Skip to main content
 -
Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

As estatísticas, o retrovisor e o coração

Paulo Peixoto

Li há poucos dias um post noticioso do Atlético que dizia que o “Galo tem aproveitamento de 75% na temporada” 2021 e que isso representa, até aqui, o melhor desempenho desde a período 2012. Muito bom!

Nesse recorte apresentado pela Comunicação do CAM, era justamente no ano de 2012, também sob o comando de Cuca, que havíamos alcançado nosso melhor desempenho, com 69% de aproveitamento. Esse levantamento contempla todas as competições do ano, que vai do Campeonato Mineiro até a parada para essa última data Fifa. Assim sendo, não está computado o jogo de domingo último pelo Brasileirão. Com essa vitória, subimos mais um tico o nosso percentual.

São números muito bons, com destaque para o nosso sistema defensivo, cujo trecho reproduzo aqui: “É do Atlético a defesa menos vazada do Brasileirão, com apenas 13 gols sofridos em dez partidas. Em 25 dos 48 jogos disputados, ou 52% das partidas, o Atlético não sofreu gols”. No ataque, mostra o levantamento, a nossa média de gols marcados foi de 1,7 por jogo até a parada em agosto.

A notícia é bem mais ampla, com números bastante positivos e que, realmente, precisam ser colocados para ilustrar de maneira cabal o bom trabalho que vem sendo realizado pela comissão técnica de Cuca e pelo bom grupo de jogadores que essa diretoria conseguiu reunir. 

Mas acho importante não ficarmos sentados em cima das estatísticas como se elas fossem um troféu. Não ganhamos nada, e o nosso passado mostra isso: fomos vice-campeões invictos do Campeonato Brasileiro da temporada 1977-78. Isso só me basta para acreditar que apenas com gana, equilíbrio e muito trabalho atingiremos os tão almejados títulos da Copa do Brasil, Libertadores e Brasileirão: todos, dois deles ou apenas um, que seja. Conquistar os três seria demais, seria a glória.

O retrovisor

As novas gerações tendem a não dar importância para esse nosso passado carente de títulos. É absolutamente normal essa visão. Entendo perfeitamente o ponto de vista da juventude atleticana. Eu também quero ver o Galo atualizado e sintonizado com o futebol da segunda década do século 21, até porque não existe comparação do jogo e dos jogadores de hoje com os de ontem. Outros tempos, outros pensamentos, um jogo muito mais complexo, cheio de alternâncias táticas dentro de uma mesma partida, com muito vigor físico e, claro, aliado à qualidade técnica dos jogadores.

Mas penso que ainda mais nesse momento de virada de página na vida do Galo, como já escrevi aqui, é preciso saber olhar também para trás. A história não se apaga, mesmo que a pessoa não se apegue a ela. Por isso não devemos jamais deixar de lado o retrovisor da história. Isso é bastante importante para a construção de um clube moderno e vencedor. É chavão, mas não existe futuro sem passado.

É imperioso olhar pelo retrovisor para não repetirmos erros e até mesmo as nossas fraquezas, ingenuidades ou mesmo as nossas crendices nas boas intenções de adversários, de cartolas e das arbitragens duvidosas. 

Não vou aqui reviver em detalhes o passado do primeiro trimestre de 1978 e dos anos de 1980, 1981, 1985, 1987, 1990, 1999, 2012, 2015, 2020, os que ficaram na minha memória por motivos bem diversos. Mas o fato é que, no meu imaginário, faltaram mais coisas para o Galo ser muito mais competitivo naqueles momentos de decisão, dentro e fora de campo. A construção de uma grande equipe vai muito além de um bom trabalho desenvolvido no campo e na fisiologia. Isso é claro.

Há, contudo, muita diferença entre olhar o retrovisor para não repetir erros e olhar o retrovisor para remoer o passado. Isso seria danoso demais, destrutivo ao extremo. Sei também que não é fácil para muitos de nós que vivemos aquelas homéricas garfadas, por exemplo. Mas tentar não remoer esse tipo de coisa é um exercício necessário, só fará bem. E isso vale para a vida, sempre. 

É preciso colocar isso em prática, então. Nessa nova trajetória do Galo, todos os detalhes precisam estar no radar. Nossos amigos Edu Ávila, o anfitrião aqui, e Ricardo Galuppo, que têm uma visão histórica muito boa desses momentos atleticanos, já vêm dizendo neste Canto do Galo, por exemplo, o quão imperioso é estarmos atentos aos jogos atrasados do nosso adversário carioca no Brasileirão. 

