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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

A polêmica da Arena

Ontem e também por postagens anteriores, em meio às críticas que venho reservando aos dois acionistas majoritários da saf do Galo, mencionei sobre o estádio idealizado e construído ao sonho deles. Com toda propriedade, dois amiGalos – Henrique SoroGalo e JBHGalo -, apresentaram seu contraditório. Entendo que é um tema que merece melhor debate por parte dos Atleticanos. Qual torcedor não teria orgulho de o seu time do coração ter uma Arena própria para mandar seus jogos? Não me excluo dessa premissa, mas minha prioridade seria time competitivo no gramado.

Vejamos! Acho, já registrei isso igualmente em postagens, a Arena maravilhosa. Já fui em vários estádios por Minas, Brasil e o mundo, confesso que nenhum deles – onde estive – supera esse que o Galo manda seus jogos. Pelo interior em Patos, Nova Serrana, Nova Lima, Ipatinga, Uberlândia, Uberaba e outros menores. Nos dois do Rio – Engenhão e Maracanã -, Beira Rio, Morumbi, Serra Dourada, entre alguns outros. Assunção (duas vezes no mesmo horroroso Defensores Del Chaco), do Nacional de Montevideo, em Santa Fé na Argentina, Guadalajara (onde o Brasil encaminhou o tri), Aghâdir e Marrakech no Marrocos. Nenhum desses espaços supera o estádio do bairro Califórnia.

Pois bem, entre os mineiros ao que me lembro, apenas Galo, Mamoré e o coelho tem casa própria. No Brasil, os gaúchos Grêmio e Inter; baianos, Bahia e Vitória; paulistas, São Paulo, Palmeiras (com pareceria e utilização prioritária a jogos para eventos da Alianz), Corinthians (até hoje mal explicado com ingerência de governo); entre os cariocas o Vasco e Botafogo (concessão do poder público) e Paranaense. Os espanhois Real Madrid e Barcelona; ingleses Manchester United e Liverpool e o alemão Bayern de Munique. Com exceção das agremiações internacionais, qual time brasileiro ou mineiro pode bater no peito e garantir lucros – financeiro e técnico – com suas Arenas? Nenhum!

Reitero e reafirmo, seria motivo de orgulho para nós Atleticanos, tivesse acontecido tudo aquilo que foi propagado na fase de sedução do Torcedor para alienar o Diamond. Ter casa própria com time de destaque no futebol brasileiro, sul-americano e internacional. Ainda, evidente, que os 640 milhões (cada vez que entro no assunto, esse valor me confunde mais, parece que 300 na primeira metade e 340 no restante), tivessem contribuído para a saúde financeira do Galo. Some-se a isso, o custo dessa construção – estimada em 410 milhões que passou de um bilhão de reais. Domingos Sávio alertou aqui e apanhou de muitos, inclusive do blogueiro. Resultado dessas operações, para um beócio (eu) em economia, é que nos metemos numa gelada. A dívida da saf Atleticana é da ordem de 1,8bi (final de 2024), sendo que o Diamond – antes dessa bagaça – pagava o passivo da ocasião e ainda ia sobrar recursos para investir no futebol.

Dito isso, ao contrário da birra que posso estar sugerindo para alguns amiGalos (não os dois que menciono acima, mas ontem numa conversa de rua me foi dito isso e aquilo), o que defendo, sonho e quero é um time que me devolva a auto estima. E, nesse caso, falo do meu sentimento e da situação que percebo por onde tenho transitado. Não me lembro de o Atleticano tão cabisbaixo e incrédulo com os (des)caminhos que os dois donos tem demonstrado com esse patrimônio histórico, cultural e imaterial de uma Torcida apaixonada e espalhada por todo o território mundial. Seria compreensível que o projeto não teve os caminhos desejados, se esses dois donos assumissem o erro ao invés de confrontar contra quem reclama e critica. Todos ganharíamos, especialmente os investidores.

Por fim, esperando um bom debate – concordando ou não – qual seria a prioridade para o Galo? Nem vou chorar sobre o leite derramado, quando poderíamos ter zerado as contas e sem dívida viver tempos de celebração. O que passou não tem retorno, como encarar o futuro? Insisto na minha utopia, me devolvam o Galo para a Associação. Assumam a Arena com seu nome fantasia – lucrativo com shows e aluguel para eventuais jogos (era o discurso) – e cada parte seguindo o seu caminho. Como disse, isso é tão e somente do imaginário que se fundamenta apenas na Justiça, portanto inexequível quando tratamos com gente capitalista e da goela larga. Resta, portanto, sacrifício generalizado. Enxugar a folha desses come-dorme, rejuvenescer o elenco, não pensar em títulos por dois ou três anos. Começar tudo de novo! Mas que paguem sua quota parte, os homi, muito superior ao sofrido Atleticano. Que assim seja!

