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Eduardo de Ávila
Defender, comentar e resenhar sobre a paixão do Atleticano é o desafio proposto. Seria difícil explicar, fosse outro o time de coração do blogueiro. Falar sobre o Clube Atlético Mineiro, sua saga e conquistas, torna-se leve e divertido para quem acompanha o Galo tem mais de meio século. Quem viveu e não se entregou diante de raros momentos de entressafra, tem razões de sobra para comentar sobre a rica e invejável história de mais de cem anos, com o mesmo nome e as mesmas cores. Afinal, Belo Horizonte é Galo! Minas Gerais é Galo! O Brasil, as três Américas e o mundo também se rendem ao Galo.

…E o Cuca voltou!

Ricardo Galuppo

foto: Bruno Cantini

Olha o Cuca aí outra vez! Mais experiente e com títulos importantes na bagagem, ele reassume o comando técnico sete anos depois de abandonar o barco à própria sorte no Marrocos — quando o Galo saiu de forma melancólica da disputa pelo título mundial. A atitude dele naquele episódio parecia suficiente para bani-lo para sempre das fileiras alvinegras. Mas o futebol, como se sabe, é mesmo uma caixinha de surpresas…

Deixe estar! Muito pior do que trazer de volta alguém que, como Cuca, pisou feio na bola, mas que antes tinha dado alegrias à torcida, por exemplo, a ideia de contratar para jogar no Galo uma criatura como aquele tal Thiago Neves. Cuca não era o nome da preferência do atleticano. Pelo menos da minha, ele não era. Mas num momento de opções escassas e carência de treinadores de primeira linha, é o melhor que poderíamos ter. 

Quem teria sido melhor do que ele? Wanderley Luxemburgo? Deus me livre! Mano Menezes? Cruz credo! Tiago Nunes? Nem pensar! Um a um, qualquer nome que se mencione é pior do que Cuca. O que nos resta, portanto, é fazer o que sugere aquele bolero de Chico Buarque de Hollanda: nos ajeitar com ele e dar Graças a Deus!

OBRIGAÇÃO DE TÍTULOS

Cuca evoluiu em relação ao que foi no passado: o treinador que está voltando e já não é aquele mesmo que se evadiu no Marrocos. Aí é que está o xis do problema: o Atlético também deixou de ser aquele clube amedrontado que ele encontrou em 2011 — quando chegou com a missão de evitar a queda para a segunda divisão. Um e outro mudaram e isso tornará as circunstâncias do trabalho muito diferentes do que foram na passagem anterior. 

A própria torcida do Atlético, hoje, é diferente do que era àquela altura. Ali, ela se deu por satisfeita com a conquista de um único título importante, o da Libertadores, em dois anos e meio de trabalho. Desta vez, não aceitará menos do que uma conquista de expressão por ano. Se o Galo não chegar ao final de 2021 com o troféu da Copa do Brasil, da Libertadores ou do Brasileirão exposto na sede de Lourdes, a passagem do treinador certamente será abreviada. Você acha que não?

Tudo bem: numa visão realista, um título nas circunstâncias atuais é muito mais provável do que era no passado. O Galo começa a temporada de 2021 como um dos favoritos em todas as competições em disputa. Diferente daquele grupo que Cuca teve à sua disposição em 2011, o elenco atual é um dos mais fortes e qualificados do Brasil — e novos jogadores chegarão para reforçar posições que ainda apresentam problemas. 

Ninguém no elenco atual, é verdade, tem o talento de um Ronaldinho Gaúcho (aliás, quem tem entre os jogadores em atividade no Brasil?). Mas, na média, os jogadores atuais são superiores aos daquele momento. O grupo conta com nomes badalados e testados, como os de Nacho Fernández, Hulk, Tardelli, Arana, Júnior Alonso, Savarino, Zaracho, Keno e Nathan. A eles, somam-se os da rapaziada da divisão de base  mais talentosa vista no Galo desde Marcelo, Paulo Isidoro, Toninho Cerezo, Ângelo e Sua Majestade José Reinaldo de Lima, o Rei primeiro e único. 

(Foto: AP)
“FATORES EXTRACAMPO”

A fartura de jogadores bons de bola, por um lado, deixa Cuca diante daquele “problema que todo treinador gosta de ter”. Por outro lado, aumenta a exigência sobre ele. Cuca será cobrado como nunca foi e terá que manter a cabeça no lugar. E não se deixar influenciar por aquilo que a imprensa esportiva costuma chamar de “fatores extracampo”.

Eles estão cada vez mais frequentes. Questões que antes não interferiam na montagem dos times, passaram a ter um peso enorme. Uma história conhecida no futebol brasileiro diz que João Saldanha, treinador do Botafogo em 1958, quis contratar para seu time o centroavante Paulo Valentim, do Atlético. Boêmio e arruaceiro como ele só, a escolha logo motivou críticas. Saldanha explicou a contratação do vida torta dizendo que “não o quero para se casar com minha filha, mas para jogar no meu time”. 