Deixar o Flamengo sempre jogar sabendo quais os resultados precisa fazer no Brasileirão é praticar uma espécie de rodada dirigida. É desigual, injusto. Que os jogos atrasados do time carioca sejam remarcados o quanto antes pela CBF. A nós atleticanos cabe a cobrança, é o que faço agora e continuarei a fazer. No passado, reclamávamos para dentro da nossa cozinha e só gritávamos quando o bonde já havia passado. Hoje temos uma tecnologia de ponta para falar com o mundo. Vamos usá-la! Daqui a pouco teremos mais uma rodada de convocações para as seleções. E aí, como vai ficar?

O coração

São muitas coisas que envolvem esses momentos decisivos. Vamos viver situações apreensivas, de tensão, adrenalina alta, emoção, nervos à flor da pele, alegria, euforia. Por isso nós torcedores precisamos estar com o coração preparado. Se puder, vá ao médico e peça a ele um remedinho para ajudar a viver sem sobressaltos esses momentos, caso não dê conta. E que os corações dos nossos jogadores estejam sempre na ponta das suas chuteiras para aliviar e alegrar os nossos corações atleticanos. 

Temos que passar por cima dos problemas, que sempre vão existir, e ir com a nossa força atleticana de ocupação. De amanhã, quando formos definir a nossa classificação na Copa do Brasil contra o Fluminense, e até 5 de dezembro, quando termina o Brasileirão, serão 82 dias de disputas, um turbilhão de acontecimentos. Haja coração! Vamos com fé! Vai, Galo!     

24 thoughts to “As estatísticas, o retrovisor e o coração”

  1. Não gosto de fazer contas, de jogar com a tabela debaixo do braço quando ainda se tem 1/2 campeonato pela frente. Nas rodadas decisivas, ainda vá lá, mas começar nessa etapa da briga não dá certo.

    Em 2012, o Cuca, na virada do turno, fez esse tipo. Se ganhasse 80% os jogos em BH e empatasse 80% dos jogos fora os jogos fora chegaria a “x” pontos, o que garantiria o campeonato.

    Na rodada em que perdeu o 1º lugar para o Flu, foi jogar em Curitiba. Pensando no empate, escalou o time com 3 volantes, entrou o Lucas Cândido para fechar o meio de campo e garantir o empate, contrariando completamente o estilo “Galo Doido”. Resultado: penalty cometido pelo Lucas Cândido ao 13 min do 1º tempo, derrota para o Coritiba, perda da liderança.

    Mesmo assim o Cuca continuou com mexidas deste estilo perdendo pontos bobos, que não deveria perder. Sei que houve favorecimento para o Flu, mas o grande culpado da perda do título foi mesmo o Galo, que passou a jogar com medo, a respeitar os adversários muito mais do que deveria.

    Que a história não se repita!!! Pra cima deles Galo, com força, muita força!!!

  2. boa tarde Eduardo e massa e paulo Peixoto. estamos indo muito bem mas ja somos vacinado ser muito bem no primeiro turno e no segundo turno a equipe pipoca.então cuca e jogadores pés no chão raça e vontade de ganhar porque para ser campeão temos que vencer tudo e todos. acabei de ver no progama esportivo o capetinha cantando que o flamerda é campeão. amanhã é jogar com sangue nos olhos e vencer a flor. a galo nos deixa sonhar. vai galooooooo.

  3. Teobaldo: está jogando no sub 20, onde demonstra o mesmo DNA de Renan Oliveira, Dodo, Bruninho, Cairo, Tcho : boa técnica, mas ausencia de gana

    1. Ok, mas com um marketing bem feito pode resultar numa boa venda. Veja o caso do Urubu: Vendeu um monte de “jênios” por uma grana violenta e nenhum deles vingou na Europa. Então, querido, muitas vezes o olho do dono é que engorda a boiada. Abraços!

  4. Futebol pelo futebol não mudou nada em campo.

    Time escalado com o que se tem de melhor , um líder de elenco entre os próprios jogadores , motivador , respeitado , a turma a jogar junto com uma ou outra variação imperiosa , o coletivo fortalecido a liberar as individualidades , e muito compromisso decorrente disso tudo.

