Bobeou, dançou! Ou: o preço da popularidade

Eba! Adoro escrever sobre algo que foge ao maldito binômio Lula-PT, que geralmente me serve como “inspiração”

Adoro ver um político apertado! Mesmo quando é amigo, hehe

Há quem imagine que (escrever sobre Lula e o PT) me dá prazer. Mas é o contrário; só me causa irritação. É justamente por isso que escrevo. É uma forma de desabafo, uma catarse. Denunciar, desmascarar, desmitificar esta gangue e seu chefe criminoso se tornou um afazer na minha vida, como trabalhar, levar filha na escola, etc. Mas deixemos este traste e o bando vermelho de lado. A treta aqui é outra.

Tive um dia corrido hoje. Muito prazeroso, aliás. Cheguei em casa há pouco, beijei minhas três amadas (mãe, esposa e filha), assumi minha costumeira posição horizontal no sofá, apoiei o notebook na pança e… tchan, tchan, tchan, tchan: “E aí, Ricardo, que tal seu vereadorzinho de merda agora?”

Hein? Cuma (como diria Didi Mocó Sonrisépiol Colesterol Novalgino Mufumbo)? Como almocei com o brilhante professor de Direito e vereador pelo Partido Novo Mateus Simões, logo pensei: Caraca! O que aconteceu? O que ele fez? Só que o “vereadorzinho de merda” não era ele, mas, sim, Gabriel Azevedo, do PHS, para quem fiz campanha, votei e se tornou um amigo querido.

Como estampado na capa do Portal UAI, Gabriel deu uma derrapada daquelas, e sabe-se lá por quê, o idiota que me enviou o comentário acima imagina que tanto ele, como eu, somos responsáveis um pelos atos do outro.

Gabriel está na Itália. Será padrinho de casamento de um amigo. Teve o cuidado de avisar aos seus eleitores que estava se ausentando por alguns dias, por conta própria, obviamente, e solicitou à direção da Câmara o devido desconto do seu salário. Uma bela atitude? Para mim, não. Simples obrigação. O que a maioria dos políticos faz — exatamente o contrário que Gabriel fez — é que é um erro.

Não acho que Gabriel mereça ser reconhecido por um gesto normal. Acho que merece ser, isso, sim, reconhecido pelo brilhante trabalho que vem desenvolvendo na Câmara. Acho que merece ser reconhecido por usar uma ínfima parte da sua verba de gabinete, por abrir mão dos carros com motoristas a que tem direito, etc. Comunicar aos seus “empregadores” (nós, a população que lhe paga o salário) que irá se ausentar é mera obrigação. E solicitar o desconto dos dias não trabalhados, mera formalidade.

Gabriel é um rapaz excelente. Possui uma inteligência muito acima da média e um carisma ímpar. É íntegro, honesto e trabalhador. Um ótimo filho também. Talvez por isso eu tenha me afeiçoado tanto a ele desde que o conheci. Comungamos de valores que me são caros. E discordamos de adjacências. Gabriel é muito “esquerdinha” para meus padrões, hehe: ama os animais, defende o meio-ambiente, é a favor de políticas assistencialistas, prega a tolerância com os radicais do PT…

Mas Gabriel tem um defeito, ou melhor, um traço de personalidade que lhe custa caro, muito caro: é absurdamente vaidoso! Possui uma necessidade de se mostrar — e ser reconhecido — que extrapola a média. Por isso se expõe tanto. E como também é publicitário, a exploração da própria imagem se torna exagerada. Mas do que vive um político, senão da própria imagem, certo?

Pois bem. Gabriel fotografou a capela Sistina (o que é proibido) e postou nas redes sociais. Pronto! O mundo lhe caiu na cabeça. Seu deslize é comparável a, digamos assim, usar o celular durante uma sessão de cinema. Não é adequado, mas longe de ser um crime inafiançável. Só que Gabriel é… Gabriel. Bobeou, dançou! Deu sopa pro azar! Fosse um anônimo qualquer ou mesmo um político mais reservado e certamente a grita não aconteceria. E querem saber? Acho ótimo que seja assim! Político tem de ser vigiado mesmo. Dia, noite e madrugada também. Esteja trabalhando, de férias ou em casa. Sua vida privada deixou de ser privada quando se tornou um servidor público. Não gosta? Não se candidate. Quer privacidade? Seja anônimo.

