Para os pobres uma ova; querem para si mesmos

Pimenta no olho dos outros é colírio. Políticos, em sua quase totalidade, são assim sempre. Tudo para eles, menos a conta

Imagem: Google

Economista do PSOL quer tributar renda para diminuir a desigualdade. Ciro Gomes propõe aumentar a carga tributária dos mais ricos. Geraldo Alckmin diz que rico paga pouco imposto no Brasil. Por aí vai…

Sem entrar no mérito da discussão, já que acho o contrário (os ricos são os que verdadeiramente carregam o país nas costas  — e cansei de provar isso), fico aqui pensando: por que absolutamente nenhum destes filhos das putas não diz a verdade, qual seja, querem sempre arrecadar mais para continuar bancando auxílio-moradia, verba de gabinete, bolsa-paletó, carros e motoristas, aposentadorias especiais e o escambau com a nossa grana?

Algum destes políticos que prega aumento de impostos se comprometeu a diminuir ministérios e secretarias; a demitir os apaniguados em cargos de confiança; a eliminar qualquer benefício da folha de pagamento da casta dos funcionários públicos? A privatizar todas as porcarias de estatais? Não, né? Esses vagabundos só querem mais dinheiro para si mesmos.

Desafio que provem que o dinheiro arrecadado não dá para hospitais e escolas públicas. Que não dá para urbanização e saneamento básico. Dá e sobra! Ou sobraria, se não torrassem tudo com si próprios antes. Sobraria, se não roubassem o que roubam. Sobraria, se não destruíssem os caixas dos municípios, estados e União, e vivessem pendurados em empréstimos a juros exorbitantes. Sobraria, se não entupissem as empresas mistas (público-privadas, como Petrobras, Cemig, etc) com nababos conselheiros — como faz Fernando Pimentel em Minas Gerais — recebendo cinquenta, setenta mil reais mensais para participarem de duas reuniões por mês. Sobraria, se não superfaturassem contratos. Sobraria, se não torrassem bilhões com Fundo Eleitoral. Sobraria, se pagassem os próprios seguros-saúde e aposentadorias integrais. Bando de safados! Não bancam nem a própria comida ou gasolina e falam em aumentar impostos para ajudar os pobres.

E você aí, babaca esquerdinha que acha que é isso mesmo, lembre-se: quem paga impostos é o consumidor! É você, seu otário, que aplaude e baba os ovos destes populistas asquerosos. Pois não há empresário, banqueiro, dentista, dono de banca de jornal ou oficina mecânica que não repassem os custos tributários aos preços dos produtos ou serviços que vendem.

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41 thoughts to “Para os pobres uma ova; querem para si mesmos”

    1. nóóóóóóóóóóóóóóóóóóóóoóóó!!!!

      O que seria de mim sem um sábio assim a me iluminar, não é verdade?

      1. Ricardo, falar a verdade nesse país de esquerdopatas é um desafio enorme.
        Por aqui, a mediocridade tornou-se um direito e a virtude é uma ofensa.
        A verdade então! nem se fala…
        A verdade é uma atrocidade.

      1. Nossa, o sujeito ainda insiste???

        Marcelo calado vc é um poeta.

        Quer mesmo falar sobre o assunto??

        Só para início de conversa estamos falando de relações diferentes, relação tributária e relação de consumo.

        Se o senhor no afã de defender o seu mestre da ignorância estiver tentando equipar contribuinte de fato com consumidor, o seu caso é de internação por anomalia celebral.

    1. De novo?!?

      Então segue a resposta “de novo”:

      Parece que não entendeu nada. A mordida que “alguém” levar será repassada para você, meu caro. Quanto à iniciativa privada, dizer o quê? Te explicar que Estado nenhum produz nada; que governo nenhum gera riqueza? Se chance, né? É melhor eu assistir Arábia e Espanha!!

  1. Blogueiro,
    Quanto mais você perde a razão, mais agressivo fica.
    Deixa de ser escroto e pare um pouco para pensar, pesquisar e refletir.
    Pare de dizer asneiras e agredir.

  2. Olá Distinto, “o rio da história não pode ser exprimido por margens que poem a culpa na água corrente”. “… A polícia procura o matador, mas em Mangueira não existe delator”. Vai chegar a hora que o Estado Democrático de Direito começará a ser efetivado e vivenciado. Ontem o STF absolveu a senadora Gleici Hfmann, é sinal de que os desmandos deixarão de valer. Um pouco mais o STF deixará de agradar a impressa e a opinião pública e voltará a aplicar a lei, afinal juiz não é animador de auditório e nem promove a retífica de lata veia o que o valha. Logo mais a verdade será restaurada e as anulações do processos montados por encomendas serão desbaratados. Estamos vigilantes, exigimos justiça. Sorte, Saúde e Sabedoria.