Hoje em dia não é tão simples justificar as atitudes e escolhas dos profissionais de futebol fora do campo. E Cuca tem sentido essa verdade na própria pele: em sua primeira passagem pelo Atlético quase ninguém se lembrou do episódio ocorrido no distante ano de 1987, quando ele e outros três jogadores do Grêmio foram acuados e, depois, condenados à revelia pelo estupro de uma adolescente na cidade de Berna, na Suíça. O tema é, sem dúvida, espinhoso e delicado e voltou agora com força total. 

BENEFÍCIO DA DÚVIDA

A pedido do Blog, um advogado brasileiro que vive na Suíça pesquisou a situação atual do processo que tramitou contra Cuca e seus amigos no Tribunal Penal de Berna. A imprensa suíça não tem qualquer referência sobre o assunto. O Tribunal, onde o processo foi julgado em 1989, também não tem registro ativo do caso: a prescrição para arquivos judiciais na Suíça é de dez anos e a sentença que condenou Cuca a 15 meses de prisão em regime aberto e ao pagamento de uma multa de US$ 8 mil já tem 31 anos.

Um fato garante a Cuca pelo menos o benefício da dúvida no episódio: a vítima, que na época tinha apenas 13 anos, não o reconheceu entre os que cometeram o abuso. Isso pode não ser suficiente para inocentá-lo — ainda mais num momento em que, no Brasil, uma acusação como essa é equivalente a uma sentença e nada parece ter força para atenuar a culpa do réu. Depois de acusado, qualquer um no lugar dele é submetido a um linchamento moral que pode persegui-lo a vida inteira e nada do que disser será usado em sua defesa. 

Ninguém pretende, com isso, diminuir o peso de uma acusação grave como a de estupro. Mas o caso de Cuca permite indagações. Uma delas é: por quanto tempo alguém deve pagar por um crime no qual, segundo a própria vítima, não teve participação direta? Outra questão que desperta curiosidade é: por que, depois de ter dirigido tantos clubes, a turma começa a cobrá-lo por um episódio de 34 anos atrás? Será que isso tem a ver apenas com o próprio episódio ou não sofre, também, a influência da transformação vista depois de sua primeira passagem pelo Galo?

Senão, vejamos: Cuca, depois do episódio de Berna, deixou o Grêmio e jogou em outros nove clubes. Atacante voluntarioso, passou, inclusive, pelo Real Valladolid, da Espanha. Em 1991, foi convocado por Carlos Alberto Parreira para a seleção brasileira. Tornou-se treinador depois de pendurar as chuteiras e, depois de comandar dez clubes de menor expressão, liderou a reação brilhante que tirou o Goiás da zona de rebaixamento e o levou ao 9º lugar do Brasileirão de 2003. 

Aquilo incluiu o nome de Cuca no primeiro time dos técnicos de futebol e o colocasse na mira dos principais clubes brasileiros. Treinou equipes do Rio de Janeiro, de São Paulo e do Rio Grande do Sul antes de chegar a Minas Gerais. Em nenhuma delas, o episódio de Berna foi lembrado. Ninguém tocou no assunto quando ele chegou ao Galo na primeira vez, nem depois que ele voltou da China e conquistou o Brasileirão de 2018 com o Palmeiras. 

E o silêncio permaneceu nos passos seguintes, inclusive no Santos, de onde ele saiu para dirigir o Galo. Detalhe: nem mesmo o episódio em que o contrato do Santos com o atacante Robinho foi rescindido no segundo semestre do ano passado, depois que o jogador foi condenado por estupro na Itália, serviu para trazer à lembrança dos  moralistas seletivos a lembrança do que o treinador do clube havia feito. Isso só aconteceu depois que o interesse do Galo em contratá-lo se tornou público. 

Pedro Souza / Atlético
APURAÇÃO RIGOROSA

Agora que ele voltou a um Atlético muito mais forte e poderoso do que aquele que deixou, o episódio emerge com força. Nada contra o debate do tema nem com a cobrança de esclarecimentos. Em nome da coerência, no entanto, seria bom que a mesma fúria fosse dirigida a outros crimes graves cometidos no mundo do futebol. Por quê não demonstrar a mesma indignação, por exemplo, diante do assassinato das dez crianças que estavam sob a guarda do Flamengo, pouco mais de dois anos atrás? Por que não exigir a apuração rigorosa dos indícios flagrantes de corrupção na construção do estádio que deram de presente para o Corinthians com dinheiro do povo brasileiro? 

Nada disso parece ter importância. Mas bastou o Galo falar em contratar Cuca para que as vivandeiras de plantão passassem a exigir de Cuca explicações para um fato sobre o qual elas mesmas se calaram por mais de trinta anos. O crime é o mesmo, a sentença nunca foi mudada desde que foi proferida. O condenado é o mesmo. Tudo permanece igual ao que era no ano passado, no anterior, no anterior, no anterior e por aí afora. A única mudança que houve foi a entrada em cena desse Galo fortalecido. 