O Portal UAI foi brilhante! Antes fosse seguido por seus pares. Os Diários Associados não estão perseguindo Gabriel Azevedo. Não querem denegri-lo porque apoiou Alexandre Kalil ou porque, agora, é oposição a ele. Estas teorias conspiratórias só servem para o MMA virtual. Tampouco acredito que seja papel da imprensa ficar tecendo elogios a políticos. Quem tem de aprovar ou reprovar um político é o eleitor. O papel da imprensa é fiscalizar o eleito e, sim, ser implacável com seus deslizes.

“Ah, Ricardo, mas por que o DA não é assim com o Aécio Neves ou Fernando Pimentel? Ou com Alexandre Kalil?”

Bem, meus caros, se isso ocorre mesmo, aí já não sei dizer. Brinque quem quiser com as teorias conspiratórias da internet, até porque não comungo dessa mesma opinião. E ainda que assim fosse, não vejo mal nenhum em um veículo de imprensa estar alinhado a um governo ou um partido político. Lê quem quer, assiste quem quer, ouve quem quer. Eu, por exemplo, só clico no Portal UOL para abrir meu e-mail. Carta Capital, eu não chego nem perto. E Globo News, só William Waack. Se tem gente que detesta Aécio Neves e acha que o DA o protege, não leia, ué. O mesmo vale para quem acha que protege Pimentel ou Kalil.

Gabriel fez cocô na entrada e na saída. O deslize foi feio, mas a desculpa foi horrorosa. Pego de surpresa pelo escândalo que se formou em torno de um troço tão banal, talvez assustado, talvez envergonhado, talvez, quem sabe?, atordoado, disse que “foi sem querer”. Tentou ser engraçado, dar um ar de irrelevância (o que de fato o assunto merecia) e brincou dizendo que “orei, pedi perdão a Deus e já fui perdoado”. Patético, não? Mas como não seria?

Só neguinho muito cara de pau, sem-vergonha profissional mesmo, seria capaz de se safar com destreza de um episódio assim. Gente normal, como eu e você, leitor amigo, quando passamos vergonha publicamente, normalmente tornamos ainda pior o “soneto”. Imagino que tenha se sentido tão envergonhado, tão sem-graça, que se defendeu dessa forma atabalhoada. Sou capaz de apostar que não irá dormir e que escreverá um longo texto se desculpando pelo ocorrido. Pela foto sim, mas, sobretudo, pela resposta boba.

Que o garoto Gabriel Azevedo, com seus trinta e poucos anos, saiba tirar proveito do episódio. Que, de preferência, não fotografe mais lugares proibidos, mas que, ao fazê-lo, assuma a inofensiva fraqueza e diga: “é belo demais! Não resisti”. Agindo assim, seguramente não dará mais espaço para, como é mesmo a teoria da conspiração?, “matérias encomendadas por seus inimigos políticos”.

Gabriel: Procure um boteco qualquer e “encha a lata” com uma ótima Grappa! A ressaca lhe fará bem, meu amigo. Mas atenção!! Não passe mal em público ou irão te acusar por crime ambiental.

p.s.: Ao bobão que me mandou a mensagem, um recado final: espero que os únicos erros do meu “vereadorzinho de merda” se resumam sempre a selfies em locais impróprios. Sendo assim, tomara que a moda pegue!

Leia mais, aqui.

51 thoughts to “Bobeou, dançou! Ou: o preço da popularidade”

  1. O vereador Gabriel vem se destacando junto com Matheus Simões e merece todo nosso apoio. Quem nunca tirou uma foto assim? Bando de hipócritas que esquecem dos verdadeiros escândalos de bh.

    1. Isso aí Elias. Então vamos abrir um circo pois vc leu, eu li, muitos leram e muitos lerão mas será que circo só com palhaços ‘funciona’?
      já sei, vamos levar uns petistas pra tentar domar com chicotadas, aí vai dar público!

  2. Uai blogueiro do bem, você agora defende contravensões? Você não é do bem, todo certinho, todo politicamente correto? E agora tem de engolir sim seu vereadorsinho de m. fazendo m. uashuashuashu!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

  3. zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

  4. Há quem imagine que (escrever sobre Lula e o PT) me dá prazer. Mas é o contrário; só me causa irritação. É justamente por isso que escrevo. É uma forma de desabafo, uma catarse. Denunciar, desmascarar, desmitificar esta gangue e seu chefe criminoso se tornou um afazer na minha vida, como trabalhar, levar filha na escola, etc….KKKKKKKKKKK

  5. Prezado bom dia!
    Concordo que o vereador não cometeu nenhum grande crime mas o exemplo dos politicos tem de vir de cima, quando um vereador ou presidente da mau exemplo passa para a população que vale tudo.
    Mas o Gabriel tem muito crédito porque vem fazendo um trabalho muito bom na assembléia e precisamos dar apoio para os novos politicos como ele que são preparados e não roubam do povo.
    Parabens pelo blog, é muito bem, leio sempre.