    Receita de brigadeiro .
    Não tem como errar .
    Entra em campo e joga a bola que sabe .
    O resto é conversa pra mesa redonda .

    p.s.
    Jamais irei esquecer da CB14 .
    Nossos caras reverteram resultados a seu próprio juízo , fato humildemente aceito pelo treinador que ressaltou, publicamente, que não teve nada a ver com aquilo.

    E justiça se faça a dois brilhantes personagens daquela façanha :
    Carlos e Marion , sempre esquecidos, mas que foram decisivos naqueles jogos .

    História é pra ser lembrada e reverenciada .
    Sempre !!!

  5. Absolutamente pertinente seu comentário.
    Não sei se vcs, titulares do blog concordam, mas percebo que com o avançar do tempo as formulas de manipulação vem acompanhando o avançar tecnológico que vivemos.
    Antigamente nos idos anos 70, 80 e 90, não era preciso muito esforço ou óleo de peroba na cara pra meterem a mão nas nossas pretensões.
    Hoje, com a chegada com VAR, que não nos livramos 100% dos saques que eram feitos nos caixas eletrônicos das nossas pretensões, mas percebo que vão se adequando nos propósitos indecorosos.
    Diferentemente de 80 e 81, não teremos mais um Wrigth ou um Aragão pela frente e daí caímos justamente na colocação que vc fez… Jogos atrasados a beneficiar nossos adversários, convocações duvidosas a desfalacar nosso time, pois, venhamos e convenhamos, todos sabemos que Hulk e Everson jamais irão pra próxima copa.
    Mas, percebo igualmente que a turma de gravata que faz a gestão do nosso futebol hoje é de fato profissional e se na pior das hipóteses ainda não o for, se aproxima muito disso.
    Caminhamos a passos largos pra forra… Pra nós, que ao contrário da jovem guarda Alvinegra, que vivemos as dores do que nos foi tomado na mão grande, resta a certeza que estamos num caminho sem volta e só de imaginar a possibilidde de uma final entre Galo X Classificadaço, colocando uma correção no que ocorrera naquele passado me deixa muito feliz, pois guardo igualmente a certeza que viremos de combo: Wrigth, Aragão, Marcio Rezende, Renato Gaucho debochando do Telê… Essa história tem fim e o final vai ser feliz pro lado bom da lagoa. Saudações.

    1. Deus te ouça , um comentário deste naipe, ressalta ainda mais nossa atleticanidade, muito obrigado por colocar em palavras , nossos anseios, o prato frio da vingança se aproxima

  6. Bom dia, Eduardo, Paulo Peixoto, atleticanas e atleticanos.

    Belo texto, PAULO. Estatísticas interessantes que mostram a evolução do Galo. Desde a final do mineiro venho dizendo que o Galo está diferente, jogando com inteligência e planejamento, deixando de lado aquela paixão destemperada e agindo objetivamente. Joga feio, mas com eficiência, mas também joga bonito como quando venceu Palmeiras, Flamengo e River. O passado não foi tão interessante? Retenha o que de bom ele deixou e esqueça o resto. O passado não volta mais, manter os pés firmes neste presente bem planejado, com time harmonioso, atletas motivados e com muita vontade de vencer é tudo o que o Galo precisa para coroar com títulos o que vem sendo feito.

  7. O atleticano , que presenciou as garfadas homericas , que nos subtraiu titulos ,que nos prejudicou de todas as formas que um clube pode ser prejudicado , tem mais é que remoer este passado sujo , , onde a adversidade prosperou, onde a safadeza se fez presente, onde as pessoas de bem se silenciaram , onde a impunidade correu solta, até os dias atuai onde a historia registrou , com documentos , filmes, registros, pra quem quiser ver , até para os lunáticos que dizem ser tudo teorias conspiratórias. Eu não me calo , o verdadeiro atleticano não se cala , atleticano que nunca, em tempo algum se vergou , que nunca aceitou os desmandos , por mais poderosos que sejam , e a diretoria , principalmente não deve se calar, pois este é o comportamento que interessa aos bandidos : se calar , ser roubado e fingir que nada de errado acontece

  8. DOMINGOS SÁVIO ,

    simples assim !
    Comentário que expressa a realidade do futebol sem pretensão de tornar um jogo de bola uma tese acadêmica , como sói acontecer hoje em dia .

