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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

Um belga Atleticano, acreditem

Brasileiros, notadamente mineiros e belo-horizontinos, morando no exterior e acompanhando o Galo já é motivo para destaque no “Canto do Galo”. Mas um belga, legitimamente nascido na Bélgica, que passou por aqui e se encantou com a magia do Atleticano, tornando-se um apaixonado por tudo do Clube Atlético Mineiro, se não chega a ser inusitado, pelo menos merece o reconhecimento e registro.

Tanguy Verbeke, 28 anos, natural da cidade de Bruxelas, confessa que conhecia pouco sobre o futebol brasileiro, quando esteve aqui em 2008, mas, levado por amigos, foi vestindo “o manto sagrado”, como ele mesmo define. Confessa que, pouco a pouco, percebeu que amava o Galo. Faz questão de registrar que, já em 2011, no time que tinha Tardelli (seu primeiro ídolo), jogavam também Ricardo Bueno, Werley, Toró e Didira. De quebra, tinha Luxemburgo de treinador. Registra a data de fuga da degola, 4 de dezembro daquele ano, para explicar que se apaixonou num momento difícil.

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Na capa, Tanguy Verbeke entre amigos brasileiros, em BH. Em Bruxelas, ele não dispensa o manto sagrado. Fotos: arquivo pessoal

O belga Tanguy, num estilo debochado – certamente pelos anos que ficou no Brasil – lembra que a torcida chegou a chamar o Galo de “time sem vergonha”, mas que a “raça e a garra” são marcantes em sua memória. Destaca que, apesar do potencial do Galo, é um time e uma Torcida humilde e valorosa.

De longe, acompanha os jogos em transmissão por rádio e comemora, emocionado, conquistas como as da Libertadores, Recopa e Copa do Brasil. “Para mim, o Galo é mais que títulos, mais que um time, é paixão, é massa, é filosofia, é água, é pão”.

Ao final, faz um registro que surpreende com tanta identificação. “Podem ter certeza de que se, na Bélgica, houver uma camisa preta e branca pendurada num varal, é a minha. E também pode deixar que durante qualquer tempestade, o Atleticano belga que eu sou, torce contra o vento. Com orgulho e determinação”, disse Tanguy, emocionando o blogueiro com seu depoimento.

4 thoughts to “Um belga Atleticano, acreditem”

  1. Caro amigo Dudu, acabei de ler as noticias sobre o treino do Atlético no Morumbi, e para a minha surpresa, o Prof. Pardal do Inferno chamado Aguirre, decidiu poupar do treino, sete titulares. Como se o time estivesse entrosado como a Orquestra Sinfonica de Minas Gerais. segue parte da notícia; ” Robinho, Lucas Pratto, Douglas Santos, Rafael Carioca, Marcos Rocha e Erazo até foram ao Morumbi, local da atividade, mas fizeram uma corrida em volta do campo e alongamento no gramado.”. Esse cara é MALUCO, e merece uma demissão sumária. Agora eu começo a campanha FORA AGUIRRE, VOLTA KALIL. Abraços de um atleticado enfurecido. Aqui é Galo Porra!!!!!

  2. Aí, um conterrâneo de bom gosto! Eu estou aqui em Belém há 26 anos e sou torcedor fanático do Clube Do Remo! Parabéns

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