Morre Bebeto de Freitas, aos 68 anos, dirigente do Atlético e um dos maiores benfeitores do esporte brasileiro de todos os tempos
Tem gente que a gente “gosta de graça”. Sabe aquela pessoa, que basta te cumprimentar e você já se sente amigo? Pois é. Bebeto de Freitas era um cara assim. Sempre com um sorriso cativante e um jeito doce de falar. As mulheres costumam chamar isso de “charme irresistível”.
Estive pessoalmente com ele apenas uma vez na vida. Foi em 1999, ao encontrá-lo jantando num restaurante da capital, logo após um Atlético x Cruzeiro histórico. Foi o segundo jogo da fase final do campeonato brasileiro daquele ano, quando o Galo bateu o rival por 3×2 e prosseguiu rumo à decisão (perdida para o Corinthians).
Sentamos em mesas coladas, eu com meus amigos, Bebeto com Alexandre Kalil e mais algumas pessoas. Minutos depois, por ironia do destino, adentram o recinto os irmãos Perrella. Imaginem o que este blogueiro aqui (atleticano mais que fanático) não aprontou, hehe.
Os irmãos Perrella nos rosnavam, com toda razão, claro. Bebeto, com aquela elegância de sempre, por um lado acalmava os cruzeirenses, por outro, nos olhava cúmplice, tal qual um moleque travesso a dizer com os olhos: “continuem, continuem”.
Quem gosta de esporte e é da minha geração aprendeu a gostar de Bebeto como o técnico da “geração de prata” do vôlei masculino. Apaixonado pelo Botafogo, seguiu para o Galo para sua primeira passagem como dirigente de futebol. Apesar da simpatia por ele, todos se perguntavam: “este cara entende mesmo de futebol?”
Hoje, Bebeto se foi. Subitamente, como o gol de peito do Guilherme, naqueles 3×2 de 1999. Ou como uma das cortadas indefensáveis de Renan ou Xandó. Que pena. Com 68 anos ainda tinha muito a dar pelo esporte. Muito a dar pelo Galo. Muito a dar por seus amigos e familiares.
Que todos os seus encontrem o máximo de conforto neste momento tão ruim.
Parabéns xará pelo texto!
abrs
Lamentável, perda irreparável.
Primeiro foi Maluf, agora Bebeto.
Obrigado por tudo que fez pelo Galo.
Que Deus conforte os seus familiares.
Os irmãos Perrella nos rosnavam, com toda razão, claro. Bebeto, com aquela elegância de sempre, por um lado acalmava os cruzeirenses, por outro, nos olhava cúmplice, tal qual um moleque travesso a dizer com os olhos: “continuem, continuem”.
Sério mesmo que numa situação dessas, você ainda acha num texto fúnebre espaço para incitar divergências e rivalidade? Ridículo isso.
Bebeto, vá em paz! E muita paz para sua família. Perder alguém de modo repentino é uma das piores experiências dessa vida.
Pois é Ciro, vivemos um tempo de estupidez sem igual, no fim a alegria do blogueiro foi falar da vitória de 1999 do time que torce.
Aff … A internet deu espaço e voz a tudo e todos mesmo …
companheiro, vc é mediocre, mal intencionado ou os dois juntos?
companheiro, vc é mediocre, mal intencionado ou os dois juntos?
Um texto comovente e uma justa homenagem ao Bebeto de Freitas. Há um vídeo circulando nos grupos de whatsapp onde Bebeto de Freitas ensina para o Brasil e o mundo a grandeza, a força e a paixão da torcida atleticana que sempre o teve na mais alta estima.
RIP BEBETO DE FREITAS.
Sou Cruzeirense… Concordo com suas palavras… Ele foi gigante para o esporte brasileiro. Que coisa, ele estava bem na entrevista que concedia minutos antes. Lamentável…
Sobre as brincadeiras no restaurante, futebol é isso! Desde que tenha respeito, as brincadeiras são válidas. Não há só vitórias ou só derrotas… Então, temos que saber passar pelos dois momentos.
Grande abraço!
abrs
Mas o Lula…
“Sério mesmo que numa situação dessas, você ainda acha num texto fúnebre espaço para incitar divergências e rivalidade? Ridículo isso.”
PQP tem que ser imbecil demais para achar que o texto está incitando a alguma coisa nesse sentido… cara tá contando uma passagem divertida pra abrandar um triste fato e o jacu interpreta como incitar divergência e rivalidade. Difícil demais viu…
chama-se má fé, Luiz. Só isso
Olá Nação Futebolística, Bebeto Freitas é dos bauns, deixa saudades e fica o reconhecimento.
Já o GALO, também conhecido como LINDÃO, permanece as perdas de oportunidades. Tudo pela falta de profissionalismo e de visão mais ampla. É um tal de substituir técnicos, as vezes com injustiça, como foi o caso da saída de “Seu Levir”. O tempo vai passando. A conquista da Libertadores seguiu-se meio ano de comemoração, quando se deu conta não havia tempo para ganhar mais nada naquele ano. Já é março e o time ainda não tem cara. Quando chegar lá pra julho ou agosto irão demitir o jovem técnico. É de dar urticária. S O S