*fotos: divulgação/Atlético

21 thoughts to “A polêmica da Arena”

  1. Eduardo, só corrigindo.
    A Multiplan pagava ao Galo cerca de R$ 10 milhões de reais por ano pela concessão do terreno do Diamond. Isso é dinheiro de pinga. Atlético é clube de futebol. Não temos capacidade de administrar um shopping. A venda foi correta! Iriamos levar mais de 30 anos para ver o dinheiro que obtivemos na venda sem fazer as devidas correções financeiras do dinheiro a vista “hoje”, rendimento, inflação etc.

    O problema todo está na destinação deste dinheiro que evaporou. Com 300 milhões na mão consegue-se abater no mínimo RS400 milhões. Ora, bastava negociar: quer receber seu dinheiro parcelado ad eternum ou no cash com desconto agora?

    Isso que incomoda.

    Sobre o estádio. Agora o leite está derramado. Na época eu queria que o Galo equalizasse as finanças antes de construir. O Mineirão sempre nos serviu bem e foi o palco de todas as nossas grandes conquistas. A Arena é muito bonita mas pouco funcional. Gramado de mentira, acústica ruim (reconhecendo que melhorou após a última intervenção) e parece que enterraram uma cabeça de burro lá. A energia lá ainda é bastante esquisita.

  2. Sabe o que a Leila Pereira fez no Palmeiras? No Galo os 4Rs fizeram o contrário, PARABÉNS! Tá na hora da torcida refundar o Galo, Clube Galo Mineiro CGM começar do 0, sem 4RS.

  3. ATÉ O NOME DO ATLÉTICO ESSES CANALHAS MUDARAM , PODEM OBSERVAR , NÃO SE FALA MAIS ATLÉTICO , MAIS CLUBE ATLÉTICO MINEIRO , FOI PROIBIDO , AGORA É SÓ GALO PRÁ LÁ , GALO PRÁ CÁ , NA BOCA DE DIRIGENTES , JOGADORES , LOCUTORES , ETC…………
    ORA , “”GALO”” COM MUITA HONRA SEMPRE FOI O NOSSO GRITO DE GUERRA E O NOSSO SÍMBOLO , COM MUITO ORGULHO , MAS O NOSSO NOME HISTÓRICO É ATLÉTICO , CLUBE ATLÉTICO MINEIRO , E SIM , GALO FORTE VINGADOR TAMBÉM , COMO GRITO DE GUERRA
    ATENÇÃO DIRETORIA , O NOSSO NOME É CLUBE ATLÉTICO MINEIRO , NÃO DESCARACTERIZEM A NOSSA HISTÓRIA.

  4. Conselho da Massa nascerá morto. Quem, em seu juízo perfeito, acredita que o autoritarismo que tomou o Galo dará chance à Massa de se manifestar dentro da SAF?

  5. Certamente sem propriedade, mas pelo menos por amor aos fatos – como os vi – tenho comentado sobre a Arena, e sem ocultar minha admiração pela sua construção e uso. Preliminarmente, sobre o uso do Mineirão – a equação uso por dois times (gramado impossível de ser mantido em condições), os custos de utilização, os conflitos de agenda e a dependência da direção do Consórcio tornaram seu uso praticamente inviável… paradoxalmente, a saída de um dos clubes, no caso o nosso, facilitou para o outro, que teve as condições de aluguel melhoradas – mas ainda difíceis, como reclamam constantemente, e temos que ser maduros para compreender isso – e ainda sabendo que irão tentar, em algum momento, se apropriar dele, pelo nosso distanciamento.

    Sobre a Arena, especificamente – seu custo foi majorado pelas exigências – exageradas – construtivas do município, a exemplo nos obrigando a executar uma acústica caríssima e sem precedente nos estádios, e agora gastando para cobri-la -, por ter sido feita durante a pandemia, pelo crescimento das taxas de juros, e, certamente, por erros de projeto, que não os conheço, mas sempre existem. Como sei disso? Por que li os jornais, e rebato constantemente inimigos do Atlético, que inventam inverdades sobre o Estádio e tentam desconstruir desde já sua existência, falando de títulos dos adversários, derrotas importantes, etc – como se o segundo título nacional do Atlético, por muito tempo considerado o primeiro campeonato nacional, não tivesse sido obtido no Maracanã… Não tenho preocupações também sobre seu custo, porque – como foi dito desde o inicio da construção – sua gerência e contabilidade são à parte do Atlético, sendo auto sustentável e auto gerida, ou seja, seus custos e dívida não são dívidas do Atlético e serão zerados pelo próprio funcionamento do estádio – venda de cadeiras, como feito, e arrecadação. Novamente, sei disso apenas porque leio jornais, e nos entristece, a alguns, que isto seja constantemente deixado de lado.