  9. Ontem , lendo os comentários , deparei com os fiscais de blog , aqueles que se sentem incomodados com as opiniões de outrém .

    Provavelmente gostariam de tomar seus chás com torradas na quietude de um ambiente com ar-condicionado , torcendo freneticamente nos teclados e comunicando-se virtualmente entre eles .

    Aqui , pelo que sei , é uma arquibancada que acolhe os torcedores com total liberdade de expressão .

    Fico a imaginar essa turma no melê da arquibancada , bem abaixo da Charanga do Júlio , como se sentiria cada um deles , ao ouvir toda sorte de comentários e impropérios no decorrer de uma partida vindos de torcedores que expressam seus sentimentos das formas mais variadas e autênticas possíveis .

    Ia ser um HORROR para eles !

  10. Belíssimo texto , belas palavras. O contexto que me atingiu em cheio , a minha pessoa , torcedor apaixonado pelo galo, foi quando voce diz sobre as pessoas que vivenciaram as garfadas historicas homéricas , contra nosso clube de coração , eu sou um , eu sou uma dessas pessoas. E quando , nesta fase promissora e esperançosa , magica, que atravessamos , tento me desvencilhar deste ranço destas amargas lembranças das sacanagens orquestradas por cbfdp e globolixo e digo , repito pra mim mesmo : foda – se , passou , meu time tá voando, bola pras frente. Até acho que conseguiria , porém , as manobras extracampo continuam , como este nítido favorecimento de partidas adiadas para o mesmo, passa ano, entra ano , o mesmíssimo de sempre , cria, filhote , destas duas aberrações , esta rede de tv e esta podre entidade cbf. Como esquecer , relevar o que seus olhos te mostram? É até irresponsabilidade fingir que tudo será resolvido em campo, dentro das quatro linhas , ingenuidade tem limite. O que causa espanto e pavor é a omissão historica dos clubes participantes, todos eles , fingindo que não enxergam a tramóia que se avizinha , se fingem de bobos , desde que alcancem a cota da tv. É por isto que sou somente atleticano , não contamos com ninguém , parece que participam de um grande conchavo. Passaremos com um trator sobre estes infelizes também

  11. Bom dia a todos!
    Belíssimo texto Peixoto.
    Sobre estatística vamos a uma bem interessante. Lendo o blog do Vitão hoje de manhã, vi a informação dada por ele que o Galo terá 11 jogos em casa nesse segundo turno do brasileirão e 8 jogos fora. Desses 19 jogos restantes, se o Galo conseguir a vitória em todos os jogos dentro de casa e buscar duas vitórias e um empate fora de casa deve ser o suficiente para alcançarmos a glória, na minha visão. O Galo soma hoje 42 pontos em 19 jogos, ganhando todas as partidas que disputará em casa terá mais 33 pontos e chegando a 75, conseguindo mais duas vitórias e um empate fora de casa chegará aos 82 pontos, essa pontuação deverá ser suficiente para garantir o título. Traduzindo em miúdos, dos 19 jogos o Galo poderá tropeçar no máximo 5 vezes. Nosso elenco é capaz de conseguir esses resultados e nos brindar com o tão sonhado Brasileirão.
    Que venha o título do Brasileirão, mesmo com sufoco.

  12. Bom dia!!!

    Prezado Peixoto,

    Concordo com praticamente todo o seu exposto e o parabenizo pela clarividência de seu raciocínio, entendimento e argumentação.

    Mas tem um ponto aí que eu vejo mais na perspectiva do Eduardo que é, como você tratou, das “homéricas garfadas”.

    Quanto a isso você pulou do muro e se colocou na defesa dos que postulam em “(…) tentar não remoer esse tipo de coisa é um exercício necessário, só fará bem…”.

    Eu compreendo essa forma estoica, de pensar e agir, e dela sou partidário no campo da vida, mas não no campo de jogo.

    E, sinceramente, não dá para engolir essas “homéricas garfadas” que benefiaram tanto os queridinhos do eixo, como o Varmengo, o VARcurintia, o FluC e outros, em detrimento da História do CAM.

    Esses clubes aí tiraram na mão grande, com desfaçatez e cara dura, desavergonhada mente, vários títulos, triunfos e conquistas do Atlético.

