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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

A confiança e o otimismo são pilares ao sucesso

Em tudo nas nossas vidas, o princípio básico é acreditar no bom resultado. Quem não se lembra do mantra “eu acredito”, que em 2013 embalou nossas esperanças e alicerçou a campanha vitoriosa do maior título da nossa história Atleticana? Aquele grito das arquibancadas, alimentou nossa fé e embalou o time, encantando o Brasil. Foi a partir dali, ao que percebo, que o Galo passou a ser o segundo time da maioria dos brasileiros residentes fora de Minas Gerais. Até do eixo.

Nos meus mais de 60 anos a caminho dos 70, por mais que o time em campo me provoque não rendendo o esperado, não tem mais lugar para alimentar desesperança. Se lá na minha Araxá, costumamos dizer “já estou do meio dia pra tarde” – quando alcançamos a meia idade – posso dizer que o entardecer já me presenteou com a noite enluarada. Ainda quero ir longe, evitando – sempre que possível – discurso pessimista. Sem perder a oportunidade – se necessário – de criticar e reclamar, claro!

Porém, ao contrário de uma prosa que participei ontem à noite – ainda que pouco me manifestando pelo tom negativo dos demais -, prefiro carregar a confiança no time do nosso coração. Fiquei décadas me contentando com títulos estaduais, ainda que temperado com aquelas conquistas da Conmebol – que é equiparada e ainda não reconhecida – com a Sul-americana. Não afetou o meu nível de Atleticanidade. Não será agora, com dois títulos nacionais recentes, diversas participações na Libertadores em sequência, que vou me deixar contaminar.

Digo isso, pois na prosa – chata – de ontem discutia-se nomes para contratações da próxima temporada. Confesso que sou alienado e só tenho na minha conta jogadores que atuam no Galo. Quem joga aqui em outros clubes de Minas e mesmo do Brasil, não recebe meu olhar. Tampouco do exterior. Alguns nomes, a mim ainda desconhecidos, embora já tenha ouvido sobre esses profissionais foram lançados na prosa. Um dos amigos, daqueles pessimistas, avaliou que se determinado nome especulado fosse tão bom seria cobiçado por time europeu ou entre cariocas e paulistas. Disseram ainda horrores sobre o treinador. Que espírito de cachorro vira latas. Terrível!

Penso diferente, não foi por acaso que o time de 2021, diferente daquele também vitorioso de 2013 foi protagonista. O Galo nas conquistas recentes foi vitrine e desejo de profissionais que entraram na nossa história. O time da Libertadores, não tanto diferente em qualidade e talento, contou com contratações de jogadores que estavam marginalizados no mercado. Tanto numa oportunidade quanto na outra, deu certo e deu liga, fazendo a festa da Massa.

Agora, com nossa casa própria que mata de inveja e provoca ações raivosas de gente daqui e do eixo, uma série de conversa fiada é lançada diariamente e acaba sugestionando uma mínima parcela da Massa. C. de Zebra, pulgueiro, ponto cego e gramado são os ingredientes que essa gente utiliza e tem Atleticano que entra na onda. O que dominou a conversa de ontem foi a questão do gramado. Entendidos do assunto já adiantavam que no sábado as placas irão soltar e protagonizar um vexame. Prefiro confiar na gestão Atleticana e da Arena, acreditando que – até que se tenha uma solução definitiva que será na próxima temporada – essa grama natural vai dar conta dos jogos que ainda vamos realizar na nossa casa. Soube, por gente qualificada, que o eventual dano que os shows possam ter causado, não vai comprometer para sábado. Assim seja!

Em tempo: amanhã falamos do time que recebe hoje o retorno do Paulinho que estava na selecinha sub-23 e possivelmente os dois Igor – Rabello e Gomes – para a próxima partida. Aqui é Galo e a confiança não vai dar trégua ao desânimo.

*fotos: 1) UAI/EM, 2) Pedro Souza/Atlético

17 thoughts to “A confiança e o otimismo são pilares ao sucesso”

  1. Boa noite.
    Vendo aqui Venezuela e Paraguai, vejo o Savarino na reserva.
    Interessante como um jogador que é querido e admirado por grande parte da torcida do GALO, nunca foi titular absoluto da seleção venezuelana.
    Coisas do.futebol.
    Abraço.

    1. Muitos dos que vão embora, são motivo de injustificadas lamentações posteriores da torcida. O Savarino fazia uma ou outra partida boa. O Keno também muito “lamentado”, fez poucas partidas boas. Algumas foram decisivas, mas ficou muitas partidas jogando mal. Há quem condene as saídas do Jair, Sacha e, pasmem, até do Ademir. O elenco piorou, mas muitos que são lembrados agora, não eram isso tudo que se fala.

