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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Atleticano: profissão e confiança

 

Ao contrário do que alguns entendem, o blogueiro não tenta vender ilusão. Defendo aqui, ao lado da maioria dos Atleticanos, a confiança nesta difícil possibilidade de conquista da Copa do Brasil. Não será aquela medíocre atuação, na presença de mais de 50 mil Torcedores, que determinará “jogar a toalha” precocemente. Pelo contrário, Atleticano com mais de meio século acreditei em momentos tenebrosos. Por que não ter fé agora?

Não vi o jogo de 1971, pois ainda era menino lá na minha Araxá, mas acompanhei desde o sorteio para a definição de datas e ordem daquele triangular. Alguém profetizou: o Galo ganha a primeira em casa, com o São Paulo, que depois passa pelo Botafogo e vamos para o Rio precisando apenas do empate. Acertou as duas primeiras e a última foi ainda melhor, vencemos também.  Comemorei na porta da Igreja Matriz, onde se casavam, no mesmo momento, pessoas amigas e também Atleticanas. O noivo, Armando de Angelis, hoje publicitário em Belo Horizonte, não sabia se acompanhava o padre na celebração ou se olhava para os amigos que mostravam o placar com os dedos.

Depois, vi aquela fase maravilhosa do Galo, que só era parado por fatores extracampo. Não vou repetir a série de infortúnios, causados pela mais pura “sacanagem” de todos os tempos. O Galo dos anos 70 e 80 foi o melhor time brasileiro da ocasião. Saíamos daqui e em excursão pela Europa batíamos em todo mundo, na casa deles.

estádio mineirão 02

Dos anos 90 e da primeira década do novo milênio não guardo saudade, mas ainda assim fizemos algumas vítimas, quando poucos acreditavam no Galo. Só para exemplificar. Em 1999, classificavam-se oito equipes para mata-mata até chegar ao campeão brasileiro. O Galo em sétimo, pegou o segundo colocado e tivemos um clássico mineiro. Seriam três partidas, gastamos duas – dum-dum –e já passamos para a próxima fase. Depois, vencemos novamente e fomos à final. Um juiz mineiro, que apitou a segunda partida, foi decisivo para que o título ficasse em São Paulo. Coisas do futebol.

Já nos últimos tempos, o Galo – o rei do Mineirão – mostrou sua garra e sua raça. Foi naquele palco, conhecido como nosso salão de festas, que comemoramos a Copa Libertadores de 2013 e a Recopa e a Copa do Brasil de 2014. Nesta última, depois de sair em desvantagem contra Corinthians e Flamengo, revertemos o resultado para 4 a 1, ou seja três gols, como precisamos amanhã.

Taí a grande razão da minha confiança. Isso é ter fé, acreditar, nada de vendedor de ilusão.

Pra cima deles, Galo. Eu acredito!

12 thoughts to “Atleticano: profissão e confiança”

  1. Aquele que pensa encontrar aquele time ‘tanga frouxa’ da primeira partida terá uma surpresa. GALO voltará de sua empreitada no sul com excesso de peso na algibeira… Quem viver,verá!
    -Abençoado seja o CLUBE ATLÉTICO MINEIRO…para quem tem fé a vida nunca tem fim… VAMOS GALO ! SAN

  2. Aos pessimistas pseudos ATLETICANOS, já estamos na fase de grupos da LIBERTA, critiquem o GALO, O NEPOMUCENO, e fiquem no mímimi, confio no título apesar de saber que é difícil, mas não desisto nunca, VAMO LA GALO. O ano realmente foi péssimo, liberta, final da CB mais uns 20.000.000,00 na mão.

  3. O novo ano nem começou e já dá pinta de ser atleticano, contratação de Roger Machado com o Galo sendo mais ágio que os concorrentes e agora a notícia da vaga direta para a Libertadores, para coroar o título da Copa do Brasil seria maravilhoso, seria atleticano.

          1. Caro amigo Eduardo,posso saber pq prefere o outro?rs.Obs:Não estou querendo ser chato ou algo assim,apenas gostaria de entender o perfil de técnico que vc acha mais adequado pro Galo,Ex:Mais jovem com mais gana.Sabemos que Roger não ganhou nada ainda,é um técnico em começo de carreira e ainda não fez nada de espetacular,já Abel é um vitorioso,experiente,sabe lhe dar com medalhões e jogadores famosos,etc.

  4. Caro Ávila, e o tal pseudo jornalista carioca torcedor confesso do “cheiroso da globo” e do time da Enseada das garças: “fulano (me recuso a falar o nome dele) aposta que o Grêmio será campeão amanhã”…. Esse cara é uma afronta a todos os mineiros…..

  5. Eu não acredito…Tenho certeza, vamos ganhar na raça e humildade, afinal para o GALO nada é impossível, ressurgirá das cinzas e mostraremos mais uma vez aos descrentes, incrédulos, adversários e principalmente aos fregueses que GALO é mantra, é sabedoria e não é sofrimento, é êxtase. Mas toda forma de energia deve ser direcionada, concentrada. O universo conspira a nosso favor até quando parece que está contra. A cada dia nos tornamos mais fortes, muralha de fé, alicerce de pedra, vamos lá e vamos ganhar a despeito de tudo e de todos, perdemos a batalha, a vitória da guerra será nossa.

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