Roberto Caldeira
Essa semana após ler a notícia de que o Atlético receberá R$ 297 milhões em três anos pela venda do Diamond, me levei a uma reflexão sobre a complicada situação financeira do Clube, que vive nos atormentando e serve de desculpa aos Dirigentes quando não conseguem fazer contratações para montar um time competitivo.
Pior ainda é perceber muitos Atleticanos aceitando essa situação.
Não bastasse a tal da austeridade que, por enquanto, só fez diminuir nosso futebol, volta e meia surgem burburinhos de que não resta outra alternativa a não ser vender a outra metade que sobrou do Diamond.
Faltando 10 anos para o término da concessão, penso eu que seria uma insanidade vender esse valioso e altamente lucrativo patrimônio para pagar dívidas que, segundo dizem, estão equacionadas.
Mas não vamos entrar hoje nesse debate. O que questiono é precisamos realmente vender o Diamond para tornar o Clube viável? Por que não pensarmos num Clube diferente, que passe a ser viável explorando a força de nossa apaixonada torcida? Por que não?
Já vimos muitas pessoas comentarem que o marketing do Galo não explora devidamente nossa marca, e que isso nos gera uma perda significativa de receitas. Concordo com isso. Mas seriam essas receitas suficientes para tornar o Clube viável? Penso que não.
Toda receita extra é bem-vinda, mas creio que para tornar o Galo viável, precisamos buscar patamares de valor bastante superiores. Algo bem maior e acima do marketing. Por que não fazer o torcedor se sentir parte do Clube?
Vamos supor que vendessem hoje a outra metade do Diamond, nas mesmas condições: R$297 milhões, gerando uma grana extra nos caixas do Clube de R$99 milhões por ano, nos próximos 3 anos. Daria pra fazer muita coisa.
Daria pra pagar as dívidas? Penso que apenas parte delas. Daria para investir no time? Depende do quanto vão pagar de dívidas e quanto vai sobrar. Mas ao final de 3 anos, não teríamos mais a grana extra e nem o Diamond.
Fico aqui pensando o que poderia ser do Galo, em termos financeiros, se tivéssemos um Clube onde o torcedor se sentisse parte do processo. Se, o maldito se… Mas esse “se” seria para o futuro…
Imaginemos como poderia ser nosso futuro se houvesse mais democracia na escolha dos Conselheiros, a quem cabe acompanhar e fiscalizar os trabalhos da Diretoria.
Se o Presidente fosse escolhido baseada na experiência e competências, preferencialmente no futebol, e que fosse 100% dedicado ao Clube.
Se houvesse um portal de transparência ao sócio torcedor.
Se houvessem regras rígidas de compliance e responsabilização dos dirigentes.
Se houvesse uma identidade de futebol, que representasse nossa cultura e tradição, o Galo Forte e Vingador, da base ao profissional.
Se houvesse, ao invés de esperança, confiança e segurança na Gestão do Clube.
Por que não fazer um Galo diferente?
Quantos sócios torcedores a mais seriam alcançados, se o sócio torcedor fosse reconhecido pelo Clube e pudesse fazer parte do processo? Se o sócio torcedor tivesse certeza de que o que sua contribuição está sendo bem empregada? Se o sócio torcedor soubesse que pode ajudar e também cobrar de seus representantes? Se sócio torcedor tivesse confiança de que tudo isso lhe traria retorno dentro de campo? Por que não?
Sabemos muitas das respostas para não termos nada disso. Estamos falando de um sistema (Estatuto) ultrapassado, que permite a um pequeno grupo tomar conta do Clube, sem ter oposição. O lado de lá da Lagoa deveria servir de exemplo para modernizarem urgentemente o Galo, e não ficar suscetível aos mesmos riscos do que aconteceu no rival.
Mas o que me intriga é não entender por que, nós, torcedores, ainda não queremos isso?
Por que ainda aceitamos ter Conselheiros Natos, que são vitalícios, que não cansam de depreciar nosso Clube, além de desmerecer e atacar nossos talentos.
Por que ainda aceitamos que essa postura repugnante não seja repreendida pelo Clube?
Será que estamos tão bem assim para não querer mudar? Dívidas de R$ 700 Milhões! 2 anos e meio sem ganhar títulos! Um Conselho que não nos representa!
Será que modernizar o Clube, fazendo o sócio torcedor ser parte do processo, seria pior do que isso?
Por que não? Por que não?
Caro atleticano Paulo Roberto,
você poderia citar quem são esses “corretores especializados”, e onde estão publicadas essas análises??? Porque na época da venda do Shopping o Eduardo trouxe especialistas que disseram que o valor era o devido… seria bom saber quem são essas pessoas e onde estão publicadas essas analises para podermos nos balizarmos….
Uai Blog Canto do Galo; vai se omitir? Também estou aguardando o feedback, já tiveram 11 horas pra fazê-lo.
Boa Noite,
Nenhum comentário nem cálculo, abordou as questões que eu gostaria de ver a opinião dos Amigalos :
1 – Quanto valerá o Estádio do Galo após sua conclusão, será que mais que 50% do Shopping?
2 – Qual deverá ser a diferença de receita entre o estádio do Atlético e os 100% recebido do Shopping
3- Qual será o ganho técnico para o time? Será que haverá?
Sou contra a venda do restante do Shopping para pagar dívida, mesmo sabendo que se hoje pagamos 110 milhões entre divida e juros anuais, o ANGELOLM comentou, concordo que seria uma ótima opção.
É mais ao menos como trocar o juros de um empréstimo pessoal pelos juros do especial ou cartão de crédito.
Se levarmos em conta este início de ano e estas negociações por contratações dá para se ter uma ideia como podem desfazer de milhões em poucas más contratações.
Só por isto sou contra.
Mas, o Shopping foi uma ótima opção para aquele local e sua construção também foi uma boa decisão, mas, definitivamente o ramo do Atlético-MG é futebol, então, se seu patrimônio estiver relacionado com seu ramo de atividade, e ainda lhe propiciar ganhos financeiros e técnicos, então, para mim não há discussão sobre este assunto, até mesmo porque já está decidido.
Depois do estádio pronto, funcionando e colhendo seu resultados financeiros e técnicos, aí sim, serei a favor de acabar com esta dívida.
SEGUNDO CORRETORES ESPECIALIZADOS O SHOPPING DO GALO VALE NO MÍNIMO 1 BILHÃO E 200 MILHÕES DE REAIS.
NEGOCIAR POR MENOS É DOAR E NÃO VENDER.
TEOBALDO ,
perfeita a sua observação !
Seguramente , principalmente se ouvirem o Procópio ,
poderão tomar um rumo que recolocará a agremiação
nos trilhos , nem que precisem recomeçar na série C .
Choque de realidade é o motor das transformações .
MATHEUS ,
preciso me reciclar .
Falo uma coisa e as pessoas entendem outra .
Não quis dizer nada sobre maturação de um time ,
até porque já citei aqui inúmeras vezes como foi
montado o Atlético campeão de 71 , que começou
a ser lapidado por Yustrich em 68/69
Então , o tempo é fator determinante ?
É uma questão importante , sem dúvida .
O que disse em meu texto foi no tocante a outra
variável , esta importantíssima : a competência , o
conhecimento e o poder de decisão .
