Um dos assuntos que mais tenho aversão em comentar é o racismo, que costumeiramente chamo de preconceito, porque racismo, na concepção exata da palavra, não temos no Brasil. E desafio que me provem o contrário.
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Chamem o William Waack de volta
Não vou nem entrar no mérito da fala aloprada. O que Dilma diz possui tanta relevância quanto latido de cachorro abandonado, com cólica renal, madrugada afora nas ruas de Riachão do Bacamarte, na Paraíba. Até porque, se eu fosse preto diria que não tenho ladrões, mentirosos, embusteiros, terroristas, etc. dentro do que chamo de “coisa minha”.
O verdadeiro racismo no Brasil
Pois ontem foi a vez da filial petista, o PSOL. Sabem quantos parlamentares pretos possui o partido? Um! Um deputado estadual em Pernambuco. Vejam a lista aqui. E mulheres? Uma! São todos homens e brancos, assim como em absolutamente qualquer partido político desta porcaria de país cínico. Mas sabem como é, né? “Temos de nos parecer com o povo, ora”. Como é que poderíamos enganá-los melhor?
Preto sim, senhor. Que diferença isso faz?
Por fim, um recado final: sou branquelo, careca, gordo, judeu, de origem simples, filho de pais separados, enfim… possuo todos os predicados para me vitimizar ou deixar me abater pelos tais preconceitos. Sabem o que fiz com tudo isso? Nada! Nunca me motivei, tampouco me importei com esses detalhes. Nada disso me ajudou ou me impediu de me tornar quem sou. E esse é o conselho que dou a quem se sente, pelo motivo que for, inferior a alguém: Simplesmente não se importe.