Roberto Caldeira
No ano passado, ao final de um churrasco de família, resenhando e bebendo uma cervejinha – a saideira que nunca termina – num papo cabeça sobre a vida, uma prima me solta a palavra “ressignificação”, que até pra falar é difícil.
Logo pensei comigo: “Que raio de palavra é essa? Povo gosta de inventar termos pra um monte de coisa. Eu hein?”. E a resenha continuou, a vida seguiu, outros churrascos vieram, mas aquela palavra de uma certa forma me incomodou.
Nos meus últimos artigos no Blog falei sobre o “Um marco para uma nova era“, representado pelo começo da construção de nossa Arena, e frente aos impactos no futebol, que inevitavelmente ocorrerão durante e depois da pandemia.
Vamos olhar pro futuro… reforcei na semana passada, que afinal, apesar de tudo que ocorre, apesar dos impactos que ainda não sabemos, o Futebol um dia será retomado e nossa Arena já é realidade e será concluída daqui a pouco mais de 2 anos.
Como vamos estar quando tudo isso terminar e quando a Arena estiver pronta?
Me fazendo essas perguntas, refletindo sobre a vida em meio a essa maldita pandemia, pensando no Galo e no que escrever, me veio novamente a mente a palavra ressignificar. Mas que palavra é essa, que nem o corretor automático do editor de textos conhece? Será que escreve desse jeito? Bem dito seja o Google!
Ressignificar: verbo transitivo que caracteriza a ação de atribuir um novo significado a algo ou alguém. “Está relacionado com o processo de ressignificação, um método que faz com que as pessoas possam dar novos significados a acontecimentos da vida, a partir da sua mudança na percepção do mundo (site: significados.com.br)”.
Trazendo isso pro momento atual, ressignificar é aprender a dar novo sentido à vida!
Cada um tem sua forma de ver e sentir os acontecimentos, as relações, o mundo, etc. Mas diante de tudo que estamos vivenciado, alguém ainda tem dúvida de que nós nunca mais seremos os mesmos, depois de passarmos por essa quarentena? As relações pessoais, emocionais, profissionais, sociais, prioridades, trabalho, tudo que já está mudando vai mudar ainda mais, e a maioria das coisas nunca mais será como antes. Alguém tem dúvidas sobre isso?
Difícil fazermos qualquer prognóstico a respeito disso, sobretudo no Futebol e no Atlético. Como seremos afetados? Quais as mudanças? Quais os impactos? Ninguém sabe, ainda. Mas uma coisa é certa, e não tenho receio de afirmar. Tudo vai mudar. Os “significados” nas vidas das pessoas, vão mudar. E o Atlético, mesmo com toda essa Massa apaixona, será impactado com isso de alguma forma. Nossas relações e sentimentos sobre o Futebol serão diferentes!
Por isso, a cada semana que passa, percebo a necessidade urgente do Atlético se preocupar e se ocupar, daqui pra frente, a olhar pro futuro… O Atlético, composto por sua Diretoria, Conselho e Torcida, todos, precisam ressignificar-se…
Cuide-se e cuide dos seus. Ressignifique-se! E que Deus nos abençoe…
É impressão minha, ou o Alexandre Mattos (cuja contratação eu aplaudi), só tem um ÚNICO assunto desde que chegou com o Galo: Palmeiras?!
Estou começando a ressignificar o acerto dessa contratação.
Alexandre, AQUI É GALO é meu chapa.
Prezado Caldeira, “o futebol UM DIA (grifo meu) será retomado, e nossa arena JÁ É (grifo meu) realidade e será concluída daqui a pouco mais de 2 ANOS (grifo meu)? Isso é exercício de fé, ou fato? Porque o dia em que o futebol vai retornar, nem Deus sabe (e eu creio que está MUITO longe). E a Arena do Galo ficar pronta em pouco mais de 2 anos, mas isso nem que habitem Marte. Desculpa aí. Seu post é bacana, gostei dele, é otimista e tal. Mas, para mim, muito longe da realidade. Que tal a gente “ressignificar” (detesto essa palavra) prioridades?
Bom dia,
Excelente texto. Vamos nos ressignificar. Tive que voltar ao texto para copiar a palavra. rsrsrs
Me parece que neste momento, através de entrevista e atitudes, nosso Galo está tentando se reinventar.
Onze são o número de despensas no Galo desde a parada dos jogos, total somado com os emprestados, dispensados, rescisão de contratos, isto na equipe principal.
De 23 a 25 jogadores, é o número definido para o elenco.
Se entrar um tem que sair outro. Palavras do Sette.
Manter as despesas iguais as receitas.
Tudo isto é totalmente diferente do que vimos nos últimos anos, todos os itens citados a diretoria fazia ao contrário.
Dá para sentir o dedo do treinador, espero que o Mattos trabalhe em função do treinador, porque seu trabalho até agora não demonstra isto, e o Sette parece que está também nessa de ressinificação.
Espero mesmo que ele passe a enxergar o futebol de forma diferente, trocar todos seus erros por acertos.
O que ele disse também com relação ao Cazares também ficou muito claro, ele só faz parte dos planos para tentar salvar o investimento, ou seja, renovar para ter maior tempo para efetuar uma venda melhor no futuro, e comparou ele ao Elias, que também vejo muito similaridade entre a situação de ambos.
Seu comportamento esta o condenando ao ostracismo.
Boa Terça feira ao Amigalos.
Alo, alo, Massa… Há muito tempo não passava por aqui. E que boas novas trazem a Diretoria. FINALMENTE, após um ano pedindo, alertando, avisando, quase implorando, 7 dispensas. A lista, todo atleticano já sabia, não foi surpresa. Como dizem por aí, antes tarde né… E essa barca quase nos leva a segunda divisão para fazer companhia às Marias, valha-nos. Ao que tudo indica, até que enfim, parece que temos comando, Sampaoli não brinca em serviço, jogador fraco não tem vez. É isso aí, meus aplausos! Acho que falta 4 bons reforços: zagueiro, meia central, atacante de lado e centroavante. Tendo apenas uma competição, é suficiente. Trabalhar com elenco entre 25/26 é o ideal, a gestão é mais tranquila, aposto na dobradinha Sampaoli-Matos e acredito que este pode ser o nosso ano. Já critiquei muito o Presidente, ele mesmo sabe que cometeu seus erros, mas agora está acertando, e se vencer o BR no fim do ano, quem sabe, terá seu nome gritado pela Massa.