  6. Claro que ninguém nunca tirou selfi aonde não pode, nem usou o zap dirigindo, fumou escondido no banheiro,todo mundo é super certinho só o vereador é que é um cidadão que não respeita as leis porque fotografou a igreja, o santa hipocrisia do brasileiro viu!!

    1. DANIELA, prestenção: EU NUNCA tirei self ou selfi ou selve service, sei lá como escreve pois nem uso celular mas percebo os usuários hipnotizados sendo atropelados e rio da burrice modernista onde todos gostam de ter o ego lustrado.

  7. O constrangimento é enorme para o vereador almofadinha, pois se proclama paladino da justiça, etc, etc. A desculpa fanfarrônica demonstra que já está bem treinado para sobreviver no meio político. Antes tivesse admitido a “inofensiva fraqueza” de fotografar… Abraço Ricardo

      1. Erro é erro, tamanho do erro é fruto de ‘análise pessoal’ que é usado como tática defensiva!
        O cara errou e pronto….perceba que as ‘desculpas’ usando até ‘rezar’ aff maria pedindo perdão a Deus só pioraram a situação mostrando que não há inocência pro erro cometido. Quando se tenta acobertar um erro o ‘clima’ piora…sempre!

  8. Olha o nível do vereadorzinho . Sujeito baixo e sujo, tirar foto proibida e ainda postar mostra muito bem o nível do cidadão. E olha que as pessoas não sabem nem a metade das coisa dele. O outro palhaço Matheus simões consegue ser pior ainda. Metitoso ao extremo.

    Só o palhaço desse blogueiro analfabeto político que consegue ver luz nestes representantes do povo.

  9. Kkkk, brilhante. Também conheço o Gabriel e ele é tudo isso que vc citou. Mas em especial empenhado e íntegro, um cara que, se souber controlar a vaidade, vai longe. Texto pro Gabriel guardar a usar como manual por resto da vida. Parabéns Ricardo.

  10. Pois é Ricardo, algo muito importante deve ser destacado neste seu comentário. Porque os plantonistas de rede social não dedicam o seu “precioso” tempo para fiscalizar os políticos com a mesma eficiência? Se isso acontecesse, não estaríamos na merda que nos assola até a testa hoje, não é mesmo? Grande parte, diz que que não tem tempo para poder acessar um sitio de uma casa legislativa qualquer, para poder observar os projetos de lei feitos pelos eleitos de sua região, mas consegue ter tempo para fiscalizar tudo o que é irrelevante, inclusive dando noticia do que acontece lá no Serengueti. Quem nos dera que todo escândalo dos políticos brasileiros, fosse por uma foto mal tirada, ou por uma frase colocada de forma equivocada em uma legenda de uma foto. Acho que as coisas seriam muitos melhores, não concorda?

  11. Uma situação não faz o ladrão, ela o revela. Imagina esse cidadão chegando a presidência?
    Vai cair no lugar comum: “é belo demais! Não resisti” ou “é muita grana, não resisti”.
    Não se contentou em ver com os olhos, foi preciso ROUBAR a cena e a imagem, comprovando que ele é uma pessoa diferenciada, acima da média, capaz de ir a lugares que o cidadão comum não costuma ir. Está tão acima da média que se acha no direito de quebrar o protocolo, de desrespeitar uma simples regra, que no país dele, no nosso, é muito comum.
    Certo garoto furtou na escola a tabuinha de um seu condiscípulo e levou-a para a sua mãe, que, não somente não o repreendeu, mas até o louvou muito. Numa outra vez, ele roubou um manto e levou-o novamente para a sua mãe; então, ela o elogiou ainda mais.

    A partir de então, crescendo com o passar do tempo e tornando-se rapaz, ele foi sempre praticando roubos cada vez mais importantes. Até que um dia foi apanhado em flagrante e, com as mãos amarradas atrás das costas, foi conduzido ao carrasco.

    A mãe acompanhava-o, batendo contritamente no peito. Em dado momento, ela declarou que queria dizer-lhe uma coisa ao ouvido. E assim que ela se aproximou, ele segurou-lhe a orelha e a decepou com uma dentada.

    Então ela censurou-o pela sua impiedade: não se contentando com seus crimes, ele ainda mutilava sua mãe! Ao que ele replicou: “Mas, se quando eu te levei pela primeira vez a tabuinha que havia roubado, tu me tivesse castigado, eu não teria chegado até o ponto em que agora estou: sendo conduzido a morte.”

