deveria se informar melhor sobra as dívidas, esse assunto ja cansou. Como se não bastassem os pseudos jornalistas do eixo aí vem mais um advogado de net. O galo ja falou que so vai se pronunciar quando for intimado e em juízo. Quanto ao resto concordo essa Maju, é a cor do pecado. Toda vez que ela aparece me da vontade de gritar Gol do Galo.

  11. Parabéns a todos os integrantes do Galo Pará, estamos juntos, não importa a distância o importante é o sentimento, mais uma prova de que quando a energia é positiva e a paixão verdadeira não existem barreiras. Galo Sempre!!!

  12. Bom dia, Eduardo e demais atleticanos unidos pelo mundo afora. Há um versículo bíblico que diz “O meu espírito testifica com o seu espírito que somos filhos de Deus”. É isso, nem precisa dizer a identificação é imediata e espontânea. Com os atleticanos é a mesma coisa a identidade se revela num olhar, num sorriso, num cumprimento, pois, a nossa união é espiritual. A alma atleticana sobressai em qualquer lugar e circunstância. E quando nos unimos então, nem se fala a harmonia é total. Nossos consulados estão aí para provar que atleticano sozinho é exceção. Parabéns aos irmãos paraenses, felizes torcedores do maior de Minas.

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