Dado o exemplo do Carlos Alberto Siiva cito outro
técnico que , rapidamente e por CONHECIMENTO
soube montar um time que rapidamente , sem os
conceitos atuais de pré-temporada , rodar elenco ,
essas baboseiras , indicou uns quatro jogadores
com algumas qualidades e montou um time que
veio a ser bi-campeão brasileiro em seguida .
Como não fala a língua da modernidade , não usa
assessor de imprensa pra estar na mídia , não dá
bola pra exposição , fica no canto dele :
Marcelo Oliveira , simplesmente ignorado e sem
que lhe seja concedida a devida honra por suas
conquistas .
Então , meu caro , o futebol que eu enxergo e que
me motiva é aquele mostrado EM CAMPO , e não
o que é vendido como “fonte de estudos” por um
monte de incompetentes que criaram uma bolha
para nela se fartarem em seus delírios .
p.s.
A evolução pregada no futebol com esse monte
de profissionais a cuidar de um elenco em sua
preparação para colocar um atleta em campo é
tão surreal que nos brinda com os Di Santos da
vida .
Para o mundo que vou descer .
Será que o 7C vai ler esse texto? Tomara…
Administrativamente, o Atlético sempre foi um desastre, mas conseguiu piorar nesses últimos tempos.
O único clube exceção no país hj chama-se Flamengo. Pergunta se eles querem construir estádio, tendo o Maracanã pra jogar.
O Atlético tem o Mineirão e o Independência…
O Shopping foi avaliado em 1,2 bi há 10 anos na sua renegociação com a receita, qd não existia projeto de ampliação e nem “recordes” no faturamento.
Sessenta milhões/ano em 2015, hj mt acima, porém não divulgam, pois atrapalha os planos da turma ávida pelo gigante diamante de Lourdes.
Existem várias administradoras do segmento, uma licitação seria um bom caminho ou o clube contratar executivo do ramo, criar um departamento exclusivo.
Numa breve comparação, salários de profissionais do futebol como o do Sr. Rui Costa chegam a ser maiores.
É um ramo mt mais certo, previsível e seguro, ao contrário do futebol, talvez o mais imprevisível, imponderável e arriscado de todos os investimentos.
Querer implantar esse conceito de inviabilidade na administração do patrimônio do clube para a torcida faz parte do plano.
Lembrando que a administradora do banqueiro cartola já tornou-se a principal detentora e majoritária, mas não se aplacou por isso.
Pra finalizar: um patrimônio de mais de bi, vendido por menos de 600 mi, metade do valor, não paga a dívida atual, de mais de 700 mi.
Tampouco impedem que os próximos dirigentes continuem arruinando o clube, como a atual gestão, que em 2 anos aumentou a dívida em 200 milhões sem conseguir ganhar nem o Mineiro.
A única coisa líquida e certa na vida do Atlético foi a reconquista do terreno de Lourdes e consequentemente o Shopping.
O coisa é tão infame que até o turco já deu o grito, “aí já é demais!”
Bom dia Amigalos…
Excelente texto. as duas situações precisam ser mais discutidas e planejadas.
Se venderem o Shopping, que haja transparência, planejamento e aprovação na aplicação do dinheiro, pra não incorrer no risco de jogar tudo fora e ficar sem dinheiro, sem shopping e sem time e com as dividas (novas e velhas). Não tenho uma opinião formada sobre a venda ou não. Gostaria de entender as duas posições.
A outra situação referente ao sócio torcedor, o Amigalo JORGE CHAGAS deu um bom exemplo de como é possível arrecadar muito dinheiro utilizando a MASSA, desde que haja transparência na aplicação dos recursos e do retorno financeiro e técnico. A torcida que ajudar o GALO… As pessoas que dirigem o CAM tem que entender e viabilizar isso.
Só como complemento do texto do Roberto Caldeira e da sugestão do JORGE CHAGAS, imaginemos que tenhamos, de uma forma genérica e simplista, sem dividir em classes, 165.000 sócios adimplentes contribuindo com R$50,00/mês (R$600,00/ano)….. O CAM teria uma receita mensal de R$ 8.250.000,00 / mês, ou R$ 99.000.000,00 / ano. Estão ai o valor da venda do Shopping…
Abraços a todos e vamos fazer o GALO FORTE E VINGADOR. Vamos RENOVAR e REVOLUCIONAR O CAM.
Bolão, boa tarde!
Até arrepiei lendo seu comentário!
165 mil sócios pagando R$50,00 por mês, gerando uma receita anual de R$99 Milhões é um número bastante factível!
Se no meio dos sócios tivéssemos categorias que dão acesso aos jogos, por valorem em torno de R$100,00 a R$200,00 (GNV Black), esse número total de sócios precisaria ser ainda menor!
Por que não?
Por que não, Amigo?
Não consigo compreender o que se passa dentro do Clube para ainda não terem acordado para essas possibilidades. Por que ainda não pensaram fora da caixa? Não percebem que quanto mais atrasam a modernização do Clube, mais perdemos dinheiro, mais as dívidas aumentam.
Isso sem falar nos resultados técnicos, cada vez piores, que apequenam o Clube e desmotivam a torcida!
Por que não?
Mil vezes, por que não?
Tô é ficando cansado de ver as pessoas dizendo e defendendo coisa tão óbvia, mas que muitos tantos outros não enxergam, e o pior, parece que nem passa na cabeça da Diretoria e do Conselho do Clube!
Muito bom seu comentário, Bolão!
Muito bom e muito intrigante!
Por que não?
Até quando vamos aturar isso?
50% do Shopping já foi vendido , supostamente para construir um estádio.
Até hoje , mais de 2 anos depois esse estádio não saiu do papel , pois ainda faltam licenças , autorizações e outros trâmites para construir a obra.
E O PIOR , O PREÇO DA OBRA SÓ ESTÁ SOFRENDO AUMENTOS E REAJUSTES.
O terreno é complicado , cheio de problemas ambientais.
VAMOS VER SE ESSE ESTÁDIO VAI SAIR MESMO. SEI NÃO.
O DESCONFIADO MORREU DE VELHO.
PORTANTO VENDER O SHOPPING , LOCALIZADO , NO METRO QUADRADO MAIS CARO DE B.H. E UM DOS MAIS CAROS E VALORIZADOS DO BRASIL É UM PÉSSIMO NEGÓCIO.
ESSE SHOPPING VALE MAIS DE 1 BILHÃO.
É só comparar com o preço de compra (pela mesma Multiplan) de 20% do BH Shopping, pra não ir muito longe. Sem dúvidas este shopping vale mais de 1 bilhão e, curiosamente, está sendo vendido por pouco menos de 600 milhões…na verdade, descontada a receita da qual o Galo abriu mão, por 4 anos, em uma conta muito simplificada, o shopping terá saído por um preço equivalente a 3 ou 4 vezes a receita anual dele…preço de pai pra filho.
Acho sinceramente que o conselho não deveria permitir a venda do restante do shopping…
Excelente comentário. Acredito que seja por ai mesmo..
Boa Tarde! Atualmente que está mandando na administração do CAM é o Sr. Rui Osta. Pergunto o que esse Senhor conhece das tradições do Clube? Que desembarcou no Clube em face ao total desconhecimento que o Presidente do tem com futebol. Um AVENTUREIRO que até o momento só fez KHDAS.
A respeito de venda de patrimônio vou repetir um comentário que fiz aqui há três anos quando começaram a falar na venda do shopping para construir estádio.
