Visivelmente com a cabeça no jogo de quarta-feira, pela Copa Libertadores, os jogadores Atleticanos fizeram uma partida encardida com a URT e por pouco não esgotaram a paciência do torcedor. O time de Patos, mesmo precisando vencer, parecia satisfeito com o empate. A impressão era a de que os visitantes esperavam o momento de surpreender e isso amedrontava e assustava a massa.
Foi preocupante perceber o distanciamento, espero que momentâneo, entre a equipe e quem foi ao Horto. O time do interior cozinhava o tempo, embora necessitasse da vitória, certamente investindo na impaciência do torcedor, que começou a questionar jogadores e o treinador. O tal de Balotelli, que do seu inspirador só tem mesmo o nome, jogando fora de casa ficou longe daquele das duas partidas anteriores. Desapareceu. Mas isso não é afeto ao Galo.
Até metade do segundo tempo, o clima era de muita apreensão, quando Pratto finalmente marcou o gol de alívio. Na comemoração, ele e alguns jogadores – nitidamente Marcos Rocha – pareciam querer provocar o torcedor que ensaiava vaiais. Errados, todos, jogadores e arquibancada, pois o momento requer interação entre as partes que têm o mesmo interesse. Vitórias e títulos.
Apesar de ter achado o jogo muito chato, nem diria ruim, entendo que foi na medida do que serão as fases seguintes da Copa Libertadores. Adversários fechados e tentando conter o Galo, uma vez que temos um excelente plantel e somos candidatos aos dois títulos em disputa. O que presenciamos ontem, sábado (23 de abril), na Catedral do Horto, é exatamente o que nos espera na final do Mineiro e nos mata-matas da Libertadores. Que vençamos todos!
Não tenho como evitar falar da atuação do trio de arbitragem, embora tenha assumido um compromisso pessoal de não tocar no assunto. Com todo respeito, Ricardo Marques Ribeiro deveria voltar a ser banido de atuar em jogos do Galo. Não seria leviano ao ponto de afirmar que ele atua com má-fé nas nossas partidas, mas – a meu juízo – tem má vontade com o Galo. Nem vou mencionar a penalidade reclamada.
Mal posicionado, com apenas dois minutos de jogo já havia prejudicado o Galo. Nem falo do seu trejeito (tique) incomum. Posicionamento, mesmo. Juiz tem de fugir da bola. Duas faltas inexistentes, ao final do jogo, e os cartões amarelos para Leo Silva e Leandro Donizete reforçam sua indisposição com o nosso time. Sua atuação, pelo que já vi no passado, entra como uma de suas três piores ao longo dos tempos.
Certa vez, em Nova Lima, Danilinho apanhou tanto que saiu de campo com a boca sangrando, sem que ele tivesse tomado qualquer providência para coibir o jogo violento do Villa Nova. Naquela partida ainda expulsou injustamente um lateral do Galo, Agostín Vianna. Depois daquele jogo, alegou que Danilinho estava sangrando por causa de aparelho nos dentes. A outra partida péssima dele foi naquele ano em que o Galo venceu o Ipatinga na final do Mineiro. O time do Vale do Aço, na semifinal, apesar de ter avançado, foi muito prejudicado pelo Ribeiro. Sei que são coincidências, mas – convenhamos – isso irrita o Atleticano. Vetá-lo-ia de novo.
Pitacos
Por fim, dois pequenos registros. O primeiro é, a exemplo do que ocorre no Mineirão, a atuação dos “flanelinhas” sob o olhar complacente de guardas da PM e da BHTrans. A extorsão, caso o policiamento não aja com rigor, está sendo oficializada.
O outro é que, ao usar o elevador de acesso às tribunas, encontrei com o presidente Daniel Nepomuceno. Em suas mãos, três cigarrinhos de palha, evidentemente que para uso durante o jogo. Brinquei com ele que, como temos marcado gols aos 40 segundos do primeiro tempo, aquele cigarrinho não seria necessário. Depois do que vi, acredito que o presidente teve de filar outro tanto pra dar conta de seguir assistindo àquela tensa partida.
No final, o que valeu é que estamos na décima final consecutiva do Campeonato Mineiro. Das nove anteriores, jogamos seis vezes com aquela gente do outro lado da lagoa e uma, cada, com América, Caldense e Ipatinga. Será o América pela segunda vez? Bom, o Coelho tem boa vantagem e treinador prestigiado, enquanto do outro lado já foi até dado “aviso prévio” em coletiva. Que venha quem for.
Senhores, o plantel do Galo é bom, talvez o melhor do Brasil no papel, contudo não se joga com nomes e após algumas partidas desse ano é preocupante nosso galo não ter um time titular; Galo é galo, técnico do nosso glorioso tem que vibrar, emoção… sangue correndo… Não estou tão otimista, pois esse técnico só faz cagada!!! Sei que temos que apoiar, mas …… vamos ver… apesar de tudo… galo até morrer!!!
