Dia do Orgulho LGBT: sonho com o dia em que uma data assim não será necessária

Quanto mais liberdade os indivíduos tiverem para viver como são, mais próximos da civilização nos encontraremos

Foto: Google Images/Sem Autor

Nos últimos dois ou três anos, raramente me peguei assistindo à TV aberta, sobretudo aos noticiários.

Por força maior (falta de Wi-Fi e TV a Cabo, onde me encontrei “de molho” pela manhã), não me restou outra opção senão assistir ao Bom Dia Brasil.

Pois bem. Vi que hoje o mundo celebra o dia do orgulho LGBT. Nova Iorque, Paris, Londres, São Paulo…

Várias grandes e influentes metrópoles prestam um serviço inestimável a uma parcela significativa da população mundial que, dito de forma bem simplista, possui comportamento afetivo-sexual diferente da maioria heterossexual.

Personagens egocêntricos e populistas, interessados apenas em autopromoção e proselitismo político-ideológico, sempre por interesses próprios em detrimento daqueles que juram defender (Jean Wyllys, como exemplo), no Brasil e no mundo acabaram por transformar um movimento propositivo e inclusivo em algo contestado e até combatido.

Conheço muito pouca gente que nutre real preconceito contra gays ou lésbicas, mas conheço muitos que rechaçam o ativismo que certos grupos insistem em “enfiar goela abaixo” de quem não está interessado no assunto ou simplesmente prefere manter distância de temas que “batem de frente” com sua cultura e valores.

Já no que tange a travestis e afins, infelizmente a situação é outra. Há, de fato, muito preconceito (eu mesmo tenho) e até certa aversão e mesmo agressividade (jamais o meu caso). Mas sem querer culpar — de forma alguma!!— as vítimas, é imperioso reconhecer que certas atitudes impositivas e de dificílima compreensão (travestis usarem banheiro feminino, por exemplo) acabam trazendo antipatia e rejeição indevidas ao todo, por culpa de algumas partes.

Igualmente não concordo com a expressão “dia do orgulho”, porque gênero, como raça ou religião, a meu ver, não ensejam orgulho algum, já que condições individuais, ordinárias e sem qualquer grande relevância que justifique tal sentimento. Não me sinto orgulhoso por ser branco, hetero e judeu, como não me sentiria se fosse preto, gay e budista.

Contudo, já que este é o nome e esta é a data, ficam aqui meus parabéns e apoio incondicional aos LGBT’S — sempre como indivíduos, jamais como categoria ou movimento, pois não reconheço personalidades coletivas como merecedoras de nada senão “dois pés atrás”.

Por fim, um abraço especial aos meus tantos amigos gays, que posso “sacanear” à vontade, como também me “sacaneam”, pois nenhum de nós é capaz de se sentir melhor ou pior que o outro, ou que alguém, apenas por escolher beijar bocas de homens ou de mulheres e/ou vice-versa.

Respeito e tolerância, sim, meus caros!

Mas sempre recíprocos, entenderam, Jeans e companhia?

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5 thoughts to “Dia do Orgulho LGBT: sonho com o dia em que uma data assim não será necessária”

  1. Olá Inundado, enquanto o BOZZO fala de brinco para meninas, o precioso Nióbio de Dona Beja (pergunte a Agripa Vasconcelos), como tantos metais de Minas, vaza para o mundo e os mineiros continuam pobres e com barragens vazando. Lá por 2002, 2003 o Mininu que exigia ventilador ligado dentro de casa para empinar pipa disse que em seu governo haveria modificação nos termos da exploração do minério, pois a concessão estava vencendo e deveria ser renovada. Nada foi feito em prol dos interesses e o nobre minério enriquece gente do outro lado do mundo. Ah, os EUA estão de olho grande a cobiçá-lo. Acorda para vida!

    1. O nióbio(que não precisa iniciar com letra maiúscula), está lá desde a criação da terra, vazou inclusive por governos petistas e só o Bolsonaro começou a chamar à atenção do metal precioso muito antes de ser eleito.
      As barragens começaram a vazar nos governos dilma/ pimentel que só deram um ‘voltinha’ de helicóptero dias depois do vazamento em Mariana e não fizeram P…. nenhuma pra resolver os problemas.
      Bolsonaro e Zema estão colhendo agora em Brumadinho(e outras) o resultado das inércias dos governos petistas.
      Ô CIDRAC, DEIXA DE SER CRETINO, não precisava de ter uma resposta como essa pois você sempre soube muito bem quem governava quando começaram os problemas em Mariana e que se estendem por outras barragens até hoje pela inércia que atravessou os governos petistas a esse respeito.
      Sobre o nióbio, vc NUNCA tinha ouvido falar sobre ele a não ser quando o Bolsonaro ‘alertou’ sobre o assunto. Não me lembro de lula/dilma/pimetel comentarem uma ‘vírgula’ sobre nióbio pois um queria propina e enriquecer filhos, a outra queria estocar vento e o outro trazer a caoa com tretas. (me mostre SÓ UMA reportagem em que qualquer um dos 3 tratem sobre nióbio)
      Eu já sabia sobre o nióbio desde criança quando a água sulfurosa ainda cheirava a ovo podre pois tenho tios e primos em Araxá e ia passar férias lá periodicamente.
      Para se comentar reclamando sobre um assunto, tem que se apoiar QUEM quer tomar providências e não exaltar quem não tomou providência alguma.

  2. Olá Inundado, o Brasil assina, ao lado Do Afeganistão, Irã e Barein se posiciona na ONU contra gênero. Deixou Israel e aderiu o Islamismo e seu Presidente adota a franjinha de Hitler.

    1. Cidrac, eu escrevi um comentário sobre esse assunto mas com tanta raiva que o Ricardo nem quis publicar(eu acho), então vou te dar uma dica pra ver se vc entende e se é um cumpridor das leis:
      CONSTITUIÇÃO 1988:
      Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
      § 1º O casamento é civil e gratuita a celebração.
      § 2º O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.
      § 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
      § 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
      § 5º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.
      § 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.
      § 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.
      § 8º O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações.
      (fim do artigo 226)
      Perceba com clareza as palavras HOMEM e MULHER…não tem a palavra ‘homossexuais’ em lugar NENHUM do artigo ou na constituição!
      NÃO é constitucional casamento gay, é uma ‘coisa’ FORMAL pois confronta com a constituição.
      QUEM ordenou aos cartórios que fizessem casamento gay, está errado pois PRIMEIRAMENTE tem que ser aprovado pela câmara de deputados, depois pelo senado, depois pelo presidente e após isso TEM QUE MUDAR A CONSTITUIÇÃO e publicado no diário oficial e eu nem sei o que mais é preciso pra mudar a constituição, mas certamente tem que ser aprovado pelo legislativo!!!!!
      Uma ‘cartada’ do cnj não pode ter validade legal pois o cnj NÃO é legislador e muito menos o stf!
      Só depois que alterarem a constituição será ‘legal’.
      Agora vamos ver se o Ricardo publica meu comentário heterosexual .

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