Meu avô deixou uma herança para minha mãe e seus irmãos. Não era muita coisa, mas dava para que cada um organizasse sua vida e seguisse em frente sem se esforçar tanto quanto o meu avô teve que fazer. Pois bem, todos, menos um, seguiram a cartilha e se deram muito bem. Prosperaram e deixaram herança para os filhos. Outro, o menos um, preferiu vender o que ganhou e “aplicar” num negócio que renderia muito mais.
Meu pai deu-lhe um conselho: “Não se vende patrimônio para aplicar em negócio. Antes, use um negócio para fazer patrimônio. Essa é a lógica. Você está invertendo a lógica,”
Resumindo: meu tio vendeu tudo, aplicou notal negócio e meses depois, teve que vir morar com a família na nossa casa e receber ajuda dos outros irmãos porque não tinha mais nada.
O Clube Atlético Mineiro, já viveu essa experiência de vender patrimônio para pagar dívida. Vendeu o terreno onde hoje está o Diamond. Perdeu tudo para as dívidas. Só recuperou o patrimônio graças a um “golpe” aplicado sobre a prefeitura.
Não aprenderam nada com isso?
Ou estão pensando que conseguirão daqui a algum tempo dar um golpe na Multiplan?
Boa Tarde! Concordo plenamente com a sua filosofia “fazer do negócio um patrimônio e, não do patrimônio um negócio.”
Paulo Silva, se você atentar para o meu comentário no post do Matheus Lauria, abaixo, perceberá que, além de tudo, o Galo está vendendo o Shopping a preço de banana podre. Está abrindo mão de uma receita que paga, em grande parte, a parcela do shopping que está sendo vendida.
E, de fato, concordo contigo: patrimônio ( principalmente um shopping) não é coisa da qual se desfaz. Me admira muito que os atuais comandantes do Galo queiram se desfazer do restante…
De longe, e ressabiado, tenho observado o que está sendo feito pelo Cruzeiro. À despeito da situação calamitosa do rival, que praticamente o obriga a tomar atitudes extremas, vejo na renovação ora em execução naquelas bandas uma saída para todos os clubes que, financeiramente, não têm como enfrentar Flamengo e Palmeiras.
Você tem certeza de que o que estão fazendo do outro lado da lagoa é exemplo a ser seguido por qualquer clube que quer se renovar?
O rival azul não é exemplo de nada. O Atlético tem que procurar caminhos próprios. Renovar o Conselho e renovar concepções e métodos de governança eventão do futebol no Atlético é o sonho do Renova Galo.
E como chegar lá? Construindo esse sonho. A esperança que deve ser nutrida é aquela do verbo esperançar.
Espalhar essas ideias, multiplicar os alertas, convidar a refletir e reverberar uma cobrança sóbria, focada no que é importante e fazer os homens que hoje têm os destinos do clube nas mãos (diretores e conselheiros) perceberem que um número cada vez maior de atleticanos está vigilante, exige transparência e quer ser co-participe da vida do clube.
Para começar o sócio torcedor, dentro de regras pre-estabelecidas, deve ter o seu direito de votar e ser votado reconhecido. POR QUE NÃO?
TEOBALDO ,
perfeita a sua observação !
Seguramente , principalmente se ouvirem o Procópio ,
poderão tomar um rumo que recolocará a agremiação
nos trilhos , nem que precisem recomeçar na série C .
Choque de realidade é o motor das transformações .
José comparar 1978 com 2020… são 32 anos de evolução no esporte.
Se um exemplo tornasse um fato uma verdade universal ao observar um pato ranco você poderia afirmar: todos os patos são brancos e você estaria errado.
Existem outros inúmeros exemplos do tempo ser um fator determinante para a conquista de títulos:
Klopp no Liverpool
Mano Menezes nas marias
Fergusson no Manchester
Cuca no Galo (perdeu os 6 primeiros jogos com o Galo);
Para citar alguns.
6 anos sem comemorar um título sequer, mineiro não conta.
Quase meio século sem ganhar o Brasileiro.
Isto é vergonhoso. O Galo deixou de ser protagonista há algum tempo e hoje vive para se manter na série A, apenas.
Disputar a Libertadores virou sonho, tem pelo menos uns 8 times bem melhores …
Só quero saber uma coisa: CADÊ O CENTROAVANTE?
Caros,
Até qnd ficaremos sem TIME DE FUTEBOL ou o CAM ñ é mais um clube de e para o futebol?
O raciocínio do bom texto de hj, sem chorumelas, usa as premissas e toca na ferida. Qq dona de casa ou economista de boteco, com o apoio do arquiteto da obra pronta, sabe, daqui alguns anos o alvo será o Labareda ou a Vila Olímpica, ou do q tiver dentro da grande BH do q restar…Peguem a história da evolução do “locus” do patrimônio alvinegro e me digam…a MÃO GRANDE dos liberais desinteressados atleticanos é insaciável. Haja estômago. A passagem do Diamond prá mão grande da FAMIGLIA é penal, pena q haja tanta paixão e muito JABÁ podre envolvido, o q impede o exercício de enxergar o tamanho do DESFALQUE na IDENTIDADE patrimonial e moral ALVINEGRA, deslocada pro subúrbio de BH. Preferem puxar o saco dos sacripantas abnegados. O movimento no contexto maior, lembram?: VENDER VENDER VENDER. É a moda do momento sob aplausos dos REAÇA, a torcida do Capim do mequinha e do ingresso fácil, os VELHINHOS de ideia: vender e depois..??? …ñ preocuparia o CRIME, a selvageria do sistema é esquema de deliquentes democráticos e liberais, se houvesse ATITUDE, ou seja, a PROMESSA de formação de um TIME COMPETITIVO. Nem importaria tb se ñ conseguissem montar tal TIME. Formar um time competitivo é convergência de fatores, PROMESSA de formar no trabalho árduo, na peneira, uma pitada de sorte aqui, tá no lugar certo na hr certa, e visão de excelência técnica sobre o time, pensado no alvo, o torcedor e mais, no espetáculo. FUTEBOL É ESPETÁCULO, isso para ser lucrativo, e sejamos coerentes, negócio é negócio. Além de tudo, MENTALIDADE VENCEDORA…É nosso caso? E tem uma PATOLA aí q acredita de pé junto q tamos no caminho certo. Caminho certo Pro AnoQVem tem mais…
TOMEM VERGONHA, ñ temos time nem VONTADE de formar um, há 3, 4 anos…Tomem vergonha na cara, Famiglia, SETTE, Conselho e séquito de puxassacos! Mudem a ladainha, vcs são VERGONHOSOS! Querem mais o q? Ñ basta o Diamond? Montem TIME ou largue o “osso”…
Abs!
Bom dia Eduardo, atleticanas e atleticanos que já viraram a página do Tombense.
Vamos falar de coisas boas mesmo que sejam apenas sonhos.
Vejo toda essa movimentação em torno de contratações que os dirigentes do Galo pretendem fazer para melhorar o desempenho do ataque atleticano.
Falam em Soteldo, Savarino, Tardelli, num colombiano que não lembro o nome, etc.
Fico pensando. Qualquer um desses é melhor do que os que aqui estão?
Impossível é serem piores.
Soteldo e Tardelli eu conheço. O jovem tem realmente muito a oferecer ao Galo. Se jogar como estava jogando no Santos vai melhorar a produção ofensiva do time com seus dribles, velocidade, penetrações diagonais pela área e finalizações certeiras o que certamente desequilibrará essas retrancas que aqui aparecem.