Quando Cuca passou pelo time a primeira vez, ele e o clube não inspiravam respeito nem metiam medo em ninguém. Agora, a história é outra. Cuca está chegando a um time que se fortaleceu e, ao contrário do que acontecia até o ano passado, tornou-se presença obrigatória na lista de favoritos de qualquer campeonato que dispute. Isso, sem dúvida, merece ações enérgicas daqueles que não admitem que os clubes de sua preferência tenham concorrentes de peso. E que não medem esforços para puxar a brasa para suas sardinhas. 

 

32 thoughts to “…E o Cuca voltou!”

  1. Finalmente os Mecenas do Galo mostraram coerência com a MRV deixando de patrocinar o Flamengo e o Banco Inter deixando de patrocinar o São Paulo.

  2. Não há mistério algum. O mistério e a superstição são os sintomas da ignorância. Quando chega o conhecimento, o estupor se dissipa. A produtividade de 100% do Galo é porque Guga não está jogando e Rafael está no gol. Mera aplicação da lógica. Quando o ataque confia nos meias e na defesa as coisas fluem. Quando o ataque faz muitos gols, mas a defesa é fraca, os atacantes perdem o estímulo. Afinal, de que adianta tanto empenho se lá atrás o desempenho é fraco? Com isso, pode-se resumir os dois pontos fracos do argentino, que decretaram seu fracasso no futebol brasileiro: dificuldade de reconhecer os próprios erros e dificuldade de tirar o ego do próprio caminho. Todo aquele que tropeça no próprio ego acaba abandonado ou considerado desnecessário pelos seus pares. É o que acontece aos que são inaptos para considerar a opinião alheia. Viram os capitães da palavra (como eram os capitães do mato). Com pouco tempo, tornam-se enfadonhos e são esquecidos.

  3. Caros,

    E importante esclarecer todo os FATOS, uma vez q a Crise Já Se Instaurou:

    A acusação de estupro é MALDIÇÃO para o resto da vida, assim como abandonar Clube de Futebol para ir ganhar grana em outro…

    SEM respeito nenhum devido ao pessoal Cabeça Fraca da eleição Colegial Sub17 in 18 (PATÉTICOS), é pior do q o sujeito vir a ser denominado MARIA, ou outra desonra qualquer, tal Vira Fôia, entregador de RAPADURA & Paçoca, Passador de Pano ou mesmos Comedor de Carne Estragada de Bicho Morto Passado no Sal!!! (Crüzÿsss!!!).

    O sujeito q comete tal delito DE FATO automaticamente se traveste de PÁRIA da Sociedade. A SIMPLES acusação é desmoralizadora…para o HOMEM parece ser um problema só com a Sociedade, a maneira como vai ser visto, a cana na jaula, etc…Agora, IMAGINEM os Adevogados e Moralistas q por AQUI e AÍ militam pelos cotovelos, o q significa para a MULHER e ou para QQ um q sofra essa VIOLÊNCIA? Ñ podemos? Ñ vi nenhuma das Sras e Srtas & afins q comentam na linha +Feminino/-Feminista, dar uma palhinha! Seria enriquecedor do debate e do ABRIR MENTES viciadas!

    Obs.: Se CUCA tivesse sido CONDENADO, mesmo na Europa, mesmo à revelia, mesmo ha 30 anos atrás, ñ deveria SER CONTRATADO pelo NOSSO CAM ! O caso é NEBULOSO, há rumores agora pq veio treinar o CAM, num PROJETO(?) aparente FORTE para VENCER COMPETIÇÕES Aqui e Agora!

    Cardápio PASSADO do dia: NOSSO CAM E SUAS ETERNAS CRISES!

    Obs.: O texto de hj do RG dos teclados mandou bem. Todo Atleticano Padrão ou PATRÃO queria escrever assim! Oh! Q inveja!… Nas entrelinhas, um tom ácido diluído no melodramoso, pelo MESTRE CUCA ter ganho apenas A LIBERTADORES com o time q tinha em mãos! O fato mais notório sendo sempre o “ABANDONO” Q triste tal passagem, assim o 6×1, Uma bola lançada para o Jô Cachaceiro vinda de uma da Torres, o desvio, A jogada ensaiada, Gilberto Silva dando lições no vestiário…e ainda tem o SETEMBRO NEGRO…

    Todo mundo careca de ver e rever o filme: VIDA Q SEGUE VALE?

    CREIO na honestidade das análises, pq O FATO existe, a maneira de ver tb e a forma de transmitir A Historia tb! A NOVIDADE q tem atrapalhado os CATADORES DE ESTÓRIAS é q veio o cara q realmente traz uma esperança, PEQUENA, de acerta o time DENTRO DE CAMPO, como já provou! E mais, acertar o time VENCENDO! O q atrapalhou tb foi quem trouxe…

    (Claro q conquistou pouco, mas A LIBERTADORES é uma taça VALOROSA prá ficar ali exposta em Lourdes, prá deleite do SÓCIOS e dos Compradores de Patoá q frequentam a região) (prá mim o Br 2012 tem roteiro parecido com o Br 80, seja, ñ era pra NÓS, sem jamais esquecer o SETEMBRO NEGRO, prá num dizer q todo mundo passa pano pro cara só qq venceu UMA LIBERTADORES!)…Eu realmente até hj ñ consigo entender como NOSSO CAM perdeu o Br2012! Incrivel. Cuca tem responsa, mas tá prescrita!