    O mesmo se aplica ao gramado: quem não sabe que houve exaustiva discussão interna – novamente descrita pelos jornais – sobre o tipo de campo a ser adotado, buscando-se uma alternativa séria? Que a tentativa foi, e muito tentada, pelo gramado tradicional? As conclusões da dificuldade de sua manutenção, reveladas após a instalação – e isto é razoável, porque não há no Brasil estudos sobre manutenção de gramados, e não são executados todos os dias – é que levou à adoção do semi sintético – aliás, politica e covardemente bombardeado pelo Flamengo, atualmente, e por jogadores falastrões, que desconsideram não existir nenhum estudo e nenhuma conclusão que mostre aumento de lesões nos gramados do tipo que utilizamos. Peço desculpas pela extensão – é que, discutindo isso sempre com inimigos do Atlético, não poderia deixar de comentar entre alvinegros.

    Acho que em tempos infelizes, de tantas dúvidas e incertezas, é obrigação atleticana valorizarmos nossos feitos, até porque, na selva do futebol, nosso amparo é, como sempre foi, entre nós mesmos.

  6. Bom dia…hj nem ouso escrever ou comentar tamanha sapiência dos mestres “escrevinhadores”. Só gente da prateleira de cima com direito a carraspana..kkkk . Ah..so um recado para o ….acho que é “argilas” ou “barreiros” ou quem sabe “lamas”: Nem bobo nem mulambo: só realista e atento aos invejosos….kkkkk

    1. Vc ontem entrou num comentário meu pra defender o framengo, hj responde de forma infantil e boçal. Vc é sim, um mulambo bobo e babaca. É a última vez que me dirijo a vc, siga meu exemplo e faça o mesmo.

  7. Prezado Ávila e Atleticanos, ótimo dia
    Minha opinião a respeito da construção da Arena é que foi um erro, penso que o Atlético juntamente com o cruzeiro deveriam criar uma empresa para assumirem o Mineirão, da mesma forma que Inter e Milan o fazem com o estádio na cidade de Milão-Italia. Jogos do Galo receitas e despesas do CAM e jogos do cruzeiro a mesma coisa, eventos extra futebol receita e despesas divididas.
    Esse modelo evitaria o aumento da dívida do Clube como aconteceu.
    Como diz Mestre Teobaldo, minha opinião não significa necessariamente nada.

  8. SAUDAÇÕES ALVINEGRAS!!!

    SAF versus ASSOCIAÇÃO

    Ontem por aqui no Canto do Galo o vigilante Domingos Sávio trouxe duas questões que foram rechaçadas pelo também atento Teobaldo com argumentos com peso de carraspana…

    A título de lembrança, o DS questionou: “(…) existe alguma cláusula de reversão da SAF para a Associação no contrato de caso de descumprimento das cláusulas contratuais? Foram estabelecidas no contrato cláusulas para quitação da dívida?” …

    O Teobaldo, de bate-pronto, refutou: “(…) só para resumir, prezado Domingos Sávio: A SAF “comprou tudo” que era do Atlético. À SAF pertencem: os símbolos (uniformes, cores, escudo, o GALO), a HISTÓRIA, o hino, os títulos, os atletas, as posições nos rankings da CBF, FMF, CONMEBOL, FIFA, etc.; a ARENA MRV, a Cidade do Galo. OBJETIVAMENTE: A reversão, pura e simples, só será possível se a SAF quiser. PONTO!” …

    Na minha opinião, que não tem a menor importância, as questões levantadas pelo DS teriam outras respostas, além do que argumenta o Teobaldo…

    “PAREM AS MÁQUINAS!”