O veterano, vindo pela terceira vez, mostrará o que já conhecemos bem. Boa velocidade, presença na área, bom cabeceio, bons chutes de média distância e uma identificação com a massa que poucos jogadores que por aqui estiveram conseguiram obter.
O tal Savarino só o Dudamel conhece. Espero que seja pelo menos inteligente porque mentes medianas como essas que temos não precisamos mais.
Juntando com o inconstante Cazares, caso permaneça, poderemos ter um bom ataque.
Pois bem, com esses já dá para sonhar. Imaginemos um ataque formado por Savarino pela direita, dizem que ele sabe jogar bem por ali, Tardelli no meio e Soteldo na esquerda, sendo alimentados pelo Cazares.
Imaginou? Pois bem, serão três atacantes rápidos e incisivos, supridos por um meia muito habilidoso e que poderá se firmar no time, quando perceber que tem receptividade para as suas jogadas.
Eu não tenho dúvidas de que o cazares fica desanimado no Galo por não ter companheiros capazes de aproveitar as suas jogadas de craque. São muitos “cabeças de bagres” trombando na e com a bola desperdiçando os seus passes.
Ao encontrar receptividade ele se animará e jogará mais ainda. Sem precisar alterar a sua movimentada vida pessoal, com a qual nós não temos nada a ver.
Duro será convencer o Duda de que com esse ataque não precisaremos de três volantes. Nossa defesa estará bem segura com dois zagueiros que não passem da intermediária, dois laterais mais preocupados em marcar do que atacar e dois volantes que saibam marcar bem e sair jogando como o Jair e o Allan.
Acordei. Preciso, no entanto, continuar sonhando. Só assim, fora da nossa realidade, será possível aguentar o vexame que nos espera na quinta-feira.
Um abraço.
Roberto e pessoal do Fala Galo;
Primeiramente sigo parabenizando o trabalho de vocês para tentarem democratizar/atualizar o Galo. Mas sobre o Diamond eu sou da ala que defenda a venda .
Vou tentar explicar a venda do Diamond de forma simples.
1) Conceito de Core Business: o GALO é um Clube de FUTEBOL. As competências (mesmo que ruins muitas vezes) lá dentro são todas voltadas para exercer o futebol. Ou seja, a expertise do clube é Futebol, aquilo que dá dinheiro ao clube é Futebol, que move o clube (e sua torcida) é Futebol. Ou seja, o Galo não tem competência nem força para gerir um shopping e sempre irá necessitar de uma empresa para gerir. Ninguém comemorar tempo de fundação de shopping, abertura de loja nova no sopping…
2) Terceirização: Assim sendo, o Galo tem um acordo com a Multiplan que administra o shopping e fica com os lucros (afinal todo o custo e mão de obra empregados são da Multiplan). Ao Galo é repassado o valor de R$ 10 milhões AO ANO. Isso é mais ou menos a venda de 1 jogador mediano por ano (Luan foi vendido por R$6,1 milhões).
3) Os juros das dívidas do Galo ficam em torno de R$ 50 milhões ao ano resultando em 5 VEZES o faturamento com o shopping.
4) Liquidar patrimônio é a saída mais rápida para desafogar juros e dívidas. Lembrando que algumas dívidas de curto prazo INCIDEM sobre o futebol: punições da FIFA resultando em perda de pontos, queda de série no campeonato nacional.
5) Vendendo o restante do Diamond por R$ 300 milhões, estaremos adiantando a renda de 30 anos de arrendamento (pra mais se levar a inflação em conta). Se utilizarmos todo o dinheiro para quitar as dívidas por prazo de pagamento (com prazos mais próximos pros mais distantes), dividimos a dívida do galo em mais de 1/3, logo os juros também diminuirão, digamos em proporção direta de 1/3: R$ 50 milhões para R$ 34 milhões ao ano. Há uma economia de R$ 16 milhões ao ano no caixa, o que é R$ 6 milhões a mais do que recebemos anualmente pelo shopping.
Detalhe: fui bastante conservador no cálculo.
Detalhe 2: Sou a favor da venda do Diamond e dos clubes sociais. Mas nos caso dos clubes o Galo ficaria com os naming rights…
Matheus, você está se esquecendo de um pequeno mas importante detalhe: se o Galo não tivesse vendido 50% do shopping, passaria a ter uma receita anual de, entre lojas e estacionamento, algo em torno de 60 milhões anuais, a partir de dezembro de 2026 (100% da receita). Como vendeu, já não dá mais pra ter essa receita. Com a venda, o Galo abriu mão do direito de uma receita de 60 milhões anuais, de dezembro de 2026 a novembro de 2030, período durante o qual a Multiplan terá direito à receita integral: 4 anos x 60 milhões = 240 milhões de receita. Nesse período, o repasse se reduz a 7,485% das receitas, ou seja, 17,964 milhões, se o acordo incluir a parte do estacionamento. 222 milhões, aproximadamente, ficam com a Multiplan, nestes 4 anos, isso se mantida a receita atual. Vamos considerar receitas incrementais que eu tenha deixado de considerar e o crescimento a título de taxa de desconto, OK? O NOI (EBIT) da Multiplan está em torno de 89% da receita, nos últimos anos, o que dá uns 197 milhões de EBIT, com essa receita adicional que o Galo ofereceu à Multiplan, quando da venda dos 50,1% do shopping. Utilizando-se 10% a títulos de tributos incidentes, chega-se a uns 178 milhões, aproximadamente. Ora, não está nada mal, hein? Obtém-se acesso a uma receita adicional de mais de 178 milhões (a conta foi por baixo), durante quatro anos, e pagam-se pouco menos de 300 milhões para ficar com 50% da receita, pelo resto da vida. Descontando-se uma coisa da outra, pagam-se 112 milhões por um fluxo de caixa futuro após estes período de “acertos” de 30 milhões anuais. em 3 anos adicionais o fluxo de caixa já paga a parcela adquirida do shopping. E, mais curioso ainda, nos 4 anos com relação aos quais o Galo abriu mão de 100% da receita a que teria direito, o Galo acessaria justamente esses 240 milhões de receita, devendo ser descontada, é claro, uma taxa pelos serviços de administração do shopping. É um negócio, pra mim, de difícil compreensão.
Em resumo, acho que os 50,1% do shopping foram vendidos por valor relativamente baixo. A mesma empresa (Multiplan) acaba de adquirir 20% do BH Shopping por 360 milhões, avaliando, então, o BH Shopping em 1,8 bilhão, sendo que o Diamond Mall, nos valores pelos quais os 50,1% foram vendidos, foi avaliado em apenas 592 milhões (um terço do preço do BH, aproximadamente). Como as receitas do BH Shopping são o dobro das receitas do Diamond Mall (e não o triplo), isso reforça essa perspectiva sobre o preço, sem falar que, para adquirir os 20% do BH Shopping, a Multiplan não teve acesso à receita desses 20%, durante um período, sem possui-los….pelo contrário, pagou 330 milhões à vista e 30 milhões em 12 meses. Outro negócio, né?
OBS: Os dados citados são públicos e estão disponíveis no site de RI da Multiplan.
Resumindo, como atleticano, espero sinceramente que o restante do shopping NÃO SEJA vendido, pois a expectativa de receita adicional que eu teria para esses 49,9%, ao longo dos anos, é muito, mas muito superior ao valor que seria oferecido…
Saudações alvinegras!