    80%, no mínimo, da torcida queria a volta do CUCA! Nego ñ acredita e diz: “ñ me perguntaram nada”! Até parece q no NOSSO GALO tem unanimidade!

    Obs.: será q o Homem Q Veste Saia (respeito o Papa Chico e o Padre Cláudio de Nossa Sra do Carmo e outros), e o Coroinha SUB19 vão ficar quietos, vigiando e lambendo o saco do resto q sobrou depois do Pano Passado? Q PATOTA ATOA, cruzes!

    Abs fratenal aos q ACREDITAM!

  4. Ainda bem que você não vestiu a carapuça. Se ela se aplicasse a todos os que, no começo, foram contrários à contratação de Cuca, eu mesmo teria que usá-la. Também não queria que ele viesse e deixei isso claro mais de uma vez. Também não queria o Renato Gaúcho, um treinador que se acha muito melhor do que é. Gallardo, na minha opinião, seria o melhor nome…
    Minha crítica se referiu (e o texto foi claro em relação a isso) a quem falou mal da contratação não por motivos técnicos, mas por razões extracampo que não foram apuradas em sua totalidade. Me vali de uma adaptação do segundo sentido que o dicionário de Antônio Houaiss prevê para esse substantivo. O mestre define vivandeira como “membro da classe política civil que provoca desentendimento entre os militares”. Por adaptação, a expressão se tornou, com o passar do tempo, um sinônimo de intrigueiro e fuxiqueiro.
    No meu texto, critico especialmente aqueles que se calaram por mais de 30 anos diante da sentença que Cuca recebeu na Suíca e passaram a dar importância a ela apenas depois que começou a se falar em sua contratação pelo Galo. Isso não é invenção minha: uma pesquisa superficial pelos jornais é suficiente para mostrar se estou certo ou errado.
    Bola para frente. Um abraço.

  5. Sem dúvida, PAULO SOARES, foi o narco senador quem disse isso pela primeira vez. Só que como eu disse RURAL nunca pode ser considerado pejorativo, principalmente num país onde a principal atividade econômica é rural. Onde estaria esse país se não fosse a produção do campo? Ser rural é ser forte, moderno, capaz, produtivo, rico, eficiente, alegre, festivo, tradicional e folclórico, e o berço da nossa cultura. Só os ignorantes, como o tal senador pensam o contrário.

    1. Sem dúvida, Paulo Silva.
      A importância da vida Rural é ímpar no nosso Estado e no Brasil. Quanto riqueza nos trás- econômica e cultural .
      Saudações alvinegras!

  6. Prezado! Cuca voltando torço p q no dia a dia na Cidade do GALO tenha continuidade no que foi construído nos últimos meses e aconteça o q tem-se visto nestes jogos do Mineiro,ou seja, ajustes q eram/são necessários para q o time evolua em todos os parâmetros técnicos e táticos. Se realmente os junins geração 2004 pensam em grandes conquistas_ na ordem aí em vossa letra deveria ser BRASILEIRO em primeiro lugar( o resto é consequência) ,em negrito e em caixa alta p não deixar dúvidas_, já tem de deixar claro,no contrato e registrado em cartório q NÃO há mais lugar para o cucabol e o galo punt na CdG sob risco de multa pesada se essa “moda pegar”! Caso não seja dado sequência na forma q nosso time vem jogando e haja aperfeiçoamento e variações constantes , em MINHA opinião a vinda do Cuca_ tecnicamente falando_ será um retrocesso daqueles em q não haverá tempo p recuperação e a fila…nem é bom pensar!!!!! toc toc toc…
    Saudações Atleticanas

  7. no meu entendimento o Jemerson não é o zagueiro para chegar e resolver o antigo problema de zagueiros do galo. Falaram em Otamendi, Davi Luis Maicon e agora negociam com Jemerson. O galo tbm precisa de um volante , não temos volante do nivel do Gremio, Flamengo, Inter,Palmeiras e se possivel um lateral direito.

  8. No eixo maldito, pode tudo que a mídia nojenta e bairrista finge não ver…

    Já pra MG, especificamente em BH e quando o assunto é o nosso CAM, essa mesma mídia vêm com tudo pra nos atacar e tentar planta crise etc…

    Vão todos a PQP!!!!!!!!

    Se o Cuca têm essa bronca na Suíça, que lá se resolva e ponto final… aqui é Brasil e o nosso CAM não têm nada a ver com isso já que ele era jogador do Grêmio na época do fato e hoje é um Profissional “””livre””” no mercado de trabalho!!!!!

  9. Bom dia,

    Excelente texto.
    Cabe apenas a pergunta, são nossos adversários os externos (clubes e imprensa) ou os internos (torcedores) que se dizem torcedores.
    Me parece que retornaremos ao Independência no próximo jogo, isto nós permitirá ver novamente o Tardelli e Hulk em campo, e nenhum deles sofrendo de dores da viajem longa, ops…musculares.
    Quanto ao Cuca, desejo melhoras para sua mãe, e sucesso.
    O interino me parece que está indo muito bem e capaz de suprir a falta do treinador.
    Esta semana já estamos usufruindo do bom trabalho na temporada passada, além do descanso aos atletas, estamos fora da 1ª e 2ª fases da Copa do Brasil e da Pré Libertadores, ao Renato só lamento, no final do ano veremos quem saiu perdendo.
    Boa terça feira a todos!