    A tese de Teobaldo de que a SAF “comprou tudo”, como símbolos, história e títulos, pode estar equivocada e “PAREM AS MÁQUINAS”, como dirá o Domingos Sávio. A Lei da SAF (Lei nº 14.193/2021) estabelece uma separação patrimonial clara: o nome, o escudo, as cores, o hino, a história e as tradições são ativos imateriais que permanecem de propriedade da Associação. A SAF apenas recebe o direito de exploração e gestão do futebol e dos ativos como a Arena MRV e a Cidade do Galo, no meu modo jumentístico de ler o texto legal…

    O ESTATUTO DO CAM-SAF

    Compreende-se que a reversão não é um desejo da SAF, mas haverá uma ferramenta legal de proteção, assegurada pelo Artigo 2º da Lei da SAF. O Estatuto Social da Atlético Mineiro SAF confirma que a Associação, através de suas ações ordinárias Classe A, possui poder de veto (condição necessária para deliberação) sobre temas vitais, como a alienação de bens imobiliários (Arena MRV, Cidade do Galo) ou a alteração dos signos identificativos do clube (símbolo, escudo, cores). Essa cláusula parece existir…

    E A DÍVIDA?

    Quanto à quitação da dívida, a mim me parece que o Domingos Sávio acerta ao exigir clareza. O pagamento das obrigações anteriores à SAF (a dívida antiga), mesmo que seja ainda de responsabilidade da Associação, parece obrigar a Sociedade Anônima o pagamento com transferências de receitas para esse fim: 20% das receitas correntes mensais e 50% dos dividendos recebidos pela Associação (Art. 10 da Lei da SAF). Portanto, o plano de assunção e pagamento será a espinha dorsal do acordo financeiro que existirá, ou não?!!

    REGRAS DE COMPLIANCE

    A questão levantada pelo Domingos Sávio sobre a integridade do negócio é ainda mais urgente à luz das suspeitas de que parte do dinheiro investido na SAF, algo em torno de 300 milhões de reais, poderá ter origem criminosa, segundo apurações em curso no MP-SP…

    O Código de Ética e Conduta do Clube Atlético Mineiro torna esta questão extremamente pertinente. O CAM se compromete a combater a lavagem de dinheiro (Lei 9.613/98), exigindo que a área de Compliance analise e reporte qualquer indício de prática indevida ao Comitê de Integridade…

    EFEITO TORGA

    O Comitê de Integridade já chegou a alguma conclusão? Se sim, quais?

    Como dirá o Padre Torga, jaz um cadáver insepulto na Cidade do Galo…

    Como enterrar esse defunto e tornar o casamento SAF com CAM num “felizes para sempre”, como sugere o Teobaldo?!!

    Ou o melhor caminho será o do divórcio, como sugeriu o Domingos Sávio?!!

    1. Prezado Ernest, louvo a sua excepcional intervenção, notadamente quando aborda de forma “madura” os aspectos da lei. Admiro pessoas que apresentam ARGUMENTOS, principalmente aqueles embasados em fatos e não falácias ou infantilidades. Dispenso, o que não tem a menor importância, asneiras (para mim são asneiras) do tipo “ratos; meninins; SAFados; devolvam meu galo; no tempo da associação é que era bom; vamos voltar para o mineirão; que eles fiquem com o estádio e as dívidas e nós com a associação, etc..” Portanto, parabéns! Mas o FATO PRÁTICO é o seguinte: A SAF se livra da ASSOCIAÇÃO quando quiser, enquanto o contrário, mantido o respeito aos critérios destacados na Lei, jamais se consolidará sem a “querência” da SAF. Portanto, repito o que deixei registrado na postagem de ontem: “Seguir com o ATLÉTICO e esquecer a SAF ou abandonar o barco e parar de sofrer”, pois uma coisa é certa: os donos da SAF jamais ouvirão “o clamor da massa” (risos, muito risos) que quer APENAS um time competitivo para ganhar taças. Esse tipo de coisa só se justifica na cabeça de quem não tem que colocar dinheiro (MUITO DINHEIRO) na brincadeira. Abraços, querido!

      1. Teobaldo,

        Vejo que o processo da SAF no Atlético tem alguns problemas na origem muito graves, como por exemplo a pessoa do presidente do Conselho Deliberativo ser investidor da SAF…

        A mim isso me parece claro “conflito de interesses” com poder legal para desfazer na Justiça esse casamento SAF com o CLUBE…

        Tem outras questões muito sérias envolvendo a relação SAF/CAM com potencial para crises brabas, como dinheiro investido com possibilidade de natureza criminosa e por aí vai…

        No princípio fui sempre um “safista” declarado…

        Hoje perdi minha fé na SAF…

    2. Oh Ernest, seu pai, saudoso Brica, lateral direito dos baos, brilhante professor de química e militar de conduta exemplar, deve estar orgulhoso da inteligência do filho. Outro viés é esse gramado sintético. Os caras são engenheiros e fazem um estádio onde não bate sol no campo de jogo? Se o terreno não servia para fazer um estádio com campo de grama, então nem deveria ser cogitando campo de futebol. Seria Jumentisse dos engenheiros que projetaram a obra? E os Conselheiros do Galo que aprovaram a construção disso, sem saber se o sol batia no campo de jogo, como você os qualifica?