César,
Entendi seu ponto. Porém os 50,1% já foram vendidos e essa receita extra já foi perdida. Sobre o valor da venda concordo plenamente com você que podemos vender pensando em projeção de receita e valorização do shopping, sendo os atuais 300 milhões pouco dinheiro. o que só reforça meu argumento de diminuir dívida, aumentar hard saving (economia real) de caixa superando o valor de repasse de lucro.
Matheus, me incomoda muito que o Galo tenha vendido 50,1% de um ativo que valia (pelo menos) 1,2 BI por menos de 300 milhões e que ainda tenha cedido uma receita de 222 milhões (que era dele, Galo), no mesmo período em que receberá esses 300 milhões. Se retiramos a tributação e despesas, ainda sobram uns 178 milhões de lucro “na veia”, cedido pelo Galo à Multiplan. Por incrível que pareça, elas só precisaram “completar” esse lucro com algo em torno de 112 milhões para obter um ativo que deve valer (pelo menos) 600 milhões. Por isso comentei que foi um negócio muito ruim…impressionante como um conselho que tem executivos, pessoas que tem seus negócios e que em tese entendem de finanças, minimamente, conseguiu aprová-lo…
Se o Galo mantiver pelo menos os 49,9% que ainda possui, terá direito a algo em torno de 30-40 milhões por ano, provavelmente, por tempo indeterminado (20 anos, 30 anos, 40 anos?)…e se a sociedade, após esse período, mudar o suficiente para que shoppings não deem o mesmo retorno, sem problemas, só 49,9% de um terreno daquele, em Lourdes, já vale um belo dinheiro, no “rescaldo final”…
Resumindo, a venda dos 50,1% deveria ter rendido pelo menos uns 600 milhões, dado pra construir o estádio – aliás, pequeno para a torcida do Galo – e ainda sobrar alguma grana para abater dívidas, se é que essa venda deveria ter sido feita. E não deveria envolver nenhuma cessão de receita temporária, pois essa cessão implicou renúncia de um valor significativo, sem necessidade. Veja que a mesma Multiplan pagou, recentemente, 330 milhões à vista (mais 30 milhões em 12 meses) por apenas 20% do BH Shopping…Da forma como foi feito o negócio, rendeu pouco mais de 100 milhões líquidos para o Galo (descontada a renúncia de receitas), por 50,1% de um ativo de 600 milhões (pelo menos)…foi um negócio de “pai pra filho”…como não foi entre pessoas físicas e sim entre pessoas jurídicas, parece-me ter sido um péssimo negócio.
Bobagem feita, acredito que o conselho não deveria autorizar a venda do restante. Paradoxalmente, a diretoria está incrementando (muito significativamente) os gastos, neste ano, o que me leva a crer que, em breve, estará solicitando a venda do restante para pagar dívidas…
Felizmente não tenho dinheiro investido no Galo, mas, como torcedor, fico muito triste com este tipo de negócio ruim…
Saudações alvinegras.
Parabéns pelo alto nível da discussão, mas, dando um pitaco nos comentários, nenhum dos dois levou em conta os ganhos no novo empreendimento, financeiro e técnico.
Wellingon Souza, talvez a venda de 50,1% por algo em torno de 600 milhões à vista pudesse valer a pena, para construir um estádio maior (este será muito pequeno para a torcida do Galo) e ainda ficar com metade do shopping gerando receita. No entanto, ceder receitas da ordem de 222 milhões e receber de volta 296 milhões por algo que vale uns 600 milhões é uma matemática difícil de entender…
Se colocarmos o investimento no estádio na conta piora um pouco, porque ele será pequeno (menor que o utilizado pelos rivais de mesmo porte) e já nasce todo fatiado: parte das cadeiras, pelo que lemos, não será do Galo, para cobrir parte dos custos da construção. É tragédia anunciada: começa a construir, fala que o dinheiro não dará, vende o resto do shopping pra terminar de construir…só poderia ser considerado um negócio minimamente razoável se fosse a valores de mercado, recebendo uns 600 milhões livres e à vista para bancar o estádio.
Se fôssemos comparar apenas os fluxos financeiros, a valores incrementais, provavelmente valeria a pena manter 100% do shooping. Acho pouco provável que um estádio dê 60, 70 milhões de receita por ano…será? Tomara!
Matheus Lauria, bom dia!
Alguns considerações importantes a respeito do seu comentário, que precisam ser esclarecidas e podem te fazer repensar essa questão.
1) O Shopping não é Core Business do Atlético. Esta correto dizer isso. Porém o Atlético possui hoje um sócio que é a maior empresa de Shopping Centers da América Latina. Um sócio que consegue, comprovadamente, girar esse negócio com margem de lucro operacional acima de 76% (esta informação está nos balanços da Multiplan).
Tentar explicar esse número de 76% de forma simples:.
O Shopping arrecada uma receita altíssima com aluguéis, estacionamento e publicidade.
Estima-se que essa receita hoje do Diamond seja acima de 80Milhões por ano.
E qual o custo para gerar essa receita?
– Corretores, advogados, uma equipe administrativa, e algumas pessoas para operacionalizar o estacionamento.
Por isso a margem de lucro operacional é altíssima e o Galo vai receber 49,9% desse lucro daqui há 10 anos.
2) No último balanço divulgado do Clube, nosso custo financeiro (juros), caíram de 43M em 2017, para 18M em 2.018. Isso foi o maior feito do Sette Camara. Nosso Profut está em dia por vários anos, já garantidos.
Ou seja, mesmo endividado, a Gestão atual, apesar dos erros grotescos no futebol, teve um mérito muito grande em equacionar nossas dívidas.
Por isso, temos esse pensamento.
Não vale a pena vender o Diamond!
Em menos de 3 anos, teremos nossa Arena!
Se o Clube souber fazer futebol, se houver mais transparência em tudo, o sócio-torcedor pode atingir um patamar que elevaria de forma significativa o orçamento do Clube, que já está com as dívidas equalizadas, sem precisar vender um patrimônio, que daqui há 10 anos, vai gerar uma receita pro Clube de 30Milhões/ano, sem precisar fazer nada!
concordo em gênero, número e grau ……
A tristeza maior fica por conta de que a torcida Atleticana sempre foi tratada com descaso pelos mandatários… em raríssimas exceções ela teve um tratamento digno de sua paixão e lealdade ao clube… tudo que se fez ou tentaram fazer para “beneficiar” o torcedor de alguma forma, na verdade era mesmo uma forma de arrecadar mais dinheiro para os combalidos cofres do nosso CAM… hoje em dia o programa de Sócio Torcedor é uma piada de mal gosto, que até onde sei, nem ativo está, daí se vê o péssimo trabalho da Diretoria neste sentido… uma vergonha, simples assim… RENOVA GALO!!!!!
OBS.1: o Atleticano comum (como eu e outros milhões) na visão dos donos do clube, só serve pra ir ao estádio e berrar GALO pra incentivar o time… nunca tivemos voz ativa dentro do clube e se depender dos FDP´s que lá estão, nunca teremos a chance de ajudar nos rumos da política interna, fato!!!!!
OBS.2: então o Cazares não saiu, foi reintegrado, está inscrito para a SULA mas não vai para o jogo na Argentina… ao que parece, o Dudamel têm alguém melhor que ele pra vestir a 10… então tá, vou fingir que acreditei… haja paciência!!!!!
Prezado Roberto Caldeira
Bom dia!