  3. Parace que alguém tomará uma bela mordida no bolso…fala como se a iniciativa privada fosse a salvação da lavoura, mas no fim das contas só está vigiando pelo seu.

    1. Parece que não entendeu nada. A mordida que “alguém” levar será repassada para você, meu caro. Quanto à iniciativa privada, dizer o quê? Te explicar que Estado nenhum produz nada; que governo nenhum gera riqueza? Se chance, né? É melhor eu assistir Arábia e Espanha!!

  4. Isso se o rico pagasse imposto. Porque na maioria das vez é subsidiado ou sonega. Quem paga imposto é a classe média e o assalariado, o rico nunca pagou nada.

    1. Claro!! Cê tem toda razão!! Seis bilionários brasileiros detém a mesma riqueza que 50% da população mais pobre e nunca pagaram um tostão em impostos. Sonegam tudo ou são isentos, não é verdade?

  5. Analisando o texto e os comentários, percebe-se claramente o porquê de estarmos neste poço de lama sem fundo e o pior de tudo, sem perspectiva de melhoras. Eita gente burra. Ignorância é a pior das coisas que pode acontecer a um povo, sempre serão manipuláveis.

  6. “os ricos são os que verdadeiramente carregam o país nas costas — e cansei de provar isso”

    Essa mentira é mais velha que a serra.

    Quem carrega o Brasil nas costas é quem trabalha por salário e o pequeno empreendedor. O empreendedor às vezes acha que é rico porque tem uma casa em Nova Lima e um carro de 100 mil (financiado em 60x), mas não é rico de verdade. No fundo, ele tá no mesmo barco do assalariado: depende do trabalho dele pra viver. E são os dois quem pagam imposto de verdade, já que o imposto no Brasil é embutido em tudo que se consome. Quem compra cesta básica já tá pagando uns 40% de imposto nela, mesmo que seja um assalariado isento de imposto de renda.

    O rico de verdade vive de renda, de investimentos. Pode ficar coçando o saco em casa que vai continuar rico no dia seguinte. No Brasil, paga pouquíssimo imposto, pois sempre dá um jeito de sonegar ou de abocanhar um benefício fiscal. Não produz nada e é um parasita do trabalho alheio, assim como os 1% mais ricos do mundo todo.

    Os ricos não carregam o Brasil nas costas, e sim são carregados por nós!

  7. Vc é baixo nível demais….rs. É o que eu falei outro dia: o jornal Estado de Minas está decadente não é sem motivo. Abrindo espaço pra alguém como vc, inundado de preconceito, sem argumento, reacionário e ainda por cima vulgar e agressivo, o jornal caminha pra falência. Acorda Zeca!!! Melhora o nível. O jornal tem ótimos jornalistas, esquecidos na redação. Conheço vários. Tira esse troglodita daí.

    1. é o que eu falei outro dia: o jornal é uma coisa, o Portal é outra e este blog não tem qualquer vínculo com ambos, senão a gentileza com que é hospedado no UAI. Continuando, por que o torto aí me lê, já que sou inundado de preconceito, sem argumento, reacionário e ainda por cima vulgar e agressivo? Auto martírio? E se o jornal é decadente e ruma para a falência, por que alguém tão superior visita seu portal de internet? Aliás, ou é decadente ou possui ótimos jornalistas, né?

      Ô torto — apelido perfeito!! — não me tenha como vulgar ou agressivo, mas vá comer uma porção de capim e não enche o saco, belê?

  8. Quem gera riquezas é sempre o livre mercado e quem gera pobreza é sempre o monopólio.
    O esquerdalha quer pensar o contrário…
    Trump reduziu impostos, aumentou empregos, fez a economia crescer, mas os esquerdalhas continuam difamando ele.
    Se taxar, os ricos vão embora e com eles o emprego e a renda…

  9. Taxar os ricos, o que acontece:
    1) Alguns dos grandes bilionários e milionários vão se mudar pra outros países. E não duvidem há muitos países que irão recebe-los de braços abertos de olho no investimento e impostos que virão junto com eles.
    2) Os bancos ficarão com menos dinheiro, então eles diminuem o limite de credito. E como fica mais arriscado investir, por ter menos dinheiro, a taxa de juros aumenta.
    3) O pequeno e medio empresário pra manter seu capital e lucro irá repassar os custos dos juros elevedos e impostos para o comsumidor.
    Resultado:
    Custo de vida aumenta e é provável que o Governo arrecade menos.