  10. Ricardo Gallupo, toda e qualquer opinião deveria ser válida num país que se pretende democrático. Para mim, esse assunto de Cuca já deu, mas quando você chama de ‘vivandeiras’ quem não concordou com a contratação do Cuca, você mostra o seu lado autoritário, nos moldes de outro que aqui escreveu um tal “ame-o ou deixe-o”. Parece que vocês estão com saudades da ditadura militar.

    A propósito, foi o ditador Castello Branco quem popularizou esse termo ao qual foi dado a conotação daquelas pessoas que costumeiramente procuram ‘tumultuar a situação política’. Só num país da ditadura do pensamento único é que o pensar diferente significa “tumultuar” o que quer que seja. Fiquei decepcionado com essa sua opinião.

    A propósito, não procede também sua informação dando conta de uma “teoria da conspiração” contra o Cuca no Galo. O episódio do Cuca e seus amigos na Suíça nunca morreu e emergiu com força após os elogios que ele fez ao Robinho que estava chegando ao Santos, sim. Isso é do ano passado, setembro/outubro. Se ganhou força agora com a contratação dele pelo Galo é porque trata-se de um assunto que nunca irá, social e moralmente, prescrever. Espera-se um honesto reconhecimento do que de fato aconteceu e um pedido de desculpas, além de um reconhecimento de que violência contra a mulher não pode continuar a existir nos dias atuais.

    A condenação do Cuca não é apenas uma questão de direito. Essa sim já prescreveu. Mas é uma questão de costumes e a sociedade, finalmente, está dando um “basta” para essas coisas nunca mais voltem a acontecer, em que pese a posição daqueles que preferem contemporizar com a violência contra a mulher.

    Todas as reportagens abaixo é da época do Robinho voltando ao Santos. Não tinha ninguém, naquela época, imaginando que o Cuca voltaria ao Galo para torná-lo ainda mais poderoso…

    https://www.uol.com.br/esporte/futebol/colunas/menon/2020/10/10/santos-contrata-robinho-condenado-por-estupro.htm

    https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2020/10/antes-de-robinho-jogadores-do-gremio-condenados-por-abuso-de-menor-viraram-herois.shtml

    https://www.uol.com.br/esporte/colunas/marilia-ruiz/2020/10/09/marilia-ruiz-ate-quando-o-futebol-vai-atenuar-o-assunto-estupro.htm

  11. Pra mim o pior não foi abandonar o time no Mundial, pois jamais o ganharíamos contra o poderoso Bayern. O que me chateou foi ter abandonado o Brasileiro de 2013 que ganharíamos com os pés nas costas exatamente no colo do cruzerim. E foi a segunda vez, pois se eles caíssem em 2011 não ganhariam 2013 nem 2014. Só espero que a mordomia dos setoristas, chutoristas e youtubers volta na Cidade do Galo, isso nos fará voltar ao tempo em que sonhávamos com uma vaga na Sul Americana ou com os 45 pontos. Treino tem que ser secreto mesmo.

  12. É bom ler, de voce. o que penso e escrevi a respeito deste episódio, super dimensionado AGORA, que ele veio pro galo. Despertamos inveja, rancor, perseguiçoes, atos covardes e sujos, dos eternos mandantes do futebol brasileiro: a entidade suja cbf e seu braço direito , a não menos suja e imoral rede de tv globolixo, um câncer na vida do brasileiro. Hipocritas safados, que escondem casos cabeludos praticados por seus funcionários , blindando crimes e se julgando no direito de condenar e , destruir carreiras de pessoas

  13. Bom dia xará, Galuppo e amigalos!
    Com Cuca ou sem Cuca o GALO pode entrar no grupo de River Plate ou Boca Juniors na fase de grupos da Libertadores. Ainda falta um zagueiro para assumir a titularidade, um volante de marcação, um lateral direito(se Guga desfalcar o time iremos de Mariano???????????) e um atacante para o lugar de Keno na sua ausência. O time que está aí, na minha opinião, dá pra participar, mas ganhar, não….(DEFENSIVAMENTE A PENEIRA AINDA EXISTE).

  14. Salve, Massa, Galuppo e Guru!

    O grito “Cuca não” teve duas vertentes: aquela de torcedores que lembraram do abandono às vésperas do mundial e a outra oriunda do caso na Suíça. Em todas as enquetes, o “Cuca não ” teve aprovação máxima de 15% dos participantes contra 85% a favor, ou seja, a maioria esmagadora da torcida aprovou a volta do treinador. Caso encerrado, treinador no Galo.

