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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

O futuro mora logo ali

Quem passa pela Via Expressa, ao cruzar com a Arena do Galo, não imagina o que o aguarda à partir de março de 2023!

Recepcionados pelo engenheiro José Carlos Neuenschwander, na companhia do bom amigo Daniel e seu pai e tio – Chico e Márcio Pereira -, vivemos a emoção de uma visita à Arena do Galo.
Foi minha enésima passagem pela obra, a primeira dentro do futuro estádio. Incrível a experiência!
Ficou mais clara a razão de tanta ira na mídia do eixo. A altura da edificação (49m) supera em 13 (Galo) metros a do Mineirão (36m).
Dá pra pressentir, com 75% da obra concluída, a pressão da Massa motivando nossos jogadores e fazendo adversários tremerem. Tudo, inclusive a acústica, minuciosamente estudado pelo ousado projeto.
E as instalações? Diferente dos estádios antigos e reformados para a Copa de 2014, a Arena do Galo privilegia o conforto do torcedor. Desde a chegada na área externa, acessos, cadeiras e – surpreendentemente – bares e banheiros. Não haverá aquelas filas quilométricas pra ingerir e despejar o líquido consumido.
E o gramado? Oito metros da lateral e dez da linha de fundo. O grito de guerra vai ser no cangote do jogador adversário.
Voltei de lá maravilhado. Isso que descrevi, sentado numa cafeteria e muito mais, esperando a Torcida Atleticana.
Tudo pensado nos mínimos detalhes. Sonhando acordado com 2023 e as temporadas seguintes. Uma obra magnífica que, naturalmente, incomoda a quem não tem casa própria. Inquilinos de estádios públicos, reformados na gambiarra, via de regra caloteando o uso dessas áreas.
Ah! E mais. Como Arena multiuso, com todas as condições de montagem e desmontagem da estrutura para grandes eventos, impressiona o espaço destinado à circulação interna de carretas para essa finalidade.
Assentei, ainda que simbolicamente, nas minhas duas cativas. G12 e G13 nos aguardam no Caldeirão do nosso time do coração.
Aqui é Gaaalooo, po##@!

8 thoughts to “O futuro mora logo ali”

  1. Legal né! Pena que teremos “absurdos” 29 mil ingressos a venda pra nossa torcida nos grandes jogos, estádio minúsculo que vai em contramão ao que querem o River, Boca, e até o flamídia do RJ. Que pena viu!! Como disse o presidente rainha da Inglaterra, é possível irmos jogar no Mineirão em grandes jogos,….estádio elitizado, vai de desencontro a nossa história de vida!

    1. O que são, Otávio, 29 mil ingressos para a imensa torcida do Galo? N-A-D-A! Gasta-se uma fortuna para fazer um estadiozinho acanhado, em termos de acolhimento da torcida. Lamentável.

  2. Boa Guru

    Precisamos de postagens como esta para afastar ou aliviar o clima de agouro e reclamação, latentes aqui neste espaço (com respeito aos que pensam assim).
    Tudo está ruim:
    O time porque não está jogando nada;
    O clube porque está endividado;
    A arena porque está mais cara do que o orçado
    O uniforme porque o número é amarelo

    Por mais que eu como corneteiro e bipolar que sou, pergunto: antigamente estávamos melhor?

  3. Boa tarde, todos! Aí sim, um ótimo texto, que levanta o astral do torcedor, diferente do que foi escrito pela manhã. Dívidas, divisões internas, todos os clubes têm. Mas todos insistem em falar apenas do Galo, inclusive a imprensa mineira. Parabéns, Eduardo pela luta em favor do nosso clube contra os urubus, não aquele do Rio, que tentam nos afetar com suas carniças. Estarei sempre com vc e espero que esteja sempre conosco defendendo o nosso Galo nos bons e maus momentos.

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