    1. Queria saber se os Setúbals, Moreira Salles e Joesleys Batistas da vida iriam mesmo deixar o Brasil um dia. Duvido muito que consigam condições tão favoráveis para enriquecer lá fora, onde não têm tantas amizades dentro dos governos e em posições estratégicas. Duvido muito que iam conseguir lá fora o lucro fácil que conseguem aqui, emprestando dinheiro pro governo (que paga os juros reais mais altos do mundo há anos), para brasileiros (que pagam o spread mais alto do mundo) ou conseguindo crédito subsidiado no BNDES.

      O mundo lá fora é muito mais competitivo e cobra muito mais impostos dos mais ricos. Exceto, claro, pelos paraísos fiscais, que aceitam qualquer um, mas são mercados pequenos demais para atrair grandes investimentos.

      Mas se um dia eles saírem, boa viagem! Vão as raposas, mas os negócios ficam.

      1. No mundo não falta governos fracos que vivem na corrupção, dessa forma os Joeslleys da vida tem muitos lugares para ir.
        E sobre no exterior taxarem os mais ricos, veja o exemplo da França, a alguns anos atras em nome da “justiça na distribuição de renda” chegaram a taxar em até 60% a renda dos mais ricos, atualmente Macron tenta reduzir essa taxa porque esta tendo fuga de capital do país e a arrecadação diminuiu.
        Rico tambem consome, não há necessidade de taxar rendas, basta cobrar impostos de forma inteligente sobre consumo e serviços, algo que não ocorre no Brasil atualmente.

        1. Não existe nada de inteligente em taxar consumo e serviços, pois isso é penalizar o consumidor de produtos e serviços, que vai arcar com este custo adicional. O consumo deve ser estimulado, não reprimido.

          Qualquer democracia europeia se sustenta taxando rendas, patrimônios, dividendos, heranças e grandes fortunas. Os impostos sobre valor agregado, quando existem, são simplificados e transparentes. Não este cipoal de leis estaduais e municipais (5.000 deles!) que temos aqui.

          O problema é que quando se fala em taxar os mais ricos, os pé rapados de classe média acham que a conversa é com eles, e reclamam. Resultado: não saímos do lugar.

  10. Ricardo,
    adoro o seu Blog cara… mas não é porque comungo de muitas de suas idéias ( nem todas, admito )…
    é porque você faz uma façanha que eu como comerciante gostaria de aprender:
    Como consegue fazer para as pessoas que mais te odeiam e não pensam como você serem os que mais te dão IBOPE? São os comunistas quem mais comentam e leêm seu blog cara! é incrível isso! Me ensina! preciso atrair mais clientes!
    Sobre seu texto, muito bom. Os ignorantes nunca vão entender. O imposto será repassado pelas empresas ou então, vão diminuir de tamanho “cortando’ empregos. E os políticos nunca falam em diminuir o tamanho do ESTADO. Só ouvi isso da boca do Amoedo, que mencionou um custo de 28 milhoes de reais diários para sustentar somente a estrutura do Presidente.
    #ignorânciaMata

    1. Me odeiam nada, Rodrigo!! Eles odeiam a si mesmos, pelo que são. Daí infestam os blogs e sites xingando todo mundo, como se isso mudasse a realidade de merda em que vivem. E só os estimulo, sacou? Devolvo as cacetadas e isso lhes parece uma forma de atenção. Carência somada a baixa autoestima é foda, meu amigo. Se tornam dependentes!!

  11. Claro que os políticos vão aumentar impostos… político é profissão… político faz carreira profissional de político, e todo profissional em sua carreira quer aumentar seus ganhos… eh a tendência do crescimento profissional…
    Político não pode ser profissão!!!
    O corte de benefícios da classe política é um tabu…
    Só tem um partido e um candidato que levanta essa bandeira… o Amoedo do NOVO defende o corte de benefícios e de ministérios para reduzir o super inchaço da máquina pública, que gasta bilhões todo ano e não produz nada… Dinheiro este que poderia ir pra educação, segurança e sáúde…
    Quem não enxerga que o estado só suga todas as classes, do rico ao pobre, para manter a mamata, é pq está sendo beneficiado ou então é um acéfalo mesmo…
    Vou de Amoedo do NOVO… Políticas liberais já!!! Atualmente é a única solução que enxergo…

  12. Sob o ponto de vista econômico, a sociedade tem o formato de “pirâmide”. No período eleitoral, os políticos falam o que agrada a base da pirâmide (99% dos eleitores): atacar o topo da pirâmide (1% dos eleitores). Mas quando eleitos, os políticos não tem outra saída a não ser se renderem ao poder econômico, e fazem o que agrada o topo da pirâmide. E neste ínterim, claro, sobra um tempo para agradarem a si mesmos.