    Cuca tem consciência de toda a pressão que irá sofrer e motivos não faltarão pois:
    • terá que provar que a proposta de sua saída no mundial era irrecusável e inevitável;
    • terá a cobrança de ter um elenco mais qualificado e caro nas mãos e terá que ter resultados melhores que o treinador anterior;
    • terá que utilizar a base para descobrir novos talentos;
    • terá que ganhar títulos para que o clube volte a ser protagonista no cenário nacional e sul americano

    Para tanto ele terá elenco qualificado e com alternativas e o apoio da diretoria, porém da torcida… pelo menos parte dela parece que não. Ainda bem que é uma parte diminuta.

  15. Finalmente alguém resolveu colocar o dedo na ferida. Sim, há caroço nesse angu.

    Cuca nada deve à sociedade brasileira, e ninguém, que não o Estado, tem poder para fazer cobrança a cidadão algum.
    A cobrança urdida contra Cuca é exatamente isso: medo que o eixo tem de que a sua vinda resulte em estrondoso sucesso.a

    Aproveitando-se que há um grupelho paraestatal travestido de torcedoras vestindo o manto do Galo indevidamente, a imprensa do eixo enxergou a oportunidade certa para, fingindo importar-se com um suiça que, ela própria, nunca falou sobre o fato mais (reportagem aqui no EM hoje mostra que a suiça nem tem memória judicial dos fatos, desimportantes que são), o eixo cooptou o grupelho que se finge de atleticanas para atacar o Galo. O grupelho aceitou a demanda, com gosto.

    Articulista desse EM, um tal Fred que também sempre se fingiu atleticano, até cedeu seu espaço para o ataque.

    Todo mundo pode contratar o Cuca, menos o Galo, que precisa ser o salvador das moçoilas suiças vulneráveis que frequentam hotéis de jogadores sozinhas, sem o acompanhamento dos pais ou responsáveis.

    Notinhas da diretoria não vão mudar isso. É preciso que a diretoria venha a público defender a escolha que fez, e dizer, claro e bom som, que o fez à luz da lei, e que somente à lei o Clube está obrigado a prestar contas, e que aqueles que se posicionarem contra um ato legal do Clube não pode ser considerado atleticano e não é bem vindo, seja quem for, inclusive articulista do EM, por mais famosinho que seja.

    Mas esperar que essa diretoria do Galo meta a mão na mesa é esperar demais.

    1. Parabéns, Mauricio!
      Muito lucida sua opinião, comungo com vc em gênero e grau a situação é esta mesmo.
      Ainda tem Atleticano que nem se prestou a esta realidade.
      Muito feliz a sua postagem!
      Saudações aos verdadeiros Atleticanos!

    2. Boa tarde Maurício. Sou atleticano. Almejo pleno sucesso ao nosso Galo. Mas apenas a título de comparação quando o Robinho foi contratado pelo Galo não houve repercussão do processo que ele respondia. Posteriormente a situação mudou e ele teve de cancelar o contrato com o Santos a partir da ampla divulgação de sua condenação por estupro( que ainda está em fase de recurso). O goleiro Bruno teve contratações canceladas por vários clube em face de sua condenação por homicídio contra a mãe de seu filho. O Presidente Sete Câmara veio a público afastar a contratação do jogador Villa devido a uma acusação de prática de violência contra a namorada. O goleiro Jean foi emprestado pelo São Paulo devido às repercussões de denúncias de agressão contra a esposa. Então, na minha opinião, hoje , parte da sociedade tem questionado sim que clubes de futebol e até a rede Globo tem sido questionada por conivência com violências contra as mulheres ( vide o José Maier e outros atores afastados pela emissora recentemente por pressão social). Por isto , na minha opinião , vivemos outros tempos em que, violência contra mulheres, é inaceitável. E o Sete Câmara afirmou isto quando desistiu da contratação do Villa. Daí, ainda na minha opinião, o que mudou foi o posicionamento do Presidente do Galo em relação a contratação de pessoas com histórico de violência contra mulher. E nenhum sucesso em campo vai apagar essa mudança de paradigma. Eu até acho que o Cuca está vivendo um momento muito difícil com a doença da mãe e com os questionamentos sobre o caso que para muitos deveria ser esquecido. Pessoalmente embora minha opinião seja irrelevante, se estivesse no lugar do Cuca iria primeiramente a assistir a mãe e depois se manifestar, sobre a existência ou não de abuso, delimitando claramente o que ocorreu naquele quarto e porque preferiu deixar o processo correr a revelia na Suíça. Se nao fizer isto, vai ser sempre questionado a partir de agora. Vivemos novos tempos.

      1. Boa tarde, Domingos.

        Ocorre que viver novos tempos não autoriza ninguém a julgar outrem por fatos havidos em tempos pretéritos que, como você disse, eram outros e vividos sob outros auspícios.

        É inequívoco que a sociedade brasileira à época dos fatos não se importou com o ocorrido. Notícias da imprensa dão conta de que os jogadores foram recepcionados como vítimas, nos braços do povo, livres e socialmente aceitos.

