Depois do judiciário, agora é o Itamaraty: 33% de aumento! Antes foi o bolsa família (10%), servidores de outras pastas diversas (22%); e assim caminha Brasília. “Mas Ricardo, há funcionário sem aumento há 3 anos”! Bem, que escolha um emprego melhor, então. Pois eu também não recebo aumento há sei lá quantos anos. E a gigantesca parte dos que me leem também não. Aliás, sorte daqueles que ainda têm salário a receber, não é verdade? O que há de cessar é esta história tirana, onde funcionários públicos — bem ou mal — mantêm os empregos, recebem aumentos salariais, possuem benefícios impensáveis e espetam a conta no lombo dos trabalhadores privados.
O exemplo dos salários dos juízes e desembargadores, noticiado esta semana, é a parte mais nefasta deste sistema. Chegam a receber mais de R$ 50 mil por mês, ou seja, R$ 600 mil por ano!! Agora eu lhes pergunto: o judiciário nos devolve serviços de qualidade? Nos devolve sentenças rápidas e justas? Todos sabemos que os juízes não conseguem sequer ler os processos. E a casta dos servidores dos poderes executivo e legislativo — em todas as esferas: municipal, estadual e federal) não deixa barato, não. São ainda mais ineficientes e gulosos. E nem vou adentrar ao campo corrupção, pois aí seria o fim do mundo mesmo.
O país encontra-se na pior recessão da sua história. São quatro anos consecutivos decrescendo. A inflação corre solta, o desemprego se agiganta, os serviços públicos um verdadeiro caos. Daí me vem o governo sugerir aumento de impostos para custear mais gastos? Até quando a sociedade civil, os trabalhadores privados, as empresas, o comércio irão assistir impassíveis e impávidos tamanha sanha egoísta? Vinte funcionários do Itamaraty fazem greve e levam aumento; vinte auditores fazem greve e levam aumento; vinte procuradores fazem greve e levam aumento. Cento e tantos milhões de brasileiros, que não são funcionários públicos ou pensionistas de forma alguma, não fazem greve nenhuma, não reclamam de nada, não protestam e só se lascam! Só falta nos dizerem: o bolso ou a vida?
Se bem que neste caso, dá na mesma. Levamos a vida para pagar a conta mesmo.
P.S.: Os funcionários públicos modestos, que trabalham, que recebem salários baixos; os aposentados (meus pais são!); os pensionistas por deficiência e tantos outros em situação calamitosa não se sintam agredidos pelo texto. É óbvio que o recado não é para vocês!
além do observado por você, aposentados não recebem reajuste adequada à sua situação e os desempregados não tem sequer renda… aliás, parte significativa do problema com que convivemos se deve à atuação pública!!! durante a derrocada se mantiveram calados, agora querem espernear??? ressalvados, é claro, os trabalhadores de fato!
E o SUS pagando R$ 10,00 bruto em consulta medica desde 2004.
um crime!
Este era o preço do golpe!!! E terá mais, aguardem…
Alto, né? Mas bem mais barato que a roubalheira anterior. Tudo um lixo!
Meus colegas , escrever é fácil, Vai fazer o que, Nós temos que trabalhar e pagar para isso, ninguém planeja a própria vida, e os filhos já não são nossos, e aos cinco meses de idade vão para algum maternal público pois as mães trabalham, se existe socialismo maior que este eu não sei, todo dia se cria um cartório, uma clinica para fazer exames, um exame novo, um extintor, um kit primeiros socorros, um sindicato novo, uma taxa pra isso e para aquilo, se alguém tem alguma fórmula de combater isso, sem ofensas aos que perderam tempo de ler isso, esclareçam por favor.