Bastante oportuna, para reflexão, os seus comentários por que não? Existem, na sua narrativa, duas situações preocupantes. Vende-se ou não diamond? Em tese, não se deveria desfazer de patrimônio físico, seja ele qual for. Para pagar dívidas? Se os juros sobre a dívida for muito superior à receita auferida, mensalmente, pela cessão do diamond, a resposta, possivelmente seja sim! O problema, não é só a liquidação da dívida, mas sim , a ânsia de se endividar mais do que a capacidade de pagamento. Pelas informações do seu comentário, a dívida, aparentemente, está equacionada. Dívida equacionada é aquela cujo fluxo de receita seja suficiente para quitação de débito. Aí, realmente, não vejo razão para se desfazer de um patrimônio que produz receita ao clube. Quanto ao segundo aspecto, alusivo à participação do torcedor, de forma mais atuante nos destinos do clube, é uma tarefa, a meu juízo, que demandaria uma modificação do estatuto do clube, o que, é improvável acontecer, pelo menos a curto prazo. Conselheiros natos, provavelmente sejam dominantes e não vão abrir mão de seus privilégios em favor do CAM. Trata-se, evidentemente,de um projeto ambicioso e de longuíssimo prazo, pois mudar cultura não é tarefa de um dia para o outro. Demanda convencimento e arregimentação de ideias com o mesmo propósito, o que não tenho sentido nos comentários postados no blog. De qualquer forma, não se pode esmorecer na primeira dificuldade encontrada. Quem sabe, disseminando as ideias do Renova Galo junto não só dos torcedores mas, principalmente, junto àqueles que demandam o direito de voto pode-se almejar, alguma modificação nos estatutos que permita inclusão de pelo menos, parte das proposições do Renova Galo. Pergunto? Não seria possível, por meio eletrônico, buscar a adesão dos atleticanos que entendem e pactuam com as ideias do Renova Galo, e a partir dai, formalizar junto ao Conselho a proposta do Renova Galo?
ANGELOLM, bom dia!
Estamos planejando essas ações. Fazer um site. Ter grupos de seguidores no whatsapp. Fazer abaixo assinado. Canais no Youtube.
Já delineamos as Estratégias e o Plano de Ação.
O que precisamos agora é de braço!
Braço que significa pessoas engajadas e voluntárias, ou pessoas contratadas.
Quem quiser ajudar o projeto, nos procure!
Será muito bem vindo!
Dois anos e meio sem títulos ?
Não ganhamos nada desde 2014 .
Lá se vai 6 anos sem título e contando , além de vergonhosos meio século sem conquistar o Brasileirão.
Ou você está contando rural como título cara pálida ?
Peço permissão ao Caldeira para postar um texto
para encerrar de minha parte considerações sobre
time/técnico/elenco/preparação , assuntos que nos
trouxeram embates no último post do Ávila .
Diante de tanta mediocridade que nos é imposta a
partir da Cidade do Galo com endosso da imprensa
quero relembrar :
– em 1978 , o Guarani de Campinas , às vésperas do
início do Brasileiro , não tinha técnico e era limitado
financeiramente para montar um time
– buscou , então , em Minas , um jovem treinador ,
que iniciava a carreira profissional , depois de haver
treinado o Nacional do Carmo , time amador de BH
– ao chegar em Campinas encontrou um time que
tinha como referências Neneca (goleiro) , Zenon , o
Capitão e o Renato , jovens destaques
– pediu a contratação de pelo menos um jogador
que tivesse experiência comprovada e conseguiu a
contratação do Zé Carlos , meia campeão da LA
– fora isso , teve que se virar , e foi observar o que
os juvenis tinham à disposição
– subiu uns quatro ou cinco nomes e um deles, aos
17 anos , comandou o ataque ao lado do Renato ;
era simplesmente o Careca
Final da história :
seis meses depois o Guarani , com o desconhecido
Carlos Alberto Silva no comando , conquistava o
título de CAMPEÃO BRASILEIRO
Sem nutricionista , sem analista de desempenho ,
sem equipe de transição , sem comissão técnica ,
sem marcação alta , sem pré-temporada , sem um
“elenco pronto” , sem prancheta , sem ajudante
pra carregar a prancheta , sem TEMPO pra montar
sua “filosofia” de jogo , enfim , contando APENAS e
TÃO SOMENTE COM SUA COMPETÊNCIA pra saber
quem jogava bola ou não , o cara montou um time
que saiu do zero pra se tornar campeão.
O RESTO , PRA MIM , É PURA CONVERSA FIADA !!!!!!
Chega de :
ah! , tem que dar tempo de conhecer o elenco
ah! , tem que poupar pra temporada
ah! , pré temporada é fundamental
ah! , é outra cultura , tem que dar um desconto
ah! , o elenco tem que rodar
EU NUNCA VI TANTA BOBAGEM DITA E ESCRITA .
Bom dia a todos os atleticanos e atleticanos de todos os matizes!
Bom dia Caldeira.
Li seu texto por volta das 07h00 e, me pus a refletir.
Retornei para uma releitura por volta das 09h00, e naquele instante, o referido texto não estava no ar.
Agora que o mesmo retornou, eu o li novamente, notei que houve modificações, nomes foram retirados.
estou equivocado?
Bom Dia! Tudo isso, inclusive a eventual venda do restante do Shopping, é reflexo da entrega da presidência do Clube, com a complacência do Conselho, à pessoas sem a mínima vivência no futebol. Pior, assessorado por outras tantos, também sem conhecimento nas tradições do Clube, de administração/planejamento (vejam a quantidade de ex-jogadores, sem essas condições.) Afora a contratação de AVENTUREIROS (Rui ??, Dudamel e sua turma.) Pior se continuar assim, vamos para os mesmos caminhos dos “azuis.”
Você abriria mão do seu emprego, salário e vantagens pra que outra pessoa assuma seu lugar? Óbvio que não! É isso que pensam os “donos” do CAM. Eles estão lá há meio século e não vão largar o osso de jeito nenhum. O Atlético é uma mina de ouro, poder, status e serve até como trampolim político. Então esqueçam. Os caras só sairão dali se forem expulsos na marra pela torcida, como aconteceu no rival.
O discurso do Renova Galo é interessante, talvez seria a redenção, mas nasceu morto, infelizmente.
A não ser que ocorra uma revolução que nunca antes houve.
Bom dia Eduardo, Caldeira, atleticanos e atleticanas,
o diretoria do Galo é amadora em muitos aspectos e o marketing é apenas uma delas… Não saber explorar devidamente a marca parece ser uma constante, pois entra diretoria e sai diretoria e a incompetência continua.
Nada, absolutamente nada, indica, que se nos librarmos do nosso patrimônio pra pagar dívidas ou pra montar time, daqui a alguns anos não teríamos novas dívidas e que conseguiríamos contar times competitivos… R o pior é que não teríamos mais patrimônio algum…
Apesar de alardearem austeridade o que vimos nos últimos anos foi gastarem os recursos que tínhamos de forma irresponsável, para não dizer de forma mal intencionada…Penso que com o dinheiro que gastamos, com Bolt, com contratação de Martinez, de Hernandez, de Denílson, de Chará, de Therans, de Vina, de Otero, de Cazares, de Rever, e de tantos outros, com renovação de Patric, de Ricardo Oliveira, de Fábio Santos, com a contratação e/ou efetivação de técnicos ultrapassados e sem capacidade, teríamos condição de montar ótimos times que seriam muito mais competitivos que os que tivemos…. Faltou competência, conhecimento de mercado, e talvez tenha sobrado má fé e irresponsabilidade….