        Ora, se era esse contexto, e sendo claro que um cidadão brasileiro não presta contas a um tribunal suiço (e vice-versa), e sendo claro também que em matéria penal não existe a figura do julgamento à revelia por descumprir o princípio da ampla defesa (alguns até alegam até que julgamento a revelia em matéria penal desrespeita direitos humanos, com o que eu humildemente concordo), não vejo como o julgamento que pesa contra Cuca pode surtir efeitos hoje, quer sejam de ordem jurídico/penal (o que é obvio), quer seja de ordem moral (menos óbvio, mas, para mim, claro, por ser fato afeto a outros tempos que não podem ser transladados para o tempo presente e por ser julgamento à revelia em matéria penal).

        Mas uma coisa é fato: havendo um objeto controverso, mas legalmente admissível, em o clube tomando uma decisão, colocar-se contra o clube por que não concorda com a decisão que ele tomou, decisão essa amparada pela lei e tida por acertada para a maior parte da torcida… a mim, não me parece fazer jus ao espírito de “torcer contra o vento”.

  16. Pessoal, bom dia.

    Cuca sempre é lembrado pela torcida quando o Galo vai contratar técnico. Faz tempo que eu queria o retorno dele. Não vejo nada de “traíragem” ele ter saído no Mundial. Cumpriu a meta de ganhar libertadores e disputar o mundial. A culpa de não chegar na final foi dos jogadores que entraram de nariz em pé. Não temos direito de reclamar do Cuca, até hoje.

    Seja bem vindo, CUCA!

    1. Boa tarde a todos!
      Concordo com você Luiz Galo. A dias atrás estava revendo os lances do jogo contra o Raja no mundial, o Galo dominou o jogo atacando o adversário jogando no mesmo estilo daquele time, porém perdeu muitos gols, com isso o time ficou nervoso e acabou perdendo o jogo. Não se pode dizer que perdemos por causa do anúncio da saída do Cuca. Concordo que ele deveria ter esperado para anunciar a saída depois do mundial, mas dizer que perdemos o jogo por isso ja acho que é demais.
      Saudações alvinegras! Seja bem vindo Cuca!

  17. Cirúrgico e perfeito! A dias sem comentar, hoje não posso me furtar a parabenizar pelo texto. Perdemos tempo demais em não retornar com o treinador que melhor extraiu de toda a nossa incompetência administrativa um time na acepção da palavra. Hoje mais fortes e prestas a fixar raiz de vez no rol dos melhores (que nossos patrocinadores não morram), certamente estamos incomodando muita gente. E assim o será mais ainda com a presença de Cuca no comando. Que Deus lhe dê juízo e discernimento, pois as suas mãos está ando entregue uma máquina. Seja justo, seja sincero, seja direto, trabalha o ser humano olhando dentro dos olhos, não permita as panelas, previlegie a concorrência interna, escale os melhores…simples, objetivo e será eficaz! Ah…treina também umas movimentações e jogadas ensaiadas no ataque, de forma a eliminar a única arma que nos atingiu no passado (retranca e contra ataque), e depois será só partir para o abraço. Eu acredito!

  18. Nada com um bom campeonato mineiro pra gente se divertir !!!

    Viver a sensação gostosa de termos contato com nossos irmãos interioranos , compartilhar com eles a alegria de ter a presença de nosso Atlético em suas praças de esportes com suas arquibancadas de cimento, coloridas , suas placas de propaganda divulgando o comércio local – armazéns, vendas, borracharias, produtos da região – tudo aquilo que nos foi subtraído de nossas vidas e sonhos dourados .

    Graças a Deus temos o Mineiro para nos mostrar que o verdadeiro futebol ainda existe .

  19. BOM DIA EDUARDO , GALLUPO E MASSA ATLETICANA.
    SE O ASSUNTO NÃO TEM SEQUER NEM UM REGISTRO MAIS , NEM NA SUÍÇA , QUAL O MOTIVO DE VOCÊ TRAZER TUDO ISSO AOS HOLOFOTES NOVAMENTE GALLUPO?? PRÁ DAR OUVIDOS A ALGUMS POUCOS JORNALISTAS DO EIXO RIO – SÃO PAULO E A MEIA DÚZIA DE SUPOSTOS ATLETICANOS(AS) ??
    DESNECESSÁRIO DESENTERRAR ASSUNTO TÃO ANTIGO , SUPERADO E QUE NÃO EXISTE MAIS , NEM NA SUÍÇA.
    CUCA É INOCENTE. PONTO FINAL. O RESTO É MI MI MI .
    VAMOS AO QUE INTERESSA , PARA ESSE ANO ESTAMOS AINDA MAIS FORTES , MUITOS CRAQUES NO TIME , TEM TUDO PARA DAR CERTO.
    QUEREMOS A TRÍPLICE COROA.
    MINEIRO.
    BRASILEIRÃO.
    LIBERTADORES.
    E QUEM SABE , A COPA DO BRASIL TAMBÉM. AÍ DEIXA SE SWR TRÍPLICE , MAS QUATRÍPLE (SERÁ QUE ESTÁ CERTO ) COROA.
    O BRASILEIRÃO DE 2020 NOS ESCAPOU POR DOIS FATORES , AS MALUQUICES DO CARECA E A FALTA DE UM GOLEIRO.
    CORRIGINDO ISSO , ESTAREMOS PRONTOS PARA COMEMORAR .
    E QUE VENHAM OS TÍTULOS.