  2. Boa tarde, para todos!
    Eu tô num otimismo enorme com esse elenco.
    “Eu Acredito”!!!!!!
    44,45 pontos!!!!!
    Sim,EU ACREDITO!!!!!
    Acabei de ler o comentário do Domingos Sávio, ( que disse que a rádia disse) que o Vargas vem aí.
    Repito: EU ACREDITO!!!!

    1. Reinaldo, olhe no Globo.com, o Rodrigo Caetano dizendo que o Vargas é um dos atletas mais aplicados, que renovou contrato com redução de salários ( só não explicou e o reporter não perguntou, qual foi a redução). E que ele só não está jogando devido a excelente fase dos dois atacantes ( Paulinho e Hulck). Aí é pracaba ( com a máxima venía do Barata). Rodrigo Caetano, você é um fanfarao. E o jornalista que o entrevista escuta isto, divulga e não confronta. Se o Vargas é exemplo de jogador aplicado, aí a gente entende a razão da acomodacao dos jogadores do Galo nos último dois anos. Fora Rodrigo Caetano e os ” aplicados”, Vargas, Edenilson, Patrick, Rever, Rubens, Zaracho, Mariano, Pavon, Lemos , Jemerson e Everson.

  3. Prezados, bom dia, com todo o respeito, pilares para o sucesso, no meu ponto de vista, são os acertos estratégicos. Ganhamos em 2013, não por causa do “eu acredito”, mas sim porque o insuperável Kalil, acertou estrategicamente ao não demitir o então treinador no fim de 2011 e nas inúmeras outras vezes em que ele pediu demissão antes da conquista da Libertadores. Não dá pra ser otimista com que estamos vendo sendo feito no Galo nesta temporada. Não dá pra ser otimista quando demitimos um treinador com quase 70 % de aproveitamento e contratamos outro que tem 33 % de aproveitamento. E tem torcedor que aprova essa mudança!? Não dá pra fazermos tudo errado e torcer que no final dê certo, isso não vai acontecer. Otimismo não entra em campo, o que entra, são acertos. Antes que o pessoal limitado em argumentação venha me chamar de “viúva” do antigo treinador (essa é a mais obtusa de todas as faltas de argumento existentes), não se trata de nome, de esse ou aquele e sim do que é melhor pro Galo. Ou tem alguém que realmente acha que o time melhorou com o horroroso Felipão? Ou alguém que acha o atual 10º lugar melhor que o 4º lugar em que estávamos? De nada adianta um milhão de pessoas gritando “eu acredito”, se fizermos, estrategicamente, uma merda uma atrás da outra. Sigamos. Eu sigo torcendo pra sermos inteligentes antes de sermos otimistas. SAN

    1. Eita… só cabe a mim um sonoro “CHUPA, CACHORRADA”!!!! Um outro acerto do Kalil naquela conquista de 2013 foi não aceitar árbitro brasileiro nas oitavas contra o São Paulo. E uma frase dele, que se encaixa muito bem no contexto de sua explanação, Barros: “No futebol, se você fizer tudo certo no começo, há uma grande chance de dar tudo errado no final; mas se você fizer errado no começo, com certeza tudo vai dar errado no final”. Abraços!

      ps.: somos (ou éramos), nós os Atleticanos, a cachorrada, certo?

  4. Prezados Amigalos
    A meu ver não há justificativa plausível para uma gramado soltando placas e pedaços de grama, mesmo sem uso nenhum. A.grama já deveria estar sedimentada, firme. Será que a escolha da grama foi a mais acertada? Economia porca? Agora falam em substituir por sintético. Como fanático que sou detesto ver meu time sendo denegrido pelos raivosos e invejosos de.plantao
    E tem mais, este Bruno Muzzi me parece um pouco vacilante nas explicações, tanto sobre a estrutura .geral quanto as despesas. Ja começo a pensar que não tem carne debaixo deste angu de caroço. Vamos aguardar a marcha dos acontecimentos.
    Um abraço a todos

  5. “…nossa casa própria que mata de inveja e PROVOCA AÇÕES RAIVOSAS DE GENTE DAQUI e do eixo, uma série de conversa fiada é lançada diariamente…” (O GRIFO É MEU! Kkkkkkkkkkk!!!!!!). O Atlético não precisa de inimigos. Os amigos são suficientes!

