O Facebook e eu. Ou: de volta à normalidade

Para o bem ou para o mal, a internet e suas mídias sociais vieram para revolucionar o mundo e determinar o fim do monopólio da informação

Vilã ou libertadora? (Imagem: Google)

Há quase dois anos utilizo o Facebook para compartilhar os posts do blog. Quem me acompanha sabe que jamais fiz uso comercial da minha página, incitei a violência, espalhei falsas notícias, difamei alguém, promovi qualquer tipo de preconceito, etc. Ao contrário! Nem nos comentários eu permito coisas assim, basta ver a qualidade das mensagens e a ausência completa de ofensas mútuas. Trato minha página como se fosse minha própria casa.

Ontem fui surpreendido com a exclusão dos quatro últimos posts compartilhados e o bloqueio da minha página para novos compartilhamentos. Por algum motivo, o Facebook entendeu que tratavam-se de SPAM — talvez pelo número altíssimo de compartilhamentos do post sobre o Walmart, não sei. Afinal, como disse acima, jamais infringi qualquer regra comercial ou de uso. Não encontro outra razão senão essa dos compartilhamentos excessivos.

Sabemos que o Facebook vem travando um briga hercúlea contra publicações ofensivas, fakenews, pornografia infantil, terrorismo e outras agruras destes tempos modernos. Por vezes, esquecemos de que trata-se de uma plataforma global, com bilhões de usuários por dia, simultaneamente, 7 dias por semana, 24 horas no ar. A responsabilidade social adquirida é gigantesca e me parece que a empresa sabe muito bem disso.

Sou daqueles que não acredita em teorias conspiratórias de internet nem muito menos em gurus extremistas. Não acho que o Facebook me censurou (política ou ideologicamente falando), nem acredito que aja assim mundo afora. Imaginar Mark Zuckerberg e dezenas de milhares de colaborares, sentados, patrulhando o pensamento no mundo, beira o ridículo. Para mim, ocorreu um erro de um sistema de inteligência artificial que não é perfeito e pronto.

Através do Portal UAI entrei em contato com uma pessoa do Facebook e expliquei o caso. Recebi toda a atenção e devidas explicações. No início da noite os posts foram recuperados e a página voltou ao normal, o que só comprova a minha tese de que, de fato, não existe a tal censura (seja de esquerda ou de direita) tão histericamente anunciada pelos tais gurus extremistas. Obrigado, de coração!, ao envolvidos na pronta solução do meu problema.

Por fim, sou um crente no livre mercado e nas livres escolhas. Ora, ainda que o Facebook me censurasse, considero ser dele este direito. Sua casa, suas regras! Se eu não gostar, me basta não usar. Até porque, ainda que a empresa ganhe bilhões com seu modelo de negócios, vendendo minhas informações (devidamente autorizado, aliás), o uso é gratuito. Por isso não concordo com gente que desanca o FB, mas não sai de lá por nada.

Como recado final, deixo duas reflexões: 1. Não está na hora de dar um basta nos julgamentos sumários de pessoas ou empresas, acusando-as e ofendendo-as sem uma mínima avaliação anterior? 2. Não compartilhe banners, memes, fotos, etc. sabidamente falsos ou alarmistas. Não só não contribuem em nada com o bom ambiente, como acabam ocasionando falhas como a ocorrida comigo. É um jogo onde ninguém ganha e todo mundo perde.

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