      1. Domingos Sávio, meu carrasco, a ARENA MRV foi projetada para uso de grama sintética, portanto “o sol” era (e continua sendo) irrelevante nesse caso. E porque foi implantada grama natural? Porque o clube precisava iniciar a utilização do estádio (FATURAR) e ficou com receio de que, por perseguição política, a Prefeitura (leia Alexandre Kalil) se recusasse a dar a Licença de Operação sob alegação de que a grama sintética não atenderia aos parâmetros de permeabilidade do solo exigidos quando da concessão do alvará de construção.

      2. Domingos Sávio,

        O Rafael Menin hoje, na apresentação do novo CEO, aludiu a Arena MRV como a melhor do Brasil…

        Ele pontuou dificuldades no processo e disse que estaria disponível para esclarecer questões ligadas ao gramado e acústica…

        Não vi se ele chegou a esclarecer sobre essas questões…

        Você tem ciência se ele falou a respeito?!!

        1. O mestre Teobaldo, já lançou luzes sobre a matéria. Oh Ernest, na minha jumentisse, parece que no comentário do Teobaldo sobrou umas carraspanas indiretas para o icônico rei de Perdizinha.kkkkkk

      3. Essa questão do “Sol” sempre me soou estranha, porque na Europa tem estádios em que o Sol não deve bater e tem gramados naturais excelentes?

  9. # 2026 já começou

    Salutar Ávila, entendo seu ponto de vista e compartilho dele, principalmente no que tange à priorização de um time competitivo, a ter um estádio.
    Poderíamos ter os dois e esta foi a promessa feita pela SAF (ADOS), mas como sempre, mentiram.
    Minha defesa à Arena, é que contaminados pelos time medíocres temporada pós temporada, a Arena tem sido alvo de críticas, por parte de nossa torcida, pagando pelos nossos insucessos.
    Vale lembrar que o aumento de custo desta Arena foi influenciado por vários impactos não previstos no planejamento de execução, principalmente demora em aprovações pela prefeitura.
    Também entendo àqueles que defendem o Mineirão, espaço maior e mais democrático possibilitando a presença de torcedores menos abastados. Assim como muitos, tb sinto saudades da arquibancada e geral, e do : “empurras as b#@!#s!!!!”
    Mas o futebol mudou e um clube não pode viver somente de rendas, principalmente pagando salários indecentes a pés de ratos como Jr. Santos e Rony por exemplo.
    Outras fontes de arrecadação precisam ser criadas e definitivamente não seria o Mineirão esta fonte, até porque lá as despesas são maiores e a arrecadação são infinitamente menores. Os números estão ai para provar isto.
    E vale lembrar que, até nosso ex rival que anda em litígio com o Mineirão já cogitou jogar em outro estádio. Será porquê?
    Por fim, na minha opinião (que não quer dizer nada, kkkkk), não é a Arena culpada por nossos insucessos e sim o time que está jogando lá.

  10. Bom dia xará e amigalos. A Arena MRV virou salão de festas dos adversários do GALO. Deve ter algum sapo com boca amarrada enterrado ali. Tem que investigar. A realidade é que o estádio apequenou a MASSA. Antigamente o público do GALO em decisões era acima de 90.000 no Mineirão. Hoje só cabem 42.000 é com preços abusivos!!!! Então que essa SAF de milionarios pague a dívida e honre os compromissos assumidos com compra de jogadores. É vergonhoso um Clube como o GALO ter fama nacional e internacional de CALOTEIRO. Até agora só Victor e Eder Aleixo deixaram o GALO. Vai ficar nisso????

  11. Não adianta chorar o leite derramado! Desde a venda do Diamond, as coisas no Galo não são mais transparentes e alcançáveis e, com o devido respeito a quem imagina que sabe e pensa em contrário, dificilmente vamos sair deste imbróglio em que o Conselho, à época pressionado até pela mídia, foi decisivo para o que está aí hoje. Tudo, repito, iniciado com a venda daquele patrimônio rentável e que nenhum clube brasileiro possuía igual. Ah, mas e a dívida? Como já ocorreu com outros, poderia, sim, ser equacionada de outra forma, notadamente para quem detinha um patrimônio daquela monta. Afinal, de tão ruim era ter um shopping, que, praticamente no dia seguinte, após a venda da segunda metade, foi iniciada a obra do quarto andar, bem mais luxuoso que os demais pisos! Tenho dito, sempre com respeitosa vênia! E, repito também, a essas alturas só nos resta REZAR!

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