Tudo bem, sei que muita gente ficou amarga ontem com a derrota e o resultado do nosso adversário da final da Libertadores. Natural, mas ao voltar do Independência e hoje ao acordar, meu pensamento enviava sinais de fortalecimento em contraponto a essa conveniente e acomodada opção pelo desânimo. Será o jogo do ano, da última década e também dos mais importantes de toda a história Atleticana.
Semana passada, quando o outro finalista da Libertadores abriu quatro pontos sobre o vice líder do Brasileirão, o ambiente entre alguns atleticanos era de jogar a toalha. Vejam como é o futebol, bastou dois empates nossos e também deles, para o outro lado da bipolaridade acentuar. O primeiro no confronto direto, depois nosso com São Paulo e deles com o Vitória. A atmosfera de lá ficou carregada e a nossa parecia de ar puro.
O que mudou? Nada! Absolutamente nada! Evidente que o Botafogo é o favorito para sábado, o que – segundo o Teobaldo e seus seguidores aqui no blog – não quer dizer nada. Cada jogo é um jogo, cada competição e uma competição. No Brasileiro desta temporada, com todo respeito, o Galo foi aquele de ontem à noite. A derrota dos reservas para o Juventude foi o retrato do nosso time no campeonato nacional. E foi com esses jogadores reservas, que perdemos uma infinidade de pontos como mandante.
Já nas competições de mata mata, em que pese perder a final da Copa do Brasil, não é desprezível que tenhamos chegado à decisão do título. Lembrando que foram 92 equipes que disputaram, sendo que o Galo foi um dos dois finalistas. Superamos todos os adversários das fases anteriores. Assim como na Libertadores, depois de uma brilhante campanha na fase de grupos, a segunda melhor – 15 pontos – entre 32 concorrentes, chegamos à final. Para tanto, eliminando no mata mata outras três – San Lorenzo, Fluminense e River Plate (o melhor geral) – fortes equipes sul americanas.
O adversário também teve seus méritos para chegar a essa grande final. Fez até mais jogos que o Galo, uma vez que entrou pela pré Libertadores, eliminando naquela prévia dois concorrentes. Na fase de grupos ficou em segundo lugar, com dez pontos, e depois eliminou Palmeiras, São Paulo e Peñarol. Ambos, nós e o time carioca, chegaram nessa decisão com méritos. Quando digo que o adversário é favorito, levo em conta a situação de ambos no campeonato brasileiro. Líder eles e décimo colocado nós.
Entretanto, reafirmo, o motivacional será determinante nesse jogo e conquista de sábado. Ontem jogamos sem os titulares, ao final da partida – naquele sistema kamikaze do Milito – ele lançou Deyverson e Scarpa que devem ser opção para o jogo em Buenos Aires. Ainda assim ao final e no desespero. Jogaram poucos minutos, os demais – com exceção de Arana – nem figuraram no banco de reservas. Estão guardados, ao que percebo, muito focados nesse propósito. Não entrego a rapadura, tampouco comemoro antes da hora, mas vou manter minha confiança e desprezar o mau agouro. Se ganhar, reitero que acredito, vou comemorar. E depois seguirei com a mesma Atleticanidade de sempre.
*fotos: Pedro Souza/Atlético
Foi o juventude furar o segundo gol e eu vazar pra ver o jogo em que o palmeiras já perdia de 1×0. Nisso, Marcos Rocha se encarrega de facilitar as coisas, revidando um empurrão e sendo expulso. O Botafogo ampliou para 2×0. Informado esboço de reação do Galo que chega a empatar. Permaneço na transmissão do jogo do allianz park. O palmeiras toma o terceiro gol. E o Galo também. “Tava ruim, tava bom, mas parece que piorou”.
Caros Atleticanos, na expectativa para o jogo de sábado e que muita coisa mude para melhor no time, vamos fazendo nossa parte em pensar positivo mesmo remando contra a maré. Se o Galo conquistar a libertadores será a salvação de um ano decepcionante, cujo time foi entregue a um fantoche de técnico. sobre o jogo de ontem é melhor esquecer. Até sábado
Depois de sábado mais alegria ainda com o título de campeão da Libertadores de 2024. Sigamos …
Venceremos! Eu quero acreditar nisso!!!