    1. Bom dia, concordo plenamente, não existe a necessidade de ficar desenterrando defuntos todos os dias, porque ele não foi questionado por este motivo, quando veio treinar o galo pela primeira vez ???
      O galo precisa de paz e harmonia.

  20. Bom dia Galupo. Bom dia a todos. Desculpe a minha ignorância, mas não entendi o significado da expressão ” Vivandeiras” em relação aqueles que, democraticamente, foram contrários à contratação de Cuca pelo Galo. Eu fui contra e não visto está carapuça. Também não concordo em usar um erro para acobertar outro erro. Que se investigue e punam os fatos envolvendo as mortes no ninho do Urubu e na construção da Arena Itaquera. Na minha opinião, a contratação do Cuca se efetivou em razão da impossibilidade financeira de contratar o Galhardo e da recusa do Renato. Aí dentro as possibilidades do mercado optaram por ele. Eu até concordo que o perdão foi instituído para ser exercitado, mas é preciso que a pessoa tenha a coragem moral de reconhecer o erro . O Cuca opta por tergiversar, fiel o compromisso firmado com os demais jogadores presentes naquele quarto de hotel de manutenção do silêncio SOBRE O MÉRITO da acusação ( existência ou não de relação sexual, se consentida ou não é com quais jogadores). Nunca vi o Cuca afirmar, que não ocorreu os abusos denunciados. Ele apenas diz que não foi reconhecido ( é diferente de não ter concorrido para os abusos por ação ou omissão). Fala em prescrição e usa os familiares como escudo. Para mim, não basta, mas não vou ficar adjetivando quem pensa em contrário, como vivandeiras, pois cada um faz, democraticamente as suas escolhas.

    1. DOMINGOS SÁVIO ,

      depois a gente retruca e é visto como
      corneta , agressor , em busca de uma
      disputa de espaço .

      De minha parte parei de dar atenção
      a essa gente ” bronzeada querendo
      mostrar seu valor “.

      Crendeuspai ! , como gostam …..

  21. Li, ouvi e assisti muita coisa relacionada ao caso envolvendo o CUca e os outros três jogadores no ano de 1987. Ao final coloquei a minha filha no lugar da criança estuprada.

  22. Bom dia Eduardo, Ricardo Galuppo, atleticanas e atleticanos. O Cuca ainda não voltou e só Deus sabe quando.

    Nesta semana só teremos jogo do Galo no sábado, partida que deveria ser realizada na cidade de Patrocínio, que está na onda roxa do programa Minas consciente de combate à pandemia da Covid-19 e não poderá receber a equipe visitante. Por esse motivo o Patrocinense indicou o estádio Independência aqui em Belo Horizonte para a realização do jogo. Isso me fez lembrar a época da fatídica tabela dirigida, quando as partidas contra os times do interior eram sempre realizadas no Mineirão, mesmo quando o mando de campo era do adversário. Sábado passado o time da série B já foi favorecido com o seu jogo contra a URT sendo transferido para Sete Lagoas, forçando o time de Patos de Minas a enfrentar quatrocentos quilômetros de estrada. E tem gente que quer levar o Campeonato mineiro a sério.

    O ANTONIO DINIZ, em seu comentário ontem, entendeu ser ofensivo chamar o campeonato mineiro de rural, apesar de a alcunha não se referir e nem ser cabível aos valorosos trabalhadores rurais mineiros e brasileiros, sustentáculos de nossa economia. Rural não é termo pejorativo, é adjetivo que classifica tudo que é orgulhosamente produzido no campo e também nomina bancos, programas de televisão, moda, comidas típicas, veículos, indústrias, etc., além de ser referente à própria essência e cultura ruralista de nosso grandioso Estado de Minas Gerais. Ser um campeonato rural é ser como a goiabada cascão, o queijo e o pão de queijo, o ora-pro-nóbis com costelinha e tudo o mais produzido em nossa terra para encantar o mundo. Quem entende que ser chamado de rural é ofensa precisa rever seus conceitos e exercer algo mais útil que a patrulha ideológica acionada pela ignorância.

    O GALO NÃO ESTÁ NEM AÍ PARA ESSE NEGÓCIO DE MANDO DE CAMPO. ELE QUER É JOGAR, VENCER E CONTINUAR LIDERANDO O CAMPEONATO MINEIRO.

    1. Acho que foi o Zezé Perrela, que para diminuir o domínio do Galo no campeonato mineiro, fez uma ironia que seria um torneio rural , ou seja, atrasado, pequeno. O fala Zezé, ex pseudosenador , o do helicóptero, que disse que se o Galo acabasse ia rir de quem, conseguiu que alguns Atleticanos distraídos entrassem nessa pilha que o “rural” não vale nada. O time da série b sempre um usou desse expediente para diminuir a superioridade regional do Galo- na década de 70 diziam que os títulos antes da era profissional não valiam e que após a profissionalização eles tinham mais títulos. Gostavam de se vangloriar que na era Mineirão possuíam mais títulos.

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