Dinheiro nunca faltou!!!!
Bom dia Caldeira e amigos do Galo. Na minha opinião, não há por parte de alguns dirigentes interesse em democratizar e profissionalizar a Gestão dos Clubes. Alguns dirigentes insistem em “tocar” os clubes de forma amadora apenas por soberba ou pura vaidade associada ao despreparo. Outros, para resguardar seus próprios interesses pessoais, tratando os clubes como prefeituras, acolhendo partidários e distribuindo benesses aos amigos. Faltou dinheiro? Deixa de pagar impostos, vende algum patrimônio, recorre ao governo para obter financiamento das dívidas e assim vão rolando a bola de neve.
Precisamos de uma legislação que obrigue os clubes a se transformarem empresas; deu prejuízo fecha as portas.
Acho absurdo dinheiro público financiar futebol, seja através de loterias ou empréstimos.
Ricardo Divinópolis, bom dia!
Não achamos que o caminho seja o Clube se tornar uma empresa.
Temos grande receio de que o torcedor seja ainda mais ignorado, como torcedor, e passe a ser tratado como consumidor, ou algo até pior do que isso!
Não precisaria virar empresa para ter uma gestão moderna e profissional, visando o lucro, visando ser sustentável.
Por que não um projeto de lei que vá nessa linha?
Obrigando todos os Clubes a se adequarem a essa necessidade, independente se vão continuar sendo associações ou um Clube empresa?
Roberto, sem querer me estendender sobre a venda deste ativo valioso que é o Shopping, vejo este fato com tristeza, pois esta atitude escancara de vez a incompetência de gestão deste que é o pior presidente de todos os tempos. Existem outras opções msis inteligente para aumentar a receita do clube e presevar o patrimônio.
Muita boa a matéria .
Mas diante de tanto “Se” dá pra ver o buraco
em que meteram o Clube Atlético Mineiro ao
distanciá-lo de seu objetivo , o futebol , razão
maior de sua existência .
Sejamos realistas : o sonho sonhado um dia
no Parque Municipal dissolveu-se .
Resta-nos tão somente as nossas cores , pois
até nossa bandeira já serviu para estampar
posições ideológicas .
Bom Dia!
Vender patrimônio é demonstração de burrice, más todos sabemos que quem está no comando do GALO é um BURRO! Não duvido que ele o faça, com a ajuda dos demais burros que são os conselheiros do clube, graças a Deus ouvi da boca do prefeito Alexandre Kalliu que só passando por cima do seu cadáver eles farão isso.
Pensem bem, você vende sua casa, seu carro, daqui a pouco ta morando de aluguel e andando de ônibus.
ele que venda seu escritório de advocacia e seus bens particulares, afinal são de sua propriedade.
Os bens do Clube ele não tem o direito de dispor, sabemos como funcionam as coisas no futebol, todos os dias temos exemplos, empresários vendem jogadores ou fazem o intermédio da venda e levam uma gorda comissão por baixo dos panos. se você vende seu apartamento o corretor fica com um porcentual, resta saber que percentual é esse né?
Márcio, bom dia!
Muito oportuna sua pergunta.
Em 2018 o gasto declarado do Atlético com os empresários foi de R$14 Milhões, conforme matéria divulgada há alguns dias. Um aumento de 17x em relação ao gasto de 2017.
Isso estamos falando o que foi declarado que saiu do caixa do Clube!
Muito provavelmente esse volume pode ser maior, talvez haja uma parte que o outro Clube envolvido na transação pague diretamente ao empresário, talvez uma parte que o próprio jogador pague ao agente, enfim… Esse valor de R$14 Milhões foi a parte que coube ao Atlético pagar aos empresários de jogadores.
É muita grana! Muita mesmo!
Ainda mais quando se compara de um ano para o outro!
Um aumento de 17 vezes nesse gasto!
E o Clube não explicou como isso foi gasto!
Isso é que nos deixa mais intrigados!
O circo está sendo armado para venda da outra metade do shopping. A grande maioria da torcida não está percebendo isso. O Galo ta gastando dinheiro q nao tem e aumentando demais a divida q já é alta. A desculpa ta pronta.
Daqui ha pouco a diretoria vai dizer o seguinte:
“Olha, gente, a divida chegou a um nível insustentável. Se nao vendermos a outra metade do shopping, vai acontecer com o Galo o que aconteceu com nosso rival.”
A torcida tem q se preocupar com o q acontece dentro do clube, e não só com o resultado imediato do futebol.
O exemplo do outro lado da lagoa está aí pra todos se lembrarem………
Petro, bom dia.
Concordo com sua preocupação.
E por isso o texto nos leva a refletir que há sim outro caminho viável para gerar as receitas que o Clube precisa.
Porém, se a torcida não se conscientizar disso e não cobrar o Clube nada vai mudar, e em pouco tempo sua premonição irá se concretizar. Infelizmente!
Ou fazemos alguma coisa agora, ou em pouco tempo não teremos mais como chorar o leite derramado!
Caldeira,
Qual a sua sugestão de ação para colocar isto em prática? São propostas interessantes, mas como vc imagina operacionalizar isto? Como quebrar a ordem instalada? Como fazer para a patota que gere o galo se.engajar nisto e fazer a.mudanca que está nas mãos deles?
Abs
GALODOIDOSAMPA, bom dia.
Está aí nosso grande problema! Como implementar isso?
Sabemos e consideramos que o Clube não vai mudar por si só!
Mesmo que nossa proposta seja de uma mudança mais harmoniosa, sem retirar os direitos de quem já os possui (Conselheiros vitalícios permaneceriam vitalícios), ninguém hoje que detêm o poder sobre esse Conselho tem desejo de mudar e colocar seu poder em risco. A mudança e renovação do Conselho faria uma grande mudança na forma como o Clube é governado e fiscalizado.
Então o que nos resta? Alguns caminhos:
1) A torcida entender e comprar essa briga, pressionar e reivindicar a mudança
2) Criarmos um grupo grande de pessoas que iriam se associar ao Clube, concorrer com uma Chapa de 154 candidatos, fazer política dentro do Clube, eleger uma boa parte dessa Chapa, e uma vez lá dentro, tentar mudar o Clube. Porém mesmo que isso seja bem sucedido, essa Chapa, mesmo que coloque 100% dos seus integrantes será sempre minoria, pois o número de vitalícios é maior, seriam 235 Conselheiros contra 154.
3) Um candidato a Presidente com apoio de um grupo de Conselheiros colocar isso em seu “programa de governo” caso seja eleito
4) Um projeto de lei que obrigue os Clubes a reconhecer o sócio-torcedor como membro da Assembleia, que obrigue os Clubes a ter Governança, Compliance e Transparência
5) Uma intervenção judicial, caso ocorra algum problema grave no Clube (como no caso do rival, por exemplo).
Muito complicado né!
Por isso, nesse momento, nos resta a primeira opção!
Trabalhar na informação para gerar consciência na torcida!
Mas até isso é difícil, precisamos de apoio! De mais pessoas participando ativamente no projeto!
Se quiser ajudar de alguma forma, nos procure!
Será bem vindo!