    Esta fábula mostra que aquilo que não se reprime desde o início cresce até ficar grande demais.

    1. De fato. Concordo em gênero número e grau. Quem rouba R$ 1,00 é ladrão tanto quanto quem rouba R$ 1.000.000,00. E os grandes ladrões começam pequenos e vão crescendo. Daí a necessidade de se coibir com rigor os deslizes que as crianças cometem, até mesmo sem maldade. Eles gostam de uma coisa numa loja e simplesmente apanham. Se não forem repreendidos, continuarão a fazer pois não terão a referência do que é certo e o que é errado. Minha filha caçula, quando bem pequena (tinha 5 ou 6 anos), foi com a mãe a uma lojinha e lá viu uma borracha (de apagar lápis), toda decorada, e simplesmente, afanou a dita cuja. Ao chegar em casa, minha esposa descobriu a coisa, voltou lá com ela e fez com que ela devolvesse, pedindo desculpa à dona da loja que ficou abismada. Hoje ela, minha filha, é uma mulher bem situada na vida, mãe, e seus filhos seguem o mesmo padrão.

  12. O menino ladrão e sua mãe.

    Certo garoto furtou na escola a tabuinha de um seu condiscípulo e levou-a para a sua mãe, que, não somente não o repreendeu, mas até o louvou muito. Numa outra vez, ele roubou um manto e levou-o novamente para a sua mãe; então, ela o elogiou ainda mais.

    A partir de então, crescendo com o passar do tempo e tornando-se rapaz, ele foi sempre praticando roubos cada vez mais importantes. Até que um dia foi apanhado em flagrante e, com as mãos amarradas atrás das costas, foi conduzido ao carrasco.

    A mãe acompanhava-o, batendo contritamente no peito. Em dado momento, ela declarou que queria dizer-lhe uma coisa ao ouvido. E assim que ela se aproximou, ele segurou-lhe a orelha e a decepou com uma dentada.

    Então ela censurou-o pela sua impiedade: não se contentando com seus crimes, ele ainda mutilava sua mãe! Ao que ele replicou: “Mas, se quando eu te levei pela primeira vez a tabuinha que havia roubado, tu me tivesse castigado, eu não teria chegado até o ponto em que agora estou: sendo conduzido a morte.”

    Esta fábula mostra que aquilo que não se reprime desde o início cresce até ficar grande demais.

    1. Muito bonito, mas ainda bem que a vida real não é assim. Se fosse, seríamos todos selvagens comendo-nos uns aos outros.

      1. E o que somos, quando tiramos os direitos dos outros, roubando, matando, estuprando, etc? Isso não é selvageria? “Pra quem sabe ler um pingo é letra”. Isso se chama FÁBULA!!!

        1. Bem, aí é com você, que está falando na primeira pessoa (do plural) com se assim agisse. Como não estou neste grupo…

          1. Ricardo esse ivan não é aquele que disse que nunca tinha lido o blog e que era a ultima vez que ia ler e comentar porque vc é um babaca o blog é uma merda e tudo mais?

            1. Nunca tinha lido até ter lido a primeira vez, Ser inteligente. Continuo o achando babaca e o blog uma merda a exemplo do ilustríssimo blogueiro, que acha o Lula uma merda e não passa um dia sem falar o nome dele.
              Entendeu baba ovo, babaca???
              Tirar fotos proibidas e manipular opinião dos outros é crime. Manipular mensagem dos outros é assumir o medo de receber críticas e expor algumas verdades a respeito de si mesmo, é querer ler só aquilo que te agrada. Você é tão babaca que cria alguns personagens para comentar suas próprias opiniões.

            1. Opa!!! Agora que me dei conta!!!! Você voltou, totozinho de estimação?? Não era a primeira e última vez — escreveu isso umas duzentas vezes, kkk — que entrava neste blog de merda, do blogueiro burro, imbecil e sei lá mais o quê?

              Ficou com saudade de uns chutes na bunda, é? Como eu te disse, seu bobinho domesticado, você é só mais palerma que viciou nesta página. Acredite: aceite que fica mais fácil, hehehe

              Mas já te aviso: não perca seu tempo em comentar, não, viu? Vai pro lixo, que é o seu lugar. Ah! E também não vou ler, sacou? Vai direto!!! Sem mediação. procure outro para preencher seu vazio existencial, kkk

          1. Fábula é um gênero textual em prosa ou verso, com personagens animais que agem como seres humanos, podendo também ser com seres humanos e que ilustra um preceito moral.
            A inteligência de uns só funciona quando lhes convém!