  13. Independentemente das considerações, comentários e opiniões ofensivas, ideologizadas e que em muito pouco contribuem para a formação de idéias realmente factíveis e interessantes, o Brasil é um dos países que mais tributa a circulação, produção e o serviço, em detrimento da renda. Não se trata de tributar os mais ricos. ICMS, ISS, IPI e até mesmo PIS e Cofins incidem sobre um fato gerador que atinge em cheio e indiscriminadamente pessoas e empresas desiguais, de forma muitas vezes igual. A solução da adoção de regimes especiais de tributação, por sua vez, atingiu apenas uma parte das pessoas jurídicas, como construtoras habitacionais, e outras qualificadas pelo limite de receita bruta. A par da necessidade de controle de despesas primárias e do endividamento, que realmente é imprescindível, precisamos alterar a matriz tributária para focalizar a arrecadação na renda (tanto de PJ como de PF) e em menor grau na circulação/importação de bens e serviços. Não há outra forma de se promover um sistema tributário mais justo. Mas isso implica em repaginação da repartição constitucional de receitas e, por consequência, do pacto federativo. Na minha visão, a grande totalidade dos políticos e da nossa sociedade não tem capacidade ou disposição para fazer isso acontecer. Talvez, os comentários e respostas que vemos aqui, bem assim a demonização do que é público ou privado por parte de uns e outros mostrem bem que jamais chegaremos a lugar algum. Precisamos de um estado forte, muito forte, com grande capacidade fiscalizadora. Mas racional (que gere menos despesa) e eficiente (que produza mais resultado com menos recursos). O Estado de fato não deve produz riqueza e nem se espera que ele faça isso, no regime de mercado. Também precisamos fomentar e incentivar a iniciativa privada, esta sim responsável pela produção de riquezas. Criando ambiente mais propício para isso. O que não precisamos fazer é o discurso raso, como se o bem e o mal estivessem em guerra, como muitas vezes é feito aqui.

      1. Ricardo, boa tarde. Um Estado forte não necessariamente precisa ser “grande”. Nos últimos vinte anos discute-se no Brasil o Estado mínimo e o inchado. E acho que deixamos de discutir o verdadeiro papel do Estado na sociedade moderna. Definitivamente, não precisamos dele para gerar e distribuir energia elétrica, explorar petróleo, distribuir seus derivados, enviar cartas e explorar atividades financeiras. A iniciativa privada já se mostrou (aqui e em qualquer lugar do mundo) mais eficiente. Consegue fazer melhor com menores custos e melhores resultados. Mas não podemos relevar o papel do Estado à insignificância, pois dependemos dele para estabelecer marcos regulatórios, para fazer cumprir a lei e semear segurança. Quando se fala em Estado forte, quer se dizer em polícia que se faz respeitar, judiciário eficiente e célere, aparelhos de fiscalização que impedem os desvios de conduta e que tenham poder efetivo para isso. Há atividades que são imprescindíveis e não existe um único país civilizado, moderno e próspero que não tenha investido, em algum momento, em segurança, fiscalização e controle (financeiro, fiscal, cambial, ambiental e por aí vai). São atividades típicas do Estado e que não podem ser repassadas ao particular. Ninguém conseguiu até hoje me apontar um único país desenvolvido cujo Estado não tenha essas características. Afora essas atividades típicas e essenciais, temos saúde e educação. Que são prestadas também pelo particular, mas podem e devem ser motivo de investimento (direto ou indireto, aceito a discussão) pelo estado. Para concluir, que tal pararmos de demonizar o que é público ou privado e reconhecermos o papel relevante – mas específico, que cada um deve ter? Grande abraço!

  14. Não existe no mundo, e talvez até no universo, um povo mais pobre e burro, que o povo brasileiro. Se você for pobre, pode ser que consiga escapar. Se você for burro, pode ser que consiga escapar. Mas, se você for pobre e burro, não vai escapar.

  15. Acho que já sabe que não compartilho com seu ideário político, às vezes acho que alguns artigos mereceriam um aprofundamento – embora sabendo que não são artigos. Mas não sou xiita, às vezes concordo. Me permito enviar um artigo que acho que gostaria de ler. Segue, podemos dizer, o que você tanto martela, e que não há como não se concordar. Boa leitura. Em tempo e por favor, sem preconceito com o blog onde foi publicado.

  16. O burro nem sabe que está preso em algo e nem imagina que não tem escapatória.
    Ignorance is bliss in this case.

    O meu caso é difícil, sou brasileiro pobre e penso que não sou burro!

    1. Complementando sobre impostos, além de pagar IR vou dar mais um simples exemplo.
      Supermercado: R$668,19; Tributo aproximado R$69,01 Federal e R$85,65 Estadual (Fonte IBPT)
      Conforme cupom fiscal que tem até MD5 para checagem!
      69,01 + 85,65 = R$154,66 ~23,14611113605412% de imposto só nessa compra e não sou empresário!
      Pra ser pobre no Brasil, tem que ser rico pra pagar impostos!

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