Bom dia! Concordo com o que escrevestes e vou além. Essa história de sócio torcedor é pura enganação! Que sociedade é essa que uma parte não tem direito a nada da empresa, a não ser descontos e facilidade na aquisição de produtos. Tenho vontade de ser sócio do meu time, mas queria algo mais importante, como acesso as decisões internas do clube (eleições, venda de patrimônio etc.) e até mesmo participação em possíveis lucros advindos da sociedade.
Devemos começar a fazer pressão para uma mudança de estatuto no clube, com o objetivo de uma maior participação da torcida dentro do clube, maior sentimento de pertencimento, com democracia e investimentos. Como sugestão, que poderá ser mais trabalhada e melhorada, deixo: A criação de uma subsidiária apenas para cuidar do futebol do CAM. Essa subsidiária seria comandada pelo atual conselho deliberativo e pelo sócio do futebol, através de votos: Num primeiro momento sugiro que o conselho deliberativo tenha 51% dos votos dentro da subsidiária do Futebol CAM (visando até facilitar uma aprovação de mudança do estatuto) os outros 49% dos votos seriam distribuídos dentro de uma programa de sócio torcedor (Sócio A, Sócio B, Sócio C e Sócio D).
Sócio A seriam aqueles que comprariam cadeira no estádio, seriam destinadas 15.000 vagas, como exemplo: valor inicial da cadeira R$20.000,00, (patrimônio do torcedor) mais uma anuidade de R$ 4000,00 poderá ser dividida em 12 meses, com direito principal de votar e ser votado, entrar sem pagamento em todas as partidas em casa e também comercializar o seu ingresso caso não for a partida (retorno financeiro) e outros benefícios (Arrecadação: R$ 300.000.000,00 das cadeiras e mais anuidade de R$ 60.000.000,00).
Sócio B seriam 20.000 sócios também com direito a voto e ser votado proporcionalmente, que pagariam anualmente R$2.500,00 e teriam direito ao ingresso, contudo, caso não retirarem o ingresso da partida o mesmo seria comercializado pelo clube e teria outros benefícios (arrecadação anual de R$ 50.000.000,00).
Sócio C seriam cadastrados 65.000 sócios com direito a voto e serem votados proporcionalmente e que pagariam anualmente R$ 500,00 (arrecadação de R$ 32.500.000,00, que teriam prioridade a compra do restante dos ingressos e dos ingressos não utilizados pelos Sócios A e B de acordo com normas pré estabelecidas e outros benefícios.
E o sócio D que também teria direito a voto e direito na prioridade de comercialização das cotas do sócios A, B e C e pagaria anualmente R$ 180,00 reais, número de sócios ilimitado (arrecadação de com pelo menos 50.000 sócios de R$ 9.000.000,00 anuais).
O votos poderiam ser distribuídos assim: 51% conselho e 49% sócios. Dos 49% distribuídos aos sócios A, B, C e D, os sócios A teriam 60%, os sócios B teriam 30%, os sócios C teriam 15% e os sócios D teriam 5% dos votos proporcionais. Também sugiro que 1/3 das cadeiras do concelho sejam eleitas democraticamente com mandato de 4 a 6 anos dentro dos quadros de sócio do futebol com votos proporcionais.
As cotas dos sócios A, B e C seriam patrimônios do torcedor, mantendo a anuidade em dia, com comercialização e cotação diária no site do clube, como se fosse uma ação pertencente ao torcedor, onde o preço seria determinado pela oferta e procura ou seja criaria valor ao sócio do clube. A cota D seria comercializada pelo clube com preço fixo.
Anualmente poderiam ser vendidas “opções ou debêntures” com objetivo de fortalecer o time para uma ou duas temporada, a contrapartida do clube para atrair os sócios investidores seria que do total arrecadado com premiação no ano, 60% ou mais retornariam ao torcedor investidor como “dividendos” (Exemplo: O CAM lançaria 5 milhões desses títulos em oferta no site, com um preço mínimo de 10 reais cada, com arrecadação de 50 milhões no ano. Caso o CAM ganhasse a copa do Brasil (63 milhões), 40 milhões retornariam como forma de pagamento, ou seja 8 reais retornados por cada titulo comprado, de modo que se o clube for vencedor , conquistar títulos e premiações, também seria uma forma de retorno ao torcedor (invisto 5 e posso ganhar 7 ao final do vencimento do título).
Arrecadação (Números totais: primeiro ano com R$, 451.500.000,00, com R$ 250 milhões das cadeiras seriam revertidas na construção do estádio) A partir do segundo ano, poderiam ser arrecadados anualmente R$ 151.500.000,00 com o programa de sócio. E ainda poderiam ser lançadas opções de títulos (debêntures) anualmente ou bianuais para fortalecer ainda mais o time e se tornar uma opção de retorno ao torcedor investidor com o retorno das premiações.
A partir desse programa central de sócio torcedor investidor, poderiam ser trabalhadas várias outras ações como marketing, sociais…etc e trazer benefícios ao torcedor do Clube. Saudações.
A Venda de 50% de um patrimônio que vai gerar 100 % de outro patrimônio muito melhor é inteligência, tá certíssimo.
Agora vender 50% de um patrimônio para pagar dívida se chama incompetência, temos que manter esses 50% pois além de gerar receita de 10 milhões por ano é um ativo importante.
Para competir em alto nível e brigar pelos títulos é investir nos jogadores de base e em jogadores jovens e promissores como o Allan excelente contratação.
É um ciclo retorno técnico e financeiro, só com boas vendas vamos nos manter lá em cima.
Parabéns pelo comentário, assino em baixo.
Precisamos aprender a não desvalorizar nosso ativo (jogadores), vir as redes sociais ficar malhando jogador todos os dias é muito mais danoso, é delapidar o patrimônio do clube.
A venda de jogadores pode superar facilmente os valores de venda do Shopping, haja visto o Flamengo, e porque não o mesmo aqui.
Pablo, bom dia.
Em complemento ao seu comentário, importante deixar claro que o valor arrecado pelo Atlético de 10M anuais pelo arrendamento do Diamond tem duração de mais 4 anos!
Período esse em que a concessão foi postergada na negociação de venda. Isso foi um dos itens que entrou no acordo de venda com a Multiplan.
Depois disso, por mais 6 anos, prazo final da concessão, como o Galo só ficou com 49,9%% do Diamond, essa arrecadação de 10M cai para 5M.
Porém, ao final da concessão, ou seja, 10 anos a contar de hoje, o Galo passa a ser sócio do Diamond junto à Multiplan, e como sócio terá direito a 49,9% de todo o lucro operacional do Shopping, que é estimado atualmente em 60M, de lucro, para mais. Ou seja, o Galo vai passar a receber R$30Milhões, em valores atuais, daqui há 10 anos.
Resumindo, o que o Galo vai ganhar de receita com o Diamond:
Próximos 4 anos = R$10 Milhões/ano
do 5º ao 10º ano = R$5 Milhões/ano
a partir do 10º ano = R$30 Milhões/ano
Obrigado pelo complemento Roberto.
Já achava um bom negócio termos o estádio e ter continuado com 50% do shopping.
Com esse complemento acho o negócio melhor ainda pois vamos arrecadar no mínimo 30 milhões/ano com o Shopping fora a receita do estádio.
Ótimo negócio…
Não podemos abrir mão da outra metade do shopping de jeito nenhum, é uma fonte de receitas e ativo importantíssimo.
Espero que esses dirigentes não cometam essa insanidade.
Saudações!!