          2. Mas sendo fato tem que ser verídico, Marcos..não existe fato inverídico…
            só o lula consegue imaginar e criar fatos inverídicos e põe a marisa no meio.
            Viram? prestaram atenção? Eu reconheço as ‘virtudes’ do lula.

  13. Mania de nós brasileiros em países do primeiro mundo, Fotos proibidas, é mesmo que dizer, tire uma foto, não pise na grama, ele faz questão de andar em cima da grama, atravesse na faixa, isto lá dá multa aqui é escola de como fazer errado, e por aí vai. Tomara que a moda não pegue.

    1. De fato, do lado de cá o que mais rola é “lei foi feita para ser desobedecida”. Já ouviu isto? É muito triste viver em meio a essas sandices tupiniquins.

  14. É Pisão na bola, vai ser difícil confiar nele a partir desse episódio. Pessoas que fazem isso, também são capazes de furar filas, ocupar áreas reservadas para deficientes e idosos e por ai vai. Sem defesa, igual batom na cueca.

  15. Se não tivesse escrito palavrão no final, eu te daria oportunidade de demonstrar toda sua burrice. Mas já que não sabe se compoprtar, perdeu seu tempo. Escreveu, escreveu, escreveu e… foi pro lixo!

  16. Prezado Ricardo, a moderação, a sinceridade e o silêncio são algumas das virtudes destacadas por Benjamin Franklin há quase 300 anos para o desenvolvimento do caráter individual. A escassez de tais virtudes na atualidade – especialmente em nossa classe política -, faz com que pequenos fatos como esse (que nem deveriam ser dignos de nota) se transformem em “escândalos” midiáticos. Como você mesmo apontou, haveria outras formas de resolver a situação. A falta de moderação do vereador Gabriel Azevedo assusta! Age como um garoto discutindo com coleguinhas no recreio da escola. E a Política (com letra maiúscula) não pode prescindir da moderação, mesmo diante das mais absurdas besteiras e barbaridades (ouso dizer que é justamente nesse momento que se faz mais necessária). Do contrário, é “política”, com “p” minúsculo mesmo… torço para que o vereador repense sua forma de agir. Vaidade e arrogância não deveriam ter lugar no exercício da Política por nossos representantes.

    1. Gustavo, assim como você e eu, Gabriel não é perfeito; e nem poderia. Somos imperfeitos e cheios de traços (positivos e negativos) de personalidade, onde o importante não é o que fazemos de mau — obviamente que me refiro a pecadilhos — mas, sim, o que fazemos de bom.

      Reduzir as qualidades do vereador (sim, pois a matéria não se referiu ao cidadão Gabriel, mas ao vereador) por conta de uma foto, sinceramente, aí, sim, não é política com P maiúsculo. É alarido falso-moralista tão comum hoje em dia, infelizmente.

      Por fim, sobre a reação dele, quem sou eu para criticar, né? Explodo tão rápido quanto balão em festa infantil. E não tenho 30 anos como ele. Tenho 50! Isso me torna uma má pessoa? Me torna um pai pior ou um marido ruim? Deixo de ser capaz de tocar o meu negócio? Acho que não, né?

      Pois sigamos assim, meu caro: Cada um assumindo seus erros e temperamento, obviamente arcando com as consequências.

      Abraço e obrigado pelo comentário!

  17. Ricardo, a falta de moderação a que me referi por parte do vereador não está na foto ou nos comentários do mesmo que saíram na imprensa – e sim no fato de que o mesmo passou horas e horas discutindo com seguidores em seu perfil no Facebook. Não fui claro em minha argumentação e dei a entender que a falta de moderação se referia à foto. Checando agora o perfil dele no Facebook, dá pra ver que AINDA continua discutindo. Você “explodir” em sua vida particular é uma questão de foro íntimo, e cabe àqueles afetados decidir como lidar com isso. Na vida pública, porém, a temperança é fundamental para a resolução de conflitos. Ao se justificar continuamente e não reconhecer seu “erro” – e estamos concordando que é algo que poderia/deveria ter feito -, ele passa a impressão de ser teimoso, birrento, crianção, arrogante, bobo, infantil… é algo muito pequeno para que não reconheça o erro e diga “errei, me desculpem, boa pra frente”. Quando/se errar feio um dia, não reconhecerá seu erro? Enfim, para mim, fica a dúvida em relação a isso… abraço cordial!

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