  6. Salve Massa e Guru

    Permita-me comentar nobre Guru, porque vc acha que os seus parceiros de prosa discutiram sobre contratações para o próximo ano? Aliás ontem em meus comentários ontem, fiz justamente esta sugestão.
    Vc mesmo e alguns amigos de espaço em seus comentários, chamaram jogadores de nosso elenco de “bois cansados”.
    Entendo e respeito sua posição em só ter olhos para jogadores atuais do Galo, mas tenho uma opinião diferente e sinceramente e não desejo mais ver meu time jogadores como: Vargas, Edenilson, Patrick, Mariano, Jemerson, Rever, kardec, Hyoran e até Pedrinho que ultimamente vem mostrando alguma coisa.
    É unânime a opinião da torcida, de que precisamos fazer uma renovação e principalmente uma reformulação do elenco e a hora de se pensar nisto é agora, ou então, não cobrem planejamento.
    Identificar jogadores com potencial é função de RC, já que a grana para contratar será curta e se esta busca começar agora, as condições comerciais com certeza serão mais vantajosas e possíveis.
    Se isto não ocorrer, vamos correr o mesmo risco que corremos na última temporada: ir atrás de jogadores que já deram cacho.
    E o resultado disto? è só ver nosso banco de reservas cheio de jogadores inúteis enchendo os bolsos e acomodados.

  7. Resolvi os problemas do til, do cedilha, do acento grave e agudo , do meu note e agora nao vou massacar a lingua portuguesa , como fazem os semianalfabetos das organizadas , sem dó nem piedade. Como diz bem o nosso Eduardo, confiança e otimismo são necessários pro triunfo , acredito que estão de volta no galo e sábado , se Deus quiser , ganharemos , contra o bota , outra cria do eixo , ajudado em menor escala pelos bandidos, porém ajudado. Me causou espanto a pichação dos marginais , não tinha ninguém vigiando? Não respondam , tem coisas que não merecem discussão , principalmente, desleixo, negligència e incompetència. A reação para buscar a vaga da libertadores continua , vamos galoooooooo

  8. “Não sei se jogaria bola hoje … muita tática e pouco futebol”
    “Antes as crianças brincavam de ser camisa 10”
    RIQUELME

    Jogou pouco o rapaz !

    Postei só pra dizer que futebol mesmo , de verdade , que alimentava sonhos e devaneios , já era .

    Aguarda–se um jogo na expectativa de se verem cumpridas as ESTATÍSTICAS .

    O imponderável , o “Sobrenatural de Almeida” , o folclore … tudo isso agora não passa de registro histórico.

    1. Caro Barata!
      Na nossa época, o improviso é que matava qualquer defesa! Liberdade de ação, obediência aos basilares básicos de um jogo de futebol, qual seja, deslocamentos e ocupação de espaços. Hoje, amputaram a inteligência do jogador, privilegiando a obediência irrestrita da tática muitas vezes equivocada, e engessando a capacidade do improviso e do drible. Acabaram com a beleza do espetáculo da nossa época para privilegiar o futebol de resultado.
      Claro que resultado é importante mas nem sempre é sinal do bom futebol. Falta qualidade técnica e sobra obediência tática.
      Abraço.

  9. Bom dia Ávila. Bom dia a todos: Quem irá substituir Huck? Na Itatiaia eles estão anunciando que será o Vargas, ao fundamento de que é o único jogador do elenco que tem as características de “arrastar” os zagueiros para facilitar a atuação do Paulinho. Isto, na minha opinião( o que segundo o Barata não vale m. nenhuma), deveria é colocar o Isaac , Alan kardec ou qualquer outro jogador. Que o Josias converse com o Rubens Menim e explique para ele que o Vargas não é bem vindo no Terreirão do galo, A conversa tem de ser com o Rubens Menin, pois como ensinava o saudoso Padre Torga, que disciplinou o Eduardo Ávila no Colégio Dom Bosco: “Quem pode falar com Deus, não fala com o Santo”.

    1. DOMINGOS SAVIO ,

      “na minha opinião , que segundo o Barata não vale m. nenhuma” …

      Revi todas as minhas postagens desde que aqui entrei e não vi essa sua afirmação em nenhuma delas .

      1. Amigo Barata, lógico que você não falou isto. Foi apenas uma brincadeira, pois o Teobaldo é que fala que a opinião dele não significa nada. E que somente você tem autorização para usar essa expressão. Peço desculpas pela brincadeira infeliz. Forte abraço

  10. Bom dia, Ávila!
    Admiro seu otimismo. Tanto admiro, embora seja eu muitas vezes pessimista, que o acompanho aqui nesse excelente espaço quase desde o princípio.
    Abraço que se estende aos demais amiGalos.

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