    Para esses clubes aí não resta outra opção que não seja a de cumprir a máxima do Hino do CAM que recomenda vingar cada alegria legítima roubada (“…Galo Forte Vingador…).

    Todos esses times devem ser vingados, dentro de campo, de forma impiedosa, pelo “Galo Forte Vingador!!!”.

    Nada de misericórdia, nada de piedade, nada de passar pano nesses clubes, na madrasta e na detentora, cujas ações, que são perenes, caminham no sentido de beneficiar uns em detrimento de outros…

    E isso não muda…

    Não dá para esquecer, não dá para engolir o choro…

    É chegada a hora!!!

    Eu Acredito!!!

  13. “Há, contudo, muita diferença entre olhar o retrovisor para não repetir erros e olhar o retrovisor para remoer o passado. ISSO É DANOSO DEMAIS, DESTRUTIVO AO EXTREMO. Sei também que não é fácil para muitos de nós que vivemos aquelas homéricas garfadas, por exemplo. Mas tentar NÃO REMOER ESSE TIPO DE COISA É UM EXERCÍCIO NECESSÁRIO E SÓ FARÁ BEM. E isso vale para a vida, sempre”.

    Os grifos são meus, mas construção do Peixoto é excelente! Vivi (e sobrevivi) àqueles momentos pós Brasileirão/1980 e por diversas vezes ao longo dos anos éramos superiores ao Urubu (que também formava times fantásticos, só um cego ou burro não consegue reconhecer isso), mas nos momentos cruciais, como os da Libertadores/81 e Copa União/87, a imprensa (inclusive a mineira) ressuscitava toda aquela tragédia e tirava o foco do time e da torcida, fazendo com que o nosso desequilíbrio fosse determinante para nossas derrotas.

    Faço um apelo: Esqueçamos o que já passou! Fiquemos vigilantes, mas, sobretudo, foquemos no hoje e em tudo de bom que o futuro pode nos proporcionar apoiados nessa nova mentalidade! Foco no próximo jogo, sem criar expectativas, mas, principalmente, sem combater moinhos de vento! O que passou, passou!

    Vai pra cima deles, Galo!!!!

  14. Bom dia Paulo, bom dia a todos. A entrevista do Menim no portal Uai hoje, é esclarecedora. Ele afirma com todas as letras que o Galo tinha nome sujo no mercado, o que afastava grandes jogadores. O Rubao mostra que a contratação do Sampaoli buscou dar visibilidade internacional ao Galo e possibilitou a vinda de jogadores de maior quilate para o clube. Em seguida explica que o trabalho do Cuca foi feito em cima da base do ano anterior. Eu penso da mesma forma, Sampaoli foi muito importante no Galo, pois contrariou parte da torcida e sumiu com Cazares, Otero, Pastor, Zé Wellison, Patrick, Fábio Santos, Maidana, Martinez , Lucas Hernades, Bruninho etc…Creio que outro técnico não faria tal limpeza. E dos jogadores que trouxe para o Galo, a maioria tem mostrado serviço. Esse Rodrigo Caetano está muito bem: sumiu com Tardelli e Gabriel. Trouxe Hulck, Nascho e Diego Costa e juntamente com o Cuca não aceitaram os 700 mil exigidos pelo hoje desempregado Jemerson e ainda conseguiram o Natan Silva de graça. Para coroar o trabalho falta ganhar o Brasileiro , aposentar o Rever e vender o Savinho.

    1. Como assim “vender o Savinho”? Lembre-se, Domingos Sávio, que ele é uma joia da base; uma mistura de Reinaldo e Ronaldinho Gaúcho! Rsssssss!

      Brincadeiras à parte, acho que devemos investir no Savinho. O cara é muito novo e, até onde sei, frequenta as seleções de base do Brasil desde sempre. Abraços!

    2. Rapaz… Matou nó final, acertou no alvo.
      Completaria só com a venda do savaliso e o retorno certo do Bernard… Esse está doido para voltar, se ganhar libertadores e brasileiro então… Copa do Brasil tem ida e volta… E vão tentar garfar o galo lá na terra do Xs…
      Mas em jogo único da liberta, assim como na cadência e constância do brasileiro, eu sou mais galo contra aquele bando de bunda de urubu… É só uma bola entrar, que eles apavoram e tomam mais dois ou três…

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *