Uma Ministra de Estado “defende” uma prática dos tribunais nazistas. Era o que faltava. Era onde esta história de cotas raciais prometia chegar
Pronto! Mais um passo rumo ao abismo. Não adianta: pau que nasce torto, termina torto. Uma ideia idiota jamais poderá resultar em algo que preste, e o sistema de cotas raciais não é apenas uma ideia idiota, é embusteira, populista e completamente ineficaz, seja em curto, médio ou longo prazo.
Não, não sou especialista nisto ou em qualquer outra coisa. No máximo em escolher uma boa picanha. Mas não é preciso ser traficante ou drogado para entender os malefícios do crack. E não enxergar que um sistema que discrimina (os brancos), que privilegia (os pretos), que desagrega (a sociedade) e que, sobretudo, não corrige o maior dos males — a desigualdade econômica advinda da extrema concentração de renda — é ineficaz, sinceramente, há de ser muito obtuso. Ou eivado de má-fé intelectual.
Acabo de saber, pelo ótimo site do Estado de Minas, que a Ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois considera importante “bancas de verificação” nos processos seletivos. Ulálá!! Enfim conseguirão emplacar um método puramente nazista nesta porcaria toda. Já imagino a cena: três ou quatro comissários, metodicamente escolhidos, postados atrás de uma mesa, analisando o candidato à sua frente, em pé, cabeça baixa, acanhado, assustado, ansioso, aflito, a rezar que o considerem um… preto!
Meu Deus, que coisa mais absurda, mais surreal! Que coisa mais abjeta, caramba! Farão de seres humanos gado a classificar. Inventarão um carimbo ou um selo de negritude? Haverá uma escala, uma linha de corte? Pedirão para mostrar a palma da mão? Analisarão se o nariz é mais ou menos achatado? Se o cabelo é crespo ou alisado? Mandarão abrir a boca e medirão os lábios e a alvura dos dentes? Não é possível que algo assim não seja ao menos inconstitucional, já que moralmente deplorável. A cena não é meramente análoga à escravidão. É o retrato fiel do que se passava, quando escravos eram classificados e selecionados por seu porte físico e aparência.
Será que sou o único a enxergar essa barbaridade?!? São seres humanos, cacete! Não são bichos a serem separados pela “pureza” da pele. Há gêmeos onde um irmão é branco e o outro é preto. E aí? Um poderá ser cotista e o outro não? E o que farão após desclassificarem um rapaz ou uma moça não tão preto(a) quanto gostariam? O(a) mandarão estudar mais e pagar a própria escola, mesmo sem ter condições financeiras para isso? Mesmo sendo oriundo(a) de escolas públicas, verdadeiras porcarias que não ensinam nada? Sinceramente, não dá para aceitar calado. E mais que eu, deveriam estar gritando as próprias vítimas desta atrocidade.
Mas o quê, né? E o “cagaço” da patrulha ideológica e do politicamente correto? É mais fácil ficarem calados. Que vergonha!
Perfeito, Ricardo! Parabéns pela lucidez e coragem de tocar num assunto tão delicado.
obrigado
A cota foi criada para corrigir discrepância criada com a população negra pela escravidão. Quando os escravos foram libertados receberam alguma indenização? O Brasil criou políticas públicas para absorve-los e resgatar a dignidade humana deles?
Vocês ficam horrorizados por não ver gerentes, diretores, gestores negros na nós quadros superiores de empresas públicas e privadas?
A escravidão acabou a mais de cem anos mas as suas consequências ainda são bem fortes sobre nós.
Com certeza a discriminação ainda impera não só de negros mas de gays e tudo mais inclusive na Tv que deveria passar bons exemplos de conduta. Pensar ao contrário seria hipocrisia, estupidez humana e até sordidez humana.
Wanderson,
Concordo que a escravidão foi uma tragédia e o país deveria ter feito alguma coisa pelos pretos libertos, nem que fosse oferecer condições para que voltassem a seus países de origem, sei lá eu… mas isso foi no século XIX.
O meu ponto é que se passaram mais de 100 anos, governo não gera riqueza e sim se apropria da riqueza alheia para prestar serviços (ruins), que sentido faz tirar de um estudante branco pobre uma vaga na universidade para dar para um outro pobre só porque ele tem a pele mais escura? Porque é disso que se trata.
Pergunte para eles o que as pessoas fazem quando dizem que são gêmeos?
Com certeza, vão falar das diversas reações das pessoas quase que incrédulas.
Nos EUA quando aboliram a escravatura, foi criado escolas e universidades, etc para atender à população negra.
No Brasil, só ganhamos mais um pé na bunda. Escravo tem renda, casa, estudava?
Como é que ficamos? É preciso reparar o estrago social que nos causaram. O governo tem a difícil tarefa de fazer políticas públicas para TODOS e ainda fazer política pública para acabar com erros como os gerados pela escravidão.
Nos EUA foram criadas escolas e universidades para atender a população negra? Isso não é verdade.
Lá os negros foram segregados até os anos setenta, em alguns lugares.
E lá, como cá, ainda tem mais pretos na cadeia que nas universidades, e em geral, não existe políticas de cotas como as nossas.
Há que se contextualizar as duas realidades, brasileira e estadunidense. Lá a população negra é minoria já aqui somos a ligeiramente maioria, no entanto, a estrutura social não reflete, em suas posições mais prestigiadas e valorizadas a realidade crua dos números. Já na outra ponta, ou seja, nas periferias, presídios, nos homicídios, na inferioridade salarial etc, o negro é maioria esmagadora.
Mauro, assim que vocês pensam juntamente com o ridículo Ricardo. Lembro-me de fazer vestibular na UFMG e ver ausência de negros. Pátios lotados de carros. Este não era só o retrato da faculdade, também de outras. Aí, ninguém falava de nazismo. Enquanto a minoria branca domina as direções de empresas públicas e privadas, as universidades, autos cargos, etc está tudo bem. Não há de se falar em nazismo.
Quando se tem um projeto para que os pobres, de maioria negra, tenha mais oportunidades, se sentem perdendo espaço.
No seu pensamento, Mauro, se for para ter gente na faculdade, que seja branco.
No meu pensamento, é garantir igualdade de participação entre as raças principalmente nas instituições públicas. As políticas públicas precisam garantir espaço dos mais pobres, do menos politizados, dos que tem menos poder de organização.
A escravidão acabou a mais de cem anos e nós estamos aguardando a reparação completa dos danos que nos causou.
Isso, para mim, faz todo sentido.
Aliás, leia os relatórios do IBGE e veja o nível de estudo, renda da população branca e negra, em qualquer época, e verá o buraco social entre as duas raças.
Ô Wanderson… ridículo é um sujeito que escreve “a mais de cem anos” sem “h”, “autos cargos” com “u”, e por aí vai, como no seu caso, querer dissertar sobre algo maior que o pão-de-queijo da esquina, que é o máximo que sua capacidade intelectual permite.
E aí? Gostou da ofensa preconceituosa e gratuita?
Não? Então lembre-se da velha frase: trate os outros como gostaria de ser tratado.
Rapaz, você é doente. E que fique claro que me refiro ao senhor autor deste ignóbil blog. Parabéns ao Wanderson pela coragem de se manifestar neste ambiente de incitação à ignorância. Concordo com você e só não entendem a política de cotas os incautos ou os que agem por má fé.
Quem lê e comenta o blog ignóbil de um doente é o quê? Aliás, sua última frase foi “chupada” do meu texto, viu? Freud explica!!
Ricardo Kertzman & Amigos Parabéns pelo seu texto, na verdade que mais fala de tolerância são os menos tolerântes, isso é FATO, quando alguém fala alguma coisa contrária ao hipócritamente correto, os retardados que não aceitam quem pensa diferentes deles já começam a falar asneiras.
É lógico que hoje os Brancos são muito mais discriminados que qualquer outra raça, tanto aqui como em outros países, tenho centenas de vídeos e links de sites onde os Brancos são agredidos sem motivos nenhum e ninguém fala nada, agora se um de outra raça fosse agredido por um Branco ai seria considerado racista pela sociedade hipócrita de hoje, da mesma forma se um Branco dizer que tem orgulho de ser Branco e que só namora com mulheres Brancas ele pode ser mal visto, e se um negro ou indígena fizer exatamente a mesma coisa eles são respeitados, já vi muitos vídeos dos EUA onde os negros agridem e as vezes matam Brancos apenas por serem Brancos, e na Europa com a imigração também tem acontecido muita violência contra os Brancos, assisti um vídeo onde uma moça Branca estava em um ônibus lendo um livro e dois negros chegaram dando chutes na cabeça dela, na minha opinião esses mer… deviam voltar para o lugar de onde vieram.
Wanderson, tem gente muito boa que pensa como eu: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2521
“As políticas públicas precisam garantir espaço dos mais pobres, do menos politizados, dos que tem menos poder de organização.”
Frase correta, o certo seria primeiro:
* ensino básico de qualidade e acessível a todos – não fazem e continuam não fazendo
* ensino médio de qualidade e acessível a todos – não fazem e continuam não fazendo
Os governos tem buscado o “populismo”, mas investir em educação de base nenhum investiu … olha o salário dos professores !!!
Assistencialismo não leva ao desenvolvimento, corrige distorções “momentaneamente”, mas a longo prazo gera “preguica”, “desmotiva que não é suportado” e segrega por erros de avaliação …
* solução que encontraram , mais para remendar do que para corrigir são as cotas, mas elas não resolvem o problema, a causa raiz … atacam somente os efeitos … e isso não é solução …
A pergunta básica é – suportar os “menos favorecidos” ou simplesmenes os “negros”? e como definir esse ponto de corte? Acima de 25% de negros na árvore genealogica pode-se considerar pardo ou negro? x% de genes afro decendente no sangue?
O artigo, muito bem escrito , trata da “banca para selecionar os negros, pardos e brancos” … sem tirar o merito das discussões, mas essa banca para seleção é absurdo !
O motivo de se falar em nazismo é que ninguém reclama de um negro ocupando cargos importantes. Muito pelo contrário, chovem elogios a eles. Ninguém se opõe que um negro ocupe o cargo que for, contando que seja por méritos próprios e não ajudado por leis injustas. Entretanto, vemos diversas reclamações quanto aos brancos ocuparem esses cargos por mérito próprio. Vide seus comentários.
O programa em questão exclui brancos de origem pobre. Esse é o ponto principal de discordância da maioria aqui. Não é o meu caso, eu sou contra cotas. Acredito mais em justiça que em bondade.
“A escravidão acabou a mais de cem anos e nós estamos aguardando a reparação completa dos danos que nos causou.”
Não aguarde. Corra atrás. Igualdade de condições você já tem a, no mínimo, 4 gerações.
Essas minorias ruidosas, sem o que fazer, não mexem em caixas de marimbondos. Eles a fabricam. Pronto, falei.
Ricardo vc está coberto de razão, esse teste para avaliar quem é negro, pardo ou branco irá levar em consideração o que? Os pais, a descendência, só a cor da pele? E o tom mais claro e mais escuro definirá quem é de cor? Haverá uma espécie de escala para medir o tom? Sem falar que dará brecha para comprar os juizes que irão definir. Tudo errado!!!!
pois é. quem sabe uma régua, com numeração de 1 a 10, sendo 1 um branquelo como eu e 10 o Pelé? daí poderão brincar à vontade, entre o 2 e o 9, de classificação humana
poderão, inclusive, criar um selo, né? igual aqueles que classificam o consumo de energia elétrica dos equipamentos eletrônicos
O caso destes gêmeos é exemplar. Quero ver os defensores das cotas sairem desta.
Faça um teste: Dois será apresentados para vaga de emprego. Apresentarão curriculum e competências iguais. Não podem falar com são parente e muito meno gêmeos.
No final final, irá ver quem será contratado. Quanto mais alto for o cargo, menos chance terá o irmão de pele escura.
Sou negro. Negro no Brasil não é ilusão, é pessoa de pele escura e cabelo duro. Isso é diferente de pessoa que se auto intitula negra para tirar vantagem.
Portugal detinha a primazia do tráfico de escravos, por concessão da igreja católica, detinha o direito de vender as mercadorias – pretos – que os povos pretos da África capturavam, assim dizia a Igreja Católica, não é afirmação minha, o Marquês de Pombal determinava a remessa para a Colônia Tupiniquim, naquele que foi o maior porto de negócios de escravos – Recife, não é afirmação minha, está no site da slavesvoyages.org. Escravos, pretos, pardos, amarelos ou brancos sempre existiram, na antiguidade como parte da economia doméstica, na idade média evolui para servidão, na idade contemporânea evolui para pelego de sindicato e atualmente eleitor do pt, destinatário dos programas sociais, das cotas, dos gêneros, dos nóias e não sou eu quem diz, é o Ministério do Desenvolvimento Social. Triste ver que o tema parece merda, quanto mais se explicita, menos se explica, menos se entende, menos pacifica e mais excludente fica, pois exclui a dignidade, exclui o debate, exclui a capacidade, exclui a lucidez, exclui os valores, exclui a moral e muito mais triste, exclui as virtudes. Triste fim nada muda e Castro Alves já não se faz ouvido e nem mesmo lembrado.
Onde voces expurgavam odio antes da internet? Acho que esse tal de computador estragou tudo de vez. Deu voz aos idiotas.
isso foi uma autoconfissão?
Olá distinto, venho cumprimentar a coerência e coragem do Senador Renan Calheiros. Antes, enquanto o Mininu que exigia ventilador ligado para empinar pipa dentro de casa queria manter Delcídio do Amaral preso, Renan se mobilizou, tomou posição contrária e ficou em minoria frente a indevida intromissão do STF no Poder Legislativo, agora, quando a lâmina esta no pescoço ex arroz de festa, mais um vez o Senado Renan Calheiros se pronuncia contra a intromissão do STF no atuar dos senadores, principalmente, em razão de ainda nem existir processo contra o referido mininu. Entendo que Renan pode ter muitas falhas, mas nesta questão sua atuação é necessária e acertada. Grato.
PQP, Cidrac!!! Qual a relação dessa sua opinião com o assunto tratado pelo Ricardo neste post? Difícil demais ter paciência com esses burros de carroça petistas…
Caro blogueiro. Não simplifique as coisas a tal nível.
O sistema de cotas não pressupõe, para que o indivíduo seja beneficiado, que tenha cor da pele: preta, azul, vermelha ….. ou qual for.
Pressupõe descender, ter origem afrodescendente, indígena, etc.
O cidadão pode sim ter uma aparência de pele branca e ser afrodescendente e, portanto, ser cotista.
E porque o indivíduo ser afrodescendente ou não deve ser motivo para privilégio?
Cotas para menos favorecidos financeiramente até se justifica no curto prazo, visto o quadro da educação pública deste país. Agora, cotas por etnia/descendência.. é só uma fora de segregação.
Marcelo, não é bem assim. A maioria de nós tem alguma descendência afro, mesmo distante. Dificilmente vc vai encontrar algum brasileiro em que toda sua arvore genealógica conste apenas europeus brancos. Talvez vc encontre naquelas colonias de alemães do interior de Sata Catarina ou colocia de japoneses. Desta forma como vc disz, 90% dos brasileiros terão direito as cotas. Por isto que digo quem inventou , apoiou e ainda apoia esta idéia não tem juizo, não tem nenhum comprometimento com as reais consequencia e resultados. É uma ideia tremendamente populista com caracteristica esquerdista e principalmente falha em todos os aspectos. Eu diria até que é uma lei burra inventada por gente burra.
Gilney, de burros não têm nada! São eleitoreiros canastrões, só isso
Visão simplista e míope. E infelizmente, você não é o único que enxerga assim!
As cotas são importantes em um país como o Brasil onde o preto e o pobre não têm voz. Basta olharmos o perfil do estudante da UFMG. A maioria são brancos e de classe média/alta. Precisamos de cotas para tentar criar oportunidades! Acho válido e legitimo.
Nenhum problema uma pessoa de pele branca, mas que seja descendente direto de uma pessoa de pele negra, se auto declarar negro ou pado. O que não pode é um branco se auto declarar negro com o único objetivo de fraudar o sistema. Isso não pode!!! Isso é errado! Isso é corrupção! É desse tipo de conduta que deveríamos ficar envergonhados!
Preto e pobre não tem voz porque a elite se encarrega de enfraquecer o ensino fundamental e médio e cria esses paliativos discriminatórios no ensino superior para dizer que estão facilitando o acesso dos menos favorecidos. Balela. Pão e circo, como sempre foi. E nós o povo, como vaquinhas de presépio, sempre balançando nossas cabeças concordando com tudo.
Perfeito!!!!
Infelizmente, sua resposta só mostra que não conhece o que há na UFMG. A maioria não É (concordância faz bem) de brancos e classe média/alta. Seria importante conhecer as estatísticas da própria Universidade.
Fui aluno e professor na UFMG. Venho de família pobre (meu pai era sapateiro e minha mãe dona de casa), sempre estudei em instituições públicas e venci por esforço, trabalho e competência. Não precisei de ajuda de cotas ou governo para resolver os meus problemas.
Praticamente toda minha turma na UFMG, em um dos cursos mais concorridos da época, era de pessoas com perfil semelhante ao meu. Classe média baixa, pardos e dedicados a mudar de vida com o próprio esforço.
Ainda que não fosse, um negro rico tem o privilégio das cotas e um branco pobre não pode ter o mesmo direito? Se é necessário oferecer oportunidades a quem não tem, critério racial é absurdamente injusto. Nada contra as cotas, mas tudo contra este critério racial.
Não vai ter post sobre o Aécio?
O Diários Associados provavelmente não vai autorizar e o blogueiro doador de R$1.000 para a campanha do Ah-é-Sim jamais o faria.
O pó rela no pé
E o pé rela no pó
Esse pó é de quem to pensando?
Ah-é-sim
Ah-é-sim
Seus amigos ladrões já reponderam por mim:
“Bancada do PT vai se posicionar contra afastamento de Aécio”. Em nota oficial o Partido dos Trabalhadores…
Pergunte a eles, seu comedor de capim!!!!
Olá Cioffi, meus cumprimentos. Quem sabe brincar e dobrar as palavras tem minha admiração. O mininu que exigia ventilador ligado para empinar pipa dentro de casa, sente ao menos um pouco do veneno que destilou, pois, mesmo com sua preguiça costumeira disse, em desrespeito aos milhões que elegeram a digna, corajosa, idealista Dilma: “vamos sangrá-la até que fique exangue” e antes votou pela prisão de Delcídio do Amaral.
Quanto as prisões estou com o Senador Renan Calheiros, a quem tenho muitas restrições, mas neste episódio se posiciona corajosamente e corretamente, pois, o STF não pode voluntariar-se nas questões internas do Senado, pois, naquela casa atuam quem recebe voto do povo. Grato.
Otima crônica!Concordo com todos os conceitos!
Ok
concordo com algumas ideais, mas NÃO chame os negros de PRETOS. soa extremamente racista e pejorativo. você é racista sr. autor do texto?
Autor do comentário, eu poderia lhe dar uma explicação sobre etimologia da palavra “negro”, que vem de “nigger”. Poderia te explicar que não existe cor negra e, sim, cor preta. Poderia de falar sobre a única raça que existe, a humana. Mas creio que seria muita informação para sua cabecinha oca. Assim vou direto à resposta que procura, ok? Sim, sou racista! Detesto a raça dos asininos. Procure saber o que é e entenderá
Prezado Ricardo, “negro” não deriva da palavra à qual se refere. Se ler sobre a etimologia de ambas, verá inclusive que “negro” é uma palavra mais antiga. Definitivamente não advém dessa palavra…
Mas falando ao Tiago sobre o uso de “preto” e “negro”. O IBGE, em seus censos, classifica a população (por autodeclaração) em “brancos”, “pretos”, “pardos”, “amarelos” (que são indivíduos com ascendência asiática) e “indígenas”. Alguns veículos da imprensa geralmente usam o termo “preto” quando acompanhado de alguma estatística do IBGE (por exemplo, “o Brasil é composto por x% de pretos”), por uma questão de respeitar a metodologia do órgão. Porém, se referem a “negros” quando tratam conjuntamente de “pretos” e “pardos”.
Trabalhei no censo de 2000 numa favela (Sumaré, em frente ao shopping Del Rey). Sempre que estava entrevistando alguém e aparecia esse campo, preferia dizer “negro” ao invés de “preto” se a pessoa não estivesse vendo o formulário. Se estivesse ao meu lado acompanhando o preenchimento, aí dizia “preto” com naturalidade, porque a própria pessoa via o que estava escrito. Não creio que a palavra devesse carregar o peso que tem, mas infelizmente é a sociedade em que vivemos…
No caso dos gêmeos, o branco não sofrerá preconceito por causa de sua pele.
Já o seu irmão sim.
Por isso este precisa de cota.
Não consigo entender a dificuldade em entender isso.
Os argumentos apresentados em relação à cotas seriam cabíveis se as cotas fossem pelo critério financeiro/social, mas não é o caso. As cotas são por cor (dificuldades geradas por preconceito de cor).
Caro sr. Gil,
perdoe-me pela ignorância. Mas se a questão é preconceito por causa de sua pele, não é cota em universidade que resolve… é caso de polícia.
Preto diplomado vai sofrer preconceito da mesma forma que os outros. As cotas nas universidades são para tentar (se é possível) as discrepâncias sociais/econômicas. Então, o critério deveria ser financeiro/social, sim.
Tá bom, querido… E qual é o conceito pra definir o ”padrão”? O como a pessoa se sente que ela é? Aí me chega um cidadão de olhos azuis e pele branquíssima que sente ”negro de alma” e aí? Esse exemplo que dei não é fruto da minha imaginação não, aconteceu aqui em Salvador recentemente… Esse ”execrável tribunal nazista (palavrinha tão na moda…)” como vc diz pode servir pra barrar oportunistas tipo esse aí…. Aliás, eu acho absurdo catalogar cotista pela cor, o correto seria pela questão social ou se oriundo de rede pública. Ou vc acha que não tem negro rico nesse país? Se acha, parabéns pela ingenuidade..
Cê jura que leu o texto? Porque se leu, meu caro, cê tá lascado, viu?
Há 20 anos, quando adolescente, fiz intercâmbio num subúrbio ao sul de Chicago. Morei com uma família negra e frequentei uma escola pública com grande diversidade étnica. No Brasil sou considerado branco. Lá, não era branco, nem negro, nem hispânico. Um dia fiquei sabendo que algumas pessoas comentaram que eu era parecido com o golfista Tiger Woods, cuja mãe é uma mistura de tailandeses, chineses e holandeses, e cujo pai afrodescendente com traços de ascendência europeia e possivelmente indígena. Se perguntar pra qualquer brasileiro, ninguém vai dizer que sou parecido. Pelo contrário, sou bem diferente. Mas lá era a visão que tinham de mim, por fugir do padrão que conhecem (branco/negro/hispânico/asiático/árabe/indígena, etc).
É apenas mais um dos muitos exemplos que evidenciam a dificuldade de dizer a qual “raça” um indivíduo pertence. É algo extremamente subjetivo. Logo, não é tarefa das mais simples estabelecer critérios para uma política pública como as cotas raciais. A complexidade disso, contudo, não deve ser óbice para o debate acerca da necessidade de cotas raciais.
A igualdade de que trata a Constituição Federal é uma igualdade formal. Somos todos iguais perante a lei, o que não se traduz necessariamente em uma igualdade material. O Brasil é signatário da “Convenção Internacional sobre a Eliminação de todas as Formas de Discriminação Racial”. Essa convenção diz em seu art. II.2 que os estados partes deverão adotar “medidas especiais e concretas” para o desenvolvimento ou a proteção de certos grupos raciais com o objetivo de garantir “o pleno exercício dos direitos do homem e das liberdades fundamentais” em condições de igualdade. Uma vez alcançados os objetivos de tais medidas, devem deixar de existir (neste ponto já antevejo que gente que nem sabia da existência dessa convenção virá com interpretações equivocadas da mesma).
As ações afirmativas fazem parte de um contexto que reconhece que a igualdade formal não é suficiente para garantir a igualdade material. E qualquer país que se proponha a ser desenvolvido não pode se abster de buscar a igualdade material entre seus cidadãos. É por isso que por mais que eu prefira políticas públicas voltadas para a melhoria do ensino público, esse sim o verdadeiro vetor do desenvolvimento sustentável ao longo prazo, vejo as cotas raciais como um mal necessário desde que temporário. É inegável que nascer branco e em família de classe social mais elevada (como é meu caso, embora há poucas gerações as famílias fossem pobres) já garante uma vantagem significativa. Se for homem então, mais uma vantagem diante das dificuldades impostas às mulheres.
O problema é que muitos que já largam com essas “vantagens” estavam acostumados a se esforçar pouco. O Brasil é um país pouco acostumado à competição. Isso se reflete na nossa classe média-alta preguiçosa (porque rico mesmo tá se lixando pra cotas… os filhos vão para as melhores particulares ou para o exterior), que não estuda, não lê, não se prepara, que confiava na manutenção do “status quo” como escada para o “sucesso” (como se dinheiro fosse sinônimo de sucesso na vida).
É por isso que, mesmo contrário às cotas, vejo como um mal necessário. Pelo menos serve para tirar a classe média branca de sua zona de conforto e se esforçar mais.
A simples ideia de cota racial é de uma canalhice e de um ridículo a toda prova. Somos um país pobre e de mestiços, na sua grande maioria. A universidade é um local de produção de conhecimento e saber, onde o gênio e o mérito deveriam contar mais do que a conta bancária, opção sexual ou a cor da pele. Toda ação de igualar só produz mais injustiças, mais violências e, pasmem, mais desigualdade. O autor desse blog está corretíssimo e seu artigo é bem lúcido. Para mim, o governo e as franjas histéricas do politicamente correto ao instituírem um sistema de cota é infinitamente mais canalha do que qualquer pretenso “burlador da pureza racial”.
As cotas não são decididas única e exclusivamente pela cor ou raça. Elas servem como reparação às pessoas que sofrem na pele, literalmente, a exclusão do dia a dia justamente por serem pretas, negras, escuras, etc. Alguém aí já foi atendido por um médico preto? Alguém aí já viu engenheiros, arquitetos, cientistas, etc, pretos? Não me venham com exceções, hein…Estou começando a acreditar na Justiça desse País, quem diria que o Aécio será preso primeiro que o Lula e Dilma. Os direitopatas piram!!! kkkkkkkkkkkkkkkkk
bilu bilu bilu bilu tetéia… É provável que vc consiga sair da primeira infancia e se curar da peste negra, do “cancer mental” que é a marca das esquerdas, todas idiotas, parasitas, vitimistas e cretinas, caracteristicas genuinas dessa horda de inuteis que nunca produziram nada que preste em nenhum país do mundo.
O blogueiro, evidentemente, fala de um assunto que não conhece. Provavelmente nunca sentiu na pele as consequencias de pertencer a um grupo vulnerável. E mais: ignora o passado de escravidão deste País e as profundas implicações sociológicas dessa forma de exploração do ser humano no cotidiano desta Nação.
Gostaria de sugerir que lesse “Casa Grande e Senzala”, antes que se arvorasse em autoridade para emitir juízos de valor acerca de mecanismos de ação afirmativa que ignora. Como sei que, da obra referida, não lerá nem o resumo, recomendo que leia a entrevista de Alexandra Loras, ex Consulesa da França em São Paulo – uma estrangeira, portanto – publicada nas páginas amarelas de Veja, do dia 07.10.2016. Transcrevo um pequeno trecho:
“É muito confortável para o branco falar em meritocracia, dizer que somos todos iguais e ser contra as cotas. Mas em 127 anos após o fim da escravidão, a sociedade brasileira ainda não resolveu seus problemas de forma orgânica, natural. As cotas são humilhantes, mas são necessárias. É uma etapa para reequilibrar a sociedade.”
É claro, prezado, que na hipótese de irmãos com cútis diferente, se não for suficiente para confirmação da consaguinidade o registro civil em RCPN, pela linhagem em linha reta, serão utilizados pela Comissão recursos da Genética: genes dominantes e recessivos, DNA etc. Além de entrevista com os pais. Nada será resolvido na base do simplismo que V.Exa defende. Na verdade, nada será tão rasteiro como preconizado por V.Exa. A vida é séria; não é esse achismo preconizado pelo blog; esse Fla X Flu superficial. Caríssimo, por favor, ESTUDE MAIS! Até para exercitar o seu preconceito, o indivíduo precisa ter um pouco mais de conhecimento de causa. Poupe-nos, portanto, de seus pitacos.
Poupe-nos quem cara pálida? Estou te obrigando a vir aqui me ler? Exerça seu direito de ir e vir e frequente outro lugar, ué
Alberto, de todas as chagas de Pindorama a escravidão é mais profunda e perniciosa. Esse machucado sangra e dói em todos os quadrantes dessa terra. Muito de nossa boçalidade, brutalidade, grosserias, preconceitos e, PRINCIPALMENTE, a brutal concentração de renda deriva daquele modelo econômico e sistema social. (Mas, como a elitizinha extrativista e rapinosa não quer alterar essa situação escala os juizecos das roupas pretas e seus colegas capachos para desviar o foco, com a desculpa de atacar a corrupção, e o país vai sendo entregue para o estrangeiros e a maioria da população continua sob as nefastas influências da escravidão). Grande parcela da população não consegue enxergar essas armadilhas enquanto os serviçais de sempre se vendem por alguns dinheiros para ajudar na sedação. Grato.
Quem não gosta de um Brasil republicano com igualdade para todos pode voltar para os seus belissimos países dos seus antepassados: Portugal, França, Italia, Japão e AFRICA. Porque será que não vejo ninguem brigando por DUPLA CIDADANIA de Angola do Sudão, Eritreia, Etiópia e outros paradisíacos países da MAMA AFRICA?
Não sou “cara pálida”. Sou um rosto negro.
Virei quando quiser. O jornal não é seu. Vc é apenas um blogueiro. Que fala de um assunto que não conhece. E que precisa estudar mais, sob pena de perder essa profissão.
Em tempo: a alfinetada doeu?
Ô cara pálida, venha quando quiser, se quiser! Não escolho audiência, hehehe. A freguesia aqui é sempre bem-vinda. Foi você que me pediu para poupá-lo de meus comentários, ou seria apalpá-lo (sai, tio!!!)??
Concordo com você que todos são iguais e que só a igualdade social resolveria o problema e que a desigualdade econômica advinda da extrema concentração de renda foi é e sempre será a razão da dificuldade de determinadas classes serem prejudicadas nos processos seletivos para as Universidades. No entanto há uma incoerência sua em falas anteriores, quando você defende os neoliberalistas este sim, fazem política concentradora de renda.
o que é um “neoliberal” que eu defendo?
Você sabe não finge de desentendido.
Não, não sei, e gostaria que me explicasse o que é o tal neoliberalismo que você diz que eu defendo. Agora eu te pergunto: você sabe?
Concordo plenamente. Isso é apenas mais um reflexo de uma política suja, corrupta, que pensa apenas em encher os bolsos. Eu pessoalmente sou contra cotas, deveria-se construir mais escolas e universidades, com qualidade, onde todos tem o mesmo tipo de educação, independente de raça, nível social, ou o que quer que seja, mas estes (cotas) é o caminho mais fácil e sobra mais dinheiro para se colocar em cuecas, malas e sei lá mais aonde.
Mais uma vez, parabéns Ricardo, por outro belo post.
Vou ficar, querido, apenas para lhe servir de incômoda companhia. Sou hétero; obrigado pela oferta.
Voltando ao assunto, é engraçado um blogueiro com um sobrenome aparentemente Judeu(ou não será?) usar o nome de Hitler para sustentar uma posição e destilar tanto preconceito. Preconceito ariano… O blogueiro sabe do holocausto judeu? Ou acha que é mistificação? O blogueiro sabe da escravidão negra no Brasil? Ou pensa que não existiu? Vê alguma semelhança entre um suplício e outro? Sabe que até a Alemanha moderna se esforça para ter um mínimo de empatia com as minorias, como por exemplo os refugiados? Sabe que os judeus que tem orgulho de sua estirpe não pronunciam o nome da besta-fera nazista como você faz? Bom…vou cuidar de afazeres intelectuais; Negros também tem – ou podem ter – funções intelectuais. Polemizar em blogs com blogueiros incultos pode ser perda de tempo…
te espero mais tarde!
Por falar em correção de texto: oportuno mencionar que não deveria haver início de novo parágrafo com ” Ainda que fosse …” , já que “um parágrafo é o conjunto de um ou mais períodos frásicos cujas orações se prendem pelo mesmo grupo de ideias e centro de interesse, assumindo-se assim como uma unidade de sentido inserida num todo textual coeso”.
“Nazismo”, “Facismo”. Palavras da moda na boca de esquerdistas tontos e direitistas burros (pleonasmo, nesse caso)
Sobre o texto, me abstenho, só li chorumes!
Quanta besteira. Branco é branco e preto é preto e na verdade a merda deste país está naqueles políticos vagabundos, que não melhoram a educação e da economia só roubam tornando a maioria do povo desfavorecido. Quando aqueles merdas do Congresso que estão lá sentados a falar baboseiras mudarem as regras, diminuindo e muito a diferença entre as classes sociais, ninguém mais se lembrará dos brancos e negros e nem das cotas.
“…não corrige o maior dos males — a desigualdade econômica advinda da extrema concentração de renda.”
Será mesmo a desigualdade um mal em si, Ricardo?
Eu penso que não. Cuba, Haiti, Afeganistão, muitos países africanos devem ser muito menos desiguais que nós ou os EUA. O problema é a pobreza, e essa então não é correlata da desigualdade.
“Ah, mas a pobreza existe por causa da desigualdade.” Será? Se vc pegar os principais “biliardários” do mundo hoje, quase a totalidade fez fortuna com alta tecnologia. Outro dia vi um estudo dizendo que, em média, esses caras ficaram com dois vírgula alguma coisa porcento da riqueza que geraram. É muito, em termos relativos? Não acho.
Outra coisa: o cara ser 1.000.000 de vezes que eu faz com que a vida dele seja melhor que a minha, assalariado no Brasil, seja 1.000.000 de vezes pior? Ele por acaso come proteína, toma vinhos, viaja, tem tratamento de saúde melhor em relação a mim nessa proporção? Não, né?
Vc sabia que um funcionário da área técnica da Microsoft tem em média, depois de 15 anos de casa, um patrimônio de 1,5 milhão de dólares? Isso em TODOS os países em que a empresa tem operações! Como ele tem uns 50.000 funcionários, a Microsoft é a maior fábrica de milionários do planeta! Esses caras por sua vez consomem e muito, ou seja, a quantidade de riqueza que a empresa do Billy gera é uma enormidade…
Poderia me alongar mais, mas acho que te farei pensar só com essas “maltraçadas” que a desigualdade não é (mais, já foi) uma coisa ruim.
Mauro, seu raciocínio é perfeito, mas não se encaixa na minha frase. O que eu disse é que a extrema concentração de renda gera a desigualdade econômica, que está na raiz dos nossos problemas sociais. Neste caso, meu amigo, a ordem dos fatores altera o produto.
Obrigado pelo comentário e um abraço!
Ricardo, aí vc me confundiu. Qual é a diferença entre desigualdade econômica e concentração de renda?
Vamos lá… imagine uma cidade com 1 milhão de pessoas, ok? 100 mil são riquíssimas, 200 mil ricas, 500 mil medianas e 200 mil pobres. Os 30% mais ricos concentram 50% da riqueza. Agora pegue essa mesma cidade: 1 mil pessoas são riquíssimas, 10 mil são ricas, 200 mil são medianas e o restante se divide entre pobres e miseráveis. Os 11% mais ricos concentram 80% da riqueza. Sacou a diferença? Nos EUA há desigualdade social, mas a concentração de renda é muito menor que aqui, por exemplo.
Quando há desigualdade social com menor concentração de renda, as camadas mais pobres possuem acesso a bens e serviços satisfatórios, ainda que jamais atinjam o padrão de consumo (quantitativo e qualitativo) dos mais ricos. Já quando a concentração de renda é muito grande, como no Brasil, onde 10% concentram quase 90% da riqueza, as camadas mais pobres não têm acesso a nada que preste, como no caso das escolas públicas. Ato contínuo, como expus no texto, não conseguem competir, em pé de igualdade, por vagas nas universidades federais. Ou seja, o problema, na minha opinião, não é a cor, mas a pobreza extrema.
Desculpaí, mas a única diferença que importa entre os seus exemplos é que a sua segunda cidade é uma cidade muito mais pobre que a primeira já que a primeira tem 200 k pobres e a segunda 800 k pobres e miseráveis, coisa que a primeira nem tem. Uma fica no sudeste brasileiro, a outra só na África…
Ou seja, o que importa não é a desigualdade ou a concentração de renda mas a pobreza em si, o que seu exemplo demonstra.
bem, então tá então… segue o jogo!
Essa confusão que vc faz é a mesma que o povaréu da esquerda faz. Recomendo que vc leia um pouco mais sobre o assunto, está aqui um texto pra vc começar: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=2521
Nesse saite tem mais sobre o assunto.
Por que não fazem uma estatística de quantos negros tem no Loyola ou no Santo Antônio?
O blogueiro assume um posicionamento que apesar não concordar, é a opinião dele e eu respeito.
O que me preocupa realmente é o ódio dos comentaristas. Meu receio é que este ódio extrapole este espaço e comecem a apoiar medidas que, aí sim, podemos chamar de nazista. É assustador tanta intolerância.
PS. Mauro Assis, que papo é esse? Entre numa capsula de congelamento e retorne no ano 2.500,
Márcio, no Loyola eu não sei, mas no CSA — onde estudei — onde minha filha estuda, há uma porção de crianças e adolescentes pretos e não vejo onde isso pode levar a alguma conclusão. Agora, me pergunte o seguinte: quantos pobres estudam lá? Aí eu te direi: pouquíssimos, que são bolsistas. Repito: o problema jamais foi a cor, mas a extrema pobreza. E essa não escolhe preto ou branco para castigar
O Maduro já dizia quando lançou a sua versão de “despacito”: “precisamos de mais amor”! kkkkkkkkkkkk!
No meu parecer…
Luislinda Valois:
1- é mulher e mulher no poder só quer aumentar o poder do grupo feminino e elas não tem propostas para o bem de todos.
2-é negra e na maioria dos casos negros requerem direitos e benefícios só para negros, não a igualdade ou proposta para o bem de todos e comprovo esta opinião nos itens 3 e 4…
3-publicou o livro “O negro no século XXI”
4-premiada com a Camélia da Liberdade, em reconhecimento a personalidades que promovem ações de inclusão social de afrodescendentes.
5-é baiana ‘que nem’ o cidrac e faz um monte de baianadas, comprovo esta opinião no item 6…
6-foi indicada em junho de 2016 para ocupar a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial.
7-foi anunciada ministra dos Direitos Humanos
Quase despercebida observação: Itens 6 e 7 são conflitantes com a ‘proposta’ que considera importante “bancas de verificação” nos processos seletivos pois comprovam a minha opinião com os itens 2, 3 e 4 e confirma o item 5
. <- ponto final
complemento: esta ‘coisa’ de cotas é como meu comentário acima, um círculo vicioso que joga uma ‘coisa’ de um lado pro outro onde o começo e o meio são ‘infinitos’, repetitivos, se entrelaçam e não levam a uma conclusão que tenha um ponto final que beneficie a todos!
Cota É ‘baianada’!
Sopinha, vejo que continuas sem coragem ou envergonhado de dizer o próprio nome. Mas, é tão brabo como um siri na lata, tendo, inclusive, um dia desses quase surrado um flenelinha por questão de somenos importância. Não quer considerar a possibilidade de introduzir uma pitadas de facécia nessa sua rotina? Quanto ao meu nome ainda não estou cobrando direito autoral por sua citação!
Perfeito idiota!
Prezado, Concordo com você. Realmente a questão das cotas por cor é muito complicado, pois nos parece injusto desconsiderar o aspecto da pobreza em função da raça. Talvez haja outra forma de classificar quem tem direito às cotas. Não sei se deu pra ler uma matéria da Veja publicada em agosto sobre as cotas e que transcrevo novamente. O começo da matéria vai de encontro ao seu pensamento: “A reserva de vagas para combater desigualdades tem dado certo — a não ser pelo nó da definição sobre quem é negro ou pardo em um país multirracial”. Pelo histórico da escravidão no país, que foi o último a abolir, acredito que houve uma tentativa de redimirmos pelos erros dos antepassados. Ano passado, meu filho, tentou uma vaga de bolsista no CSA e um coleguinha dele da UMEI conseguiu e não foi pela cor, pois ambos são da cor “brasileira” (preto, português e índio). Aproveito este link em que cito a UMEI, para darmos um salto para a origem dos problemas que é a formação de base, que começa na primeira infância. Baixa qualidade, pouco investimento nas escolas públicas, somado aos baixos salários dos professores e famílias desestruturadas, fica impossível haver justiça social. Posso garantir que convivendo com uma pessoa muito querida da família (empregada de minha vó) que morava na favela do Papagaio, a grande maioria dos que moram ali é gente boa, só precisam de uma chance ou melhor dizendo, oportunidade.
Vale meu testemunho em relação ao meu filho de que a UMEI Timbiras e o Marconi, onde estuda atualmente, são exemplos de “Estado” que dá certo.
Grande abraço e obrigado pelo retorno.
PS. também sou do seleto grupo de 1967.
eu que agradeço. abrs!!
Brasil é o único país onde todo branco já nasce rico!
A questão é simples. A Africa continua na mesma coisa estagnada, patetica, sectaria com brigas entre tribos e subdesenvolvimento até hoje. Agora, africanos, portugueses, holandeses, franceses, italianos e japoneses tambem vieram para o Brasil. Muitos estão querendo a chamada dupla cidadania e fazem filas nos consulados. ALGUEM AÍ QUE FICA COM ESSE MI MI MI da cotas para negros e outras baboseiras, já viu alguem querendo cidadania de Angola ou do Sudão por exemplo? Obvio que não! Mas todos eles querem mamata aqui e endeusam a tal mama Africa. Esses afro-descendentes não perderam NADA porque se voltarem para a Africa vão encontrar a mesmice eterna do subdesenvolvimento que seus antepassados deixaram. Com exceção da Africa do Sul. Será porque?
Não precisamos de métodos nazista para identificar um negro ou pardo, pois a PM faz isso muito bem, bem como os seguranças dos shoppings e as senhoras matriarcas que puxam seus filhos na praça de alimentação ao jugarem um suspeito pela cor da pele. A sociedade que identifica para discriminar irá relutar em identificar para reparar? O rapaz louro de olhos azuis que se declarou negro foi facilmente identifica como “não negro”, reconheceu que fraudou o sistema, pediu desculpas e cancelou a matricula. Sabia que estava errado mas precisou de um “tapinha nas costas”. O sistema de cotas é a pior solução, mas infelizmente, ainda a unica solução.
E essa situação absurda tem potencial de se tornar ainda mais absurda… haverá tribunais (ou que usem o eufemismo chamando de bancas, grupo avaliador, etc…) que certamente avaliarão de forma distinta a mesma pessoa. Um candidato a uma vaga na UFMG pode ser “aprovado” pelo tribunal mineiro, enquanto ser “reprovado” por um tribunal para ingresso na UFRJ, por exemplo. Como isso certamente vai acontecer, já que pigmentação de pele é um critério extremamente subjetivo, sem falar na própria análise humana (sim, um “juiz” avaliará de um jeito, outro avaliará de jeito distinto), o próximo passo dos nossos “jênios” será tentar deixar mais objetiva a avaliação… Nos preparemos então para o grande lançamento da “PALHETA DE CORES PARA ANÁLISE DE CONCESSÃO DE COTAS RACIAIS”! Afinal, se o critério é o fenótipo (pigmentação), há que se tentar buscar um mínimo de objetividade nas análises, não é????
É muito triste chegar a esse ponto!
Ahhhhh, mas e a dívida histórica, etc etc etc, dirão os defensores das cotas!!!! Sim, negros sofreram muito e têm chances limitadas de acesso ao ensino superior público. Mas o mesmo mal acomete brancos pobres, não??? Sou branco, tenho um primo muito mais branco do que eu, e que por não ter muitas oportunidades de estudar, luta hoje para ganhar a vida com um boteco na garagem de casa… me responsam então, esse cara, branco, pobre, sem acesso ao ensino superior público, realmente não deve ter à sua disposição a mesma “cota/benefício” de um negro tão pobre e com as mesmas dificuldades que ele? Sério mesmo que a simples pigmentação da pele vai distinguir quem deve e quem não deve receber um benefício????
Parabéns pelo texto perfeito. Já está passando da hora de acabarmos com essa bizarrice. As COTAS devem ser SOCIAIS, voltadas para alunos CARENTES, de ESCOLAS PÚBLICAS e com BOM DESEMPENHO ESCOLAR. Uma pessoa ter pele escura não faz dela merecedora de benefícios, assim como uma pessoa que tem pele clara também não mereceria nenhum benefício por isso. O critério deve ser sempre merecimento. Cor da pele não é nenhum demérito. É incrível como alguns “grupos negros” tentam se impor perante a sociedade para criar benefícios para si e todo mundo tem que engolir para não ser taxado de racista. Chega dessa loucura. Alteração da lei de cotas já!!! Não ao tribunal nazista!!