Salve Canto do GALO ! Quem espera ver aquele time Galodoido das últimas temporadas,esqueça ! Daqui em diante veremos um time burocrático, com muita posse de bola e resultados mínimos .Ontem foi a prova disto, mais de 60% com a pelota nos pés e dois gols na casinha . Preocupa-me ainda o setor defensivo,deixar Leo Silva e Erazo, no mano-a-mano com jogadores rápidos ,nos trará muitos calafrios .Acho que Aguirre armou o GALO para o jogo de quarta,só não contava com o ônibus estacionado à frente do gol defendido pela URT.qdo retiraram-no,tomaram prá dentro . Vaias é a tendência do momento , achei que a TORCIDA do GALO fosse imune à ela – a que eu me criei , ERA – . Esta semana é pintura de guerra, apoio total ao GALO , do resto cuidamos depois ! GALOOOOOOOOOOOOOÔ …
Não entendi a comemoração do Pratto. Não estava em campo e por isto não sei dizer se a torcida em algum momento o hostilizou. Vi que estavam gritando “burro “, mas para o técnico que não substituia. Me parece que houve uma falha de comunicação entre torcida e jogadores . pensei que o Pratto que é argentino, ainda não familiarizado com a massa atleticana , teve essa reação por não ter entendido o que acontecia . Qual sua opinião Eduardo Ávila e demais interessados.
Este Blog existe primeiro que tudo para isto: nós, Atleticanos, expressarmos nossas opiniões sobre nosso Clube e o Time, e acho que o Galo deve utilizar este veículo para considerações internas. A Diretoria tem a obrigação de se manter informada das opiniões: se estiver fazendo isto, muito bem; se ainda não estiver, que não perca mais tempo. Ninguém aqui é dono da verdade, mas somos todos interessados no melhor para o Atlético…
O jogo de ontem exigiu demais de nossa estrutura mental e de nosso coração, aquele ótimo time interiorano fechado como poucos e se preparando para dar um bote que poderia nos alijar… Quando o Pratto perdeu aquele gol debaixo das traves eu queria a substituição imediata dela. Quando o Dátolo complicava alguma coisa eu exigia o Casares… O técnico não mexeu e agora, vencido o jogo (eu quero raciocinar sobre o acontecido: se mamãe fosse homem eu tinha dois pais), eu preciso bater palmas para ele, Diego Aguirre: aguentou a pressão da torcida, não expôs ninguém, não colocou nas costas de ninguém a obrigação de mudar o panorama… Este moço é muito sério, merece nossa maior consideração. Ele tem todo o direito ( e é pra isso que é pago) para pensar com a própria cabeça. Ninguém tem mais do que ele interesse em ganhar. Ele tem o mesmo que nós… Volto a dizer que não sou, nem quero ser, dono da verdade… Aqui é um balcão de opiniões e eu estou dando a minha, como todos interessado no bem do nosso Galo…
Duas observações finais: Pratto é nosso ídolo, plantou sua idolatria. É uma fera (urso) em campo lutando, nunca deixa de lutar. Mas ultimamente não vinha bem e não me agradou em duas oportunidades: dizendo em tom de deboche lá em Passos ‘que seria bom talvez voltar a perder mais penalties’ e ontem sendo indelicado com a torcida, com alguns companheiros de equipe na hora do gol e com a imprensa. Marcos Rocha é um exemplo negativo neste quesito: se julga no direito de ser displicente, mas não aceita a crítica da Torcida… Dê o exemplo, Marcos: você é filho… Quanto ao Ricardo Marques Ribeiro, aquele gazelo, seria bom o Nepomuceno reconsiderar sua posição. Melhor para ele, árbitro, e para todos nós, aquele problemático apito distante da gente…
Vamos pro Título!!!
Noticiado pelo Superesportes dia 21/04 último, “o Atlético pulou de 48.025 para 60.064 sócios-torcedores, segundo o ranking atualizado pelo Movimento por um Futebol Melhor”. Assim, mormente com o advento da internet, podemos chamar parte da torcida de sócios-técnicos. Sabemos quase tudo a respeito dos jogadores, do treinador e de esquemas táticos. Quem paga tem o direito de exigir. Tendo no banco atletas que custaram milhões, Aguirre demorou a substituir, e essa tardia leitura de jogo desagradou a massa. Com burro ou sem burro, que o Galo continue vencendo. É apenas isso tudo, única e exclusivamente, a vontade da nossa torcida, inclusive da maior parte da Massa, aquela que não paga mas torce.
Venha quem vier, o Atlético não pode deixar a massa com nervos a flor da pele é teste para cardíaco como eu, hehehe…. Concordo que isso não dá direito ao torcedor vaiar a equipe, quer vaiar fique em casa, no estádio tem que torcer, incentivar o time o tempo todo para desestabilizar o adversário. Sou declarado que não gosto do técnico mas os jogadores não tem nada com isso, e sim a diretoria.
Viva o glorioso Clube Atlético Mineiro, nosso GALO, Galo doido.
O fato é que quanto mais chovem as críticas, mais vitórias acontecem, isso é normal, a torcida sonha com um time imaginário, que vença todas as partidas e isso não vai acontecer, derrotas fazem parte do futebol, nem o Barcelona consegue conquistar todos os títulos que disputa, apesar do trio MSN, por que o Galo teria que conseguir? O todo-poderoso Tite mais uma vez fracassou, enquanto o criticado Aguirre segue em frente pois tem um ótimo plantel. Vencer todas? Impossível, buscar a vitória? Sempre, está no nosso DNA.